Decisão do Condel/FCO garante ao DF mais R$ 61,3 milhões para atender às demandas de comércio e serviços em 2012

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08/12/2011 às 03:00, atualizado em 12/05/2016 às 17:55

Economia no Distrito Federal

Decisão do Condel/FCO garante ao DF mais R$ 61,3 milhões para atender às demandas de comércio e serviços em 2012

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Secretaria de Desenvolvimento Econômico

O Conselho Deliberativo de Desenvolvimento do Centro-Oeste (Condel/FCO) aprovou nesta quinta-feira (08/12), em sua 62ª reunião ordinária, a demanda do Governo do Distrito Federal de repactuar a distribuição dos recursos destinados aos segmentos de comércio e serviços. A aprovação foi obtida por 13 votos a 1.

A decisão permitirá que sejam disponibilizados pelos agentes financeiros, em 2012, R$ 61,3 milhões para ambos os segmentos da economia local. O volume de fundos passará dos atuais R$ 197,4 milhões para R$ 255,8 milhões. Com a decisão do Condel/FCO, percentualmente, as unidades da Federação que integram o FCO terão, respectivamente, a seguinte distribuição no que se refere aos recursos destinados exclusivamente para serviços e comércio: Distrito Federal (25%); Goiás (26%); Mato Grosso (26%) e Mato Grosso do Sul (23%). Anteriormente, a distribuição era: DF (19%); GO (29%); MT (29%) e MS (23%).

A reunião foi presidida pelo secretário geral do Condel/FCO, Marcelo Dourado, que se comprometeu a iniciar, junto com os conselheiros, uma nova avaliação sobre a necessidade da repactuação dos recursos na primeira reunião de 2012. A distribuição dos recursos foi definida por lei de 1989. A alegação é que a realidade econômica dos estados que integram a região é, hoje, bastante diferente da registrada à época.

Apesar de reconhecer que essa é uma solução paliativa, pois não enfrenta o problema e apenas busca corrigir distorções, o representante do DF no conselho, o ex-secretário de Desenvolvimento Econômico Jacques Pena, destacou que a redistribuição atende à demanda de grande parte do empresariado do Distrito Federal. A insuficiência de recursos para atender às demandas dos segmentos de comércio e serviços, segundo frisaram os conselheiros representantes dos estados de Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, é comum a todos eles.