Quase 2,3 mil cirurgias já foram realizadas desde a criação do Fila Zero, que acaba de completar três anos. Criado pelo Governo do Distrito Federal, por meio da Secretaria de Saúde, o programa tem por objetivo reduzir o tempo de espera por operações eletivas e de emergência nas especialidades de traumatologia e ortopedia. Com isso, pacientes internados no pronto-socorro com fraturas de pequeno e médio porte, aguardam, em média, de cinco a sete dias para realizarem o procedimento. Antes do programa, o tempo de espera era de até 50 dias.
Roberto Oliveira, 53 anos, pedreiro, morador da cidade de Cristalina (GO) disse que sofreu uma fratura no pulso e, como onde reside não tem assistência especializada, foi removido para o Hospital do Gama. “Em sete dias, passei pela cirurgia. O atendimento foi muito rápido”, considerou.
Para o coordenador-geral de Saúde do Gama, Robson Umbelino de Brito, o projeto Fila Zero foi feito com base no tempo de permanência dos pacientes no pronto-socorro de Ortopedia, e da necessidade de eliminar os riscos de sequelas ocasionadas pelo longo período de internação. “O sucesso do programa possibilitou que o serviço desse suporte às outras regionais de Saúde. Hoje, recebemos pacientes de todos os hospitais da rede”, destacou.
O Fila Zero foi ampliado para cirurgias eletivas nas especialidades de ombro e quadril, além de joelho, e favoreceu também as cirurgias de grande porte. Os pacientes internados com os exames pré-operatórios concluídos e que não apresentam outra intercorrência clínica aguardam até 10 dias para a cirurgia.
O HRG presta atendimento a pacientes do Gama, Santa Maria, Recanto das Emas, Entorno Sul de Goiás, cidades de Minas Gerais e Bahia, sendo referência na assistência para cerca de 1,5 milhão de pessoas.
Dados do Fila Zero desde a sua implantação:
2009: 208 cirurgias
2010: 619 cirurgias
2011: 971 cirurgias
2012 (janeiro a maio): 410
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