Restaurando Sorrisos já ofereceu atendimento odontológico para mais de 4,1 mil mulheres em situação de vulnerabilidade
Mais de 4,1 mil mulheres já foram atendidas pelo programa Saúde Mais Perto do Cidadão — Restaurando Sorrisos, criado para oferecer serviços odontológicos gratuitos ao público feminino em situação de vulnerabilidade social. Desde o lançamento da ação, em março deste ano, até este mês, foram mais de 27,8 mil procedimentos executados em quatro regiões administrativas — Paranoá, Itapoã, Sobradinho e Planaltina, onde a unidade móvel está disponível atualmente. Desde o lançamento da ação, em março deste ano, até este mês, foram mais de 27,8 mil procedimentos executados em quatro regiões administrativas — Paranoá, Itapoã, Sobradinho e Planaltina | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília A iniciativa é desenvolvida pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), em parceria com o Instituto Brasileiro de Saúde, Ensino, Pesquisa e Extensão para o Desenvolvimento Humano (IBSaúde). O investimento é de R$ 8 milhões, com recursos de emenda parlamentar do deputado federal Rafael Prudente. “O Restaurando Sorrisos busca devolver dignidade e autoestima de pessoas em situação de vulnerabilidade. Esse projeto reafirma o compromisso da Secretaria de Saúde com a transformação social”, destaca o titular da pasta, Juracy Lacerda. “Nosso objetivo é acolher, proteger e oferecer caminhos para a reconstrução da vida dessas pessoas”, completa. Em Planaltina, os atendimentos começaram em agosto e vão até 13 de dezembro, sempre de segunda a sexta-feira, das 8h às 12h e das 14h às 18h. A estrutura foi instalada no estacionamento da administração regional da cidade. As pacientes têm acesso a procedimentos que vão desde consultas e limpezas a tratamentos mais complexos, como canal e próteses dentárias. “Quando a gente não consegue oferecer algum atendimento específico, informamos no sistema de regulação da Secretaria de Saúde para que elas possam seguir com o tratamento”, ressalta a coordenadora substituta do programa, Thamires Milena Brandão. “Elas saem daqui revigoradas, dá para ver no olhar delas que aquilo ali é algo que elas não conseguem pagar por fora. Faz com que elas possam voltar para o mercado de trabalho, voltar a ter uma vida social melhor, a sorrir melhor, coisas que não conseguiam fazer antes”, salienta Brandão, que é dentista especialista em prótese. Assim que ficou sabendo do programa, a dona de casa Maria Conceição Nascimento, 52 anos, tratou de conseguir uma vaga Assim que ficou sabendo do programa, a dona de casa Maria Conceição Nascimento, 52 anos, tratou de conseguir uma vaga. “Minha irmã me falou para procurar a carreta quando estava em Sobradinho, mas esperei vir para mais perto da minha casa”, revelou ela, que já fez uma limpeza bucal e tem mais procedimentos agendados. “É bom porque eu não estava podendo pagar agora e acho que vai deixar meu sorriso mais bonito.” A renovação do sorriso também vai fazer diferença na vida da aposentada Margarida Pereira Sales, 72. Moradora de Planaltina, ela já fez a limpeza e receberá uma prótese dentária. “Tenho um dente que quebrou, mas não pude consertar porque cancelei o convênio por não conseguir pagar mais. Agora vai dar certo”, afirma ela, que elogia a iniciativa. “É uma coisa muito boa para muitas mulheres que não tem condição de sorrir direito por vergonha. É uma bênção para muita gente.” Saiba mais Para participar, é necessário residir no Distrito Federal, ter 18 anos ou mais, estar registrado no CadÚnico e apresentar o documento de identidade, CPF e cartão do Sistema Único de Saúde (SUS). A inscrição é feita presencialmente, das 9h às 16h. As consultas são confirmadas por ligação ou mensagem via WhatsApp. A unidade móvel é equipada com quatro consultórios para procedimentos básicos e complexos, como limpezas, restaurações, radiografias, extrações, tratamento de canal e colocação de próteses dentárias. A equipe multiprofissional é composta por cirurgiões-dentistas, técnicos em saúde bucal, auxiliares e assistentes sociais.
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Pesquisa revela benefícios do veneno das vespas em novos medicamentos para doenças neurodegenerativas
As doenças neurodegenerativas — como a Doença de Alzheimer (DA), a Doença de Parkinson (DP) e a Epilepsia do Lobo Temporal (ELT) — estão entre os maiores desafios da saúde pública contemporânea. São condições progressivas e de alto impacto social, para as quais ainda não existem terapias capazes de impedir a evolução da doença. É nesse contexto que surge o projeto “Novos tratamentos bioinspirados e associados à nanotecnologia, educação e prevenção contra as Doenças Neurodegenerativas”, com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) em parceria com o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), por meio do edital Programa de Apoio a Núcleos Emergentes (Pronem) de 2020. Pesquisa apoiada pela FAPDF estuda como compostos neuroativos encontrados em peçonhas de insetos podem orientar o desenvolvimento de novos medicamentos | Foto: Pixabay/Divulgação/ND A iniciativa é coordenada pela professora Márcia Renata Mortari, do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade de Brasília (UnB), que conquistou o 1º lugar do Prêmio FAPDF na categoria Pesquisador Inovador – Setor Empresarial. A investigação parte de uma premissa bioinspirada: moléculas presentes na natureza podem orientar o desenvolvimento de novos medicamentos — especialmente compostos neuroativos encontrados em peçonhas de insetos. Segundo a pesquisadora, a observação do comportamento das vespas sociais levou à hipótese de que sua peçonha poderia conter moléculas com ação sobre o sistema nervoso. Essas vespas, como a espécie Polybia occidentalis, utilizam o veneno para paralisar presas, indicando a presença de compostos que afetam diretamente a atividade neuronal. A partir disso, o grupo formulou a hipótese de que tais moléculas poderiam ser purificadas e testadas contra doenças neurológicas e neurodegenerativas, dando origem à plataforma de peptídeos estudados no projeto. [LEIA_TAMBEM]O termo peptídeo refere-se a pequenas cadeias de aminoácidos — moléculas menores que proteínas — capazes de interagir de forma muito específica com estruturas celulares, o que as torna candidatas interessantes para o desenvolvimento de fármacos mais seletivos e seguros. Peptídeos inovadores Os três peptídeos bioinspirados desenvolvidos pela rede têm apresentado resultados expressivos: • Neurovespina — Investigada por seu potencial antiepiléptico e neuroprotetor; • Fraternina — Com atividade neuroprotetora em modelos de Doença de Parkinson; • Octovespina — Capaz de interferir na agregação de beta-amiloide, proteína que se acumula no cérebro em casos de Alzheimer. No caso da epilepsia refratária — quando as crises não respondem adequadamente aos tratamentos convencionais —, a Neurovespina já avançou para ensaios clínicos em cães, conduzidos em parceria com o Hospital Veterinário (HVet). Os estudos experimentais também investigaram o impacto da Neurovespina em regiões como o hipocampo e a substância negra, áreas essenciais para memória, regulação elétrica do cérebro e controle motor. A substância negra, por exemplo, é uma das regiões mais afetadas na Doença de Parkinson, por abrigar neurônios dopaminérgicos essenciais ao movimento. Exemplo de um peptídeo bioinspirado da peçonha de vespas | Imagem: Acervo pessoal/Márcia Mortari O papel da nanotecnologia Para que um fármaco atinja o sistema nervoso central, ele precisa atravessar a barreira hematoencefálica — uma barreira natural que protege o cérebro e impede a entrada de substâncias potencialmente tóxicas. A nanotecnologia é uma estratégia importante para superar esse desafio. Os pesquisadores desenvolveram nanossistemas de liberação, pequenas partículas em escala nanométrica que: • Protegem os peptídeos contra degradação; • Aumentam a estabilidade e a solubilidade; • Favorecem a chegada ao cérebro; • Permitem administração intranasal, rota que oferece acesso mais direto ao sistema nervoso central. Os estudos indicam que a Neurovespina nanoencapsulada mantém a mesma eficácia do composto livre. Além disso, quando administrada uma vez ao dia por via intranasal, sustenta a redução das crises ao longo do período crônico, sugerindo maior tempo de ação e melhor conforto terapêutico. Professora Márcia Renata Mortari, coordenadora do projeto | Foto: Marck Castro A segurança farmacológica vem sendo avaliada por três linhas metodológicas complementares: ensaios in vitro, com culturas de células neuronais; ensaios in vivo, em modelos animais; e bioinformática, para prever interações moleculares, estabilidade e possíveis efeitos adversos. Essa abordagem integrada permite identificar não apenas a eficácia, mas também potenciais riscos cardíacos, neurológicos e metabólicos — aspectos essenciais no desenvolvimento de um futuro medicamento. A cooperação multidisciplinar tem sido um diferencial do projeto: neurocientistas, farmacologistas, químicos, especialistas em nanotecnologia e equipes internacionais analisam conjuntamente os dados e refinam os métodos, garantindo maior robustez científica. Impactos científico e social Os resultados da pesquisa têm potencial para transformar o manejo de doenças neurológicas refratárias, tanto na medicina humana quanto na veterinária. Novas terapias podem reduzir a frequência e a intensidade das crises, melhorar a autonomia e a qualidade de vida, diminuir hospitalizações e reduzir custos associados a tratamentos crônicos pouco eficazes. O estudo também posiciona o Distrito Federal no cenário da biotecnologia baseada em peptídeos, área emergente de alta complexidade tecnológica, com potencial para gerar inovação, propriedade intelectual e formação de recursos humanos especializados. O apoio da FAPDF, segundo a coordenação, foi essencial para consolidar o núcleo de pesquisa e viabilizar etapas de alto custo — desde a purificação dos peptídeos até a execução de ensaios pré-clínicos e clínicos, além da aquisição de equipamentos especializados. “Apoiar projetos como a Rede Neurobioprospecta é investir em soluções que nascem no Distrito Federal e têm potencial para transformar vidas no Brasil e no mundo. É ciência de excelência gerando impacto real na saúde humana e animal”, afirma Leonardo Reisman, diretor-presidente da FAPDF. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF)
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Novos estacionamentos em Brazlândia beneficiam moradores e comerciantes da região
A administração regional de Brazlândia, em parceria com o Departamento de Estradas de Rodagem (DER), está concluindo dois novos estacionamentos em áreas de intenso fluxo comercial: o Setor Veredas e o Setor Vila São José. As obras, aguardadas por moradores e comerciantes, são executadas com o objetivo de trazer mais segurança, organização e comodidade para quem frequenta a região. A equipe da administração conduz os trabalhos, enquanto o DER fornece o material asfáltico. No Setor Veredas, entre as quadras 02 e 03, a área pavimentada recebeu entre 10 e 14 toneladas de massa asfáltica. O local concentra comércios e serviços e registra grande circulação de veículos ao longo do dia. A expectativa é de que a nova estrutura facilite o embarque e desembarque, reduza pontos de congestionamento e melhore a acessibilidade. As obras, aguardadas por moradores e comerciantes, são executadas com o objetivo de trazer mais segurança, organização e comodidade para quem frequenta a região | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Na Vila São José, a Quadra 45 também se prepara para receber um estacionamento com mais de 44 vagas. A obra contempla cerca de 1.328 m² de pavimentação e utiliza, em média, 24 toneladas de massa asfáltica. A arquiteta responsável pela execução, Emanuelle Bonifácio, explicou que a estrutura é pensada para atender uma demanda recorrente da comunidade. “Aqui a população solicita muito estacionamento, até porque há igreja, comércio e um grande fluxo de moradores. O projeto prevê cerca de 40 vagas, podendo ser adequado para um pouco mais, dependendo da execução”, explica. A administradora de Brazlândia, Luciana Lima, destaca o impacto das intervenções no cotidiano da população: “É uma conquista extremamente importante, estamos falando de um espaço que vai beneficiar diretamente igrejas, comércios e toda a comunidade local, garantindo mais organização, segurança e fluidez na circulação.” Mais espaço Comerciantes e moradores acompanham de perto a finalização dos serviços e avaliam que as intervenções influenciam positivamente na rotina do comércio local. Deividy Webert, de 19 anos, é atendente em uma agropecuária que fica em frente ao local onde o novo estacionamento é construído. Para ele, o novo espaço deve reduzir os transtornos diários: “É uma ótima ideia esse estacionamento, porque os carros param na porta da loja e travam o trânsito. Além da fila que forma, levanta muita poeira e já aconteceu acidente aqui. O novo asfalto vai evitar isso e facilitar para os clientes também.” Para a comerciante Andressa Chaves, 32, o novo estacionamento deve atrair mais consumidores para a loja de eletrônicos que ela administra. “Vai ser ótimo porque vai evitar que o cliente pare em cima da calçada e atrapalhe a passagem dos carros. Em questão de poeira também, vai ser maravilhoso. Às vezes a pessoa passa e não tem onde parar, aí desiste. Com vagas disponíveis, ajuda bastante.” "Estou aqui há 30 anos e não vi uma obra assim sendo feita. Agora a gente está vendo as coisas andando", diz Antônio Deodato da Silva, de 78 anos Antônio Deodato da Silva, 78, mora há três décadas no local e tem imóveis em frente ao estacionamento em construção. Ele avalia que a obra representa um ganho coletivo. “Aqui é uma via principal. Ter um estacionamento vai beneficiar 100%. Vai trazer mais conforto e o pessoal vai ter onde parar para ser atendido. Estou aqui há 30 anos e não vi uma obra assim sendo feita. Agora a gente está vendo as coisas andando.”
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Fim de semana tem diversas opções de cultura e lazer gratuitas no DF; confira
O fim de semana chegou e, com ele, muitas opções de cultura e lazer para quem quer sair de casa. Boa parte dos eventos, é claro, está ligada à temática da Consciência Negra, celebrada nesta quinta-feira (20). O destaque é o festival Consciência Negra 2025, que ocorre de quinta a sábado (22) na Arena Lydia Garcia, no Museu Nacional da República, com entrada gratuita. Com o tema Raízes que conectam o futuro, o evento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa terá exposições, oficinas, feiras de artesanato e gastronomia e atividades infantis. Para os que curtem esportes, uma boa opção é o Campeonato Brasiliense de Motocross, cuja 4ª etapa será no Guará de sexta a domingo, com entrada gratuita | Foto: Divulgação Sem falar nos shows: na quinta, sobem ao palco Ludmilla e Alexandre Pires; na sexta, é a vez de Uel, Timbalada e Mumuzinho; já no sábado, Benzadeus, Carlinhos Brown e Psirico fecham a programação. Para os shows, é preciso retirar ingressos antecipados pela plataforma Sympla. Na Asa Norte, o Espaço Multicultural Casa dos Quatro recebe o ritual cênico Respeite meus cabelos. O espetáculo terá sessões no sábado, às 19h, e no domingo (23), às 17h e às 20h. A entrada é gratuita, mediante retirada de ingressos. Já em Samambaia, o projeto Yabás Deusas Negras chega à segunda edição. Idealizado e conduzido por Mãe Francys de Oyá, o evento terá oficina de percussão na quinta e, no fim de semana, uma vasta programação — incluindo exposição, apresentações e oficinas —, que pode ser conferida nas redes sociais da iniciativa. Música, teatro e esporte Também em Samambaia, o público poderá conferir o festival Raízes de Brasília, na quinta e na sexta-feira, no estacionamento da Castelo Forte. O evento, que conta com apoio da Secretaria de Turismo, terá shows gratuitos de Gian & Giovani, Belluco e Rick & Rangel. Já em Samambaia, o projeto Yabás Deusas Negras chega à segunda edição | Foto: Divulgação Para quem quer teatro, o Sesc Paulo Autran, em Taguatinga, recebe na próxima segunda-feira (24) a peça Hilário, um monólogo poético, que reflete sobre saúde mental. As sessões gratuitas ocorrem às 15h e às 20h. Para os que curtem esportes, uma boa opção é o Campeonato Brasiliense de Motocross, cuja 4ª etapa será no Guará de sexta a domingo, com entrada gratuita. Além das corridas, o público terá à disposição áreas verdes para piquenique, vila gastronômica e espaço kids. O torneio conta com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer. Vai de Graça e Lazer para Todos Nos domingos e feriados, como esta quinta-feira, a população do DF conta ainda com entrada gratuita no Jardim Botânico e no Zoológico de Brasília. Cabe lembrar também que, nesses dias, ônibus e metrô circulam sem cobrança de tarifa. O metrô, aliás, terá horário especial para atender o público que for ao festival Consciência Negra 2025, no Museu Nacional da República.
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Brasilienses ocupam o Eixão do Lazer no feriado da Consciência Negra
Mais do que uma via fechada, o Eixão do Lazer se consolidou como uma conquista pública, um espaço democrático de convivência, cultura, memória e expressão coletiva. No feriado da Consciência Negra, celebrado nesta quinta-feira (20), brasilienses aproveitam o trecho livre de carros para praticar atividades físicas, pedalar, caminhar ou simplesmente curtir um piquenique em família. A nutricionista Thyelle Loriato, 41, foi com a família inteira, incluindo as três cachorras. Ela conta que adora fazer piqueniques e que a família estabeleceu a meta de conhecer e aproveitar mais os espaços públicos de Brasília. “É um local em que a gente pode trazer as cachorras, porque ficamos muito limitados. Temos três, e a maioria dos lugares que aceitam pet permite só um. Aqui dá para vir todo mundo”, explica. Thyelle Loriato gosta de fazer piqueniques com a família no Eixão: “É um local em que a gente pode trazer as cachorras. Aqui dá para vir todo mundo” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Por ser neurodivergente, Thyelle prefere ficar nas áreas mais afastadas do Eixão do Lazer, longe dos pontos de maior concentração. Ela destaca ainda a importância de o Estado democratizar o uso desses espaços e abri-los ao público. “Acho muito importante essa iniciativa nos grandes centros, principalmente para a gente que vem de fora e conhece pouquíssimas pessoas. Quem mora em apartamento, então, muitas vezes nem conhece os vizinhos. Aqui a gente interage: os cachorros brincam com os que passam, as pessoas param, conversam. É uma forma mais discreta de interação, pouco invasiva.” Regulamentado pelo Decreto nº 46.226/2024, o Eixão (DF-002) permanece interditado para veículos das 6h às 18h, para garantir prioridade às atividades não motorizadas. O Eixão do Lazer ocorre aos domingos e feriados, quando a via é aberta para caminhadas, corridas, ciclismo, skate, patins e diversas práticas recreativas que ocupam o espaço durante o período sem trânsito. [LEIA_TAMBEM]O passeio entre mãe e filha esteve garantido no feriado. Moradoras da Asa Norte, Bárbara Almeida, de 40 anos, e a filha Ana Rosa, 9, aproveitaram o dia ensolarado para pedalar, ideia da pequena. “Hoje o papai ficou em casa, então eu vim pedalar com a mamãe. Eu que dei a ideia”, contou Ana Rosa, rindo. Quando perguntada sobre o que mais gosta no Eixão do Lazer, Ana Rosa responde sem hesitar: “Tem muitos morros pra pegar impulso e muitas barraquinhas de água de coco. Eu gosto da água de coco”. Para ela, o espaço representa diversão, liberdade e convivência. “Significa se divertir, fazer piquenique, atividade ao ar livre. Teve uma vez que a gente fez piquenique com quase todo mundo da minha turma da escola, e depois a gente ficou pedalando.” Bárbara completa dizendo que o Eixão é um espaço democrático e plural. “Aqui dá pra fazer de tudo: pedalar, caminhar, passear com as crianças e com os bichinhos. As áreas de lazer ajudam muito. Hoje mesmo vimos uma pessoa com uma carretinha levando dois cachorros e outra com o cachorro na mochilinha. Aqui você vê de tudo. É um espaço muito diverso.” Bárbara Almeida aproveitou o feriado para se divertir no Eixão com a filha, Ana Rosa: "Aqui dá pra fazer de tudo: pedalar, caminhar, passear com as crianças e com os bichinhos" O espaço também conta com barraquinhas de comidas e bebidas, além de pequenos eventos que podem incluir música ao vivo ou o uso de equipamentos de som amplificados entre 10h e 17h. A montagem das estruturas deve ocorrer até as 10h, enquanto a desmontagem precisa ser concluída até as 18h, horário em que a via é reaberta aos veículos. Essas regras garantem organização e segurança para quem ocupa o Eixão do Lazer ao longo do dia. Ponto de encontro Há 34 anos, o Eixão do Lazer é um ponto de encontro democrático da população brasiliense ao longo dos 14 km da via que corta Brasília de norte a sul. O Departamento de Trânsito (Detran-DF) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) são responsáveis pela organização e fiscalização do trânsito na área. A Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), a Polícia Militar (PMDF) e outros órgãos também atuam na fiscalização das atividades.
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Educação fiscal: edição 2025 do programa EnCena é encerrada com premiação a estudantes
O auditório da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) celebrou na última terça-feira (18) o encerramento do Projeto Educação Fiscal EnCena – Edição 2025. O evento reuniu estudantes e profissionais da rede pública de ensino do Distrito Federal e do Instituto Federal de Brasília (IFB), além de representantes das áreas parceiras que contribuíram para a realização do projeto ao longo do ano. A iniciativa, que começou em 2020, consolidou diversas ações de educação fiscal já existentes no DF e tem como objetivo formar cidadãos conscientes sobre a importância da tributação e do controle social desde a base educacional. Por meio de ações pedagógicas, o programa ensina crianças e adolescentes a compreenderem o papel dos impostos na construção de uma sociedade mais justa e participativa. O projeto é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Educação do DF (SEEDF), que atua como gestora, e a Secretaria de Economia (Seec-DF), além da participação da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) e de representantes da Receita Federal. Esse arranjo institucional busca fortalecer a formação cidadã dos estudantes do Distrito Federal. O programa ensina crianças e adolescentes a compreenderem o papel dos impostos na construção de uma sociedade mais justa e participativa | Fotos: André Amendoeira/Ascom SEEDF "Com esse projeto, o estudante aprende na escola qual é o seu papel em relação à educação fiscal", explicou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, presente no evento de encerramento. "Entrou no mercado, comprou, peça a nota fiscal. Porque com a nota fiscal o estabelecimento tem que contribuir com impostos e esse imposto é revertido em benefício para a saúde, para a educação e para tudo de governo que é implementado na sociedade", complementou. Formação cidadã Para Cícero Melo, coordenador do Grupo de Educação Fiscal do DF, o programa é essencial para completar a formação cidadã prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. "Sem educação fiscal, sem o letramento fiscal, a cidadania não se completa", afirmou. "O programa de educação fiscal fortalece a cidadania. Não é um programa apenas para falar da tributação, das alíquotas, da questão técnica sobre o tributo. Ele é eminentemente pedagógico." Melo explica o conceito do "trino tributário", no qual o cidadão precisa se reconhecer em três papéis simultâneos: financiador do Estado e das políticas públicas, beneficiário desses serviços e fiscal da aplicação dos recursos. "Se o cidadão não se reconhece nessa relação com o Estado, a cidadania não se completa. Uma cidadania para ser completa, você tem que ter essa consciência da coletividade, da função social do tributo e do controle social sobre ele", ressalta. O coordenador também enfatiza que somente a educação é capaz de transformar comportamentos e mudar a relação entre Estado e cidadão. "Só quem muda comportamento é a educação. O propósito da educação é mudar comportamentos. Então, a gente tem que mudar o comportamento e o olhar dessa relação Estado-cidadão e cidadão-Estado." Hélvia Paranaguá: "Com esse projeto, o estudante aprende na escola qual é o seu papel em relação à educação fiscal" Premiação O projeto conta com a maior premiação de educação fiscal do país, oferecendo smartphones aos estudantes que concluem o programa com aproveitamento. O Programa Nacional de Educação Fiscal, do qual o EnCena faz parte, completará 30 anos em 2026, com todos os estados e o Distrito Federal como signatários da iniciativa. A secretária Hélvia Paranaguá reforça o papel transformador do projeto: "As crianças precisam desde cedo entender a importância desse contexto que é pura cidadania. Eles são fiscais, mini fiscais, da Secretaria de Economia, para aprender desde cedo a cobrar do estabelecimento a nota, para que isso reverta em benefícios para eles mesmos." *Com informações da SEEDF
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Ceilândia revela as duas últimas semifinalistas do concurso Sabor de Escola
A disputa entre as merendeiras da rede pública do Distrito Federal no concurso Sabor de Escola movimenta as escolas, revelando receitas cheias de personalidade e mostrando que talento e dedicação também fazem parte da merenda escolar. Na última terça-feira (18), a Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Ceilândia revelou as últimas duas semifinalistas da edição deste ano: Kauana da Silva, da Escola Classe (EC) 13 de Ceilândia, com o prato Jóia Rara, e Marli Pereira, da EC 15 de Ceilândia, com o Brasil no Prato. Cheias de criatividade, as receitas das merendeiras estão cada vez mais surpreendentes. Kauana apresentou o Brasil no Prato feito com picadinho de frango e uma salada composta de brócolis e cenoura, já Marli apresentou o Jóia Rara, composto de peixe ao molho, gratinado com queijo e batata, levado ao forno e complementado com arroz branco e salada tropical. Quando saiu o resultado, as merendeiras pularam de felicidade. Marli, que trabalha como merendeira há 15 anos na escola, destacou: “Já fiz esse prato no colégio e eles gostaram muito! A emoção de estar aqui é surreal, é maravilhoso. Eu imaginava que conseguiria chegar na semifinal, mas não dessa forma. Graças a Deus eu consegui!”. Estudantes da rede pública degustaram as receitas preparadas pelas merendeiras | Fotos: Mary Leal/SEEDF Outra merendeira da EC 15 de Ceilândia é a Maria de Lourdes Silva, com 15 anos de casa. Apaixonada pela profissão, ela tem 67 anos e já está prestes a se aposentar. “Eu preparei um purê de inhame com queijo e coxinha de frango assada, arroz e uma salada tropical. Já é a terceira vez que eu participo. Ainda não ganhei, mas eu gosto mesmo é de estar no meio, fazer novas amizades e conhecer outras receitas das colegas.” Torcida e agradecimento Com a torcida em peso da EC 15 e do Centro de Ensino Médio (CEM) 10 de Ceilândia, a disputa ficou ainda mais animada. Os estudantes Aquiles Araújo, de 17 anos, e Ísis Santos, também de 17 anos, fizeram torcida organizada e até levaram pompons para torcer pela merendeira Francisca, também conhecida como “Tia Fran”. Ísis ressaltou: “A comida da nossa tia é muito gostosa! Eu me sinto em casa comendo a comida da tia Fran. Eu gosto muito do purê de chuchu. Ninguém estava botando fé, mas a gente comeu e não parecia chuchu. Ficou muito bom! O segredo que ela fala é preparar as receitas com amor”. Kauana da Silva, da EC 13 de Ceilândia, apresentou um prato delicioso de picadinho A cerimônia contou com as 27 merendeiras de Ceilândia e foi animada por cantores de sertanejo e pagode. Muito emocionado com essa etapa do concurso, o coordenador da Regional de Ensino de Ceilândia, Vinícius Bürgel, agradeceu imensamente por toda a dedicação dos merendeiros. “Eu quero agradecer a todos vocês que estão na escola. Obrigada por colocarem tanto carinho, tanto amor. Na hora que a criança pega o prato de comida, come e fala: “Obrigada, tia”. Eu acho que você acaba entendendo o motivo de estar ali. Muito obrigada! Vocês foram excepcionais!” *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Delegação do DF estreia com vitórias no primeiro dia das Paralimpíadas Escolares 2025
As Paralimpíadas Escolares de 2025 começaram com muita disposição, velocidade e entrosamento. Na manhã dessa quarta-feira (19), as primeiras provas do atletismo foram realizadas no Centro de Treinamento Paralímpico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em São Paulo. A pista do espaço, onde são realizadas as maiores competições paralímpicas do país, foi palco da estreia brilhante dos estudantes-atletas do Distrito Federal, que se destacaram nos 100 metros, nos 1.500 metros e nos arremessos de peso e de disco. Ao todo, foram 19 medalhas conquistadas pela delegação no primeiro dia da competição, sendo seis de ouro, cinco de prata e oito de bronze. Além dos resultados expressivos, os estudantes relatam uma experiência social positiva e enriquecedora, marcada pelo surgimento de laços de amizade, colaboração mútua e forte torcida entre os diferentes integrantes das equipes. Em primeiro ciclo de corridas e arremessos atléticos, equipes do atletismo do Distrito Federal fazem estreia vitoriosa nas Paralimpíadas Escolares 2025 | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF Superar barreiras e desafiar a si mesmo é uma das maiores riquezas proporcionadas pela prática desportiva. No caso da estudante Anny Luiza Rocha, 15 anos, do Centro de Ensino Médio de Taguatinga Norte (CEMTN), a superação estabeleceu um novo marco para os outros competidores na paralimpíada. Com a conquista de um novo recorde no arremesso de peso, atingindo 5,40 m de distância na prova, a estudante levou para casa a medalha de ouro. Além da conquista do recorde no arremesso de peso, a atleta também garantiu duas medalhas de bronze, sendo uma nos 100 m rasos e outra no lançamento de dardo. A multimedalhista, que pratica atletismo desde 2023, diz estar muito contente e emocionada em sua primeira vez competindo em uma paralimpíada em São Paulo. “Estou orgulhosa de mim. Quase perdi um arremesso, mas deu tudo certo. Não só deu tudo certo, como bati o recorde”, celebrou. Anny Luiza conseguiu uma medalha de ouro e uma de bronze no primeiro dia da competição, além de quebrar o recorde da prova de arremesso de peso Prodígios da rede pública de ensino Alguns dos atletas competiram em mais de uma prova e se destacaram, como é o caso de Ketlyn Ferreira, 15, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 do Paranoá. A estudante da rede pública do DF competiu na prova de salto em distância, na qual foi vice-campeã, e na prova de 100 metros rasos, na qual conquistou o primeiro lugar do pódio com o tempo de 13 s. A jovem ainda vai competir em outras provas ao longo da competição, como a de 400 metros. [LEIA_TAMBEM]Após a premiação, a estudante afirma estar vivenciando uma excelente experiência na competição e relata a alegria com a conquista do pódio em sua primeira competição paralímpica. “Eu compito desde os 6 anos, mais ou menos, só que esse é meu primeiro ano no paralímpico, porque meu laudo saiu esse ano”, destacou a estudante. Além do aspecto competitivo, Ketlyn também relata estar fazendo boas amizades no decorrer da experiência. “É minha primeira vez em São Paulo, então estou conhecendo o pessoal ainda, mas já fiz amizades. Estou gostando de conhecer o pessoal da delegação, conhecer gente de outras escolas, eles são muito legais”, relatou. Ketlyn Ferreira competiu nas modalidades de salto em distância e 100 metros rasos e ainda vai disputar outras provas do atletismo na competição Segurança e apoio fisioterapêutico Para prestar suporte às equipes presentes na competição, a dupla de fisioterapeutas da delegação brasiliense marcou presença, permanecendo à disposição dos estudantes para atuar no atendimento de lesões e desconfortos e fazer a liberação da musculatura, proporcionando melhores condições competitivas e segurança para os competidores. Os profissionais reafirmam a importância da presença de equipes qualificadas de atenção à saúde dos atletas, considerando que o atendimento pode prevenir lesões e proporcionar maior conforto para esses competidores. “Os atletas estão bem empenhados e a gente montou uma estrutura específica de fisioterapia caso algum atleta se lesione. Nesses eventos, é muito comum ocorrer torções de tornozelo, algum tipo de luxação. Então a gente trouxe aparelhos de liberação, kinesio tape, ventosas, pensando em dar o maior suporte possível para nossos atletas”, explicou Braian Lezna, fisioterapeuta da delegação. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Força feminina no campo marca o 9º Encontro Distrital de Mulheres Rurais da Emater-DF
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Força feminina no campo marca o 9º Encontro Distrital de Mulheres Rurais
Mais de 500 mulheres de diversas comunidades rurais do Distrito Federal participaram, nesta quarta-feira (19), do 9º Encontro Distrital de Mulheres Rurais, promovido pela Emater-DF no auditório da Novacap. O evento reuniu agricultoras, trabalhadoras e lideranças femininas e ofereceu serviços como corte de cabelo, maquiagem, exame de vista, além de orientações sobre nutrição, plantas aromáticas e crédito rural. Pela manhã, as participantes entregaram à vice-governadora Celina Leão uma carta com propostas e demandas voltadas às mulheres e suas comunidades. A vice-governadora destacou o papel das mulheres rurais na construção de comunidades mais fortes e reforçou que políticas públicas eficazes começam pela educação e pelo cuidado com as famílias, áreas em que o governo tem ampliado investimentos, e que ouvir quem vive e produz no campo é essencial para garantir dignidade e inclusão. “É pensando nas famílias, especialmente nas mulheres, que estamos ampliando políticas públicas essenciais. Para mim, como mulher e mãe, esse compromisso tem um significado especial. Ver vocês aqui, unidas e fortalecidas, mostra a força das mulheres rurais do DF. Nosso trabalho é garantir que vocês tenham mais oportunidades, segurança e condições dignas para viver e produzir”, afirmou a vice-governadora. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, destacou que o encontro é resultado de um trabalho de muita mobilização, formações e atividades em 20 comunidades rurais. Ele ressaltou o papel das extensionistas e economistas domésticas da empresa, que atuam diretamente com as mulheres do campo, promovendo autonomia, protagonismo e desenvolvimento produtivo. Pela manhã, as participantes entregaram à vice-governadora Celina Leão uma carta com propostas e demandas voltadas às mulheres e suas comunidades | Fotos: Divulgação/Emater-DF “Todo esse movimento segue alinhado ao planejamento estratégico do GDF, às metas de combate à fome, geração de renda e qualidade de vida no campo. A Emater-DF não arreda o pé: estamos aqui para apoiar, fortalecer e acreditar no protagonismo das mulheres rurais”, afirmou o presidente. Para o secretário de Agricultura Rafael Bueno, o encontro demonstra a força da mulher rural e a união. Ele destacou que foi por meio de demandas apresentadas pelas mulheres durante esses eventos que surgiram as primeiras creches rurais, asfaltamento em algumas regiões e a implantação de unidades de saúde. “Este encontro é o espaço onde elas apresentam suas demandas reais, e isso gera resultados concretos. São necessidades que nos direcionam a oferecer dignidade e qualidade de vida às mulheres rurais. Parabenizo a Emater-DF pelo trabalho belíssimo”, enfatizou o secretário. A secretária da Mulher Giselle Ferreira reforçou a importância da presença ativa das políticas públicas nos territórios rurais. “As nossas políticas públicas precisam chegar até onde as mulheres estão. Estar perto, ouvir e agir é o que transforma a realidade de quem vive e produz no campo. Este encontro mostra que a pauta das mulheres é de todo o GDF, que tem atuado de forma conjunta para garantir segurança, qualidade de vida e assistência às mulheres do Cerrado”, afirmou. O evento contou ainda com a presença do presidente da Novacap, Fernando Leite; da deputada federal Bia Kicis; e do deputado distrital Tiago Manzoni, entre outros parceiros institucionais. Durante todo o dia as mulheres participaram de diversas atividades, mas a mais animada e esperada por elas foi a gincana Gincana e criatividade Durante todo o dia, as mulheres participaram de diversas atividades, mas a mais animada e esperada por elas foi a gincana. Divididas em grupos, as mulheres participaram de quatro atividades: concurso de receitas, apresentação musical, grito de torcida e exposição de artefatos produzidos pelas equipes. Os grupos foram organizados por escritório local da Emater-DF e, ao longo dos pré-encontros, receberam incentivo para criar as peças e preparações que concorreram na disputa. De acordo com a produtora Eliana Fontenele, de São Sebastião, as atividades e a convivência fortaleceram as trocas entre diferentes regiões do DF. “É muito bom conhecer cada mulher de cada região diferente. É muito importante para a gente aprender e se manter unida”, destacou. Durante o evento, ela ganhou uma atividade da gincana e conquistou pontos para a sua equipe, o que, para ela, reforçou o espírito de diversão e cooperação entre as mulheres. Laís Cristina Silva de Melo, do Núcleo Rural Rajadinha (Paranoá), disse que a experiência vai além da competição da gincana. “A gente não ganha em premiação, ganha em convivência”, resumiu. Já a produtora Noilde de Jesus, de Brazlândia, que participa desde a primeira edição, lembrou como esses encontros transformaram sua trajetória. “Acho que participo desde o primeiro encontro e cheguei sem nenhum conhecimento. Ao longo dos anos aprendi a me valorizar e a passar o que eu sei para outras mulheres. Hoje eu lidero mulheres." A economista doméstica da Emater-DF Selma Tavares, responsável pela organização do encontro na empresa, destacou o alto nível das produções culinárias apresentadas na gincana. “Frutos típicos do Cerrado, como pequi, baru e cagaita, foram incorporados a bolos, brigadeiros, licores e outros pratos tradicionais. Isso mostra o potencial das mulheres do campo na gestão do negócio rural e na elevação da renda das famílias”, observou. Na gincana, Brazlândia, Planaltina, Taquara, Paranoá e Ceilândia foram as regiões ganhadoras das primeiras colocações. *Com informações da Emater-DF
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