Cine Brasília recebe Festival Internacional 'Vamos Falar Sobre Água' nesta terça (4)
Nesta terça-feira (4), às 19h, o Cine Brasília será palco do Festival Internacional de Curtas-Metragens Vamos Falar Sobre Água. Realizado pela Adasa em parceria com a organização não-governamental Let’s Talk About Water (LTAW), Unesco/IHP e a Rede Global de Museus da Água (Wamu+NET), o festival busca promover a reflexão sobre os desafios hídricos globais a partir da arte e do cinema. A programação inclui a cerimônia de premiação dos curtas finalistas, a exibição dos filmes vencedores e, para encerrar a noite, a apresentação do clássico documentário brasileiro Amazonas, o Maior Rio do Mundo (1918), de Silvino Santos, acompanhado por trilha sonora de Allison Michelle Henriquez. O Festival Vamos Falar Sobre Água celebra a integração entre arte, ciência e sustentabilidade, reforçando o compromisso da Adasa e de seus parceiros com a educação ambiental e a valorização da cultura da água. A entrada é gratuita e aberta ao público. Serviço Festival Internacional de Curtas-Metragens Vamos Falar Sobre Água Data: terça-feira (4) Horário: 19h Local: Cine Brasília – Asa Sul Entrada: gratuita *Com informações da Adasa
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Audiência pública discutirá projeto de extração em jazidas minerais
O Instituto Brasília Ambiental realiza nesta terça-feira (4), das 19h30 às 22h30, a audiência pública virtual de apresentação e discussão do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para o projeto de extração e beneficiamento de rocha calcária e argila em jazidas minerais. O empreendimento está localizado na Gleba Larga Queima Lençol, na DF-205, km 2,7, s/n°, na Região Administrativa da Fercal. Extração de rocha calcária terá projeto apresentado durante a audiência pública | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O evento será realizado no formato presencial, no salão Paradise Hall — DF-205, Quadra 2, Conjunto B, Lote 7 Oeste, Fercal. A reunião também será transmitida ao vivo por meio do canal do Brasília Ambiental no YouTube, para quem não puder estar presente. Na ocasião, será feita a exposição técnica do projeto e aberto um espaço para a participação de interessados. Todos os estudos, assim como as instruções de acesso ao canal de transmissão e o formulário para encaminhamento de contribuições estão disponíveis no site do Brasília Ambiental. [LEIA_TAMBEM]“A audiência pública é fundamental para a transparência e a participação cidadã no processo de licenciamento ambiental”, enfatiza a vice-governadora Celina Leão. “É por meio de iniciativas como esta que garantimos que o desenvolvimento de nossa cidade seja pautado pelo diálogo, pela escuta atenta da sociedade e pelo compromisso com a sustentabilidade e o bem-estar de toda a população.” O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, complementa que as audiências públicas são parte do procedimento do licenciamento ambiental de empreendimentos de maior impacto. “Nelas, são divulgadas à comunidade afetada todas as consequências ambientais previstas durante as obras e o funcionamento da atividade”, explica. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Brasília Ambiental promove audiência pública de projeto de extração em jazidas minerais
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CEF 04 de Ceilândia vai representar o Distrito Federal na etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Cartografia
O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 04 de Ceilândia acaba de alcançar um marco expressivo na Olimpíada Brasileira de Cartografia (Obrac). A escola conquistou o primeiro lugar na etapa regional do Centro-Oeste, garantindo vaga na fase nacional da competição, que será realizada no Rio de Janeiro entre os dias 17 e 22 de novembro. A conquista reflete o empenho de alunos e professores em projetos que envolvem mapeamento, geografia e análise espacial — temas que vêm ganhando destaque nas escolas públicas do Distrito Federal. Essa vitória não apenas eleva o nome da instituição, mas também inspira outras unidades de ensino a investir em competições científicas e interdisciplinares. Equipe do CEF 04 de Ceilândia classificou-se em primeiro lugar na etapa regional do Centro-Oeste da Olimpíada Brasileira de Cartografia | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Para os estudantes, a olimpíada revelou um universo diferente do que imaginavam. “Quando falamos sobre cartografia com nossos pais, achávamos que íamos desenhar mapas, mas aprendemos como se faz o mapa, como pegar os dados no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”, conta Maísa Xavier, de 14 anos, aluna do 9º ano. Ela destaca que esse conhecimento tem um propósito claro em seu futuro: “Quero ser pesquisadora, e as informações fornecidas pelo IBGE podem me ajudar”. A experiência prática com mapeamento digital surpreendeu toda a equipe. “Foi legal entender como é confeccionado o material de estudo e pesquisa”, complementa Maísa, demonstrando como a olimpíada transformou a percepção dos estudantes sobre as ferramentas acadêmicas que usam diariamente. Trabalho em equipe A segunda etapa da olimpíada exigiu criatividade e colaboração. Os estudantes desenvolveram um jogo educativo com temática de caça ao tesouro, abordando questões sobre quilombos e educação antirracista no Brasil. “Produzimos um jogo em que os alunos respondiam pistas sobre os quilombos e a educação antirracista, e foram classificados de acordo com as respostas”, explica David Souza Landim, 15 anos. Para Uriel Lima Cruz, 14, o segredo do sucesso foi claro: “Trabalho em equipe, com certeza, para a criação dos mapas e do jogo”. Ele também vê o aprendizado como um investimento no futuro. “Quando precisarmos de emprego, podemos colocar isso no currículo.” Orgulho do CEF 04 de Ceilândia, a professora Vanessa Cristina Vasconcelos e seus alunos tornaram-se exemplo e referência na escola Dedicação Os alunos são unânimes ao reconhecer o papel fundamental da docente Vanessa Cristina Vasconcelos, que atua há 11 anos na rede pública de ensino. “Grande parte da nossa vitória é por conta da professora. Ela é um grande exemplo de como fazer as coisas de forma séria e bem feita. Ela trabalhou de forma independente, enquanto em outras olimpíadas há grupos de apoio com vários professores envolvidos”, afirma Maísa. Vanessa revela que precisou trabalhar a autoconfiança dos estudantes desde o início. “Na primeira etapa, a Maísa falou: ‘Professora, não temos chance contra as escolas privadas’. Eu respondi: ‘Vocês não têm noção de como são inteligentes e capazes’. Toda vez que eles diziam: ‘Eles vão ser melhores que a gente’, eu respondia: ‘Nosso trabalho está muito bom’”, relembra. A estratégia incluiu saídas de campo que ampliaram os horizontes dos alunos. “Levei eles para a UnB e disse: ‘Aqui é só o início, vocês vão estudar aqui’. Essas saídas abriram os horizontes deles, tiraram essa ideia de que escola pública é ruim”, conta Vanessa. Expectativas A viagem para a etapa nacional representa muito mais que uma competição. A equipe do CEF 04, formada por quatro alunos e pela professora Vanessa Cristina, embarca no dia 17 de novembro rumo ao Rio de Janeiro, retornando no dia 22. Durante esses cinco dias, os estudantes participarão de uma programação intensa, que inclui visitas técnicas, minicursos, a prova de corrida de orientação e a cerimônia de premiação. A competição final reúne as três melhores equipes do Brasil, cada uma composta por quatro alunos e um professor-coordenador Todas as despesas — transporte, hospedagem, alimentação e deslocamentos locais — são custeadas pela Obrac, garantindo que os estudantes possam se dedicar integralmente à competição e ao aprendizado. Para Israel Thyago Corrêa, 14 anos, o que ele e os colegas estão vivenciando é a realização de algo inimaginável. “Nunca imaginei, é uma oportunidade única.” Israel nunca visitou o Rio de Janeiro e reconhece o desafio à frente: “Vai ser difícil, são os primeiros de cada região. Mas vamos dar o nosso máximo”. Melhores equipes do país A competição final reúne as três melhores equipes do Brasil, cada uma composta por quatro alunos e um professor-coordenador. A equipe vencedora receberá medalhas, troféu e, no caso da escola pública melhor classificada, bolsas de Iniciação Científica Júnior (ICJ) para os quatro alunos, válidas para 2026, desde que estejam matriculados. As equipes que ficarem em segundo e terceiro lugares também serão reconhecidas com medalhas de prata e bronze. Orgulho A diretora do CEF 04, Maria Madalena Araújo, não esconde a emoção ao ver a conquista dos estudantes. “Para nós é um orgulho muito grande, porque, como poderíamos imaginar que de uma cidade com tantas dificuldades sairia algo tão positivo, voltado para a aprendizagem e o futuro desses meninos?” [LEIA_TAMBEM]A gestora destaca ainda o trabalho da professora Vanessa: “Ela é muito aplicada e dedicada aos estudantes. Quando colocou na cabeça deles que seria importante participar desse concurso, que eles são alunos capazes e inteligentes, e que conseguiriam ir além do que as famílias imaginam, eles acreditaram na palavra dela”. A Obrac A Olimpíada Brasileira de Cartografia é um evento bienal coordenado pela Universidade Federal Fluminense (UFF), voltado para estudantes do 9º ano dos ensinos fundamental e médio, com idades entre 13 e 19 anos, de escolas públicas e privadas. A competição é estruturada em etapas progressivas que desafiam os participantes em diferentes aspectos do conhecimento cartográfico. Na etapa I, de caráter teórico, os estudantes passam por fases eliminatórias que testam seus conhecimentos fundamentais. Já na etapa II, de natureza prática, as equipes elaboram mapas, produzem vídeos e desenvolvem relatórios que são avaliados por critérios técnicos e criativos. Apenas as três equipes com melhor desempenho nessas etapas avançam para a grande final no Rio de Janeiro. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Mais de 600 mil pessoas visitaram cemitérios do DF no feriado do Dia de Finados
Mais de 600 mil pessoas visitaram os seis cemitérios públicos do Distrito Federal entre a sexta-feira (31) e o domingo (2), durante o feriado de Finados. A ação foi acompanhada pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), responsável por supervisionar e fiscalizar a administração dos cemitérios e dos serviços funerários. Para acolher os visitantes e oferecer suporte durante as homenagens, a Sejus montou tendas de atendimento ao lado das administrações cemiteriais, somando 1.308 atendimentos ao longo do período. As equipes prestaram 1.281 orientações gerais, 14 registros de ouvidoria e 13 atendimentos psicossociais, garantindo cuidado, escuta e encaminhamentos a quem buscou apoio. A Sejus montou tendas de atendimento ao lado das administrações cemiteriais, somando 1.308 atendimentos ao longo do período | Fotos: João Teixeira/Sejus Os atendimentos foram distribuídos da seguinte forma: Asa Sul (372), Taguatinga (331), Gama (206), Brazlândia (197), Sobradinho (123) e Planaltina (52). A iniciativa, realizada anualmente, tem o objetivo de oferecer acolhimento humanizado às famílias e garantir que o serviço funerário funcione com qualidade e transparência. “Esse é um momento muito sensível para muitas pessoas, e o nosso papel é garantir não apenas a boa organização dos cemitérios, mas também oferecer um olhar acolhedor, com escuta e orientação a quem precisa”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Entre os visitantes que passaram pelo Cemitério Campo da Esperança da Asa Sul, estava Maria Zuma Batista Henrique, de 62 anos, moradora da Asa Norte. Ela elogiou o serviço prestado pela Sejus-DF. “O atendimento foi exemplar. Fui acolhida pelos psicólogos com muito respeito e atenção e consegui resolver rapidamente uma demanda que eu tinha. Saí de lá com o coração mais leve e muito agradecida”, contou Maria Zuma. Cartilha Maria Zuma Batista Henrique saiu do atendimento oferecido pela Sejus com o coração mais leve Além dos atendimentos presenciais, a Sejus distribuiu materiais informativos sobre direitos e deveres nos serviços funerários e reforçou que a Cartilha de Orientações sobre Serviços Funerários e Cemitérios Públicos está disponível também em formato digital. O material, em formato de perguntas e respostas, explica, por exemplo, quais funerárias são autorizadas a funcionar no DF, quais veículos são específicos para o transporte de corpos humanos, quem pode solicitar sepultamento gratuito e quais serviços não podem ser cobrados pelos cemitérios. A cartilha ainda disponibiliza outros canais de atendimento para obtenção de informações, bem como para o registro de denúncias, reclamações, sugestões e elogios: a Central 162 (de segunda a sexta-feira, das 7h às 21h, e aos sábados, domingos e feriados, das 8h às 18h), a Rodoferroviária (atendimento presencial de segunda a sexta-feira, das 14h às 17h) e o Portal ParticipaDF. *Com informações da Sejus-DF
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Hospital da Criança de Brasília e Abrace promovem encontro de reflexões sobre o luto
A equipe de cuidados paliativos do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e a Associação Brasileira de Assistência às Famílias de Crianças Portadoras de Câncer e Hemopatias (Abrace) reuniram famílias que perderam crianças para o câncer infantojuvenil. O evento Encontro da Saudade foi realizado no dia 24 deste mês, na Casa de Apoio da Abrace, e possibilitou a troca de experiências e reflexões sobre o luto. Thafiny Arantes, mãe de Anthony, compartilhou os sentimentos pelos quais passa desde o falecimento do filho: “Está tudo bem a gente sofrer. De repente, você não vê mais o seu filho. Apesar da dor, a gente se reinventa. O luto continua ali e se cria uma vida em volta dele. Quando fico triste, lembro do meu filho, forte”, diz. A diretora de Assistência Social e Hospitalar da Abrace, Lysia Alarcão, confortou os familiares, garantindo que a Associação está ao lado deles tanto nos momentos felizes quanto na tristeza. “Não vou dizer que esse seja um momento gostoso, porque não é, mas é um momento de troca, de podermos nos abraçar e nos sentirmos acolhidos”, afirmou. As crianças lembradas durante o evento eram acompanhadas tanto pela equipe de oncohematologia do HCB quanto pelos profissionais de cuidados paliativos, que organizaram diversas dinâmicas para homenagear os pacientes. Em uma delas, as famílias escreveram mensagens para as crianças e prenderam os papéis em balões com gás hélio. Ao serem soltos, os balões subiram rumo ao céu, simbolizando a entrega das mensagens. Em uma das homenagens, as famílias escreveram mensagens para as crianças e prenderam os papéis em balões com gás hélio. Ao serem soltos, os balões subiram rumo ao céu, simbolizando a entrega das mensagens | Fotos: Ana Carolina Magela/HCB Os participantes acompanharam, também, uma palestra do psicólogo Marco Antonio Baião, que abordou as diferentes formas de processar a perda de quem se ama. “O que é o luto? É baseado num sentimento e numa emoção muito grandiosa; o amor é esse grande sentimento que faz com que ele seja tão dolorido. Talvez o luto agudo tenha um tempo de terminar, mas alguém esquece o amor?”, questionou o psicólogo. Baião aconselhou todos a celebrar a vida que as crianças tiveram e ressaltou a importância de espaços de diálogo, como o próprio Encontro da Saudade. Segundo a médica paliativista do HCB, Aline Andrade, o evento foi positivo não só para as famílias, mas também para os profissionais do Hospital. “Durante o tratamento da criança, nós acompanhamos os familiares e criamos vínculos, raízes, memórias, afetividade. Com isso, nesse momento, tanto as famílias quanto nossa equipe são fortalecidas – em cada abraço, em cada memória, em cada foto, em cada mensagem que enviamos e recebemos. Esse é um fortalecimento para que possamos seguir a nossa jornada”, afirmou Andrade. Cuidado bem antes do fim da vida A equipe de cuidados paliativos do Hospital da Criança de Brasília, da qual a médica Aline Andrade faz parte, se dedica aos pacientes da oncohematologia desde 2012. De perfil interdisciplinar, engloba atendimento ambulatorial, na internação e visitas à casa da família assistida. A Organização Mundial da Saúde (OMS) define os cuidados paliativos como “uma abordagem que melhora a qualidade de vida de pacientes — adultos e crianças — e suas famílias que enfrentam problemas associados a doenças potencialmente fatais”. O conceito se aplica a diversas situações em que o paciente é diagnosticado com uma doença crônica e complexa, caso do público acompanhado pelo HCB. Equipe de cuidados paliativos do Hospital da Criança de Brasília Embora haja um preconceito de que este tipo de cuidado seja sinônimo de fim de vida, o Hospital trabalha para mudar a visão tanto de profissionais de saúde quanto de crianças e acompanhantes. “É importante que esse paciente seja cuidado desde o início do curso da sua doença. A abordagem precisa ser desde o começo e por todos os profissionais que lidam com ele”, diz o oncologista José Carlos Córdoba, coordenador de Cuidados Paliativos no HCB. O médico explica uma estratégia do Hospital para iniciar o acompanhamento paliativo mais precocemente: a equipe começou a participar das reuniões da oncologia em que os profissionais discutem os casos. Com essa proximidade, eles alcançam a integração necessária para encaminhar as crianças mais cedo. “Cada vez mais, temos pacientes admitidos precocemente no curso da doença, então estendemos nosso tempo de permanência. Isso nos permite conhecer a família, ter uma interação maior de saber os desejos e problemas”, afirma. Atualmente, 77 crianças em tratamento oncológico são assistidas pela equipe de cuidados paliativos. Quando necessário, os profissionais oferecem apoio às equipes assistenciais de outras especialidades, orientando na comunicação de notícias difíceis, controle de sintomas e no plano de cuidado dos pacientes. A equipe também mantém contato com outros profissionais da área. Em outubro, o oncologista José Carlos Córdoba, a paliativista Aline Andrade e a cirurgiã Liane Santos representaram o HCB no I Congresso de Cuidados Paliativos do Distrito Federal, realizado entre os dias 2 e 4, e promovido pela Academia Distrital de Cuidados Paliativos (ADCP). Os três participaram de mesas redondas, compartilhando experiências no tratamento paliativo de crianças e adolescentes. Psicólogo Marco Antonio Baião, que abordou as diferentes formas de processar a perda de quem se ama Durante o congresso, a presidente da ADCP, Andrea Nogueira, falou sobre o acompanhamento de crianças com o perfil dos pacientes do HCB. “Condições crônicas complexas são aquelas que estão, há mais de 12 meses, em evolução e acometem diferentes órgãos e sistemas; isso traz prejuízo e limitação funcional, tem impacto na família, na criança e no seu contexto e torna a família muito ligada ao serviço da alta complexidade. Em um modelo fragmentado, para cada órgão afetado ela tem um especialista, o que não é necessariamente bom”, disse Nogueira, reforçando a importância do cuidado interdisciplinar. Essa importância encontra eco no trabalho desenvolvido no HCB. Composta por médicos (paliativistas e oncologistas), enfermeiras exclusivas, fisioterapeuta, nutricionista, psicóloga, assistente social e assistentes sociais da Abrace, a equipe de cuidados paliativos do Hospital da Criança de Brasília atua para promover a qualidade de vida dos pacientes e da família. Para cumprir esse papel, os profissionais estão atentos não só a questões físicas, como a dor, mas também ao âmbito psicossocial, levando em consideração as emoções e desejos das crianças e adolescentes. Essa atenção surpreendeu Fernanda Barreto, que acompanhou o tratamento do filho Rafael. Durante o Encontro da Saudade, ela contou como a dedicação dos profissionais a fez pensar que se tratava de uma equipe voltada apenas ao menino. “Quando estava no Hospital, achava que eu era exclusiva não só na dor, mas no amor. O Rafael também se sentiu muito amado e muito exclusivo pelo cuidado de vocês”, garantiu Fernanda, agradecendo à equipe de cuidados paliativos pelo acolhimento ofertado. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília
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Ação de acolhimento à população em situação de rua contempla o Plano Piloto nesta terça (4) e na quarta (5)
Com previsão de início às 9h desta terça (4), o Governo do Distrito Federal (GDF) fará a oferta de acolhimento e assistência social a pessoas que estão instaladas em dez endereços distintos no Plano Piloto. A ação é coordenada pela Casa Civil e envolve as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Educação (SEEDF), de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Segurança Pública (SSP-DF), de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Também participam o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Codhab, o Detran-DF, a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar. Pessoas abordadas vão receber oferta de serviços em assistência social, saúde e educação, além de outras orientações | Foto: Divulgação/DF Legal As pessoas em situação de rua receberão a oferta de diversos serviços em áreas como saúde, educação e assistência social, além de orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual. Também será oferecido um auxílio excepcional de R$ 600 para quem estiver sem condições de pagar aluguel. Igualmente estarão disponíveis vagas em abrigos, programas de qualificação profissional — como o RenovaDF e o cadastro para unidades habitacionais. Após todo o atendimento, a DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante. Em último caso, o governo levará os objetos pessoais ao depósito da pasta — SIA Trecho 4, lotes 1.380/1.420 —, para retirada em até 60 dias, sem qualquer custo para o responsável. No decorrer de toda a semana, as secretarias fizeram abordagens sociais e atendimentos prévios nos locais, mapeando o público que será atendido e suas demandas. Veja abaixo os pontos de ação no Plano Piloto para esta terça e para a quarta-feira (5). ⇒ Setor Comercial Sul ⇒ SQN 416 ⇒ SQN 216, início do Bloco A ⇒ Eixão Norte, canteiro central na altura da 108 ⇒ SCLN 311, ao lado da Drogasil, em frente à concessionária Plaza Motors ⇒ SQN 314 ⇒ Centro Pop ⇒ SGAS 904, atrás da UDF e ao lado da Nadarte ⇒ SQS 308, em frente ao Bloco B ⇒ CRS 513, Bloco C. *Com informações da DF Legal
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IgesDF abre seleção para médicos e engenheiro clínico com salários de até R$ 12,7 mil
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) abriu novos processos seletivos para formação de cadastro reserva em diversas especialidades da área médica e para engenheiro clínico. Os editais oferecem salários de até R$ 12.744,02 e incluem benefícios como auxílio-transporte, alimentação (conforme acordo coletivo), abono semestral, folga de aniversário e clube de descontos. As contratações poderão ocorrer sob regime determinado, indeterminado ou intermitente, de acordo com a necessidade das unidades gerenciadas pelo instituto. Engenheiro clínico Edital nº 166/2025 Carga horária: 40 horas semanais Remuneração bruta: R$ 11.601,54 Benefícios: auxílio-transporte, alimentação (conforme acordo coletivo), abono semestral, folga de aniversário e clube de benefícios Requisitos: graduação em engenharia (civil, elétrica, mecânica, eletrônica, automação ou biomédica), pós-graduação em engenharia clínica (ou mestrado/doutorado em engenharia biomédica) e registro no Crea. É exigida experiência mínima de seis meses em engenharia clínica na área hospitalar Vencimento do cadastro reserva: 23/12/2026 As contratações poderão ocorrer sob regime determinado, indeterminado ou intermitente, de acordo com a necessidade das unidades gerenciadas pelo IgesDF | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Médico acupunturista Edital nº 167/2025 Carga horária: 24 horas semanais Remuneração bruta: R$ 12.744,02 Benefícios: auxílio-transporte, alimentação (conforme acordo coletivo), abono semestral, folga de aniversário e clube de benefícios Requisitos: graduação em medicina, residência (com RQE) em acupuntura, registro no CRM e experiência mínima de seis meses na especialidade Desejável: experiência em técnicas eletroneuromodulatórias periféricas percutâneas com abordagem neurofuncional Vencimento do cadastro reserva: 11/12/2026 Médico nefrologista Edital nº 168/2025 Carga horária: 24 horas semanais Remuneração bruta: R$ 12.744,02 Benefícios: auxílio-transporte, alimentação (conforme acordo coletivo), abono semestral, folga de aniversário e clube de benefícios Requisitos: graduação em medicina, residência (com RQE) ou título de especialista em nefrologia, registro no CRM e experiência mínima de seis meses na área Desejável: conhecimento em sistemas de gestão hospitalar e prontuário eletrônico, como MV ou Trackcare Vencimento do cadastro reserva: 1/12/2026 [LEIA_TAMBEM]Médico urologista Edital nº 169/2025 Carga horária: 24 horas semanais Remuneração bruta: R$ 12.744,02 Benefícios: auxílio-transporte, alimentação (conforme acordo coletivo), abono semestral, folga de aniversário e clube de benefícios Requisitos: graduação em medicina, residência (com RQE) ou título de especialista em urologia, registro no CRM e experiência mínima de seis meses na função Desejável: experiência em transplante renal, litotripsia extracorpórea por ondas de choque (Leco) e nefrolitotripsia percutânea (NLP) Vencimento do cadastro reserva: 16/12/2026 Os interessados devem acessar o site oficial do IgesDF para consultar os editais completos, verificar os requisitos detalhados e acompanhar todas as etapas do processo seletivo. *Com informações do IgesDF
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Representantes do GDF participam do XV Congresso Internacional de Jornalistas e Profissionais do Turismo
Em Caxias do Sul (RS), a Secretaria de Turismo (Setur-DF) participa do XV Congresso Internacional de Jornalistas e Profissionais do Turismo da OMPT (Organización Mundial de Periodismo Turístico), aberto no domingo (2) e com atividades programadas até sexta-feira (7). Representando a capital do país, duas servidoras da pasta estão presentes no encontro, que reúne profissionais e especialistas de diversos países para debater tendências, estratégias e boas práticas na comunicação e promoção do turismo. Equipe da Setur-DF levou material de divulgação sobre as atrações da capital federal | Foto: Fernanda Resende/Setur-DF A presença da Setur-DF reforça a importância de Brasília no cenário turístico nacional e internacional. Além de trocar experiências e ampliar o diálogo com jornalistas e formadores de opinião de diferentes partes do mundo, a secretaria aproveita a oportunidade para divulgar os atrativos da capital federal. Durante o congresso, são distribuídos materiais informativos e promocionais sobre os principais roteiros e experiências turísticas de Brasília. [LEIA_TAMBEM]“Estar presente em um encontro que reúne profissionais do jornalismo e do turismo de tantos países é uma oportunidade valiosa para fortalecer a imagem de Brasília como destino turístico”, reforça o secretário de Turismo, Cristiano Araújo. “É um espaço de aprendizado, troca de conhecimento e, principalmente, de promoção internacional da nossa capital.” Participam do congresso comunicadores, acadêmicos e profissionais do turismo da Argentina, Chile, Itália, Estados Unidos, México, República Dominicana, Panamá e Brasil. “É uma satisfação receber um congresso desta envergadura, o que traz muito orgulho para Caxias do Sul”, avalia o secretário de Turismo e Desenvolvimento Econômico de Caxias do Sul, Felipe Gremelmaier. “Contar com profissionais influentes e tão renomados engrandece nossa cidade, porque eles nos trarão experiências e divulgarão Caxias pelo mundo.” *Com informações da Secretaria de Turismo
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Brazlândia recebe Carreta da Inclusão a partir desta terça (4)
A Carreta da Inclusão estaciona em Brazlândia entre terça (4) e quinta-feira (6), levando uma série de serviços públicos à população. A estrutura móvel de atendimento ficará na Praça da Bíblia, com funcionamento das 9h às 16h. O principal foco da Carreta é a emissão de documentos essenciais que garantem acesso a direitos e benefícios sociais, como a Carteira de Identificação da Pessoa com Deficiência (CIPcD) e a Carteira do Transtorno do Espectro Autista (TEA). Além da documentação, os moradores terão acesso à assistência jurídica gratuita da Defensoria Pública e ao atendimento de equipes do Cras e do BRB Mobilidade, que oferecerão suporte social e informações sobre transporte público acessível. Brazlândia recebe a Carreta da Inclusão entre terça (4) e quinta (6), na Praça da Bíblia | Foto: Divulgação/Secti-DF O projeto — que já realizou mais de 2.200 atendimentos em sua segunda edição e entregou mais de 800 carteirinhas nas passagens anteriores por São Sebastião e Sobradinho — é resultado de uma parceria entre a Associação das Empresas Fomentadoras do Bem-Estar (AEFBE) e as secretarias de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF). Para Rafael Vitorino, titular da Secti-DF, a ação demonstra o uso prático da inovação como instrumento para garantir direitos e promover autonomia nas comunidades: “A Carreta da Inclusão é a tecnologia a serviço da cidadania. Ao chegarmos a Brazlândia, após mais de 2.200 atendimentos nesta edição, reforçamos o compromisso de usar a inovação para desburocratizar o acesso a direitos essenciais, como as carteiras CIPcD e TEA. Estamos garantindo não apenas autonomia, mas também dignidade e lazer inclusivo, como na arena gamer, diretamente onde a população está”. Willian Ferreira da Cunha, secretário da Pessoa com Deficiência, ressalta que a Carreta representa mais do que um serviço: é um símbolo. “É uma forma concreta de mostrar que o governo está presente, ouvindo e cuidando das pessoas em todas as regiões administrativas. Estamos fortalecendo a presença do Estado e garantindo que os direitos cheguem até onde a população está”, afirma. O principal foco da iniciativa é a emissão de documentos que garantem acesso a direitos e benefícios sociais Inovação e inclusão pelo lazer Um dos grandes atrativos da Carreta é a arena gamer inclusiva, espaço de lazer e socialização. O local é equipado com videogames adaptados que permitem a diversão e a participação de pessoas com diferentes limitações físicas, promovendo a inclusão também por meio da tecnologia. Próximos passos [LEIA_TAMBEM]Após Brazlândia, a Carreta da Inclusão segue seu cronograma e encerra a segunda edição do projeto em Ceilândia, onde estará de 25 a 27 de novembro. Carreta da Inclusão · Período: 4 a 6 de novembro · Local: Praça da Bíblia – Brazlândia · Horário: 9h às 16h *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF)
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