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GDF mantém portas abertas para negociação com Polícia Penal
A governadora em exercício Celina Leão recebeu, na tarde desta quinta-feira (16), integrantes do sindicato da Polícia Penal para tratar de demandas da categoria. O encontro contou com a presença do presidente do sindicato, Paulo Rogério da Silva; do vice-presidente Gustavo Alexim; do diretor de comunicação, Gabriel Parente; e Rayane Bernardino, responsável pela comunicação da organização sindical. Durante a reunião, Celina destacou seu conhecimento e proximidade com a carreira. “Antes mesmo de ser deputada distrital, eu era chefe de gabinete na Câmara Legislativa e acompanhava de perto o trabalho de vocês dentro do sistema prisional. Sei da importância de cada profissional e acompanho as evoluções da carreira”, afirmou a governadora em exercício. Sobre as demandas levadas pela categoria, Celina garantiu compromisso com o diálogo. “Vou conversar com o governador Ibaneis Rocha, mesmo estando de recesso, porque sempre tivemos portas abertas para a categoria". Em resposta, o presidente da categoria agradeceu a postura da governadora em exercício e reforçou a intenção de buscar uma solução conjunta. “Sabemos da sua ligação com a carreira e confiamos que encontraremos uma solução justa, como aconteceu em oportunidades anteriores”, reconheceu Paulo. Celina Leão: “Antes mesmo de ser deputada distrital, eu era chefe de gabinete na Câmara Legislativa e acompanhava de perto o trabalho de vocês dentro do sistema prisional. Sei da importância de cada profissional e acompanho as evoluções da carreira” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Ações do governo Entre 2019 e 2025, o Governo do Distrito Federal nomeou 889 policiais penais para reforçar o quadro da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). A atual gestão também implementou medidas voltadas à valorização da categoria e à modernização do sistema prisional. Em 2024, o governador Ibaneis Rocha sancionou a lei que reestruturou a carreira da Polícia Penal do Distrito Federal. A medida garantiu reajuste salarial, com subsídios que passaram a variar de R$ 9.428,40 a R$ 18.417,51. A nova lei também trouxe outros avanços, como a criação da Carteira de Identidade Funcional e do brasão oficial da corporação. Em 2023, o GDF investiu R$ 10 milhões na compra de 57 veículos para compor a fiscalização policial, o transporte de presos e as atividades desenvolvidas nas unidades prisionais. No mesmo período, 1.563 aprovados em concurso público concluíram o curso de formação, sendo nomeados de forma gradativa. Em 2021, a Lei nº 7.002 mudou o nome do cargo de agente de execução penal e a carreira de execução penal para Polícia Penal do Distrito Federal. A atual gestão também criou a indenização de serviço voluntário vinculada à carreira.
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Assentamento 26 de Setembro passa a contar com coleta convencional de resíduos porta a porta
A partir desta segunda-feira (20), a região da 26 de Setembro passa a contar com o serviço de coleta convencional porta a porta. A medida implementada pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) leva mais comodidade, regularidade e eficiência ao recolhimento dos resíduos domiciliares da comunidade. Até então, a coleta na região era realizada ponto a ponto, por meio de papa-lixos, o que exigia que os moradores se deslocassem para o descarte do lixo doméstico. Com a mudança, o caminhão do SLU passará diretamente nas vias residenciais em dias e horários específicos. A coleta será feita no período diurno. O cronograma ficou definido da seguinte forma: - Segundas, quartas e sextas-feiras: Avenida Principal, Avenida do Valo e Ruas 1, 2 e 3; - Terças, quintas e sábados: Estrada da Graciosa, Ruas 5 e 6, Avenida São Joaquim e Rua Juscelino Kubitschek. Com a implantação do serviço porta a porta, o SLU espera não apenas facilitar o descarte correto dos resíduos pelos moradores, mas também reduzir significativamente os pontos de descarte irregular. A autarquia orienta que os moradores coloquem seus resíduos para fora nos dias e horários corretos, devidamente acondicionados, para garantir que o serviço seja realizado com eficiência e segurança. O cronograma da coleta também pode ser consultado diretamente no aplicativo SLU Coleta DF, disponível gratuitamente para Android e iOS. A ferramenta permite ao cidadão acompanhar os dias e horários da coleta convencional e seletiva em todas as regiões administrativas do Distrito Federal. *Com informações do Serviço de Limpeza Urbana (SLU)
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Evento debate cuidados e responsabilidades com a pessoa idosa
Com uma população idosa que cresce rapidamente no Brasil, o Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) promoveu, nesta quarta-feira (16), um seminário para discutir como família, Estado e sociedade podem compartilhar a responsabilidade pelo cuidado e pela dignidade na terceira idade. A iniciativa fez parte das comemorações pelo Dia Internacional da Pessoa Idosa, celebrado em 1º de outubro. O encontro foi realizado no Centro de Educação Profissional Escola Técnica de Santa Maria e começou com a apresentação cultural do coral da Associação Maria da Conceição, que encantou o público com canções sobre convivência e valorização da terceira idade. A programação reuniu especialistas para debater diferentes aspectos do envelhecimento e do cuidado à pessoa idosa. O coral da Associação Maria da Conceição cantou músicas sobre valorização do idoso | Foto: Divulgação/IgesDF A fisioterapeuta Juliana Gai Vieira Cunha abriu os debates com o tema A família como protagonista do cuidado. Em seguida, a assistente social Jamila Trevizan Teixeira destacou o papel do Estado na efetivação dos direitos previstos no Estatuto do Idoso e nas políticas públicas de assistência social e saúde. A terapeuta ocupacional Michelle de Menezes Carlos falou sobre autonomia e corresponsabilidade da pessoa idosa no cuidado de si, enquanto a assistente social Thayane Duarte Queiroz encerrou o ciclo de palestras com uma reflexão sobre cuidado intergeracional e a construção de uma cultura de respeito e solidariedade. “Precisamos olhar com mais atenção para essas pessoas, público que cresce a cada ano" Léia Tibério, chefe do Serviço Social do HRSM Para Léia Tibério, chefe do Serviço Social do HRSM e idealizadora do seminário, o encontro reforça a importância de fortalecer a rede de proteção à pessoa idosa. “Precisamos olhar com mais atenção para essas pessoas, público que cresce a cada ano. Muitas vezes faltam políticas públicas e preparo profissional para lidar com essa realidade”, destaca. Rede de proteção A mesa de abertura reuniu autoridades e representantes de órgãos públicos, que destacaram a necessidade de discutir o envelhecimento ativo e a atuação conjunta na defesa dos direitos da pessoa idosa. [LEIA_TAMBEM]A representante do Ministério Público da União (MPU), Solange Maria da Silva Félix, explicou que o órgão atua na perspectiva da tutela coletiva, garantindo dignidade e acesso aos serviços para todas as pessoas idosas. Roberta de Ávila e Silva Porto Nunes, da Defensoria Pública do Distrito Federal, reforçou que os serviços públicos e o sistema de justiça precisam atuar de forma integrada. “O envelhecimento é plural e não podemos deixar que apenas a família assuma a maior parte da responsabilidade”, explica. Representante da Central Judicial do Idoso do DF, Alexandre Pereira Fonseca, ressaltou que a sociedade ainda está aprendendo a lidar com a longevidade. “Envelhecer é um aprendizado coletivo, e todos devem caminhar juntos para garantir vidas com dignidade”, afirma. Crescimento da população idosa Os números reforçam a urgência do debate. Segundo o IBGE, a proporção de idosos (60 anos ou mais) no Brasil quase dobrou entre 2000 e 2023, passando de 8,7% para 15,6%. A expectativa é que, em 2070, cerca de 37,8% da população seja idosa. 15,6% Porcentual de idoso no Brasil em 2023, segundo o IBGE A superintendente do HRSM, Eliane Souza de Abreu, destacou a importância de encarar o envelhecimento como uma conquista. “As madeixas grisalhas encantam e trazem saber. O respeito e o cuidado não são opcionais, são essenciais”, afirmou. Everardo Aguiar, do Coletivo Envelhecença, convidou o público a refletir sobre o sentido mais profundo de envelhecer. “O que alimenta a longevidade não está nas prateleiras do supermercado. É o ideal, o amor, o sonho de uma sociedade mais justa”. Integração e compromisso O seminário reuniu profissionais de saúde, gestores, estudantes, assistentes sociais e representantes da sociedade civil, incluindo idosos, em um espaço de escuta, aprendizado e troca de experiências. Adriune Tavares, coordenadora do CRAS da Cidade Ocidental (GO), exemplificou a relevância prática do evento. “Esse tipo de encontro amplia a consciência sobre o autocuidado e o papel de cada um na valorização do idoso”, declara. *Com informações do IgesDF
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Comitiva do GDF participará de encontro internacional sobre políticas para as famílias
O Governo do Distrito Federal será representado pela Secretaria da Família no 5º Encontro Nacional de Cidades Sustentáveis e Amigas da Família, que será realizado no próximo dia 23 de outubro, no Windsor Events Hall, no México. O evento é promovido pela Iniciativa América para a Família (IAPF) e reúne representantes de governos e organizações internacionais para discutir políticas públicas que promovam o bem-estar das famílias e o desenvolvimento social sustentável. O secretário da Família, Rodrigo Delmasso, participará como painelista no painel internacional intitulado Políticas Sustentáveis Favoráveis à Família no Mundo, que terá início às 10h (horário local). O painel tem como objetivo promover um espaço de diálogo e intercâmbio de experiências entre líderes públicos. O secretário destacará as ações desenvolvidas pelo GDF por meio da Secretaria da Família. “É uma honra representar o Distrito Federal em um espaço internacional de alto nível, onde poderemos compartilhar nossas experiências e também aprender com outras nações e cidades que têm colocado a família no centro das políticas públicas sustentáveis”, afirmou o secretário Rodrigo Delmasso. O encontro promovido pela IAPF busca ainda fomentar a articulação entre cidades da América Latina que integram o programa Cidades Sustentáveis e Amigas da Família, promovendo cooperação técnica, inovação em políticas públicas e o fortalecimento da gestão orientada à família como eixo estratégico do desenvolvimento local. *Com informações da Secretaria da Família do Distrito Federal (SFDF)
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Crianças trocam brinquedos por mudas de plantas e espalham solidariedade na campanha Vem Brincar Comigo
A Escola Montessori, localizada na Asa Sul, foi palco de mais uma edição da campanha Vem Brincar Comigo, iniciativa da primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, que promove gestos de solidariedade entre as crianças. Durante os jogos escolares, os alunos foram convidados a participar de uma gincana solidária, doando brinquedos em troca de pontos na classificação do campeonato. A iniciativa movimentou toda a comunidade escolar e resultou na arrecadação de mais de 1 mil brinquedos, que serão destinados a crianças em situação de vulnerabilidade social. Como gesto simbólico e educativo, cada participante recebeu mudas de flores cultivadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Ao todo, 400 vasos foram distribuídos para o plantio no pátio da escola, transformando a ação em uma verdadeira lição de solidariedade, cuidado e sustentabilidade. Cada participante recebeu mudas de flores cultivadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) | Foto: Adriano Teixeira/Novacap “A campanha Vem Brincar Comigo é uma oportunidade de despertar desde cedo o olhar solidário e o senso de responsabilidade social nas crianças. Ver escolas e parceiros como a Novacap engajados nessa causa mostra que, juntos, estamos formando uma geração mais consciente, generosa e comprometida com o próximo e com o meio ambiente. Cada brinquedo doado e cada muda plantada representam um gesto de amor e aprendizado”, destacou a idealizadora da campanha, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha. O presidente da Novacap, Fernando Leite, destacou a importância de unir solidariedade e consciência ambiental, proporcionando às crianças uma experiência ao mesmo tempo educativa e afetiva. Ele lembrou que a parceria com a Escola Maria Montessori já dura três anos e reforçou o compromisso da Companhia em fortalecer a campanha e ampliar seu alcance. “Estamos muito contentes com essa parceria. Nosso objetivo é continuar ajudando mais crianças a viverem a infância com alegria, como deve ser. Queremos mobilizar e sensibilizar outras escolas a participarem da iniciativa e contribuírem com doações. Além disso, ao receberem as mudinhas, os alunos também aprendem sobre o valor de cuidar da natureza e de cultivar o verde em seus próprios espaços. Cada plantinha simboliza a continuidade desse gesto de amor e responsabilidade com o meio ambiente e com o próximo”, destacou Leite. A professora Fabiana Oliveira destacou que a iniciativa reforça valores como o desapego, o respeito ao meio ambiente e o senso de comunidade, aproximando ainda mais a escola das ações sociais. “A arrecadação nasceu dos jogos escolares, um momento em que trabalhamos a alegria, o espírito de equipe e a solidariedade. Neste ano, mais uma vez, firmamos parceria com a Novacap: as crianças doaram brinquedos e, em troca, receberam mudas de plantas. Assim, aprendem sobre o valor de doar, cuidar da natureza e praticar o desapego com consciência”, explicou a professora de Educação Cósmica. *Com informações da Novacap
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Servidores da Secretaria de Atendimento à Comunidade doam sangue no Hemocentro
Em uma manhã marcada por solidariedade e empatia, servidores da Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac-DF) participaram, nesta quinta-feira (16), de uma ação de doação de sangue no Hemocentro de Brasília. Ao todo, foram coletadas 16 bolsas de sangue | Foto: Divulgação/Seac-DF A mobilização, que teve como lema Servidor que doa, multiplica vidas!, reuniu servidores de diferentes setores da secretaria, todos motivados pelo mesmo propósito: ajudar a salvar vidas. Ao todo, foram coletadas 16 bolsas de sangue, contribuindo diretamente para o reforço dos estoques do Hemocentro, que estão abaixo do ideal. A secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz, destacou a importância da ação: “O amor da comunidade salva vidas. Essa é a essência do nosso trabalho e da nossa missão na secretaria. Quando cada servidor estende a mão para doar sangue, estamos multiplicando esperança e mostrando que a solidariedade é o que nos une e transforma realidades”. *Com informações da Seac-DF
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Fundador de startup do Biotic é destaque em prêmio internacional
O Parque Tecnológico de Brasília – Biotic celebra o reconhecimento internacional de Luiz Filipe Guerra, CEO e fundador da Polus Brasil, startup residente do parque, que foi eleito um dos 35 Jovens Inovadores da América Latina pela revista MIT Technology Review, na edição 2025 do prêmio Innovators Under 35 LATAM. Promovido pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT), um dos centros de ciência e inovação mais respeitados do mundo, o prêmio destaca jovens de até 34 anos que desenvolvem soluções de base tecnológica ou científica capazes de gerar impacto social, econômico e ambiental. Guerra foi selecionado na categoria “Inventores”, que homenageia profissionais que criam tecnologias capazes de transformar a forma como as coisas são feitas. Luiz Filipe Guerra foi eleito um dos 35 Jovens Inovadores da América Latina pela revista MIT Technology Review, na edição 2025 do prêmio Innovators Under 35 LATAM | Fotos: Divulgação/Biotic A Polus Brasil nasceu com o propósito de tornar o consumo de energia mais eficiente e sustentável. A empresa desenvolve um sistema inteligente de gestão de refrigeração que utiliza internet das coisas (IoT) e inteligência artificial para reduzir custos e emissões de CO₂. O sistema, de instalação simples (plug-and-play), conecta-se a equipamentos existentes, monitora variáveis como temperatura e ciclos de degelo, e envia alertas automáticos que permitem antecipar falhas. A tecnologia possibilita redução de 10% a 25% no consumo de energia por câmara fria, além de facilitar relatórios de segurança alimentar. Entre os diferenciais da solução está a capacidade de identificar padrões de funcionamento ineficientes e prever falhas técnicas por meio de algoritmos personalizados, promovendo manutenção preditiva, redução de custos operacionais e prevenção de perdas de produtos. Atualmente, a Polus otimiza 50 mil m³ de refrigeração em tempo real, atendendo mais de 100 clientes em 15 estados brasileiros, com economia superior a R$ 4 milhões e redução de 300 toneladas de CO₂ em apenas um ano. Casos de sucesso já comprovam o impacto da tecnologia. Na Globofruit, uma das maiores empresas de embalagens do país, a solução proporcionou uma economia anual de R$ 67,2 mil, enquanto na Alimente Alimentos, a redução superou 15 mil kWh mensais, diminuindo a pegada de carbono e os custos operacionais. Reconhecido na categoria “Inventores”, Luiz Filipe Guerra explica que o prêmio reforça o propósito que move sua trajetória: “O Innovators Under 35 LATAM é um reconhecimento que vai além do pessoal. Ele mostra que o que estamos construindo aqui, em Brasília, no Biotic, tem potencial de transformar a forma como a indústria lida com energia. Nosso objetivo é provar que o Brasil pode liderar a transição para tecnologias limpas e acessíveis, unindo eficiência econômica, social e ambiental.” “O Innovators Under 35 LATAM é um reconhecimento que vai além do pessoal. Ele mostra que o que estamos construindo aqui, em Brasília, no Biotic, tem potencial de transformar a forma como a indústria lida com energia", destaca Luiz Filipe Guerra Formado em Engenharia Elétrica pela Universidade de Brasília (UnB), com MBA em Economia e Sustentabilidade pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e passagem pela Academia da Força Aérea Brasileira (FAB), Guerra também já foi reconhecido internacionalmente como Fundador do Ano pela Westerwelle Foundation (Alemanha), além de ter sido selecionado para os programas Young Leaders of the Americas Initiative (EUA) e Halcyon Climate Fellowship (EUA). [LEIA_TAMBEM]Para o Parque Tecnológico de Brasília – Biotic, o reconhecimento reforça o papel do parque como um dos principais ambientes de inovação do país, reunindo startups que desenvolvem soluções de impacto global. “Ver o CEO de uma startup residente do Biotic entre os 35 jovens inovadores da América Latina é motivo de orgulho para todo o ecossistema. A trajetória da Polus mostra que Brasília é solo fértil para ideias que unem tecnologia, sustentabilidade e propósito”, afirma Gustavo Dias Henrique, presidente do Biotic. Com a conquista na MIT Technology Review, a Polus Brasil e seu CEO e fundador, Luiz Filipe Guerra, consolidam-se como referências latino-americanas em tecnologias limpas e eficiência energética, levando o nome do Parque Tecnológico de Brasília – Biotic a um dos palcos mais importantes da inovação mundial. *Com informações do Parque Tecnológico de Brasília – Biotic
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Pesquisa apoiada pela FAPDF aproxima produção acadêmica e cenário cultural independente
Desenvolvido pela Universidade Católica de Brasília (UCB) com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), o projeto Cultura Pop e Sociedade Contemporânea no Distrito Federal analisa a cena criativa local e propõe um novo olhar sobre a cultura popular como campo de pesquisa e produção de conhecimento. A iniciativa foi viabilizada por meio do edital Demanda Espontânea (2022). Coordenado pelo professor Ciro Inácio Marcondes, do mestrado profissional em inovação em comunicação e economia criativa da Universidade Católica de Brasília, o projeto conecta teoria crítica, economia criativa e expressões culturais contemporâneas. A iniciativa parte da ideia de que produtos considerados populares — como quadrinhos, filmes e canções — são também expressões legítimas de pensamento estético, social e político, merecendo o mesmo olhar analítico dedicado às chamadas altas artes. Segundo o pesquisador, “a cultura pop sempre foi vista como entretenimento, mas ela é também um campo fértil para entender quem somos, o que consumimos e como nos expressamos no mundo contemporâneo”. Entre a teoria crítica e os super-heróis Inspirado por autores como Theodor Adorno, Walter Benjamin e Henry Jenkins, o projeto examina como a antiga noção de indústria cultural se transformou em um ecossistema de participação e convergência digital. Esses três pensadores, de épocas diferentes, têm em comum o interesse por compreender como a arte e a mídia moldam a sociedade: enquanto Adorno analisou os efeitos da padronização cultural na era industrial, Benjamin viu nas novas tecnologias uma oportunidade de ampliar o acesso à arte, e Jenkins, já no contexto das redes digitais, destacou o papel ativo do público na criação e circulação de conteúdos. Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local | Fotos: Divulgação/FAPDF Essa perspectiva deu origem ao Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense. “Queríamos criar um espaço experimental, onde os alunos pudessem pensar cultura de forma crítica e, ao mesmo tempo, produzir conteúdo acessível, com linguagem pop e contemporânea”, destaca Ciro. O formato foi desenvolvido de forma colaborativa, com a participação de alunos dos cursos de jornalismo, publicidade, design e cinema da Universidade Católica de Brasília (UCB) em todas as etapas — da criação da identidade visual à gravação e edição dos vídeos. O resultado é um retrato plural da produção cultural do Distrito Federal, com destaque para artistas, músicos e realizadores independentes de diferentes regiões administrativas. Entre as produções, uma entrevista com o rapper GOG — sigla de Genival Oliveira Gonçalves — se tornou um dos pontos altos do projeto. Conhecido como Poeta do Rap Nacional, GOG é uma referência do hip-hop brasileiro e ícone da cultura de resistência do Distrito Federal, com trajetória marcada pelo engajamento social, pela valorização da periferia e pela força poética de suas letras. Brasília como cena e memória Mais do que um estudo teórico, o projeto se consolidou como uma plataforma de valorização da produção cultural local. A equipe realizou um mapeamento inédito de quadrinistas, músicos e cineastas do DF, revelando uma cena vibrante que vai muito além do Plano Piloto. Os participantes do projeto criaram Pop ao Cubo, um canal-laboratório que mistura audiovisual, jornalismo e design para investigar o universo pop brasiliense Entre os produtos estão 24 vídeos publicados no YouTube e nas redes sociais do projeto, divididos entre entrevistas, coberturas e debates sobre o cenário criativo do Distrito Federal. As produções apresentam artistas, produtores, designers, músicos e técnicos ligados à cultura pop local, com atenção à diversidade racial, de gênero e territorial. O canal também realizou coberturas de eventos culturais, incluindo a participação na Comic Con Experience 2024 (maior convenção de cultura pop da América Latina, dedicada a quadrinhos, cinema, séries e games), onde a equipe registrou painéis, lançamentos e bastidores — ampliando a visibilidade do projeto e sua conexão com o universo que estuda. Outra entrega importante é a coletânea digital de quadrinhos brasilienses, que reunirá artistas de diferentes gerações em torno da identidade cultural do DF. A antologia busca registrar a história e a estética das HQs produzidas na cidade, valorizando tanto nomes consolidados quanto novos talentos da cena independente. O projeto prevê ainda uma exposição de originais e uma feira de quadrinhos na Universidade Católica de Brasília (UCB), que reunirá artistas, editoras e o público em um espaço de troca e comercialização. Essas ações aproximam arte, pesquisa e mercado criativo, reforçando o papel do projeto como ponte entre o ambiente acadêmico e a produção cultural do Distrito Federal. Segundo Ciro, a ideia é dar visibilidade a um fenômeno que já existe em Brasília, historicamente e contemporaneamente. "Ainda não há uma antologia que reúna o melhor dessa produção, e queremos que o projeto funcione como um retrato da identidade brasiliense”, completa. Apoio que transforma teoria em prática Com investimento de R$ 45 mil, o apoio da FAPDF viabilizou bolsas de iniciação científica, produção audiovisual e editorial, festivais e eventos. O fomento foi decisivo para consolidar o projeto como uma experiência pioneira de integração entre ciência, cultura e inovação. “Quando falamos em pesquisa, não tratamos apenas das áreas de bio, agro ou tech. A ciência também está presente nas artes e nas áreas humanas. Por isso, a FAPDF apoia e fomenta projetos como este, que ampliam o alcance do conhecimento e fortalecem a produção cultural do Distrito Federal”, afirma Leonardo Reisman, presidente da fundação. Para o pesquisador, o apoio da fundação foi determinante para transformar ideias em entregas concretas. “Sem o fomento da FAPDF, não teríamos conseguido reunir equipe, equipamentos e estrutura. Foi o que nos permitiu transformar teoria em prática e alcançar o público para além dos muros da universidade”, afirma. Encerrando sua primeira fase, o Pop ao Cubo se destaca ao unir teoria e criatividade em um mesmo movimento. A continuidade da iniciativa prevê novas parcerias e abordagens, explorando territórios simbólicos ainda pouco estudados — e reafirmando que pensar o mundo também pode ser pop. *Com informações da FAPDF
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Corpo de Baile do DF homenageia legado da professora e bailarina Gisèle Santoro
O Corpo de Baile do Distrito Federal dedicou suas primeiras aulas no recém-nomeado Centro de Dança do DF à professora e bailarina Gisèle Santoro. Após seu falecimento, em 9 de outubro, o Governo do Distrito Federal (GDF) oficializou a mudança, que rebatizou o espaço como Centro de Dança Gisèle Santoro, por meio do Decreto nº 47.806, publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). A decisão reconhece a importância da artista na história da dança em Brasília, na formação de bailarinos e no fortalecimento da cultura local. “O legado de Gisèle Santoro deve ser perpetuado através de iniciativas que fomentem a dança em toda sua potência. Mais ainda, Gisèle nos inspira a transformar a capital do país na capital da dança”, declarou o subsecretário do Patrimônio Cultural do DF, Felipe Ramón. Em suas primeiras aulas no recém-batizado Centro de Dança Gisèle Santoro, bailarinos compartilham momentos e aprendizados vividos ao lado da artista, falecida em 9 de outubro | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Formada na Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, Gisèle chegou a Brasília em 1962, a convite da russa Eugenia Feodorova, criadora da Fundação Brasileira de Ballet. Na capital, conheceu o maestro Cláudio Santoro, com quem se casou e promoveu importantes iniciativas de música e dança. Após o golpe militar de 1964, o casal se exilou na França e depois na Alemanha, onde Gisèle integrou por sete anos o Teatro Municipal de Heidelberg. De volta ao Brasil em 1978, ela participou ativamente da inauguração do Teatro Nacional, colaborando na formação da orquestra, do coro e de outros departamentos da instituição. Também fundou o Ballet de Câmara Gisèle Santoro e o Ballet de Brasília, escolas que marcaram a formação de bailarinos e professores ao longo de décadas. Além disso, organizou eventos de grande impacto, como a Mostra de Dança de Brasília e o Seminário Internacional de Dança. Luis Ruben Gonzalez, diretor artístico do Corpo de Baile do DF: "A Gisèle era nossa segunda mãe na dança, nos passou esse amor imenso pela arte. O que a gente é hoje e o que vai continuar sendo vem dela também" Novos talentos como herança O Centro de Dança Gisèle Santoro, vinculado à Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), atua na formação de novos talentos, especialmente jovens em situação de vulnerabilidade, oferecendo aulas gratuitas no contraturno escolar pela Escola de Formação Bailarinos de Brasília. Em fevereiro deste ano, o espaço inaugurou o primeiro Corpo de Baile profissional do DF, composto por 16 bailarinos que se preparam para apresentar, em dezembro, o tradicional espetáculo O Quebra-Nozes. [LEIA_TAMBEM]O diretor artístico do grupo, Luis Ruben Gonzalez, destacou que o equipamento público funciona de forma estratégica para a dança em Brasília, oferecendo estrutura adequada e acolhimento aos profissionais. “Todo mundo tem acesso a várias modalidades, não só balé clássico, com um piso de qualidade, salas climatizadas, camarins, banheiros, refeitório e toda a estrutura necessária para tantas horas de trabalho intenso no corpo, que é bom em todos os aspectos, inclusive o mental”, explicou. Ele também ressaltou a importância da herança deixada pela professora: “A Gisèle era nossa segunda mãe na dança, nos passou esse amor imenso pela arte. O que a gente é hoje e o que vai continuar sendo vem dela também. Eu cheguei em Brasília como convidado em 2003, ela me abraçou e me ajudou profissionalmente. Um dos grandes sonhos dela era ter um corpo de baile, e é um orgulho poder dirigir artisticamente esse projeto, onde ela tem muito protagonismo”. O bailarino Lucas Nascimento Moreira Pio Teixeira guarda boas recordações de Gisèle Santoro: "Com ela vi pela primeira vez profissionais de balé, quando eu tinha 8 anos" Para o bailarino Lucas Nascimento Moreira Pio Teixeira, 24 anos, a professora foi determinante para que a dança se tornasse profissão: “Ela foi a primeira professora que eu tive. Com ela vi pela primeira vez profissionais de balé, quando eu tinha 8 anos. Ela me mostrou que era o que eu queria e que essa porta poderia ser um trabalho, não só um hobby”. O bailarino Renato da Silva, 32, lembra da última vez que encontrou a mestra: “Um dos últimos pedidos dela ao governo foi a fundação de um corpo de baile no DF. Na última apresentação que fizemos, na Ermida Dom Bosco, a Gisèle estava lá e viu o corpo de baile acontecer. Acho mais que merecido o Centro levar o nome dela, porque ela é a figura mais alta da representação da dança na cidade. Brasília, Gisèle Santoro e a dança se unem, se fundem”, relatou.
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