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GDF lança 4ª edição do projeto “Mulher, Não se Cale!” para conscientizar sobre violência contra mulheres

Raimunda da Silva, moradora de Samambaia Sul, pegou o metrô para ir à Asa Sul e se deparou com uma movimentação diferente na Estação Galeria. Curiosa, quis saber o que estava acontecendo e acabou participando do lançamento da 4ª edição do projeto “Mulher, Não se Cale!”. “A partir do momento em que uma mulher me entregou o panfleto, eu percebi que era sobre violência contra mulheres. Eu sou analfabeta, mas consegui entender a mensagem pelo símbolo. Essa ação é maravilhosa, porque muitas mulheres vivem situações difíceis e se calam. Temos que nos valorizar e falar, e aqui temos um ponto de apoio com informações, banners e até massagem”, disse Raimunda. Raimunda da Silva, moradora de Samambaia Sul, participou da 4ª edição do projeto | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O lançamento desta 4ª edição do projeto foi realizado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria da Mulher do DF, em parceria com o Instituto Inside e com apoio do Metrô-DF, na Estação Galeria."O projeto reforça que o enfrentamento à violência de gênero não é uma responsabilidade isolada, mas uma causa coletiva que exige o engajamento de toda a sociedade. O poder público tem o dever de acolher as vítimas, promover a conscientização da população e trabalhar por  um futuro com dignidade e segurança para todas as mulheres", afirmou a vice-governadora Celina Leão. "O projeto reforça que o enfrentamento à violência de gênero não é uma responsabilidade isolada, mas uma causa coletiva que exige o engajamento de toda a sociedade. O poder público tem o dever de acolher as vítimas, promover a conscientização da população e trabalhar por  um futuro com dignidade e segurança para todas as mulheres" Vice-governadora Celina Leão Direitos garantidos O “Mulher, Não se Cale!” é uma campanha de conscientização sobre o combate às diversas formas de violência praticadas contra as mulheres. O objetivo é orientar, apoiar e ampliar o debate sobre a importância desse tema junto à sociedade, alcançando o público no dia a dia. A 4ª edição tem previsão de alcançar mais de 590 mil pessoas até o dia 8 de janeiro de 2026. “Nós estamos chegando até as mulheres, e nada melhor que esse espaço democrático, que é o metrô, onde circulam milhares de pessoas. Nesta edição, estamos inovando: além de levar a informação, também oferecemos serviços. Aqui, as mulheres terão alguns instantes para cuidar da beleza para que possam recuperar a autoestima”, disse a secretária da Mulher, Gisele Ferreira. As ações são divididas em três frentes: a primeira é a campanha educativa, que circula por oito estações estratégicas do metrô, como Taguatinga Sul, Shopping e Samambaia Sul, com cartazes, banners e adesivos, incluindo os trens. A segunda frente é o estande itinerante, que percorrerá dez estações até 18 de outubro, distribuindo materiais informativos e promovendo a mobilização social. A terceira frente é o estande da beleza, que é fixo e oferecerá serviços gratuitos de maquiagem, massagem e orientações sobre canais de denúncia, passando pelas estações Galeria, Praça do Relógio e Ceilândia Centro. “A gente recebe mais de 130 mil pessoas por dia nas estações do metrô. Por isso, a campanha estar presente no dia a dia é fundamental. Nós estamos levando para as mulheres essa possibilidade de ajuda. Pode ser que uma mulher que foi vítima de violência não pare aqui hoje. Mas ela vai passar de novo por aqui e vai parar outro dia”, afirmou Letícia Divina, gerente de projetos especiais do Metrô-DF. Giselle Ferreira, secretária da Mulher: “Nós estamos chegando até as mulheres, e nada melhor que esse espaço democrático, que é o metrô, onde circulam milhares de pessoas. Nesta edição, estamos inovando: além de levar a informação, também oferecemos serviços. Aqui, as mulheres terão alguns instantes para cuidar da beleza para que possam recuperar a autoestima” O presidente do Metrô, Handerson Cabral Ribeiro, destacou ainda que o primeiro carro é exclusivo para mulheres desde 2013 e que todas as estações têm salas de supervisão operacional, onde mulheres são atendidas em casos de importunação, com encaminhamento legal quando necessário. “Quem já utilizou o metrô e esse carro exclusivo sabe como ele oferece mais conforto e segurança. Quem já precisou acionar o corpo de segurança do metrô, que está sempre presente nas estações, ou enviar uma denúncia pelo WhatsApp, sabe que agimos rapidamente. Além disso, todas as campanhas do metrô sobre assédio nos vagões buscam combater esse tipo de violência”, ressaltou o presidente. Sinais de alerta  Segundo a Lei nº 11.340/2006, a violência doméstica contra a mulher pode se manifestar de várias formas. A violência sexual acontece quando a vítima é forçada ou pressionada a ter relação sexual sem querer. A violência física inclui bater, empurrar, cortar, puxar o cabelo ou atirar objetos. A violência patrimonial ocorre quando bens da vítima são retidos, destruídos ou roubados. A violência psicológica envolve intimidar, constranger, manipular ou explorar. Já a violência moral se dá quando a mulher é caluniada, difamada ou vítima de injúria. Se você está passando por uma situação de violência, denuncie por meio do 197 (Polícia Civil), 190 (Polícia Militar), 156 opção 6 (Central 156 do GDF), 180 (Central de Atendimento à Mulher) e Maria da Penha Online. Confira, abaixo, os espaços especializados em atendimento psicológico à mulher disponíveis no DF: ⇒ Núcleo Integrado de Atendimento à Mulher, da PCDF; ⇒ Programa Direito Delas, da Secretaria de Justiça e Cidadania; ⇒ Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia; ⇒ Centro de Referência da Mulher Brasileira; ⇒ Centro Especializado de Atendimento à Mulher; ⇒ Espaços Acolher, vinculados à Secretaria da Mulher.  

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Pesquisa apoiada pela FAPDF analisa efeitos do combate químico a incêndios florestais

Em um cenário de queimadas cada vez mais longas e severas, o Projeto Prometeu DF reúne ciência, tecnologia e operação em campo para responder a uma questão central: quando (e como) o uso de retardantes químicos faz sentido no combate a incêndios florestais — e quais impactos essa escolha traz ao ambiente. A iniciativa é coordenada pelo professor Carlos Henke de Oliveira, do departamento de Ecologia da Universidade de Brasília (UnB), com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), por meio do edital Demanda Espontânea (2021). Retardantes químicos de chamas são produtos adicionados à água para aumentar a eficiência no combate ao fogo. Eles reduzem a propagação ou a intensidade das chamas, funcionando como aliados de brigadistas e bombeiros — mas também trazem potenciais impactos ambientais que precisam ser monitorados. Incêndios são fenômenos complexos que exigem leitura integrada da paisagem, do clima, da tecnologia e da operação | Foto: Divulgação/Fepecs Henke é biólogo formado pela Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), onde concluiu mestrado e doutorado em Ecologia. A trajetória interdisciplinar dele combina ecologia de paisagens, meteorologia aplicada e desenvolvimento tecnológico, incluindo experiências com fotografia aérea, eletrônica e até formação como piloto de avião. Esse mosaico de saberes, amadurecido desde os anos 1990, orienta hoje uma visão prática: incêndios são fenômenos complexos que exigem leitura integrada da paisagem, do clima, da tecnologia e da operação. O nome do projeto, Prometeu DF, foi inspirado no titã da mitologia grega que roubou o fogo dos deuses para entregá-lo à humanidade. No projeto, o fogo simboliza o conhecimento aplicado: a pesquisa que nasce na universidade e se transforma em ferramenta prática para quem enfrenta os incêndios diariamente. “Não é só a universidade que ensina; ela também aprende com a experiência de brigadistas, bombeiros e instituições ambientais”, explica Henke. O projeto conta com a colaboração do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF), do Ibama/Prevfogo, do ICMBio, da Universidade Federal do Paraná (UFPR) e da Universidade Federal de Mato Grosso do Sul (UFMS), integrando pesquisa e prática de campo. Tecnologias e experimentos Impacto ambiental: efeitos da fitotoxicidade do boro, que provocou a mortalidade do estrato rasteiro e arbustivo do Cerrado O Prometeu DF desenvolveu sistemas embarcados — dispositivos eletrônicos compactos que funcionam como “mini-laboratórios portáteis”, acoplados a drones, aeronaves ou equipamentos de brigadistas. Eles registram dados a cada dois segundos, como temperatura, poluentes, imagens termais e condições de operação, revelando detalhes invisíveis ao olho humano. As principais famílias são: Prometeu (acoplada a drones, mede temperaturas da atmosfera e do solo, sobrevoando as chamas em coordenação com aeronaves de combate); Saphira (seis dispositivos distintos, para aeronaves ou uso por pesquisadores em solo, coletando gases, parâmetros meteorológicos e imagens infravermelhas) e Obá (acoplada a bombas costais, registra condições atmosféricas e mapeia com precisão o lançamento de água ou retardantes durante o combate). Outro destaque é a mesa de combustão Osíris, uma câmara de grandes dimensões que simula queimadas lado a lado: um setor com combustível puro e outro tratado com retardantes. Com câmeras termais e sensores de peso, permite rodar várias queimas por dia, descartando rapidamente produtos ineficazes e economizando tempo, recursos e riscos em campo. Visão aérea de experimento do Projeto Prometeu, evidenciando a diferença no combate às chamas Os experimentos se distribuem em três frentes: combate indireto (aplica retardante com 24h de antecedência, isolando o efeito químico), combate direto terrestre (compara, em linhas de fogo idênticas, retardante e água, registradas por drones) e combate aéreo (testes com aeronaves do CBMDF, como o modelo AT802F, equipadas com telemetria e câmeras para medir precisão, distribuição e efeito sobre as chamas). Segurança ambiental A efetividade dos retardantes é sempre avaliada por comparação. No combate direto, por exemplo, a água já é um excelente retardante físico, exigindo desenhos experimentais rigorosos para medir se o produto químico realmente traz ganhos. Quanto à segurança ambiental, a constatação é clara: produtos mais eficazes tendem a ser mais impactantes, pois exigem maior carga química. Entre os efeitos comuns estão a morte de herbáceas e arbustivas e mudanças na dinâmica da vegetação, às vezes favorecendo espécies exóticas. “O impacto ambiental do retardante é inevitável. Ele pode ficar restrito a uma escala local, mas sua magnitude é alta e precisa ser considerada”, ressalta Henke. O Prometeu DF recomenda evitar o uso em áreas sensíveis ou com recursos ecológicos raros Como diretriz, o Prometeu DF recomenda evitar o uso em áreas sensíveis ou com recursos ecológicos raros — e, se inevitável, exigir monitoramento e mitigação. Em áreas de matriz produtiva (agricultura, silvicultura, pastagens exóticas, bordas ruderais), o uso pode ser considerado com critérios claros e registro. Já próximo a corpos d’água, os lançamentos devem ser proibidos, com rastreabilidade para prevenir falhas. Impacto científico Para transformar a experiência prática em aprendizado, o Prometeu desenvolveu um protocolo de registro do uso de retardantes, reunindo dados sobre segurança, desempenho das equipes, aeronaves e efetividade. A ideia é acumular evidências e permitir que agências como o Ibama avaliem avanços ou falhas em operações passadas. “A ausência de registros compromete o aprendizado coletivo”, reforça Henke. O Distrito Federal desponta como um “laboratório vivo” nesse esforço. A região dispõe do avião AT802F, capaz de lançamentos localizados e precisos — mas, sozinho, ele não resolve. “Se a frente de fogo sofre redução, mas não é combatida por equipes terrestres, o problema volta, às vezes pior”, alerta Henke. Por isso, a integração entre brigadas e operação aérea é essencial. O diferencial do Prometeu é analisar eficiência e impacto ambiental simultaneamente, superando posições extremas O diferencial do Prometeu é analisar eficiência e impacto ambiental simultaneamente, superando posições extremas. “Se não fizermos isso, caímos num cabo de guerra entre quem considera o retardante a solução definitiva e quem o rejeita de forma absoluta. Nenhuma dessas visões condiz com a realidade dos combatentes, com o orçamento público ou com a base científica disponível”, afirma Henke. As decisões também devem variar conforme o bioma: no Cerrado, o uso pode ser autorizado sob regras claras; em várzeas, veredas e no Pantanal, deve ser proibido; e, na Amazônia, ainda exige respostas a questões preliminares. “O fogo pode até ser extinto, mas o problema não acaba ali: pode se tornar ecológico, social, político e econômico ao mesmo tempo”, completa. Além dos artigos científicos, o projeto investe em documentários para ampliar o alcance social. O filme "Incêndios, poluição e Ciência Cidadã no Distrito Federal", sobre a qualidade do ar no DF, teve grande engajamento e inspirou cidadãos e instituições a criarem novas estações de monitoramento. Próximos passos O projeto se diferencia por estudar o combate, e não apenas o fogo, utilizando instrumentação de alta frequência e avaliando, em conjunto, eficiência e impacto ambiental Entre 2020 e 2022, a pandemia e a suspensão de licenças de queima atrasaram ensaios de campo. Em 2018, a primeira licença científica levou sete meses para ser emitida — demora que, por ser inédita, abriu caminho para fluxos mais ágeis nos anos seguintes. Essas experiências reforçaram o caráter inovador do Prometeu, que se diferencia por estudar o combate, e não apenas o fogo, utilizando instrumentação de alta frequência e avaliando, em conjunto, eficiência e impacto ambiental. O projeto optou por não patentear os sistemas embarcados, priorizando a divulgação aberta de métodos e achados. O objetivo é consolidar uma base metodológica robusta que sustente a futura regulamentação nacional sobre o uso de retardantes em incêndios florestais, diante das tecnologias atuais e das que ainda possam surgir. Rede de parceiros A UnB lidera o Prometeu com participação de alunos e pesquisadores de Biologia, Ciências Ambientais e Engenharia Florestal, em colaboração com a UFMS, a UFPR, o Prevfogo/Ibama e o ICMBio. Brigadistas atuaram em campo e no pátio, como no Parque Nacional da Chapada dos Veadeiros, em 2020. [LEIA_TAMBEM]A FAPDF tem sido decisiva desde 2016, quando apoiou a fase inicial do projeto, e novamente em 2021, pelo edital Demanda Espontânea. Os recursos viabilizaram experimentos de campo e laboratório, a construção de dispositivos eletrônicos, análises químicas de solo e plantas e mapeamentos sistemáticos com drones — além do acompanhamento de queimadas controladas e incêndios reais. Para o presidente da Fundação, Leonardo Reisman, a iniciativa exemplifica como a pesquisa aplicada transforma realidades: “O Projeto Prometeu mostra como o conhecimento científico pode embasar decisões estratégicas no combate a incêndios florestais. É um exemplo de ciência produzida no Distrito Federal dialogando diretamente com a sociedade e fortalecendo a preservação da nossa biodiversidade.” Mais informações sobre o Projeto Prometeu DF estão disponíveis no site *Com informações da FAAP-DF

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Parque Três Meninas, em Samambaia, passa por renovações para receber mais visitantes

O Parque Ecológico Três Meninas, localizado na QR 611 em Samambaia Norte, recebe cuidados estruturais para ampliar a funcionalidade e o conforto dos frequentadores. Entre as ações executadas pelo Brasília Ambiental na última semana, estão a pintura das edificações, limpeza das áreas verdes e reparos em equipamentos. A ação ocorre por meio do Programa Reviva Parques. O parque receberá, ainda, pintura e manutenção da quadra poliesportiva e quadras de areia; revigoração da pista de skate; retirada de lixo e entulhos na unidade; manutenção das calçadas; fresagem de pavimento ao longo de toda ciclovia/coopervia; sinalização horizontal e vertical da ciclovia/coopervia; poda e roçagem; manutenção do banheiro público e também serão feitos grafites em diversas edificações para evitar pichações. Governo do Distrito Federal (GDF) destinou R$ 120 mil aos reparos e serão investidos recursos de compensação ambiental e orçamento ordinário do órgão. | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Ao todo, o Governo do Distrito Federal (GDF) destinou R$120 mil aos reparos, e serão investidos recursos de compensação ambiental e orçamento ordinário do órgão. Atualmente, equipes estão trocando o telhado das três casinhas, que já receberam novas pinturas e reparos e são icônicas para o parque. As estruturas são parte da história que deu origem ao nome do lugar: as três meninas que eram filhas do proprietário do espaço à época. Atualmente, cerca de 12 trabalhadores atuam diariamente nos serviços. Segundo o presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, a iniciativa busca tornar o espaço mais atrativo para toda a população, sendo um ponto de encontro com a natureza e valorizando a convivência e o sentimento de pertencimento da comunidade. “O mais importante é colocá-lo em um nível que todo mundo queira vir, não só os moradores de Samambaia. As unidades de conservação não têm dono, o parque é de Brasília, do Brasil e de todo mundo. E estamos fazendo esse trabalho em todos os parques do DF”, afirmou. Rôney Nemer: "O mais importante é colocá-lo em um nível que todo mundo queira vir, não só os moradores de Samambaia. As unidades de conservação não têm dono, o parque é de Brasília, do Brasil e de todo mundo. E estamos fazendo esse trabalho em todos os parques do DF” O gestor ressaltou também a importância da população conservar o equipamento público: “A gente pede para a população nos ajudar a preservar, é preciso conscientização para que não façam pichações nas edificações, não depredem e não deixem nada de lixo no parque. Neste momento estamos trazendo adaptabilidade e funcionalidade para que as pessoas possam utilizar o parque e para que ele fique bonito, assim quem ama nossos parques ecológicos pode vir e curtir o meio-ambiente”.  Contato com a natureza Com 73 hectares de área total, sendo 12 destinados à vivência, o Parque Três Meninas recebe, em média, 300 pessoas por dia durante a semana. Aos finais de semana e feriados, o número ultrapassa 900 visitantes. Frequentadores destacam a importância das renovações e apontam a necessidade de maior divulgação do local para que mais pessoas possam frequentá-lo. A servidora pública Eliane Ferreira Dias, 51, costuma visitar o parque com a filha. “Acho um lugar bem tranquilo, é uma área grande. O povo de Samambaia merece um bom espaço como esse, vejo muitas famílias que frequentam e nos sentimos mais seguros quando tem mais gente. O que eu mais gosto é esse cheirinho bom de mato e o contato com a natureza, é um lugar bom que atende bem à população”, observou. A servidora pública Eliane Ferreira Dias frequenta o parque com a filha: "O povo de Samambaia merece um bom espaço como esse, vejo muitas famílias que frequentam e nos sentimos mais seguros quando tem mais gente" O segurança particular Nilson Souza de Aquino, 55, reforçou a importância das obras para um maior aproveitamento do equipamento público: “Eu moro aqui há 33 anos e conheci esse parque há pouco tempo. É muito bom para dar uma saída, já caminhei, corri e joguei futebol nessas quadras. Essas renovações vão ser muito importantes para os moradores”. Além de preservar as áreas tombadas do espaço, o Brasília Ambiental planeja uma segunda etapa de intervenção, voltada para a reforma estrutural do parque. O projeto prevê novas edificações e atividades voltadas ao lazer, esporte, cultura, entretenimento e educação ambiental, incluindo plantio de árvores e um trabalho de restauração na casa principal.

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Crédito rural do GDF e cooperativismo fortalecem produção de morango em Planaltina

O casal de produtores rurais Leonice e Arnaldo Mendes, de 42 anos, da comunidade Lagoinha, em Planaltina, precisou recomeçar a vida há cerca de cinco anos. Após o fechamento da gráfica que mantinham na cidade, em consequência da pandemia da covid-19, buscaram apoio do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF). Sem experiência no campo, foram apresentados à cooperativa de produtores familiares da região e tiveram acesso ao microcrédito do programa Prospera, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). Hoje, são responsáveis pelo maior cultivo de morango da comunidade. Leonice e Arnaldo Mendes contaram com o apoio do GDF para, sem experiência prévia no campo, iniciarem jornada como produtores rurais | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A produção começou na chácara localizada no Núcleo Rural Rio Preto, com abóbora, mas logo no primeiro ciclo enfrentaram dificuldades: a lavoura foi destruída por lagartas e toda a safra se perdeu. Com o apoio da Cooperativa de Agricultura Familiar Mista do DF (Coopermista) e acesso a insumos, recomeçaram e, pouco depois, obtiveram o primeiro crédito do Prospera, de cerca de R$ 19 mil. O recurso permitiu o plantio de beterraba e cenoura e a ampliação da área produtiva. O cultivo do morango veio mais recentemente, como uma aposta ousada. “Começamos com 10 mil mudas, mesmo com o desafio de sermos os primeiros produtores da região. Hoje, fornecemos tanto para a cooperativa quanto para supermercados, e já competimos com grandes produtores. O morango é uma oportunidade porque garante colheita o ano inteiro e abre portas para novos mercados”, conta Leonice. A chegada do canal da Lagoinha, em novembro de 2024, também fez diferença para os produtores, que antes só podiam plantar culturas menos dependentes de irrigação, como batata-doce, abóbora e beterraba. Agora conseguem diversificar. Segundo eles, o próximo passo é investir na cobertura da plantação de morango e, futuramente, no cultivo suspenso, que melhora tanto a produtividade quanto as condições de trabalho. Leonice ressalta que a Emater foi essencial em todo esse processo, não só no apoio técnico, mas também no incentivo e na capacitação. “Participei de viagens e intercâmbios que ampliaram minha visão, conheci produtoras de outras regiões e percebi que era possível crescer”, afirma. “Além disso, a Emater trouxe cursos de gestão e orientação financeira, algo essencial, porque não basta produzir: é preciso saber calcular custos, entender se há lucro e planejar”. “Histórias como essa mostram a força do Prospera. Ao apoiar a agricultura familiar, conseguimos não apenas fortalecer a produção local, mas também garantir mais emprego, dignidade e desenvolvimento. O programa foi criado justamente para isso, para dar oportunidade a quem deseja empreender, gerar renda e transformar realidades”, destacou o secretário da Sedet-DF, Thales Mendes. A produção de morango do casal vem crescendo e gerando empregos para a comunidade. A trabalhadora rural Ana Clarice Vieira, 25 anos, conta que encontrou na atividade uma nova fonte de renda. “Eu estava sem trabalhar, mas agora venho três a quatro vezes por semana para ajudar na produção de morango. Isso trouxe oportunidade para muita gente daqui, especialmente porque não temos transporte público e o trabalho fica perto de casa. Além disso, é uma ocupação que envolve principalmente as mulheres, que cuidam da seleção, pesagem e embalagem dos frutos, enquanto os homens se dedicam mais à colheita”, relata. Após 20 anos de parceria matrimonial, o casal conta com cinco trabalhadores rurais no negócio da família. Eles se reconhecem como pequenos produtores da agricultura familiar, mas planejam crescer de forma estruturada, sempre baseados no cooperativismo. O casal começou produzindo 10 mil mudas de morango; atualmente, fornecem tanto para a cooperativa quanto para supermercados Assistência Segundo o engenheiro agrônomo e extensionista rural da Emater-DF, Eduardo Damásio, quando um produtor solicita atendimento, a equipe realiza visita técnica para avaliar a propriedade de forma global. A análise considera não apenas a parte produtiva, mas também os arredores, as vias de acesso, o potencial da área e a disponibilidade ou possibilidade de água. “Muitas vezes o produtor deseja plantar algo que não é recomendado para a região; parte do nosso trabalho é orientar sobre a cultura mais adequada ao ambiente”, explica. “Aqui no Rio Preto, as cooperativas são canais fundamentais de comercialização porque trabalham com plantio programado. O produtor sabe antecipadamente quanto plantar e qual será o preço de venda, deixando de ficar refém da oscilação do mercado de hortifrúti, que pode variar drasticamente. A Emater, portanto, não só orienta no campo, mas também presta assessoria gerencial: mostramos linhas de crédito e orientamos sobre gestão financeira e comercialização”, ressalta Eduardo. [LEIA_TAMBEM]Entre as principais linhas de crédito oferecidas pelo GDF estão o Prospera, uma modalidade de microcrédito para pequenos empreendedores rurais e urbanos, com foco em investimento e custeio, de responsabilidade da Sedet-DF; e o Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR), da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), que financia projetos ligados à atividade rural, como investimento e custeio agropecuário, infraestrutura, agroindustrialização e turismo rural. “O Prospera é bastante usado por produtores familiares e funciona de forma escalonada: começa com cerca de R$ 19 mil; após a quitação, o agricultor pode acessar um segundo crédito de aproximadamente R$ 28 mil e, em seguida, um terceiro de cerca de R$ 38 mil”, explica o extensionista. Segundo ele, os recursos podem ser aplicados tanto no custeio da produção, como na compra de insumos, quanto em investimentos, como a instalação de túneis e estufas para o cultivo de morango no período de chuvas. Na prática, o Prospera permite ao produtor planejar e escalonar a produção mesmo sem dispor do capital imediatamente. Em conjunto com o FDR, forma uma combinação que tem ajudado muitos empreendimentos rurais a crescerem de maneira planejada e sustentável. Entre as principais linhas de crédito oferecidas pelo GDF estão o Prospera, uma modalidade de microcrédito para pequenos empreendedores rurais e urbanos, e o Fundo Distrital de Desenvolvimento Rural (FDR), que financia projetos ligados à atividade rural Como adquirir linhas de crédito A solicitação do microcrédito do Prospera começa nas agências do trabalhador. Atualmente, são 14 unidades fixas e outras duas itinerantes em fase de implantação. Nessas agências, o interessado passa por uma simulação inicial com um agente de crédito. A partir desse contato, inicia-se um diálogo para entender a finalidade do recurso, que pode ser utilizado na compra de equipamentos, contratação de funcionários ou melhorias no produto ou serviço oferecido. Já para acessar o FDR, é necessário apresentar um projeto elaborado pela Emater. São exigidos documentos pessoais e da propriedade, certidões negativas de débito — inclusive junto à Serasa —, garantias e Cadastro Ambiental Rural (CAR), entre outros requisitos.

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Primeira turma de agentes de prevenção ao suicídio na segurança pública do DF se forma

A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) concluiu, nesta sexta-feira (26), a primeira edição do Curso de Formação de Agentes de Prevenção ao Suicídio na Segurança Pública. As aulas, contratadas junto ao Instituto de Pesquisa, Prevenção e Estudos em Suicídio (IPPES), capacitaram 40 profissionais da pasta, polícias Militar e Civil (PMDF e PCDF) e Corpo de Bombeiros Militar (CBMDF), consolidando um movimento inédito de cuidado e valorização da vida dentro das corporações. Ao longo de cinco dias, os participantes vivenciaram conteúdos teóricos e práticos sobre saúde mental, autocuidado, técnicas de escuta ativa, comunicação não violenta, prevenção e pósvenção do suicídio. A proposta foi preparar multiplicadores capazes de identificar sinais de sofrimento psíquico, acolher colegas em crise, promover ações de conscientização e encaminhar casos às redes de apoio especializadas. “O curso inaugura mais uma frente de atuação da segurança pública, que é olhar para dentro das corporações e reconhecer que cuidar da vida dos nossos profissionais também é missão essencial. Estamos investindo em prevenção e em uma mudança de cultura e qualidade de vida”, destaca o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. Ao longo de cinco dias, os participantes vivenciaram conteúdos teóricos e práticos sobre saúde mental, autocuidado, técnicas de escuta ativa, comunicação não violenta, prevenção e pósvenção do suicídio | Foto: DIvulgação/SSP-DF Os alunos destacaram a relevância da formação. Para o psicólogo Lucas Magno dos Santos Teixeira, do Centro de Atenção Biopsicossocial (CAB), a experiência foi marcante. “Ver servidores que lidam diariamente com situações extremas se abrirem para refletir sobre saúde mental e acolhimento foi uma experiência única.” Já o policial militar Fabiano Luís Alves avaliou que a capacitação abre caminhos concretos para novas iniciativas. “Estou empolgado para levar esse conhecimento para a minha unidade e propor um projeto voltado ao tema. Esse curso está nos dando um norte para ajudar nossos irmãos a não cometerem suicídio”. Para Carlos Henrique Tavares, da Polícia Civil, a formação gerou reflexões pessoais e profissionais: “O curso proporciona momentos de reflexão profunda sobre o autocuidado e oferece ferramentas essenciais para a prevenção ao suicídio.” O bombeiro militar Rúbio Gustavo Oliveira ressaltou a importância da acessibilidade do conteúdo: “Por ser um assunto sensível, a formação é fundamental para desmistificar preconceitos enraizados nas forças de segurança pública”. “O curso inaugura mais uma frente de atuação da segurança pública, que é olhar para dentro das corporações e reconhecer que cuidar da vida dos nossos profissionais também é missão essencial. Estamos investindo em prevenção e em uma mudança de cultura e qualidade de vida” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública do DF   Rede de cuidado Além da troca de experiências e do fortalecimento do vínculo entre diferentes corporações, os servidores receberam instrumentos práticos para atuar em situações reais, como a identificação de sinais de alerta, a intervenção em momentos de crise e o apoio a colegas enlutados pela perda de alguém por suicídio. Para o subsecretário de Ensino e Gestão de Pessoas, Marcos Leôncio, o curso representa mais que capacitação. “Estamos construindo uma rede de agentes de prevenção que será fundamental para disseminar a cultura do cuidado e da valorização da vida. Esse movimento reflete o compromisso da SSP-DF com a saúde mental dos seus profissionais.” Próximos passos Uma próxima turma está prevista para fevereiro de 2026. A expectativa é ampliar o número de multiplicadores e fortalecer a rede de prevenção em batalhões, delegacias e unidades da segurança pública em todo o DF. Servidor Mais Seguro A ação integra o Qualidade de Vida no Trabalho (QVT) 360, que visa promover melhorias significativas na saúde dos servidores públicos, por meio da disseminação de informações, apoio e suporte em questões como gestão do estresse, cuidados com a saúde e promoção de atividades culturais e de lazer. O QVT 360 tem como objetivo atender às necessidades dos servidores tanto nos aspectos profissionais quanto pessoais e integra o programa Segurança Integral, que conta com um eixo específico para essa temática — o Servidor Mais Seguro. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

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Catedral de Brasília recebe nova iluminação com tecnologia LED

A CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes) concluiu a renovação do sistema de iluminação da Catedral Metropolitana de Brasília. A iniciativa, que integra o processo de valorização dos monumentos da capital, prioriza eficiência energética, realce arquitetônico e segurança. Os serviços, executados em 20 dias por uma equipe de oito colaboradores, tiveram investimento estimado em R$ 72 mil. Segundo o presidente da CEB, Edison Garcia, a Catedral de Brasília é um dos cartões-postais mais visitados da capital. “Por isso, realizamos uma intervenção completa da iluminação do espaço, com um trabalho que une tecnologia, respeito ao patrimônio cultural e cuidado com a cidade. Foram substituídos 129 projetores antigos por 110 luminárias LED modernas, mais eficientes, econômicas e duráveis”, conta. A nova iluminação valoriza os elementos arquitetônicos da catedral, com menor consumo de energia e maior durabilidade dos equipamentos, além de contribuir com a beleza e segurança do espaço. Toda a fiação de cobre foi substituída por fiação de alumínio, material de baixo valor comercial, como medida preventiva diante dos furtos recorrentes no local. A nova iluminação valoriza os elementos arquitetônicos da catedral, com menor consumo de energia e maior durabilidade dos equipamentos, além de contribuir com a beleza e segurança do espaço | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Além de realçar a beleza da Catedral durante a noite, a nova iluminação reforça a segurança e amplia a visibilidade em pontos como o espelho d'água, o batistério e os sinos. Também adotamos medidas para coibir os furtos: todas as luminárias foram reforçadas com grades protetoras e utilizamos cabos de alumínio, que têm menor valor comercial, no lugar dos tradicionais cabos de cobre”, explica Edison Garcia. As principais intervenções incluíram: - Espelho d'água interno à fachada: Foram substituídos 96 projetores antigos de vapor metálico (MVM-400W) por equipamentos LED de alta eficiência — sendo 48 de 240W e 32 de 150W. - Batistério: 15 projetores MVM-400W foram substituídos por 15 projetores LED de 150W. - Torre dos sinos: Substituímos 3 projetores MVM-2000W por 3 projetores LED de 600W, destinados à iluminação dos sinos. Além disso, 15 projetores MVM-400W deram lugar a 12 novos projetores LED de 150W. Os serviços, executados em 20 dias por uma equipe de oito colaboradores, tiveram investimento estimado em R$ 72 mil A obra incluiu a substituição de 129 projetores antigos por 110 luminárias de LED mais modernas e econômicas, a instalação de dois novos quadros de comando para controle e segurança do sistema e o lançamento de 1.678 metros de cabos de alumínio para garantir o funcionamento de todo o circuito. Para o presidente da CEB IPes, a iniciativa garante maior continuidade do serviço, reduz custos com manutenção e protege um dos patrimônios mais importantes de Brasília. “A iluminação pública também é cultura, é turismo, é segurança”, conclui.

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Ibaneis Rocha valoriza a agricultura e investimentos do GDF no campo

Durante almoço com dezenas de produtores rurais na Residência Oficial de Águas Claras (Roac), nesta sexta-feira (26), o governador Ibaneis Rocha falou sobre a importância da agricultura para a vida das famílias. Segundo ele, cuidar do campo envolve dar segurança jurídica, oferecer infraestrutura adequada, apoiar financeiramente os produtores e fortalecer a agricultura familiar. Ao abrir as portas da Residência Oficial para receber lideranças e produtores rurais, Ibaneis reforçou o compromisso do GDF com este público: “Fui criado no interior e sei o valor do trabalho no campo. Foi com esse olhar que construímos políticas públicas para quem mais precisa. Regularizamos terras, levamos água, garantimos crédito acessível e valorizamos o pequeno produtor”. A vice-governadora Celina Leão destacou o impacto das políticas públicas voltadas à área rural e o reconhecimento crescente da população do campo ao trabalho realizado nos últimos anos. “O que estamos vendo é um resgate histórico da área rural, que por muito tempo ficou sem voz. Hoje há investimentos reais: estrada, creche, crédito com juro de 3% ao ano. O governador montou um time forte, que está mudando a realidade de homens e mulheres do campo com dignidade e resultado”, afirmou. O governador Ibaneis Rocha abriu as portas Residência Oficial de Águas Claras para receber lideranças e produtores rurais, nesta sexta (26) | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Mais investimentos De acordo com o secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, foram recuperados mais de 1.800 km de estradas rurais, além da entrega de 50 tanques lonados para irrigação, com capacidade superior a 20 milhões de litros de água, e 6,5 km de canais tubulados.  Ele também destacou a linha de crédito subsidiada do Fundo de Desenvolvimento Rural (FDR), que oferece juros de apenas 3% ao ano, bem abaixo das taxas de mercado. Outro anúncio importante foi a compra de 30 tratores novos, que serão distribuídos para produtores que utilizam maquinário defasado. [LEIA_TAMBEM]“Estamos falando de investimentos reais, que chegam na ponta. É estrada recuperada, água garantida, crédito barato e dignidade para quem trabalha no campo. Esse é o compromisso do governo com a agricultura do Distrito Federal”, afirmou Rafael Bueno. Regularização fundiária e segurança jurídica Um dos pilares do processo de fortalecimento do campo é a regularização fundiária. Desde 2023, a Empresa de Regularização de Terras Rurais (ETR), responsável por esse segmento, formalizou 780 imóveis rurais, sendo 200 somente neste ano, beneficiando mais de 500 famílias. O processo, que antes podia ter até 28 etapas e se tornava moroso, foi simplificado para agilizar o acesso ao crédito rural pelas famílias e produtores. “Nos últimos dois anos, conseguimos entregar mais de mil contratos de concessão de uso, regularizando terras esperadas por famílias há mais de 60 anos. Isso representa justiça no campo e dignidade para quem produz”, disse Candido Teles, presidente da ETR. A ETR também lançou neste ano um edital de intenção de compra de imóveis rurais, abrangendo 209 propriedades distribuídas em oito fazendas, somando mais de 11 mil hectares. Os produtores podem adquirir a terra à vista, com desconto, ou parcelar em até 30 anos, garantindo segurança jurídica e planejamento de longo prazo para a produção agrícola. Durante o encontro, Ibaneis Rocha destacou as políticas públicas desenvolvidas por este GDF para fortalecer a agricultura Infraestrutura no campo Ter a terra regularizada não basta; é preciso garantir infraestrutura que permita produzir e escoar os alimentos com segurança. Desde 2019, o GDF instalou ou recuperou mais de 100 km de canais de irrigação, beneficiando 874 famílias e garantindo que a agricultura familiar continue abastecendo a população mesmo em períodos de estiagem. Pelo Programa Caminho das Escolas, conduzido pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), quase 30 km de vias receberam pavimentação, com investimento de R$ 35,95 milhões. As obras beneficiaram áreas do Paranoá, Taquari, Altiplano Leste, Recanto das Emas, Gama, Riacho Fundo II, Planaltina, Sobradinho, Ceilândia e Brazlândia.  Além disso, há 13,7 km de trechos em andamento ou com ordens de serviço a serem assinadas, com aporte previsto de R$ 19,7 milhões. Essa infraestrutura garante transporte seguro para estudantes e facilita o escoamento da produção, melhorando a vida no campo. Candido Teles, presidente da ETR: "Nos últimos dois anos, conseguimos entregar mais de mil contratos de concessão de uso, regularizando terras esperadas por famílias há mais de 60 anos" Do campo para a mesa das famílias Todo esse ecossistema depende das famílias e dos produtores que atuam na ponta. Anualmente, eles geram mais de 1,2 milhão de toneladas de alimentos, com destaque para hortaliças, frutas e grãos. Essa produção conta com suporte técnico do governo.  Em 2024, a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) atendeu quase 10 mil produtores familiares. “Estamos levando infraestrutura, fortalecendo cadeias produtivas e apoiando o produtor rural como nunca antes. O campo representa R$ 6 bilhões do PIB do DF e temos condições de dobrar esse valor em dez anos”, afirmou Cleison Duval, presidente da Emater. O suporte técnico se complementa com programas de incentivo à agricultura familiar, como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE) e o Programa de Aquisição da Produção da Agricultura do Distrito Federal (Papa-DF). Em 2024, essas iniciativas beneficiaram 1.884 produtores e 17 organizações, atingindo mais de 1 milhão de pessoas e movimentando mais de R$ 44 milhões, fortalecendo toda a cadeia de produção e abastecimento do DF. Cleison Duval, presidente da Emater: "O campo representa R$ 6 bilhões do PIB do DF e temos condições de dobrar esse valor em dez anos" Ceasa mais forte A Centrais de Abastecimento do Distrito Federal (Ceasa-DF) concentra e distribui grande parte da produção agrícola da capital desde 1971. Para manter a relevância e modernizar esse tradicional espaço, o GDF vai investir R$ 20 milhões em melhorias que incluem troca de asfalto, revitalização de calçadas, nova iluminação, revisão de telhados e recuperação do piso de pedra. As obras já estão em andamento, com substituição de 36 mil m² de telhados, recuperação de forros, reforma da rede elétrica e construção de novos banheiros, incluindo o Espaço Mulher.  Nesta sexta-feira (26), o GDF publicou no Diário Oficial (DODF) licitação de R$ 14,7 milhões para renovar o asfalto e a drenagem da parte interna da Ceasa, garantindo mais segurança para trabalhadores, permissionários e consumidores.

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Vigilância Sanitária apreende três toneladas de mercadorias vencidas no Recanto das Emas

Ação da Vigilância Sanitária do Distrito Federal, com participação da Polícia Civil e Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), apreendeu três toneladas de produtos vencidos no Recanto das Emas nesta sexta-feira (26). A denúncia chegou por meio da Ouvidoria da Secretaria de Saúde (SES-DF). Durante a fiscalização, as equipes encontraram e apreenderam produtos com prazo de validade vencido, em sua maioria alimentos. As mercadorias eram vendidas em grupos de redes sociais com preço muito abaixo do praticado no mercado. O material estava armazenado em um endereço residencial localizado na Região Administrativa do Recanto das Emas. Equipes encontraram e apreenderam produtos com prazo de validade vencido, em sua maioria alimentos. As mercadorias eram vendidas em grupos de redes sociais com preço muito abaixo do praticado no mercado | Foto: Vigilância Sanitária do DF De acordo com a diretora da Vigilância Sanitária do DF, Márcia Olivé, esse tipo de denúncia tem sido recorrente junto à Ouvidoria, com destaque para casos envolvendo o comércio irregular de grandes volumes de produtos vencidos em estabelecimentos e residências e são essenciais para a segurança alimentar da população.  “As ações de fiscalização visam proteger a saúde pública e coibir práticas que colocam em risco a segurança alimentar da população”, conclui.    *Com informações da Secretaria de Saúde

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