Profissionais da Saúde são treinados para modernizar gestão de resíduos
A Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF) promoveu nesta terça-feira (23) um treinamento para servidores da Secretaria de Saúde sobre o uso do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS Digital). A plataforma permite registrar, acompanhar e monitorar a gestão de resíduos sólidos de forma digital. A capacitação foi realizada em parceria com o Instituto Brasil e faz parte das ações de modernização da gestão pública no DF, seguindo as diretrizes da Política Distrital de Resíduos Sólidos. Para a vice-governadora Celina Leão, a iniciativa demonstra o compromisso do governo com a eficiência administrativa. “O Governo do Distrito Federal tem o compromisso de inovar e garantir eficiência na administração pública. A implantação do PGRS Digital é um exemplo de como a tecnologia pode apoiar políticas públicas de saúde e meio ambiente, promovendo sustentabilidade e qualidade de vida para toda a população”, comentou. O secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, destacou a importância da integração entre as áreas de saúde e meio ambiente. “O treinamento é um passo essencial para garantir que a gestão dos resíduos, especialmente os hospitalares e laboratoriais, seja feita de maneira responsável, sustentável e em total conformidade com a legislação. Estamos unindo tecnologia, inovação e compromisso ambiental para fortalecer o serviço público”, frisou o secretário. A capacitação foi realizada em parceria com o Instituto Brasil e faz parte das ações de modernização da gestão pública no DF, seguindo as diretrizes da Política Distrital de Resíduos Sólidos | Foto: Divulgação/Sema-DF O auditor da Vigilância Sanitária do DF, Luiz Henrique, ressaltou que a ferramenta vai simplificar os processos de validação. “Agora conseguimos fazer a aprovação de forma mais rápida, prática e padronizada, o que torna o serviço da Vigilância mais especializado e eficiente”, avaliou. A capacitação tem quatro objetivos principais: habilitar os servidores para usar a plataforma PGRS Digital, promover a integração entre as secretarias de Saúde e do Meio Ambiente, disseminar práticas sustentáveis de destinação de resíduos hospitalares e administrativos, e garantir o cumprimento das normas legais do Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos. O treinamento foi direcionado a servidores das áreas administrativa e operacional da Secretaria de Saúde, além de profissionais da gestão hospitalar, setores de resíduos hospitalares e laboratoriais, e núcleos de sustentabilidade e meio ambiente. A adoção da plataforma digital representa um duplo avanço: tecnológico e na gestão pública do DF. Ao integrar práticas sustentáveis às necessidades do sistema de saúde, a Sema-DF reforça seu papel na promoção da qualidade de vida da população e na preservação ambiental. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente do Distrito Federal (Sema-DF)
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Dados desatualizados podem atrasar cirurgias eletivas; saiba como atualizar seu cadastro
O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), reforça a importância de manter os dados cadastrais atualizados para quem aguarda cirurgias eletivas. O Núcleo de Regulação Cirúrgica, responsável pelos agendamentos, enfrenta dificuldades para localizar pacientes e alerta que a falta de contato pode atrasar procedimentos ou até resultar na perda da vaga. “Ligamos para avisar sobre a data da cirurgia e muitas vezes não conseguimos contato. Há casos em que o número está errado ou pertence a outra pessoa”, relata Maria Eduarda Gois, assistente administrativa do núcleo. O agendamento é comunicado por telefone institucional, com até três tentativas em dias e horários diferentes | Fotos: Divulgação/IgesDF [LEIA_TAMBEM]As cirurgias eletivas geralmente começam com encaminhamento feito na Unidade Básica de Saúde (UBS). Após exames e avaliação, a solicitação é inserida no sistema de regulação e o paciente passa a aguardar a convocação. O agendamento é comunicado por telefone institucional, com até três tentativas em dias e horários diferentes. A atualização dos dados pode ser feita pelo aplicativo Meu SUS Digital ou presencialmente na UBS, com RG, CPF e comprovante de residência. “Sabemos que muitos aguardam ansiosamente pela cirurgia, por isso é fundamental manter o cadastro correto”, reforça Maria Eduarda. Para o chefe do Núcleo de Regulação Cirúrgica, Sérgio Barbosa, a responsabilidade é compartilhada. “De um lado, a equipe trabalha para que o paciente seja operado no menor tempo possível. Do outro, é essencial que cada um mantenha seus dados, especialmente o telefone, sempre corretos”, completa. *Com informações do IgesDF
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Cinquenta centros esportivos são reformados no DF pelo programa #LedDáJogo
A CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes) já reformou 50 centros esportivos no Distrito Federal por meio do programa #LedDáJogo. A ação busca melhorar a iluminação e recuperar a infraestrutura de quadras, campos e praças em todas as regiões administrativas. O presidente da CEB, Edison Garcia, afirma que a iniciativa vai além da eficiência energética. “Quando iluminamos quadras, campos e praças, estamos oferecendo mais oportunidades de lazer e esporte para as famílias do DF, além de aumentar a sensação de segurança. O LED não é apenas eficiência energética, é transformação social”, disse. Para o diretor de manutenção da companhia, Paulo Afonso Teixeira Machado, a marca de 50 espaços modernizados em poucos meses mostra a força do programa. “Estamos levando iluminação de qualidade para todas as regiões administrativas, democratizando o acesso ao esporte e garantindo que esses espaços fiquem à disposição da comunidade também no período noturno”, afirmou. Na prática, a mudança já é sentida por quem ocupa os espaços. O mestre de capoeira Mário Alves diz que a nova iluminação permitiu retomar aulas noturnas com tranquilidade. “Iluminar esses espaços é afastar os jovens da criminalidade e abrir caminho para cultura, lazer e saúde. O esporte ocupa, educa e protege”, explica. A ação busca melhorar a iluminação e recuperar a infraestrutura de quadras, campos e praças em todas as regiões administrativas | Foto: Divulgação/CEB Ipes O analista de sistemas Veraldino Dias, jogador de futevôlei, reforça a transformação. “Com a nova iluminação, esse espaço ficou parecendo que é de dia. Muita gente passou a treinar aqui à noite por causa da qualidade da luz. Melhorou muito”, avalia. A lista de locais contemplados é extensa. No Guará, receberam melhorias a QI 07, a QI 14 — Praça de Esporte, a QI 18 — Campo/Quadra, o Campo do Cave/Skate Parque e a QE 3/5, com campo society e quadra. Na Estrutural, foram modernizados o Campo de Areia e o Campo Estrutural. Em Samambaia, o programa chegou ao Campo QR 310, à QR 610 e ao complexo esportivo da QN 421. A Vila Planalto teve duas quadras reformadas: uma de areia e outra na Praça do Dog do Sorriso, no Acampamento Pacheco Fernandes. Em Ceilândia, as intervenções alcançaram o QNP 15, o QNO 18/19, o Parque Urbano do Setor O, o Campo do Setor O, o QNM 14, o EQNP 5/1, o EQNM 22/24, o EQNN 20/22, o EQNN 23/25, o EQNM 18/20, o QNP 05 e o QNM 10. Em Planaltina, foram contemplados a Praça do Estudante, o Campo Arena Ninim, a Vila Vicentina (EQ 16/17 e Qd 07), o Setor Recreativo — Terrão e a região da Rajadinha II, na Rua 6, entre outras cidades. Com a marca de 50 centros esportivos modernizados, o programa #LedDáJogo se consolida como uma das principais iniciativas de esporte, lazer e cidadania do Distrito Federal. O programa continua e pretende levar qualidade para todas as pessoas que praticam esporte à noite. *Com informações da CEB Iluminação Pública e Serviços (CEB IPes)
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Cartão Creche dobra número de atendidos em quatro anos e chega a 10 mil crianças beneficiadas
De segunda a sexta, Patrícia Lemos, moradora de Ceilândia Norte, leva o filho Joaquim, de 4 anos, a uma creche credenciada junto ao Governo do Distrito Federal (GDF) perto de casa às 7h30. Às 16h, ele volta descansado e cheio de histórias para contar. Durante o período na creche, Joaquim faz cinco refeições, toma banho, dorme e brinca com os coleguinhas. Desde novembro de 2024, essa rotina só é possível graças ao Cartão Creche. “Eu fiquei sabendo do Cartão Creche por meio do site do GDF e corri atrás para ser contemplada. No mesmo dia, consegui a vaga. Foi muito bom porque agora eu consigo trabalhar e cuidar da casa. Aqui tem nutricionistas, professores e ele aprende muito. Eu vejo que o Joaquim está mais esperto, alegre, extrovertido e interage bem com as outras crianças”, conta a mãe. Programa em expansão A história de Patrícia faz parte de uma transformação que vem crescendo em todo o Distrito Federal. O programa praticamente dobrou o número de atendidos em quatro anos: passou de 5.174, em 2021, para 9.862 em agosto deste ano. No total, 33.718 crianças já foram contempladas desde o início da iniciativa. Patrícia Lemos, moradora de Ceilândia Norte, com o filho Joaquim, de 4 anos: durante o período na creche, o garoto faz cinco refeições, toma banho, dorme e brinca com os coleguinhas. Desde novembro de 2024, essa rotina só é possível graças ao Cartão Creche Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o Cartão Creche representa uma conquista importante para as famílias do Distrito Federal. “Desde sua implementação, em 2021, o programa ampliou significativamente o número de vagas, garantindo acesso à educação infantil de qualidade, próxima à residência das crianças”, afirma a secretária. Os investimentos acompanharam a expansão: saltaram de R$ 20,3 milhões, em 2021, para R$ 56,7 milhões até agosto deste ano. “No primeiro ano de atendimento, eram 41 creches cadastradas e 5.174 crianças matriculadas. Hoje, são 120 unidades credenciadas e 12.146 vagas ofertadas. Esse esforço conjunto entre a Secretaria de Educação, a Secretaria de Desenvolvimento Social e as instituições parceiras reforça o compromisso do GDF em reduzir a fila por uma vaga em creche e assegurar o direito à educação desde os primeiros anos de vida”, destacou a secretária. Vagas ampliadas Quando assumiu o governo em 2019, Ibaneis Rocha teve a ideia de criar o Cartão Creche para, junto das instituições privadas, conseguir diminuir e, futuramente, zerar a fila por vagas no ensino infantil, que era próxima de 26 mil alunos à época. Hoje, esse número caiu para 2.482 crianças. “Desde sua implementação, em 2021, o programa ampliou significativamente o número de vagas, garantindo acesso à educação infantil de qualidade, próxima à residência das crianças” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação do Distrito Federal O benefício se tornou política pública em 2022, por meio da Lei Distrital nº 7.064. Ele é concedido mensalmente no valor de R$ 920 (para maternal I e II), R$ 1.051 (para berçário II) e R$ 1.472 (para berçário I) para o pagamento da mensalidade das instituições de ensino habilitadas. Quem pode pedir o Cartão Creche? Têm direito ao benefício as crianças de 4 meses a 3 anos e 11 meses de idade — já completados ou a completar até 31 de março do ano em que o benefício for concedido —, que estejam inscritas no Cadastro de Solicitação de Vagas em Creches da Coordenação Regional de Ensino (CRE). A pré-inscrição é feita pelo telefone da Central 156, via Sistema Telematrícula. Após o cadastro, o responsável legal deve apresentar a documentação necessária na Coordenação Regional de Ensino (CRE) da região onde deseja a vaga. A inscrição será validada e homologada após a entrega dos documentos. A criança entrará na fila de espera, de acordo com a pontuação e critérios de ranqueamento descritos no Manual de Procedimentos. Cada criança contemplada recebe um cartão magnético individual, emitido em seu nome conforme os dados cadastrados no sistema de gestão escolar. O valor creditado mensalmente será correspondente ao atendimento prestado pela instituição educacional parceira onde a criança estiver matriculada.
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Sabor de Escola abre terceira edição com disputa entre merendeiros do Plano Piloto
Começou a melhor competição gastronômica da rede pública de ensino do Distrito Federal. Nesta terça-feira (23), a Secretaria de Educação do DF (SEEDF) promoveu a abertura oficial do concurso de merendeiros Sabor de Escola, com a seletiva da Coordenação da Regional de Ensino (CRE) Plano Piloto. “Que felicidade celebrar mais uma edição desse concurso, que dá visibilidade para as nossas merendeiras, que vão além da merenda e oferecem afeto, escuta e carinho aos estudantes das escolas públicas. Nós sabemos que nenhuma criança aprende com fome, e vocês garantem essa condição todos os dias”, afirmou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. Uma das novidades da edição do Sabor de Escola deste ano é que os alunos provarão os pratos concorrentes | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Nesta etapa de seletiva da CRE do Plano Piloto, 22 merendeiros mostrarão seus talentos culinários em dois dias de competições, preparando pratos com os alimentos que já fazem parte do cardápio escolar, como frutas, iogurte natural e diferentes tipos de proteína, totalizando mais de 60 itens disponíveis. A escolha dos dois melhores pratos desta CRE será anunciada na tarde de quarta-feira (24). Os melhores candidatos garantem vaga na semifinal. Escondidinho especial Cozinheira e especialista em comida caseira, Ana Lúcia Barbosa de Oliveira é merendeira há cinco anos no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 410 Norte. Ela inscreveu no concurso o prato escondidinho de inhame com frango desfiado, pensado para incentivar os alunos a consumir o tubérculo, muitas vezes rejeitado nas refeições. “Na escola, as crianças tinham muita dificuldade de aceitar o inhame. Então pensei em fazer algo gostoso, que pudesse acrescentar na saúde delas e, ao mesmo tempo, tivesse boa aceitação. Quando a gente incrementa e faz diferente, fica tudo gostoso, e eles comem bem melhor”, contou. A merendeira, Ana Lúcia Barbosa, trabalha há cinco anos no CEF 410 Norte e preparou um escondidinho de inhame com frango desfiado Júri técnico A novidade da competição deste ano está na classificação. Os dois finalistas das 14 regionais de ensino do DF serão definidos pelo somatório de pontos das apresentações e não mais pela escolha de um prato por turno. A banca de jurados será composta por dois nutricionistas, dois estudantes e um chefe de cozinha, avaliando desde o sabor até a criatividade e o valor nutricional das receitas. Entre os jurados do primeiro dia da etapa do Plano Piloto está Victor Hugo, de 17 anos, aluno do Centro de Ensino Médio Integrado (CEMI) do Cruzeiro. “Quero observar tudo, a começar pelo cheiro, a cor, a textura e o gosto. Estou pronto para experimentar cada alimento que chegar até nós”, disse. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, também provou os pratos feitos nesta terça-feira (23) Com mais de 23 anos de experiência no Japão e uma trajetória que inclui passagens por cozinhas brasileiras, italianas, peruanas e francesas, o chef William Masanori Nishimoto integra o júri do concurso na etapa Plano Piloto. Recém-chegado ao Brasil, ele tem desenvolvido trabalhos com insumos do Cerrado, como baru, cagaita e mangaba, e agora leva esse olhar para a avaliação da alimentação escolar. “Quero agregar o conhecimento que adquiri no Japão e em outros países, mas sempre pensando na combinação dos nutrientes, não só na proteína em si. É importante trazer mais variedade de verduras e sabores, para que a refeição escolar seja equilibrada e marcante também para as crianças”, pontuou. Curso gratuito de gastronomia O secretário-executivo da Secretaria de Educação, Isaias Aparecido, anunciou que os merendeiros terão a chance de fazer um curso técnico em gastronomia na Escola de Sabores, a partir do primeiro semestre de 2026. Serão 120 vagas gratuitas, com duração de um ano e prioridade para quem participa do Sabor da Escola. “Vamos oferecer um curso técnico de gastronomia gratuito para os merendeiros, com 120 vagas e duração de um ano. A prioridade será para quem está participando do concurso. É uma forma de valorizar ainda mais esses profissionais que cuidam da alimentação dos nossos estudantes”, explicou o gestor. O Sabor de Escola A terceira edição do Sabor de Escola vai reunir participantes de todas as 14 CREs do DF. O evento é uma iniciativa da SEEDF, em parceria com a G&E Serviços Terceirizados, empresa responsável pela gestão das cozinhas escolares e mão de obra que garante a merenda dos estudantes da rede pública. Os vencedores vão disputar uma premiação em dinheiro que chega a R$ 15 mil para o primeiro lugar. As três escolas finalistas também receberão reformas e novos utensílios para modernizar suas cozinhas. Cronograma das seletivas 23/9 e 24/9 – CRE Plano Piloto (Escola de Sabores) 26/9 – CRE Paranoá (Escola Técnica) 30/9 – CRE Sobradinho (CEM 01) 2 e 3/10 – CRE Planaltina (CEM 01) 7 e 8/10 – CRE São Sebastião (CED Jardim Mangueiral) 10/10 – CRE Santa Maria (Escola Técnica) 15/10 – CRE Gama (CEM 02) 28/10 – CRE Núcleo Bandeirante (Regional) 30/10 e 31/10 – CRE Guará (CEM 01) 4/11 – CRE Recanto das Emas (CEF 801) 6/11 – CRE Samambaia (EC 425) 10/11 e 11/11 – CRE Taguatinga (ETB) 13/11 e 14/11 – CRE Ceilândia (Escola Parque) 17/11 – CRE Brazlândia (Escola Técnica) *Com informações da Secretaria de Educação
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Seminário da Educação debate enfrentamento ao capacitismo nas escolas
O auditório da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) recebeu, nesta terça-feira (23), o seminário “Enfrentando o capacitismo no cotidiano escolar: desconstruindo barreiras, construindo inclusão”. O encontro reuniu professores, orientadores, monitores, educadores sociais e demais interessados, com o objetivo de fomentar o diálogo sobre o significado do capacitismo e conscientizar os profissionais da educação sobre a inclusão no ambiente escolar. Na abertura, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a liderança da rede pública do DF na promoção da inclusão. “A nossa base é a educação inclusiva. O trabalho diário de nossas escolas comprova que é possível superar barreiras e avançar no reconhecimento da diversidade”, afirmou. “O nosso compromisso, enquanto Secretaria de Educação, é enfrentar todas as formas de exclusão e preconceito. Queremos garantir que cada estudante seja reconhecido em sua singularidade, tenha acesso a uma escola acolhedora e acessível e que possa desenvolver plenamente suas potencialidades” acrescentou a gestora. Formação continuada A diretora da Eape, Linair Moura, destacou que o seminário representou mais uma ação fundamental no processo de formação promovido pela escola de formação, que já havia realizado a primeira edição no ano passado. Seminário “Enfrentando o capacitismo no cotidiano escolar: desconstruindo barreiras, construindo inclusão” foi realizado no auditório da Eape | Foto: Mary Leal/SEEDF Ela ressaltou a importância de o evento ocorrer na semana em que foi celebrado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, no último domingo (21), e em que será comemorado o Dia Nacional do Surdo, na próxima sexta (26). “Essa é uma ação muito especial porque temos o protagonismo das pessoas com deficiência, o que nos leva a outras dimensões de significado e vivência que ajudam a construir competências”, afirmou. Linair chamou a atenção ainda para o número de profissionais com deficiência na Secretaria de Educação. Ela lembrou que, somente no primeiro semestre, 249 participantes dos percursos de formação solicitaram recursos de acessibilidade. “Isso mostra o quanto precisamos aprofundar discussões sobre capacitismo, que pode ser combatido com informação e formação. Esse seminário é um instrumento poderoso para destruir essas barreiras e fortalecer a inclusão”, concluiu. Reflexões sobre diversidade e equidade A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, ressaltou que o seminário reforçou a necessidade de transformar a inclusão em prática cotidiana na rede pública. Para ela, a formação continuada é um espaço essencial para consolidar esse compromisso. “A inclusão não pode ser apenas um princípio. Ela precisa estar presente no dia a dia de todos os professores e profissionais da educação. Enfrentar o capacitismo significa olhar para cada estudante como sujeito único, com potencial para aprender e ser autônomo, garantindo as condições de acessibilidade que asseguram sua plena participação acadêmica”, afirmou Iêdes. Valorização de talentos A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da pasta, Vera Lúcia Barros, destacou que o seminário representou um espaço fundamental para reflexão e mudança de perspectiva em relação à inclusão. Ela defendeu que o enfrentamento ao capacitismo deve estar aliado à valorização dos talentos e competências das pessoas com deficiência. Na abertura, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a liderança da rede pública do DF na promoção da inclusão “Eu quero falar sobre as capacidades e os talentos que nossos estudantes apresentam a todo momento. O capacitismo reduz essas possibilidades, enquanto a acessibilidade é o que garante a verdadeira inclusão. Por isso, eventos como este são essenciais para a formação e para a conscientização de toda a sociedade”, afirmou. O evento contou com o lançamento da cartilha “Abordagem nutricional no Transtorno do Espectro Autista: da Teoria à Prática”, elaborada pela Subsecretaria de Alimentação Escolar (Suape), e do vídeo formativo “Capacitismo sob a Ótica da Pessoa com Deficiência – 2025”. A produção audiovisual teve a participação voluntária de servidores com deficiência da SEEDF, que compartilharam experiências e perspectivas, enriquecendo a ação formativa. Evento inclusivo Além disso, foram expostas obras de arte e trabalhos pedagógicos produzidos por pessoas com deficiência e com altas habilidades/superdotação, com destaque para o artista Onildo Alves, do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), e para produções de instituições parceiras, como Labcrie, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Pestalozzi, Instituto Visão e a Sala de Recursos de Altas Habilidades do Centro de Ensino Médio (CEM) Elefante Branco. Entre os inscritos, 50 eram pessoas com deficiência, reforçando o caráter inclusivo da iniciativa. O evento contou ainda com intérpretes de Libras, espaços de exposição no hall e corredores da Eape e a disponibilização de uma Sala de Acomodação Sensorial, equipada com colchonetes para atender participantes que necessitassem de um espaço de pausa e regulação. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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