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Parceria leva vacinação a passageiros e funcionários do Aeroporto de Brasília

A Secretaria de Saúde (SES-DF) mantém, durante toda esta semana, um posto itinerante de vacinação no Aeroporto Internacional de Brasília. Até sexta-feira (29), das 9h às 17h, passageiros e funcionários podem se imunizar de acordo com o calendário de rotina adulto. No posto médico, localizado ao final da área de desembarque, estão disponíveis diversas doses, entre elas a tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola), dT (difteria e tétano), febre amarela e hepatite B. Segundo a gerente da Rede de Frio da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, a iniciativa visa intensificar a vacinação em pontos estratégicos. “Considerando o risco iminente de reintrodução do sarampo em território nacional, a pasta iniciou ações de imunização em locais de grande circulação de pessoas e potencial risco de disseminação viral, como o aeroporto, rodoviárias e setor hoteleiro", explica. Vice-presidente da Inframerica, Juan Djedjeian destaca a importância de aproximar as vacinas da população: “Sabemos das dificuldades dos nossos funcionários em conseguirem tempo para ir até uma unidade básica de saúde [UBS] para atualizar as doses em horários comerciais. Ao trazer os imunizantes para perto, eles podem se proteger mais facilmente". A parceria entre a SES-DF e o Aeroporto de Brasília ocorre todos os anos. O objetivo é resguardar, principalmente, a saúde de quem trabalha no terminal aéreo, grupo mais exposto ao contato com viajantes oriundos de diferentes lugares do mundo e, portanto, com maior capacidade de propagar vírus. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Projeto Rejunte é com Elas já qualificou mais de 100 mulheres e inicia nova turma no Itapoã

Se lugar de mulher é onde ela quiser, o canteiro de obras também pode ser. Essa é a proposta do projeto Rejunte é com Elas, que oferece curso de especialização em serviços de acabamento e tem transformado a presença feminina no mercado da construção civil, tradicionalmente dominado por homens. A ação é realizada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) em parceria com o Senai-DF e o Sinduscon-DF. Criado para atender uma demanda do setor por profissionais com olhar detalhista e cuidadoso em etapas de finalização de obras, o projeto já qualificou mais de 100 mulheres desde a sua criação. Nesta terça-feira (26), uma nova turma iniciou as atividades na Praça dos Direitos do Itapoã, com aulas previstas até o fim de outubro. Vozes que transformam Entre as novas alunas está Virgínia Marta, 55 anos, moradora do Itapoã há mais de duas décadas. Movida pela curiosidade e pelo desejo de aprender algo novo, ela viu no curso uma oportunidade para ampliar horizontes. “Conheci o projeto através de um grupo e achei muito interessante para o crescimento profissional. Esse apoio da secretaria é fundamental para que as mulheres avancem e conquistem mais espaços”, afirmou Virgínia. A expectativa é de que 25 mulheres participem desta nova turma | Fotos: Divulgação/Sejus-DF A atendente Érika Laís, 34 anos, também decidiu embarcar nessa jornada. Ela conta que sempre teve vontade de trabalhar com rejunte, mas nunca encontrou espaço. “Fui convidada para participar durante um almoço no Restaurante Comunitário e aceitei na hora. Sempre tive interesse em atuar nessa área, mas não via oportunidades para mulheres aqui no DF. Agora tenho expectativa de conseguir algo no setor após o curso”, destacou. Formação e impacto A expectativa é de que 25 mulheres participem desta nova turma. Serão 10 encontros, totalizando 40 horas de aulas práticas e teóricas, sempre às segundas-feiras, até o dia 27 de outubro. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, deu as boas-vindas às participantes e destacou a relevância do projeto para a mudança cultural no setor. “A partir do momento em que mulheres estiverem mais presentes nesses ambientes, começamos também a educar as empresas para investir em políticas receptivas que as deixem mais seguras. É assim que abrimos portas e geramos oportunidades”, afirmou. A ação é realizada pela Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF) em parceria com o Senai-DF e o Sinduscon-DF Direito Delas O projeto Rejunte é com Elas integra o programa Direito Delas, desenvolvido pela Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav/Sejus). A iniciativa atua em 11 núcleos espalhados pelo DF (Plano Piloto, Ceilândia, Estrutural, Gama, Guará, Itapoã, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia e São Sebastião), oferecendo apoio jurídico, psicológico e social a mulheres em situação de vulnerabilidade, além de promover políticas públicas que fortaleçam a autonomia feminina. Com ações que vão da capacitação profissional ao acolhimento humanizado, o programa busca garantir direitos, ampliar oportunidades e proteger mulheres contra todas as formas de violência. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Vice-governadora Celina Leão defende nomeação de agentes de segurança pública

As nomeações dos agentes de segurança pública foram o tema do encontro entre a vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, e o deputado federal Vicentinho Junior, do Tocantins. Na manhã desta terça-feira (26), Celina se reuniu com o parlamentar para solicitar apoio e celeridade na tramitação do Projeto de Lei do Congresso Nacional (PLN) 12, do qual o parlamentar é relator na Comissão Mista de Orçamento (CMO). O Governo do Distrito Federal (GDF) quer nomear, em novembro, 1,2 mil policiais militares, 600 civis e 150 penais. “Nós temos trabalhado incansavelmente para proteger a população, e as nomeações são fundamentais para que o Distrito Federal tenha uma segurança pública cada vez melhor”, declarou a vice-governadora Celina Leão | Foto: Divulgação O PLN 12 abre crédito suplementar no valor de R$ 2,1 bilhões para reforço de dotações constantes da Lei Orçamentária em vigência. De acordo com Celina, o DF tem os recursos necessários para as nomeações, mas a aprovação do projeto em nível federal é crucial para concretizar a ação. “Nós temos trabalhado incansavelmente para proteger a população, e as nomeações são fundamentais para que o Distrito Federal tenha uma segurança pública cada vez melhor”, reforçou a vice-governadora. “Agora, precisamos da aprovação do Congresso Nacional para que esses homens e mulheres reforcem a segurança da nossa cidade e possam cuidar da nossa população.” Categoria reforçada O deputado Vicentinho Junior, que defende a valorização dos servidores públicos, mostrou-se comprometido com a causa: “A agenda que a vice-governadora traz aqui é a mesma que defendo há anos: o fortalecimento das polícias. Eu estarei como um soldado da causa de Brasília e da Celina, trabalhando para que juntos, com a bancada pró-segurança pública, possamos dar o valor devido aos nossos servidores”. [LEIA_TAMBEM]A nomeação dos novos profissionais da segurança pública, incluindo policiais civis e militares, é uma pauta prioritária do GDF, que busca fortalecer a segurança e garantir a tranquilidade dos cidadãos. A votação do relatório e o encaminhamento do parecer da CMO à Mesa do Congresso Nacional estão previstos para o período que vai do dia 28 deste mês a 2 de setembro. Ao longo desta gestão, a segurança pública já foi reforçada com 8.131 novos servidores, com destaque para a nomeação de 3.633 soldados da PMDF e 1.607 do Corpo de Bombeiros. Somente em 2024, foram nomeados 1.277 PMs, 683 agentes de polícia, 207 escrivães e 326 policiais penais. Entre cargos e funções, há delegados, agentes, escrivães, papiloscopistas, peritos criminais e médicos, praças (soldados, cabos e sargentos) e oficiais. Com as novas nomeações previstas para novembro, o governo vai contabilizar mais de 10 mil servidores reforçando a atuação das forças policiais.

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Ciclo de palestras sobre proteção à mulher reúne 160 pessoas em três regiões

A segunda edição do Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública, promovido pela Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF), reuniu 160 pessoas nesta terça-feira (26), em Vicente Pires. O evento faz parte das ações do eixo Mulher Mais Segura, do Programa Segurança Integral, principal política de segurança pública do Governo do Distrito Federal. O encontro foi realizado em parceria com os Conselhos de Segurança Comunitários (Consegs) de Vicente Pires, Águas Claras e Arniqueira e contou com a presença de lideranças comunitárias, moradores, forças de segurança, representantes do Ministério Público do DF, da Secretaria da Mulher, do Sebrae e de outras instituições. As palestras abordaram prevenção à violência doméstica, autonomia econômica e emocional, além do papel da comunidade na proteção e acolhimento das mulheres. O ciclo de palestras reforça o diálogo entre o poder público e a comunidade | Fotos: Divulgação/SSP-DF  “Levar essas discussões diretamente às regiões administrativas é essencial. E dar início a essa medida no mês de agosto, tão simbólico para o enfrentamento à violência contra a mulher, nos aproxima das comunidades e fortalece a rede de proteção. É um esforço conjunto que só é possível com a participação ativa da população”, destacou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Eu defendo todos os dias que segurança pública se faz com integralidade, com a participação dos órgãos de governo, com a imprensa e, principalmente, junto da população. Esse diálogo com a comunidade é o grande diferencial da iniciativa. Os Consegs, por estarem inseridos no dia a dia da comunidade, são agentes fundamentais neste processo”, completa Avelar. "Nenhuma mulher precisa enfrentar a violência sozinha. Hoje, o Distrito Federal tem uma rede pronta para acolher, apoiar e mostrar que recomeçar é possível" Giselle Ferreira, secretária da Mulher A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, ressaltou a importância de espaços como o ciclo de palestras para acolhimento e proteção de vítimas de violência doméstica no DF. “Nenhuma mulher precisa enfrentar a violência sozinha. Hoje, o Distrito Federal tem uma rede pronta para acolher, apoiar e mostrar que recomeçar é possível. Cada espaço criado, cada política implementada, é uma porta aberta para que as mulheres reencontrem sua força, sua liberdade e seu futuro.” Mulher Mais Segura A ação integra o eixo Mulher Mais Segura, do Programa Segurança Integral, e concentra ações estratégicas voltadas à prevenção da violência de gênero, à ampliação das redes de apoio às vítimas e à promoção da autonomia das mulheres. Entre as iniciativas estão a realização de campanhas educativas, capacitações, cursos, atendimento humanizado e integração entre órgãos públicos, forças de segurança e sociedade civil para garantir respostas mais rápidas e eficazes nos casos de violência. “Por meio de palestras, orientações jurídicas e psicológicas e incentivo ao protagonismo feminino, as palestras buscam empoderar mulheres, fortalecer famílias e envolver as comunidades como parceiras fundamentais na proteção e prevenção. Essa é uma ferramenta estratégica para chegarmos a todas as regiões do DF”, defende o subsecretário dos Consegs, coronel Paulo André Vieira. As palestras buscam empoderar mulheres, fortalecer famílias e envolver as comunidades como parceiras fundamentais na proteção e prevenção [LEIA_TAMBEM]Para Andréia Batista, do serviço de acolhimento da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes), o evento foi fundamental para atuação dos técnicos da pasta que lidam diretamente com questões de vulnerabilidade e violência doméstica. “Essas ações têm um papel essencial, pois são educativas e preventivas. Trabalhamos diariamente com orientação e acompanhamento, mas a palestra de hoje reforçou a importância de ampliar esse diálogo. É fundamental que todos saibam como identificar sinais de violência e, principalmente, como denunciar”. O evento foi fundamental para atuação preventiva, como ressalta o presidente do Conseg de Águas Claras, Otto Barros. “Em uma região como Águas Claras, que é verticalizada, é de vital importância os síndicos estarem presentes nesse processo. Nós estamos aqui, o evento está muito bom, e são muitas informações que estão sendo passadas e que a gente pretende repassar a outros síndicos posteriormente”. O ciclo será realizado em outras cidades:  Ceilândia / Sol Nascente (9/9), Guará (30/9), Gama (9/10) e São Sebastião (23/10) *Com informações da SSP-DF  

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GDF intensifica combate à violência de gênero com serviços gratuitos na Estrutural

A Estrutural receberá uma ação voltada ao cuidado e à proteção das mulheres. A Casa da Mulher Brasileira Itinerante, projeto da Secretaria da Mulher (SMDF), oferecerá uma série de serviços gratuitos, criando um espaço de acolhimento, orientação e empoderamento para mulheres em situação de vulnerabilidade. A iniciativa ocorrerá na quarta (27) e na quinta-feira (28), no Centro Olímpico e Paralímpico da cidade, das 8h às 17h. O projeto Casa da Mulher Brasileira Itinerante chega à Estrutural nesta quarta (27), com acolhimento, orientação e serviços gratuitos para mulheres em situação de vulnerabilidade | Fotos: Divulgação/SMDF Com acesso livre e gratuito, a programação inclui atendimento jurídico especializado, oferecido pela Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF), e palestras da SMDF sobre direitos da mulher, saúde, autoestima e cidadania. A ação também contará com atividades de bem-estar, em parceria com o Instituto Me Ajude a Ajudar, além de atividades esportivas com a Academia da Melhor Idade de Samambaia e momentos de lazer para toda a comunidade. [LEIA_TAMBEM]“Levar a Casa Itinerante para perto das mulheres é garantir que o acolhimento e o cuidado cheguem a quem mais precisa. É uma forma concreta de enfrentamento à violência e promoção de autonomia”, afirma a vice-governadora do DF, Celina Leão. Também estarão disponíveis serviços de beleza, como corte de cabelo, escova, maquiagem e design de sobrancelhas, além de biodança, coffee break, brindes e degustação de sucos. As crianças poderão aproveitar brinquedos infláveis, pipoca e algodão-doce. Haverá ainda doação de absorventes para as mulheres da região. Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, a ação fortalece o compromisso do GDF com a proteção feminina. “Esse trabalho vai além do atendimento. Ele representa o compromisso da secretaria com o combate à violência, com a dignidade e com a construção de uma sociedade mais justa para todas as mulheres”, destacou. Nos dois dias, o evento terá ainda apresentações culturais em parceria com a Secretaria de Esporte, promovendo interação e lazer para a comunidade. Os cantores Levi e Mônica se apresentarão no dia 27, às 9h30. No dia 28, será a vez da cantora Anna Cathleen, às 9h. Também estarão disponíveis serviços de beleza, como corte de cabelo, escova, maquiagem e design de sobrancelhas, além de biodança e distribuição de brindes Saiba mais A Casa da Mulher Brasileira Itinerante é um projeto que percorre as regiões administrativas, ampliando o acesso das mulheres aos serviços públicos e à rede de proteção do DF. Mais informações sobre os serviços oferecidos pela Casa da Mulher Brasileira e sua atuação no enfrentamento à violência contra a mulher estão disponíveis no site oficial do equipamento. *Com informações da Secretaria da Mulher (SMDF)

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Hospital de Apoio de Brasília é referência nacional em cuidados paliativos

“Ninguém fica doente sozinho, nessas horas a família inteira adoece junto”, conta a chefe da Unidade de Cuidados Paliativos do Hospital de Apoio de Brasília (HAB), Elisa Marquezini. Há oito anos atuando no setor, a médica paliativista é testemunha do peso emocional que recai tanto sobre os pacientes quanto sobre os cuidadores diante de um adoecimento grave. “Aqui nós oferecemos atendimento psicológico quando percebemos um sofrimento maior dos familiares. Há assistência psiquiátrica para quando evidenciamos um risco de luto complicado, por exemplo. Também direcionamos ao serviço social para orientações sobre os direitos dos pacientes e acompanhantes. O aconselhamento é contínuo, até mesmo nas questões pós-óbito”, ressalta Marquezini. Os cuidados paliativos têm o intuito de reduzir a dor e o sofrimento de pacientes com doenças em estágio avançado, graves ou terminais, assim como o de oferecer suporte aos familiares e responsáveis. O atendimento é multidisciplinar, envolvendo médicos, enfermeiros, psicólogos, assistentes sociais, terapeutas ocupacionais, fisioterapeutas, nutricionistas, fonoaudiólogos, odontólogos e farmacêuticos. O HAB é uma referência nacional no tratamento paliativo de pacientes oncológicos e geriátricos. Contudo, por mais habilidosa e especializada que a equipe seja, o cuidado nessas circunstâncias exige ações muito além do ambiente hospitalar ou ambulatorial, e toda a comunidade – parentes, amigos, colegas de trabalho, vizinhos – pode servir como rede de apoio. HAB é uma referência nacional no tratamento paliativo de pacientes oncológicos e geriátricos | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde DF Auxílio cotidiano Psicóloga da Unidade de Cuidados Paliativos do HAB, Flávia Nunes enfatiza que muitas das necessidades de pacientes e cuidadores passam despercebidas. Embora o dia a dia seja repleto de exames, consultas e internações, a vida além da doença continua. Para quem acompanha a situação de fora, cuidados aparentemente simples podem aumentar, consideravelmente, a qualidade de vida de uma pessoa doente — tanto ao se voluntariar para passear com o cachorro quanto preparar uma refeição, jogar água nas plantas, fazer compras no supermercado ou dar carona aos filhos até a escola. “Além das questões práticas, temos a parte do suporte emocional também. Muitos cuidadores se sentem cobrados, sobrecarregados e solitários nessa função. Assim, é importante que tenham disponível uma escuta acolhedora, um espaço para enviar mensagens, fazer ligações ou serem substituídas em alguma circunstância". Flávia Nunes, psicóloga da Unidade de Cuidados Paliativos do HAB Nesses casos, os pacientes e seus cuidadores precisam manter, segundo Nunes, uma comunicação clara com as pessoas ao seu redor. “Não há problema nenhum em pedir ajuda e especificar abertamente como espera que as pessoas te ajudem. Faça pedidos diretos e seja honesto com os outros e consigo. Reconheça seus limites e entenda que pedir suporte não significa abandonar o paciente ou falhar na tarefa de cuidar", reforça. Escuta acolhedora Da parte dos profissionais envolvidos no cuidado, é fundamental – sobretudo quando o tratamento paliativo é acionado – abordar a doença e os próximos passos terapêuticos com franqueza. Marquezini evidencia que a maneira como ocorre a comunicação entre equipe de saúde e a família influencia diretamente no bem-estar e na resiliência de todos frente ao problema. “É preciso orientar claramente sobre a doença, o prognóstico, a proposta de tratamento. É essencial trabalhar com o melhor cenário – mas também com a hipótese de uma evolução negativa. A equipe deve exercer uma escuta ativa e empática, acolhendo as emoções, tirando as dúvidas e estando disponível para o paciente e os familiares”, afirma a médica paliativista. Já para quem convive com uma pessoa em tratamento –  entre amigos, vizinhos e parentes –, Nunes lembra que, muitas vezes, a busca por dizer algo que alivie o sofrimento do outro pode mais atrapalhar do que ajudar. "É o que acontece quando, por exemplo, fazemos comparações com casos de outros pacientes, ou quando exigimos do indivíduo uma espécie de 'positividade tóxica'", esclarece. Como resposta, a psicóloga sugere alguns ajustes nas palavras de apoio. Em vez de querer sempre que a pessoa “seja forte”, dizer: “Tudo bem não se sentir positivo o tempo todo”. Trocar o “você deveria estar feliz por estar vivo” por um “você tem o direito de se sentir assim”. Evitar frases no sentido de “você ainda tem filhos, amigos, esposo…” e preferir um singelo “como posso te ajudar?”. "Respeitar o espaço e as crenças individuais do paciente é algo de suma importância nesse momento", lembra Nunes.  Ressignificando a vida A vida acontece além da doença. Baseado nisso, um dos princípios dos cuidados paliativos é oferecer um sistema que possibilite ao paciente viver tão ativamente quanto possível, até o momento de sua morte. Outro preceito é o de afirmar a vida e considerar a morte como um processo natural. “Essa perspectiva traz uma mudança de paradigma e auxilia também a experiência do cuidador, uma vez que o foco se volta para a vida e o seu sentido ao lado daquela pessoa adoecida”, afirma Nunes.  A psicóloga defende que esse período derradeiro seja o momento de rever valores e prioridades, uma oportunidade de fazer escolhas coerentes, resolver pendências ou simplesmente desfrutar do que é mais importante: a companhia de quem se ama. “Já lidei com o caso de um filho que cuidou da mãe durante anos e que, depois do óbito, passou a atuar como cuidador profissional. Acompanhei um paciente que não era casado oficialmente e que, durante a internação, decidiu oficializar a união. Temos casos de aproximação entre pais e filhos. Esse é um momento de ressignificar a vida”, complementa a profissional. *Com informações da Secretaria de Saúde

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Vem Brincar Comigo leva crianças em situação de vulnerabilidade para um dia de diversão no complexo Na Praia

Um dia de alegria em meio à rotina difícil. Nesta terça-feira (26), a Campanha Vem Brincar Comigo levou ao complexo do Festival Na Praia crianças de 5 a 12 anos em situação de vulnerabilidade de várias regiões do Distrito Federal. Idealizada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha e coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, a campanha integra o calendário oficial do Governo do Distrito Federal (GDF). Sob o comando da primeira-dama, a criançada se divertiu na orla do Lago Paranoá com jogos, lanches e brincadeiras | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília  “É um dia memorável. Eu sempre digo que brincadeira de criança é coisa séria” Mayara Noronha Rocha, primeira-dama do DF “Muitas dessas crianças nunca tinham ouvido falar de um complexo como esse, de estar diante de um lago e poder aproveitar tantas atividades”, comentou a primeira-dama. “Hoje elas têm piscina, parquinho, campinho de areia, apresentações teatrais, lanches, picolé e cachorro-quente. É um dia memorável. Eu sempre digo que brincadeira de criança é coisa séria.” Mayara Noronha Rocha também ressaltou a primeira participação das crianças do Hospital da Criança de Brasília: “Sou madrinha social do hospital, e sempre que possível levamos os pequenos em tratamento para momentos como esse. Eles só participam com autorização médica, e os próprios pais relatam que esse tipo de atividade ajuda no tratamento, traz alívio e esperança. É emocionante ver essas crianças descendo do ônibus, respirando esse ar e acreditando em um futuro abençoado, de cura e de vida plena”.   Solidariedade A iniciativa, já na terceira edição, reuniu 300 crianças no espaço do festival. A chefe-executiva de Políticas Sociais, Talita Mattosinhos, lembrou que a parceria com o Na Praia existe desde 2021, por meio do projeto Com Solidariedade Salva, que arrecada alimentos da meia-entrada social. “Trazemos crianças e, agora, também idosos para cá”, relatou. “Este ano serão seis dias de atividades, sempre no período da manhã, das 9h ao meio-dia. Teremos um dia muito especial, reservado para 300 idosos”. “Nosso compromisso é manter e fortalecer esse trabalho, para que cada edição alcance mais crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade” Thalita Mattosinhos, chefe-executiva de Políticas Sociais A gestora explicou ainda que há uma preocupação em contemplar instituições variadas. “Nesses três anos, mais de 9 mil crianças já participaram”, contabilizou. “Procuramos priorizar instituições que não têm parceria com o governo, justamente por terem mais dificuldade de proporcionar momentos de lazer. O Hospital da Criança participa todos os anos, mas é a primeira vez que conseguimos trazê-los para cá. São crianças em tratamento, mas não internadas”. Por fim, Thalita destacou que a campanha, instituída por decreto, já faz parte do Calendário Oficial de Eventos do DF. “Nosso compromisso é manter e fortalecer esse trabalho, para que cada edição alcance mais crianças, adolescentes e idosos em situação de vulnerabilidade”, reforçou. Na Praia Sophia Magalhães, que faz tratamento no Hospital da Criança, comemorou: “Adorei esse passeio. Brinquei e fiz várias amizades”  As crianças puderam aproveitar a área de esportes do Na Praia, praticar arvorismo, brincar na piscina e ouvir histórias. Ao final da visita, receberam lanche e brindes. Entre elas estavam Arthur Santos e Aline Nunes, ambos de 6 anos e moradores da Estrutural, que contaram ter se divertido bastante durante o dia. “A gente escorregou no escorregador e foi muito legal”, disse Aline. Surpresa e encantada, Sophia Magalhães, 9, paciente do Hospital da Criança, disse ter vivido um dia especial. “Nem sabia que tinha uma praia em Brasília... Estou chocada, é muito lindo, amei conhecer aqui”, disse. A menina, que faz tratamento no hospital desde que nasceu, se disse grata pela oportunidade de participar da ação: “Adorei esse passeio. Brinquei e fiz várias amizades”. A campanha [LEIA_TAMBEM]No dia 20 deste mês, a Campanha Vem Brincar Comigo deu início à sexta edição com o tema “Brincadeira de Criança é Coisa Séria”. A campanha vai até 10 de outubro, com arrecadação de brinquedos novos ou usados em bom estado a serem distribuídos em eventos com apoio do GDF. A expectativa é beneficiar mais de 20 mil crianças. “Se você tem em casa um brinquedo que seu filho não usa mais, mas que esteja em bom estado, doe”, enfatizou a primeira-dama. “Doação não é descarte. Uma boneca sem braço ou um carrinho sem roda não podem ser entregues a uma criança. Também é possível aproveitar as promoções desse período e comprar brinquedos novos. Os pontos de coleta estão espalhados por todo o DF: no Palácio do Buriti, secretarias, administrações regionais, empresas públicas, batalhões da PM e do Corpo de Bombeiros. Sempre haverá um ponto perto de você.” Mayara pontuou que a organização da campanha garante a chegada de todas as doações a quem realmente precisa. “Temos um mapeamento das regiões e instituições em maior vulnerabilidade, para que os brinquedos sejam distribuídos de forma justa, mas quem vai determinar quantas crianças serão beneficiadas é a própria população: quanto mais doações recebermos, mais crianças terão um Dia das Crianças feliz”, considerou.    

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4ª Feira de Acessibilidade do DF amplia projetos de inclusão para além da deficiência visual

Com inscrições abertas até 5 de setembro, a 4ª Feira de Acessibilidade do Distrito Federal, originalmente voltada a pessoas com deficiência visual, passa a receber projetos destinados àqueles com diferentes tipos de necessidades especiais, como cadeirantes, autistas, portadores de doenças raras, entre outros. O evento é realizado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Biblioteca Braille Dorina Nowill, equipamento da Secretaria de Educação (SEEDF). Participam também as secretarias da Pessoa com Deficiência (SEPD) e da Cultura e Economia Criativa (Secec), além da Regional de Ensino de Taguatinga. Com entrada gratuita, a feira ocorre nos dias 12 e 13 de setembro, das 10h às 19h, no Alameda Shopping, em Taguatinga. De acordo com Eliane Ferreira, coordenadora da Biblioteca Dorina Nowill, a procura foi tão grande nas edições anteriores que decidiu-se acolher iniciativas de instituições que trabalham com outras deficiências. Eliane destaca a evolução da iniciativa desde a primeira edição em 2022. “Quando iniciei esse projeto, era algo pequeno, com poucos trabalhos. Hoje, a feira tomou uma proporção muito maior, com atividades culturais, teatro, música, divulgação de tecnologias e forte engajamento de diferentes segmentos”, comemora. O evento é realizado pelo Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Biblioteca Braille Dorina Nowill, equipamento da Secretaria de Educação (SEEDF) | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Nas últimas três edições, a feira cresceu em alcance e relevância, se consolidando como o maior encontro da capital federal dedicado à promoção da inclusão e à valorização da pessoa com deficiência. A programação inclui saraus, exposições, palestras sobre inclusão, direitos e educação, mesas de debate sobre desafios e avanços na vida das pessoas com deficiência, além da valorização de artistas e grupos culturais formados por esse público. Neste ano, terá as participações da Biblioteca Nacional de Brasília, que levará a tradicional Mala do Livro, Academia Taguatinguense de Letras, Centro de Ensino Especial para Deficientes Visuais (CEDV), Biblioteca Pública da União e Fundação Dorina Nowill, de São Paulo. Espaço de articulação Segundo a coordenadora da Regional de Ensino de Taguatinga, Daniela Souza dos Santos Freitas, o evento é também uma forma de dar visibilidade às pessoas com deficiência visual. “É preciso quebrar preconceitos e mostrar a importância deles, mostrar o quanto eles são capazes de fazer parte da sociedade. Muitos deles podem ser ainda mais eficientes do que as pessoas que enxergam”, afirma. Ela conta que cerca de 30 pessoas da regional de ensino estarão envolvidas na produção do evento. “A gente vai atuar dando apoio tanto de preparação do espaço, como logístico e de auxílio aos visitantes durante a feira”, revela. Para o secretário da Pessoa com Deficiência, Willian Ferreira da Cunha, a Feira é um espaço de articulação entre sociedade civil e poder público. “A Biblioteca Braille é uma grande parceira para viabilizar soluções que melhorem a qualidade de vida das pessoas com deficiência. A Feira de Acessibilidade demonstra isso na prática, reunindo instituições e a sociedade para discutir, apresentar tecnologias assistivas e práticas pedagógicas voltadas para esse público”, afirma. As inscrições para apresentação de trabalhos podem ser feitas pelos telefones (61) 3464-7056 e (61) 99375-7745 (Eliane Ferreira, coordenadora), ou pelo Instagram. Veja abaixo a lista de participantes do evento: - Academia Inclusiva de Autores Brasilienses (AIAB) - Academia Taguatinguense de Letras (ATL) - Associação dos Amigos dos Deficientes Visuais (AADV) - Associação Brasiliense de Deficientes Visuais (ABDV) - Associação Surdo Cego/ Associação (Apada) - Arte movimento - hip-hop - Biblioteca Nacional - Mala do Livro - Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais - Comitê de Iniciação Desportiva - Coordenação Regional de Taguatinga (Cret) - Defensoria Pública - Fashion Inclusivo - Fundação Dorina Nowill - Instituto Blind Brasil (IBB) - Instituto de Promoção das Pessoas com Deficiência Visual - Instituto de Superação e Inclusão Social (Isis) - Projeto Nova Visão Brasília - Retina Brasília - Sebrae - Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) - Secretaria de Educação (SEEDF) - Secretaria da Pessoa com Deficiência (SEPD-DF) - Sociedade Bíblica do Brasil (SBB) - Meta Maker (robótica) - Os eficientes - Coletivo de pessoas com deficiência - Visão Hospital de Olhos

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Acolhe DF encaminha pessoas em situação de rua para comunidades terapêuticas e abre caminho para novas histórias

Na mochila de Antônio (nome fictício) cabiam apenas um par de roupas, alguns trocados e a vontade de recomeçar. Serralheiro de profissão e adestrador de cavalos por vocação, o rapaz está determinado a deixar para trás uma vida marcada pelo encontro com as drogas e pela dor da separação da família. “Meu maior sonho hoje é sair das drogas. Eu estou dando o primeiro passo e o apoio do governo vai me ajudar muito nesse objetivo”, disse, ao lado de outros sete colegas em situação de rua do Hotel Social, que aceitaram voluntariamente o acolhimento proposto pelo Governo do Distrito Federal (GDF) em uma comunidade terapêutica conveniada. Antônio (nome fictício) aceitou o acolhimento proposto pelo GDF para iniciar sua luta contra as drogas: "Eu estou dando o primeiro passo e o apoio do governo vai me ajudar muito nesse objetivo” | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A iniciativa faz parte do Acolhe DF, coordenado pela Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que oferece tratamento de até 12 meses a pessoas em situação de rua com dependência química. O programa reúne equipes multiprofissionais de saúde, assistência social, cidadania e educação em um trabalho que combina acolhimento e dignidade. Desde julho, quando foi reestruturado pelo Decreto nº 47.423, já foram realizadas mais de 300 abordagens, e cerca de 50 pessoas aceitaram ser encaminhadas para uma das seis comunidades terapêuticas conveniadas. Para a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, o Acolhe DF é hoje uma referência nacional. “O programa garante que pessoas em situação de rua encontrem no Estado a força que faltava para dar o pontapé e sair desse momento. É uma chance real de reescrever uma nova história e salvar vidas”, afirma. Ela lembra ainda que a inauguração do Hotel Social, em julho, ampliou a adesão do público ao permitir o pernoite junto aos animais de estimação, o que tem facilitado o trabalho de busca ativa feito pelas pastas do GDF. O secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, coordenador do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua no Distrito Federal, aponta que a transferência dos acolhidos para uma comunidade terapêutica é uma mostra da integração das iniciativas do GDF para esse público. “Dentro da Política Distrital para a População em Situação de Rua, o Acolhe DF reforça nosso compromisso de unir saúde, assistência social e cidadania em um trabalho verdadeiramente integrado. Esse programa mostra que é possível desenvolver políticas públicas efetivas quando diferentes áreas do governo atuam de forma articulada e com sensibilidade. Cada encaminhamento, cada atendimento, é uma chance de transformar uma realidade e abrir caminhos para que essas pessoas tenham um futuro mais digno e com novas oportunidades de reintegração social”, reforça Gustavo Rocha. A chegada ao Centro de Reintegração Deus Proverá (CRDP), em Planaltina, representa mais do que um tratamento: é o início de um processo de reconstrução. Lá, os acolhidos recebem acompanhamento terapêutico, participam de atividades de formação, têm acesso a cuidados de saúde e oportunidades de capacitação para retornar ao mercado de trabalho. “O grande desafio é convencê-los a aceitar e mostrar que essa é uma boa opção para eles, porque muitos ainda estão sob efeito das substâncias quando a gente aborda. Por isso voltamos duas, três vezes, até que estejam lúcidos e dispostos. O acolhimento só acontece de forma voluntária”, explica o subsecretário de Enfrentamento às Drogas da Sejus, Diego Moreno. Marcela Passamani, titular da Sejus-DF: “O governo tem avançado para oferecer não só tratamento, mas também qualificação profissional, vagas de emprego e moradia digna” Com o apoio e as políticas públicas traçadas pelo GDF, histórias como a de Antônio ganham cada vez mais visibilidade. É o caso de Patrick Rodrigues, de 31 anos, hoje estudante universitário. Ele testemunha que a mudança é possível: “Cheguei aqui com a vida destruída, estava em situação de rua, no uso e abuso de álcool e drogas. Hoje sou voluntário do centro, faço faculdade e tenho como propósito de vida cuidar das pessoas, assim como fui cuidado um dia, aqui neste mesmo lugar”. A secretária Marcela Passamani reforça que esse é apenas o começo. “O governo tem avançado para oferecer não só tratamento, mas também qualificação profissional, vagas de emprego e moradia digna. É um conjunto de políticas públicas voltadas a devolver autonomia e cidadania às pessoas em situação de rua”, destaca. Patrick Rodrigues, ex-dependente químico: “Hoje sou voluntário do centro, faço faculdade e tenho como propósito de vida cuidar das pessoas, assim como fui cuidado um dia, aqui neste mesmo lugar” Hotel Social O primeiro equipamento permanente da capital da República destinado ao pernoite de pessoas em situação de rua prestou mais de 3,1 mil atendimentos desde a inauguração, em 23 de julho, até o último dia 18. Criado e mantido pelo GDF, o Hotel Social garante noites de sono tranquilas, com segurança e conforto, para pessoas de todas as idades, acompanhadas de seus animais de estimação. O serviço funciona das 19h às 8h e oferece 200 vagas para pernoite, incluindo banho quente e duas refeições — jantar e café da manhã. Também são disponibilizados ônibus para quem deseja chegar ao hotel, saindo do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop), na Asa Sul. Em menos de um mês, o Hotel Social já prestou mais de 3,1 mil atendimentos, oferecendo um local confortável para dormir, além da possibilidade de tomar um banho quente e fazer duas refeições Política pública integrada Sob coordenação do secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, o Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão das ações de abordagem à população de rua pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As ações de acolhimento começaram a ser implementadas após uma fase de testes em maio de 2024, quando o GDF promoveu visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. [LEIA_TAMBEM]Em 27 de maio de 2024, o Executivo local tornou oficial o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Desde então, ocorrem ações semanais em diversos pontos do Distrito Federal. Já foram contempladas regiões como Plano Piloto, Vila Planalto, Taguatinga Norte e Sul, Ceilândia, Águas Claras e Arniqueira. Além do Hotel e do Acolhe DF, desde 2022 o governo promove, em períodos de baixas temperaturas, a chamada Ação Contra o Frio, com oferta de espaços públicos para pernoite de pessoas em situação de rua. Apenas neste ano, a unidade aberta na Asa Sul registrou 6,6 mil atendimentos. No local, também foram oferecidos casacos e cobertores arrecadados por meio da campanha Agasalho Solidário, da Chefia-Executiva de Políticas Sociais. Esse público também tem direito a refeições gratuitas em todos os restaurantes comunitários. Café da manhã, almoço e jantar são oferecidos sem custo. O número de refeições servidas a pessoas em situação de rua subiu de 200 mil em 2021 para 1,2 milhão em 2024.

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Inscrições para o II Fórum de Experiências Exitosas do Programa Saúde na Escola vão até 10/9

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEE-DF), por meio da Diretoria de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Diase), convida todos os servidores para participarem do II Fórum de Experiências Exitosas do Programa Saúde na Escola (PSE). O evento será realizado no dia 11 de setembro (quinta-feira), das 13h às 17h, no auditório da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), na 907 Sul. As inscrições para o fórum estarão abertas até o dia 10 de setembro. Os servidores que já se inscreveram para a edição do evento realizada em 5 de junho deverão efetuar nova inscrição para garantir a participação. Inscreva-se aqui.  O fórum tem como objetivo valorizar e compartilhar ações e práticas bem-sucedidas desenvolvidas no âmbito do PSE, fortalecendo a integração entre educação e saúde e ampliando o impacto das iniciativas realizadas junto às comunidades escolares do Distrito Federal. Esse é um espaço de reconhecimento e também de inspiração. A troca de experiências entre profissionais é fundamental para consolidar e expandir as ações do PSE, garantindo que cada vez mais estudantes tenham acesso a um ambiente escolar saudável e acolhedor. Fórum tem por objetivo valorizar e compartilhar ações e práticas bem-sucedidas desenvolvidas no âmbito do PSE, fortalecendo a integração entre educação e saúde | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência saúde Saúde mental em foco Nesta edição, o eixo de saúde mental assume posição de destaque, evidenciando a importância de avançar em ações de prevenção e promoção do bem-estar emocional nas escolas. A articulação entre as áreas de saúde e educação tem se mostrado fundamental para a construção de estratégias de acolhimento aos estudantes e para a consolidação de uma cultura de cuidado no ambiente escolar.  "O eixo de saúde mental tornou-se eixo prioritário a partir desse biênio, então há uma expectativa importante de que tenhamos projetos exitosos nessa temática. A educação tem assumido um papel muito participativo nas ações do PSE nesse eixo, principalmente por se tratar de prevenção e promoção à saúde mental, atividade desenvolvida não só pelos psicólogos da Secretaria de Saúde, mas também pelos psicólogos da Secretaria de Educação do DF", afirmou Larisse Cavalcante, diretora de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante e coordenadora do PSE na SEE-DF. Nesta edição do evento, já estão confirmadas as presenças de Ana Valéria Dantas, coordenadora do PSE no Ministério da Educação (MEC), e de Kátia Souto, coordenadora do PSE no Ministério da Saúde (MS), o que reforça a relevância nacional do encontro. *Com informações da Secretaria de Educação

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