Simpósio reúne mulheres rurais e destaca cooperativismo e protagonismo feminino no campo
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Educação do DF é premiada em celebração de 21 anos da Adasa
A regulação dos recursos hídricos e o uso consciente da água são aspectos fundamentais de cuidado com o meio ambiente e garantia do acesso à água. Nesse sentido, na última sexta-feira (12), a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico (Adasa) premiou a Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) na categoria Instituição em evento que celebrou os 21 anos da Adasa e os 20 anos da Associação dos Servidores e Colaboradores da Adasa (Ascadasa). A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, esteve presente no evento e recebeu o prêmio em nome da Pasta. Na ocasião, aproveitou a oportunidade para exaltar a importância da Adasa na preservação do patrimônio hídrico brasiliense e chamou atenção para o papel da educação na construção de um futuro mais sustentável. Secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, esteve presente e exaltou a importância da Adasa na preservação do patrimônio hídrico brasiliense | Fotos: André Amendoeira/Ascom SEEDF "A Secretaria está muito honrada por este prêmio. Nosso papel é educar as crianças para o uso consciente da água, a preservação e a sustentabilidade. Ao aprenderem sobre esses valores, os estudantes levam esse conhecimento para suas casas, transformam seus lares e tornam-se verdadeiros protetores das águas no Distrito Federal. Esse reconhecimento será estendido a todos os servidores da Secretaria de Educação, que contribuem diariamente para formar cidadãos comprometidos com o futuro", ressaltou a secretária. Com uma parceria consolidada de 15 anos, a SEEDF tem sido coprotagonista no legado do programa Adasa na Escola, iniciativa que já alcançou mais de 770 escolas e 354 mil estudantes, incentivando práticas sustentáveis e a cidadania ambiental. A criação de guias pedagógicos, cursos de capacitação e a articulação com outras iniciativas voltadas à sustentabilidade reforçam seu protagonismo na educação ambiental. Reconhecimento O reconhecimento da Adasa à Secretaria de Educação destaca o papel estratégico das escolas na formação de cidadãos conscientes. Ao promover a consolidação da educação ambiental como eixo principal de uma formação integral dos discentes da rede pública de ensino, o Distrito Federal planta sementes de cuidado que germinarão e protegerão o patrimônio hídrico para as próximas gerações. A cerimônia foi realizada no Clube Naval de Brasília O presidente da Adasa, Raimundo Ribeiro, destacou o protagonismo das crianças na construção de um futuro mais consciente e sustentável. “Quem é o grande transformador da sociedade? A criança. É ela que traz os saberes aprendidos na escola para dentro de casa, conscientizando a família sobre o uso adequado da água” afirmou Raimundo. Estiveram presentes no evento também a vice-governadora do DF, Celina Leão, que na ocasião representou o governador Ibaneis Rocha como governadora em exercício, e recebeu o prêmio personalidade, símbolo do reconhecimento dos esforços do GDF para o bom uso dos recursos hídricos da capital. *Com informações da Secretaria de Educação
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Nova captação de água na Usina Hidrelétrica de Queimado vai reforçar abastecimento de até 400 mil pessoas no DF
A Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA) autorizou a Caesb a implantar um sistema de captação no lago da Usina Hidrelétrica de Queimado. A companhia poderá captar aproximadamente 1.000 litros de água por segundo, volume suficiente para atender a cerca de 400 mil habitantes. A Caesb terá até três anos para concluir os estudos técnicos e iniciar a captação. A companhia, no entanto, já trabalha nos projetos e estima finalizar essa etapa em seis meses, o que permitirá captar recursos e lançar a licitação para as obras. A água retirada no Lago de Queimado será tratada em uma estação a ser construída na região do Café Sem Troco | Foto: Cristiano Carvalho/Caesb A água retirada no Lago de Queimado será tratada em uma estação a ser construída na região do Café Sem Troco, que contará também com novos reservatórios. De lá, seguirá por uma adutora até São Sebastião e Morro da Cruz, interligando-se aos demais sistemas da Caesb, como Corumbá, Santa Maria e Descoberto. Essa integração garantirá mais flexibilidade operacional e maior segurança hídrica para o Distrito Federal. “Essa obra nos permite atender a uma população maior e aumenta a segurança hídrica do Distrito Federal. Com os sistemas conectados, conseguimos direcionar a água entre eles conforme a necessidade de cada região. Por determinação do governador Ibaneis Rocha, a Caesb tem trabalhado de forma contínua para garantir mais segurança hídrica para toda a população”, destaca o presidente da Caesb, Luis Antônio Reis. [LEIA_TAMBEM]Reis explica que o quadrante sudeste do Distrito Federal não conta hoje com uma grande captação de água. “A nova estrutura no Rio Preto vai suprir essa lacuna, reforçando o abastecimento e garantindo mais segurança hídrica para toda a população da região.” A companhia estima que cerca de 80 mil moradores das regiões do Café Sem Troco, PADF e Morro da Cruz serão beneficiados diretamente com a obra, além de toda a população do DF. *Com informações da Caesb
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‘O Agente Secreto’, longa que representará o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2026, abre o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro
O 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro (FBCB) foi aberto na noite de sexta-feira (12) com a exibição de O Agente Secreto, longa que representará o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2026, na categoria de Melhor Filme Internacional. A edição de 2025 do FBCB já é considerada a maior da história do evento: serão nove dias de programação, até 21 de setembro, com um filme a mais tanto na Mostra Competitiva Nacional quanto na Mostra Brasília. Confira a programação. Escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2026, O Agente Secreto abriu o 58º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, na sexta (12) | Fotos: Divulgação/Secec-DF “O Festival de Brasília tem uma influência muito grande no cinema brasileiro, desde o Cinema Novo. Isso não é para qualquer festival, é motivo de muito orgulho. Temos não só otimismo, mas a certeza de que será uma das melhores edições de todos os tempos”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. O secretário destacou ainda a requalificação do Cine Brasília, sede oficial do evento. “Temos um espaço restaurado, estruturado e com contrato de gestão duradouro, que garante políticas públicas de acesso ao cinema bem alicerçadas. Isso se reflete no Festival, hoje planejado com zelo e respeito ao cinema brasileiro”, completou. Abrantes já anunciou a próxima edição: de 11 a 19 de setembro de 2026. Escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2026, O Agente Secreto retrata a escalada da violência política, a corrupção policial e a manipulação da informação pela imprensa Além do Plano Piloto A descentralização é uma das marcas do Festival de 2025. Além do Cine Brasília, a programação alcança Planaltina, Gama e Ceilândia, que recebem sessões do Festivalzinho, da Mostra Brasília e da Competitiva Nacional. “Esses espaços também terão votação de júri popular, permitindo que o público participe ativamente da escolha da obra mais aclamada”, destacou Sara Rocha, diretora-geral do Cine Brasília e do FBCB. Programação extensa Ao todo, 80 filmes serão exibidos em seis mostras: Competitiva Nacional, Mostra Brasília, Caleidoscópio, Festival dos Festivais, Coletivas Identidades e História(s) do Cinema Brasileiro. O Festivalzinho e as sessões especiais completam a agenda. Seguindo a tradição, a edição também promove debates, seminários, homenagens, oficinas gratuitas e o Ambiente de Mercado, que conecta profissionais do setor. Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa: "O Festival de Brasília tem uma influência muito grande no cinema brasileiro, desde o Cinema Novo. Isso não é para qualquer festival, é motivo de muito orgulho" 'O Agente Secreto' Escolhido para representar o Brasil na disputa por uma vaga no Oscar 2026, O Agente Secreto retrata a escalada da violência política, a corrupção policial e a manipulação da informação pela imprensa, revelando as estratégias de repressão do Estado e seus efeitos sobre quem ousava pensar diferente no Brasil da década de 1970, em pleno regime militar. A trama acompanha Marcelo (Wagner Moura), professor universitário que precisa deixar São Paulo e fugir para Recife a fim de escapar de agentes governamentais. Na tentativa de se proteger, descobre estar sob vigilância dos próprios vizinhos. [LEIA_TAMBEM]Com fotografia de tons sombrios e atmosfera de suspense político, o longa conduz o público por uma narrativa de tensão e resistência, reafirmando a força autoral de Kleber Mendonça Filho no cenário internacional. Ao longo de 2 horas e 40 minutos, o filme reúne um elenco estrelado, que inclui ainda Maria Fernanda Cândido, Gabriel Leone, João Vitor Silva e Luciano Chirolli. Premiado em festivais internacionais, O Agente Secreto conquistou quatro troféus no Festival de Cannes, entre eles o Prêmio da Crítica (Fipresci) e o Prix des Cinémas Art et Essai. Wagner Moura tornou-se o primeiro brasileiro a receber o prêmio de Melhor Ator (Le Prix d’Interprétation Masculine), enquanto Kleber Mendonça Filho foi reconhecido como Melhor Diretor. Roteirizado pelo próprio Mendonça Filho e produzido em parceria com Wagner Moura, Emilie Lesclaux e Brent Travers, o longa tem estreia marcada para 6 de novembro nos cinemas de todo o Brasil. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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Profissional do Corpo de Bombeiros participa de novo episódio do podcast da DPDF
No novo episódio da série Setembro Amarelo do Fala Aí, DPDF!, as psicólogas Larissa Pedroza e Andréia Barcat, da Defensoria Pública do Distrito Federal, conversaram com a coordenadora do Curso de Atendimento à Tentativa de Suicídio do Grupamento Busca e Salvamento do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF), Fabíola Gomes Monteiro. Durante o mês, o programa trará conversas especiais relacionadas à campanha do Setembro Amarelo, que abordarão temas de saúde mental, além de discutir tópicos relacionados ao assunto como prevenção ao suicídio, acolhimento e os caminhos para que as pessoas com quadros de ansiedade e depressão possam buscar ajuda. A convidada deste episódio do podcast, Fabíola Gomes Monteiro, explica que há três grandezas no trabalho de auxiliar as vítimas de tentativa de suicídio e seus familiares: prevenção, intervenção e pósvenção | Foto: Divulgação/DPDF Para o defensor público-geral substituto, Fabrício Rodrigues, receber convidados do serviço público do Governo do Distrito Federal (GDF), mostra que o trabalho de prevenção ao suicídio é de todas as entidades do Poder Público. “Ao ouvir a profissional do CBMDF, a DPDF traz informações fundamentais para a população em situação de vulnerabilidade e isto pode salvar vidas”, ressalta. A convidada deste episódio do podcast, Fabíola Gomes Monteiro, explica que há três grandezas no trabalho de auxiliar as vítimas de tentativa de suicídio e seus familiares: prevenção, intervenção e pósvenção. “A corporação interrompe o ato antes de ser consumado, o que ajuda a evitar novos casos. Nos dias de hoje, sempre tem alguém filmando o que acontece e, quando estamos diante desse tipo de ocorrência, as pessoas podem ver o tratamento humanizado que damos ao socorrido, mostrando a quem sofre que ela não está sozinha e que há quem escute a sua dor para ampará-la”, explica. Ouça a íntegra do programa aqui. *Com informações da Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF)
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Mais de 10 mil vagas abertas em atividades gratuitas no CEU das Artes e nas Praças dos Direitos
O Centro de Artes e Esportes Unificados (CEU das Artes) e as Praças dos Direitos estão com inscrições abertas para novas turmas em 2025. Geridos pela Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), esses equipamentos públicos oferecem mais de 10 mil vagas gratuitas em atividades esportivas, culturais, artísticas, de inclusão digital e de qualificação profissional. As opções atendem crianças, adolescentes, jovens, adultos e pessoas idosas, sempre com foco na inclusão social e na qualidade de vida. Entre as aulas oferecidas estão futebol, vôlei, atletismo, artes marciais, dança, teatro, artes visuais, cursos de línguas, informática, reforço escolar e oficinas profissionalizantes. Dentre as atividades oferecidas pelo CEU das Artes e pelas Praças dos Direitos estão informática, atletismo, artes marciais, dança e teatro | Fotos: Jhonatan Viera/Sejus-DF Além disso, há ações voltadas especialmente para o público idoso e para toda a comunidade, como aulões de zumba, ginástica e alongamento, promovendo saúde, bem-estar e convivência. As inscrições são gratuitas e podem ser feitas durante todo o ano pela internet ou presencialmente em uma das três unidades do CEU das Artes — em Ceilândia e no Recanto das Emas — ou nas Praças dos Direitos — em Ceilândia Norte e no Itapoã. Todas as atividades são inclusivas e adaptadas para pessoas com deficiência (PcD). “Projetos como o CEU das Artes e a Praça dos Direitos levam cidadania para os nossos jovens e impactam positivamente toda a comunidade por meio do esporte, da educação e da cultura”, destaca a secretária de Justiça e Cidadania do DF, Marcela Passamani. [LEIA_TAMBEM]CEU das Artes e Praças dos Direitos Inscrições • Site: www.idecace.org.br/ceudasartes • WhatsApp: (61) 98455-0001 Atendimento presencial • CEU das Artes QNM 28 – Ceilândia Norte, Área Especial • CEU das Artes QNR 02 – Ceilândia Norte, Área Especial • CEU das Artes Recanto das Emas – Quadra 113, Lote 9 • Praça dos Direitos QNN 13 – Ceilândia Norte, Setor Norte, Lote B • Praça dos Direitos Itapoã – Quadra 203 Dias e horários • Segunda a sexta-feira, das 8h às 18h Documentos necessários • Comprovante de residência, documentos originais e cópias do RG e CPF do aluno e do responsável. Para pessoas com deficiência, é preciso apresentar laudo médico. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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✋🏼👩🏽🦱Inscrições para o curso Mulher Segura são prorrogadas até 30 de setembro
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Em sete anos, número de leitos de UTI sobe 73% no DF e reforça atendimento a pacientes em estado grave
“Se não tivesse tido um atendimento tão rápido, ele teria morrido.” O depoimento é de Adriana Rodrigues, 37 anos, mãe do pequeno Desmond Samuel, 9 anos, que ficou internado no Hospital de Base por dois meses após sofrer uma sequência grave de infecções respiratórias. O garoto é apenas um dos milhares de pacientes a conseguir um atendimento mais ágil na rede pública de saúde após o aumento de 73% no número de leitos de UTI no Distrito Federal. O número saltou de 386 em 2019 para 668 em agosto de 2025. Adriana Rodrigues conta que o atendimento rápido salvou a vida do filho, Desmond Samuel | Foto: Arquivo Pessoal A ampliação é resultado de investimentos deste Governo do Distrito Federal (GDF) que aliam expansão das unidades de saúde já existentes e parcerias com a rede privada. Atualmente, a população conta com 233 leitos de terapia intensiva credenciados em hospitais particulares, que se somam aos 433 da própria rede de saúde do DF. O aumento pode chegar a 102% com o novo edital de credenciamento lançado pela Secretaria de Saúde, que pode contratar outros 113 leitos na rede particular, entre adultos, pediátricos e neonatais. Esse investimento prevê suprir a demanda da população e zerar a fila de espera por esse tipo de atendimento. Para o governador Ibaneis Rocha, essa é mais uma política pública traçada para garantir o atendimento à população. “A saúde é um grande desafio não só para o Distrito Federal, mas para todos as outras unidades da Federação. Aqui na nossa cidade, temos avançado bem nessa questão, com reformas, ampliações e construções de novas unidades. Além disso, a contratação de hospitais privados para complementar os serviços prestados na nossa rede foi uma decisão muito acertada. Assim, conseguimos ampliar a oferta de leitos de UTI e agilizar cirurgias eletivas e tratamento às pessoas diagnosticadas com câncer”, detalha o chefe do Executivo. "Expandir o acesso a leitos de terapia intensiva é essencial diante do aumento constante da procura por esse tipo de atendimento" Juracy Lacerda, secretário de Saúde O secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda, destaca que essa política é fundamental para acompanhar a demanda crescente. “Expandir o acesso a leitos de terapia intensiva é essencial diante do aumento constante da procura por esse tipo de atendimento. Vamos buscar essa ampliação tanto com a abertura de novos leitos nos hospitais da rede pública quanto por meio de contratos com a rede suplementar.” Já a gerente de Serviços de Terapia Intensiva da SES, Priscila Domingues, explica que o credenciamento é uma solução imediata e eficaz. “Hoje nossas unidades hospitalares estão com alta demanda e capacidade máxima. Por isso, fizemos o planejamento de expansão com novas construções, mas o credenciamento foi essencial para dar uma resposta rápida à população. Só pagamos pelos dias efetivamente utilizados, o que garante mais eficiência.” Acolhimento a quem mais precisa A rede pública é cheia de exemplos como o de Desmond Samuel. A história de superação do garoto é semelhante ao que o monitor Sérgio Willian Vieira, de 32 anos, viveu. Ele foi diagnosticado com meningite e, após ser intubado no Hospital de Samambaia, foi transferido para o Hospital de Base, onde já tinha um leito de UTI aguardando por ele. “Ali só tinha anjo. Foram dez meses entre UTI e coma, mas todo o cuidado que recebemos fez a diferença. Os médicos falavam com amor, davam esperança, mesmo sem prometer resultados. Aquilo me fortalecia.” “Antes quem sempre nos atendia era o hospital particular, mas o SUS tem acolhido a gente maravilhosamente bem. Nada se compara ao atendimento que recebemos no Base. Na UTI do hospital particular sequer sabiam o que fazer com ele”, complementa a mãe de Sérgio, Regiane Vieira. Sérgio Willian Vieira ficou dez meses entre a UTI e o coma: "Os médicos falavam com amor, davam esperança, mesmo sem prometer resultados. Aquilo me fortalecia" | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília “Eu estava em coma, mas lembro dos médicos dizendo que eu ia ficar bem. Isso me deu força. Tinha dias em que queria desistir, e eles não deixavam”, conta Sérgio. O acolhimento também foi motivo de elogio por parte da família de Desmond. “Ele sofreu uma parada cardiorrespiratória e foi acolhido por uma equipe maravilhosa. Cada momento ali foi intenso, mas o cuidado e a esperança de todos fez toda a diferença”, diz Adriana. Para Adriana, a equipe multidisciplinar foi fundamental no processo de recuperação. “A psicóloga não cuida só do paciente, mas de toda a família. O que nos mantém firmes é esse apoio integral.” Ampliação com eficiência [LEIA_TAMBEM]Atualmente, a rede pública conta com 192 leitos próprios, além dos 146 administrados pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF) — 39 no Hospital Universitário de Brasília e outros 56 no Hospital da Criança. O objetivo é seguir ampliando tanto por meio de novos contratos quanto com a construção de novas unidades hospitalares. Ainda assim, a fila por leitos de UTI permanece constante. “A população está envelhecendo, e isso pressiona a demanda. Estamos estudando o perfil desses pacientes para entender como otimizar o uso dos leitos, inclusive considerando cuidados paliativos e atenção domiciliar, que ajudam a liberar vagas com mais agilidade”, explica Priscila.
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Estudantes do sistema prisional apresentam projetos de tratamento de água no Circuito de Ciências do DF
Uma página inédita foi escrita na história da 14ª etapa regional do Circuito de Ciências da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), que acabou na última sexta-feira (12). Pela primeira vez, estudantes do sistema prisional do DF participaram da competição científica. Os protagonistas dessa conquista histórica são alunos do Centro Educacional (CED) 01 de Brasília que estudam na Penitenciária IV (PDF-IV), no Complexo da Papuda. Matriculados no terceiro segmento da terceira etapa da Educação de Jovens e Adultos (EJA), os estudantes desenvolveram dois projetos focados no tratamento e purificação da água. Eles foram apresentados na etapa regional da Coordenação Regional de Ensino (CRE) do Plano Piloto. A temática do 14º Circuito de Ciências foi a preservação da água | Fotos: Mary Leal/ SEEDF O primeiro projeto, intitulado Moringa Oleifera, uma Alternativa para o Tratamento da Água, foi desenvolvido por cinco alunos. A pesquisa explora o uso das sementes da moringa oleifera como agente natural de floculação, substituindo produtos químicos convencionais no processo de purificação da água. “A moringa oleifera tem substâncias químicas que auxiliam na floculação da água. Quando temos aquela água barrenta, adicionamos um floculante para que as partículas de sujeira se aglutinem e desçam para o fundo”, explica a professora Gabriela Cristiana Oliveira, que há sete anos leciona no CED 01 de Brasília e atua no complexo penitenciário. O segundo projeto, Ciência e Cidadania na EJA: Filtro Caseiro e SODIS para a melhoria da qualidade da água, foi desenvolvido por cinco estudantes da segunda etapa. O trabalho propõe soluções acessíveis de filtragem, utilizando materiais simples como pedra, carvão, areia e garrafas PET. Superando limitações com criatividade As restrições de segurança proibiram o uso de objetos cortantes, elementos químicos que pudessem queimar ou qualquer material perfurante. Mesmo com as limitações, os estudantes conseguiram realizar os experimentos A realização dos experimentos dentro da unidade prisional representou um desafio único. “Tivemos que pensar numa temática sobre a água que pudesse ser realizada dentro de uma unidade prisional, cumprindo todos os requisitos de segurança”, conta a professora Luciana Moreira Braga, há 14 anos na rede de ensino. As restrições de segurança proibiram o uso de objetos cortantes, elementos químicos que pudessem queimar ou qualquer material perfurante. Mesmo com as limitações, os estudantes conseguiram realizar os experimentos. No projeto da moringa oleifera, eles utilizaram pilões tradicionais para triturar as sementes e observaram o processo de decantação após duas horas de aplicação na água turva. Ciência como ferramenta de ressocialização As professoras Marina da Costa, Gabriela Oliveira e Luciana Braga foram as responsáveis pela orientação dos projetos A participação no circuito proporcionou aos estudantes uma experiência transformadora. “Ver o experimento acontecendo é muito gratificante”, relata a professora Marina Ribeiro da Costa, que atua no sistema desde 2019. O momento da apresentação foi especialmente marcante. “Eles ficaram superempolgados, ansiosos, nervosos. É interessante poder proporcionar todas essas emoções para nossos alunos”, destaca Gabriela Oliveira. Como os estudantes não puderam comparecer presencialmente à etapa regional, as professoras os representaram na apresentação, levando os resultados dos projetos desenvolvidos integralmente pelos alunos dentro da penitenciária. Apoio institucional A iniciativa contou com o apoio decisivo da direção da PDF-IV e da equipe gestora do CED 01 de Brasília. A diretora da unidade escolar, Telma Cristiane de Almeida, destaca que este ano, com as devidas permissões, uma equipe avaliadora pôde visitar a escola. “A participação proporcionou aos alunos um senso de pertencimento e a compreensão de que possuem os mesmos direitos dos alunos de outras escolas. A experiência despertou o interesse dos alunos pela ciência e seu uso em benefício próprio”, complementa. "Os alunos viram que por meio da educação conseguem fazer algo para melhorar a vida das pessoas, usar o conhecimento para mudar o lugar onde vivem" Gabriela Oliveira, professora “O objetivo é fazer a ressocialização por meio da ciência com a educação. Os alunos viram que por meio da educação conseguem fazer algo para melhorar a vida das pessoas, usar o conhecimento para mudar o lugar onde vivem”, enfatiza Gabriela Oliveira. Perspectivas futuras A iniciativa ganha ainda mais relevância considerando o cenário da educação carcerária no DF. Dos quase 17 mil presos na capital federal, mais de dez mil não concluíram a educação básica. Atualmente, entre 2.100 e 2.400 custodiados recebem atendimento educacional por meio da EJA semestralmente. O DF é destaque nacional na expansão da educação prisional. Em 2024, com a ampliação de 40% da oferta educacional, saiu do 8º para o 3º lugar no ranking nacional de ampliação de vagas para educação no sistema prisional. *Com informações da Secretaria de Educação
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GDF aplica cerca de mil doses de vacinas em ações itinerantes no fim de semana
Nesse fim de semana, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promoveu diversas ações de vacinação pela capital, com o objetivo de alcançar adultos e crianças que estivessem com o calendário vacinal atrasado. Na Feira dos Importados, até as 17h de sábado (13), feirantes e consumidores puderam receber diversos imunizantes. Ao todo, a pasta aplicou mais de 900 doses no local. Mais de 250 corresponderam à vacina dT — dupla adulta, que protege contra a difteria e o tétano acidental e 180 de Influenza. A vacina de tríplice viral - que protege contra sarampo, caxumba e rubéola — correspondeu a 178 doses e a hepatite B, 165. Além delas, também foram registradas doses de febre amarela (84), meningo (3), HPV (7), Covid (38) e DTPa (1). Francileide Moura, 38 anos, foi uma das visitantes que aproveitou a oportunidade para se vacinar. “Eu estava aqui a passeio e quando vi o ponto de vacinação, pensei: ‘Opa, vamos ver o que está faltando e já atualizar logo'”, conta. Desde o início de agosto, a SES-DF tem reforçado, em especial, as ações de prevenção ao sarampo, com pontos de vacinação itinerantes em diversos locais da capital federal, além de mobilizaçõs aos finais de semana. Fim de semana foi marcado por ações itinerantes com oferta de serviços de saúde, como vacinação e Práticas Integrativas na Feira dos Importados e Parque da Cidade | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde Para a enfermeira Emilene Benatti, as ações levantaram a necessidade da oferta de todas as doses do calendário vacinal. “É muito importante que a gente atualize o cartão de vacinação para que diversas outras doenças também não retornem”, afirma. É o que também pensa Fabiana Petruchi, 47 anos, que aproveitou o dia para atualizar a caderneta. “Achei bem interessante esse posto móvel, atendendo em um lugar com bom fluxo de pessoas, principalmente em uma época como essa, em Brasília, que temos um clima típico para proliferação de doenças”, relata. Cuide-se+ Durante mais uma edição do Cuide-se+, iniciativa gratuita voltada ao bem-estar e à prevenção em saúde, organizada pela Secretaria de Atendimento à Comunidade do Distrito Federal (SEAC), a SES-DF levou vacinação, práticas integrativas e testagens rápidas para os visitantes do Parque da Cidade. No local, estavam disponíveis vacinas do calendário adulto, testagens rápidas para Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), como hepatite B, hepatite C, sífilis e HIV, e atividades, como auriculoterapia, tai chi chuan, yoga e reiki. Ao todo, foram mais de 120 doses aplicadas. Governo do Distrito Federal (GDF) promoveu ação na Feira dos Importados Manuele Lima, 46 anos, foi uma das pedestres que se atraiu pelos serviços ofertados na ocasião e escolheu realizar auriculoterapia. “Eu estava caminhando quando vi que estavam fazendo a ação. Foi ótima e adorei o atendimento”, conta. A angolana Elizabeth Sapalalo, 47 anos, também realizou a auriculoterapia e comentou estar na expectativa pelos resultados. “Foi a minha primeira experiência e fui muito bem atendida. É um trabalho muito bom de promover o bem-estar. Estou com bastante expectativa sobre os efeitos da terapia”, comentou. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Secretaria de Saúde e IgesDF iniciam retorno de servidores
A Secretaria de Saúde (SES-DF) e o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) deram início ao processo de retorno de servidores cedidos pela pasta nos últimos anos. A medida contempla, inicialmente, cerca de 390 servidores. O retorno dos servidores também atende a uma determinação do Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF), que, após auditoria no Contrato de Gestão entre Secretaria e IgesDF, recomendou ações de controle e acompanhamento dos gastos com pessoal, incluindo a observância do limite contratual de despesas com recursos humanos e a adequação dos repasses financeiros ao instituto. Cerca de 390 servidores cedidos ao IgesDF vão retornar para a Secretaria de Saúde | Fotos: Breno Esaki/ Arquivo Agência Saúde-DF Esses trabalhadores foram cedidos há seis anos, na criação do IgesDF, e agora voltam a compor o quadro ativo da SES-DF. A decisão tem como objetivo otimizar a gestão de pessoal e melhorar a cobertura de atendimento em todo o sistema de saúde pública do Distrito Federal. “A recomposição do quadro da Secretaria com profissionais experientes é uma medida estratégica, que fortalece diretamente a atenção à população. Estamos falando de um reforço importante, principalmente em áreas com maior necessidade de pessoal”, destaca o secretário de Saúde do DF, Juracy Lacerda. "O atendimento à população é nossa prioridade. Por isso, esse processo será feito com transparência, planejamento e responsabilidade" Juracy Lacerda, secretário de Saúde O processo será realizado de forma gradual e coordenada, garantindo a continuidade dos serviços nas unidades geridas pelo IgesDF. À medida que os servidores retornarem à SES, o instituto poderá convocar profissionais do cadastro reserva ou abrir novos processos seletivos para reposição das vagas. “Esse movimento é positivo para todos. Fazermos o retorno dos servidores à SES, que precisa deles, e, ao mesmo tempo, conseguimos recompor nosso quadro com novas contratações. Estamos alinhados com a secretaria para garantir que nenhuma unidade fique descoberta”, afirmou o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. Na primeira etapa do retorno, aproximadamente 390 servidores, incluindo equipes de enfermagem, multiprofissional e do setor administrativo, voltam à Secretaria de Saúde. O cronograma será escalonado, e cada vaga liberada será preenchida em tempo real, sem deixar a população desassistida. [LEIA_TAMBEM]“O atendimento à população é nossa prioridade. Por isso, esse processo será feito com transparência, planejamento e responsabilidade”, conclui o secretário de Saúde. Sobre o IgesDF Criado para modernizar a gestão do Hospital de Base e de outras unidades de saúde do DF, o IgesDF adota um modelo baseado em metas, resultados e eficiência, inspirado em boas práticas do setor privado. O instituto busca garantir mais agilidade, qualidade e transparência nos serviços prestados à população dentro do Sistema Único de Saúde (SUS). *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Seminário no DF discute gestão da aprendizagem
Na última semana, quinta (11) e sexta-feira (12), o Conselho Nacional de Secretários de Educação (Consed) promoveu o primeiro encontro da série Diálogos Formativos — Gestão para a Aprendizagem, em parceria com o Centro de Desenvolvimento da Gestão Pública e Políticas Educacionais (CDM), a Fundação Getulio Vargas (FGV DGPE), a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) e a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI). O seminário inaugural abriu o ciclo de quatro encontros, no Centro de Convenções e Eventos Brasil 21. Durante os dois dias de evento, aproximadamente 120 profissionais da educação se reuniram para compartilhar experiências e construir soluções conjuntas. Participaram do evento representantes das Secretarias de Educação das 27 unidades da Federação, técnicos especializados em currículo e avaliação e membros do Ministério da Educação (MEC) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). O encontro aprofundou discussões sobre os elementos que determinam a eficácia dos processos educacionais | Fotos: Mary Leal/SEEDF Andreas Schleicher, diretor de Educação da OCDE, apresentou dados e evidências globais sobre gestão educacional, enquanto especialistas de Portugal e da França compartilharam experiências e boas práticas desenvolvidas em seus respectivos países. “A troca de experiências internacionais, especialmente sobre os desafios da aprendizagem no período pós-pandemia, oferece ideias valiosas que nos permitem adaptar soluções globais à nossa realidade local”, avaliou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. A secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, destacou a necessidade de implementar políticas educacionais que estimulem o protagonismo estudantil A secretária também destacou a necessidade urgente de implementar políticas educacionais que estimulem o protagonismo estudantil, citando como exemplos práticos o uso de portfólios pedagógicos e o desenvolvimento de projetos interdisciplinares que integrem diferentes áreas do conhecimento. “O compromisso com o pacto pelo Brasil alfabetizado e o desenvolvimento de estratégias que conectem verdadeiramente a aprendizagem aos contextos reais dos estudantes representa um caminho essencial para despertar o interesse e a participação ativa dos jovens”, complementou. [LEIA_TAMBEM]Perspectivas futuras O próximo encontro da série Diálogos Formativos está agendado para dezembro de 2025, tendo o estado de Alagoas como sede, enquanto o terceiro seminário ocorrerá em 2026, em local ainda a ser definido pelos organizadores. O evento tem quatro eixos principais como guia: engajamento de estudantes na aprendizagem; aprendizagem e desenvolvimento profissional de professores; uso de tecnologias digitais por professores e estudantes; e educação profissional e tecnológica em escolas de ensino médio. *Com informações da Secretaria de Educação
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Mutirão de limpeza retira 1,7 mil toneladas de lixo de ruas em Ceilândia
A força-tarefa de limpeza em Ceilândia, realizada em parceria entre a Administração Regional e o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), foi finalizada no sábado (13). Cerca de 1,7 mil toneladas de lixo e entulho foram retiradas das ruas, terrenos e áreas públicas da cidade. Durante os três dias de operação, as equipes atuaram com maquinário pesado e cerca de 40 trabalhadores. Entre os materiais recolhidos estavam restos de obras, móveis velhos, pneus, lixo doméstico e orgânico. A ação também contemplou a limpeza de pontos estratégicos, como bacias de contenção, que ajudam a evitar alagamentos. Entre os materiais recolhidos durante o mutirão estavam restos de obras, móveis velhos, pneus, lixo doméstico e orgânico | Foto: Divulgação/Administração de Ceilândia O administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, destacou que, além de manter a cidade mais limpa e organizada, a operação tem caráter preventivo. “O trabalho de limpeza não é apenas estético. Ele ajuda a combater possíveis focos da dengue neste período que antecede as chuvas e evita que o lixo jogado irregularmente entupa a rede de águas pluviais. Ceilândia é uma das maiores cidades do DF e conta com mais de 10 mil bocas de lobo. Manter essas estruturas desobstruídas é fundamental para a segurança da população”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]A Administração lembra que o descarte irregular de resíduos é crime ambiental e pode gerar multas que variam entre R$ 2,9 mil e R$ 29 mil. O apoio da comunidade é essencial para garantir que os espaços permaneçam limpos e reduzir os riscos à saúde pública. Com o encerramento do mutirão, a Administração de Ceilândia e o SLU reforçam que o trabalho de manutenção seguirá de forma contínua, com ações programadas de limpeza e monitoramento das áreas mais críticas da região. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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No mês de conscientização sobre o linfoma, Hospital de Base reforça atendimento a pacientes com a doença
No mês de conscientização sobre o linfoma, lembrado em 15 de setembro, histórias como a de Francisco Janailson Rodrigues, de 39 anos, mostram a importância do diagnóstico precoce e do acesso rápido ao tratamento. Portador de linfoma de Hodgkin, ele descobriu a doença após semanas de febre, dores e perda de peso. “Cheguei a perder 17 quilos. No início, pensei que fosse outra condição, mas depois da biópsia veio o diagnóstico. Estou no meu primeiro mês de tratamento e já sinto a diferença de estar em um lugar onde nada falta e todos se dedicam a cuidar da gente”, conta. Pacientes com linfoma recebem acompanhamento especializado no Centro de Infusão Verinha do Hospital de Base | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Francisco realiza duas sessões de quimioterapia por mês, previstas para se estenderem por seis meses. Até agora, não apresentou efeitos colaterais relevantes e mantém confiança na recuperação. “Estou conseguindo me alimentar bem, não tive fraqueza nem vômitos. O mais importante é o acolhimento: a equipe é muito atenciosa e sempre disponível para esclarecer dúvidas. Isso nos dá tranquilidade”, acrescenta. Casos como o dele recebem acompanhamento especializado no Centro de Infusão Verinha do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), unidade gerida pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). O espaço é referência em terapias oncológicas e hematológicas, garantindo acesso a medicamentos e atendimento humanizado para pacientes diagnosticados com linfoma. Cresce número de atendimentos Entre janeiro e julho, o HBDF registrou 979 pacientes com linfoma, alta de 10,4% em relação ao mesmo período de 2024 (887 casos). O volume de consultas também subiu: foram 3.264 no primeiro semestre deste ano, contra 2.409 no mesmo período do ano passado, um aumento de 35,5%. Em todo o ano de 2024, a unidade havia contabilizado 1.238 pacientes e 4.457 consultas. Nos sete primeiros meses de 2025, já foram atingidos 79% do total de pacientes e 73,2% das consultas realizadas no ano anterior, evidenciando crescimento contínuo da demanda. Com a ampliação da capacidade de atendimento, os pacientes do HBDF conseguem iniciar a quimioterapia logo após a primeira consulta, quando necessário Categorização dos linfomas De acordo com Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea do HBDF, o linfoma é um grupo de doenças linfoproliferativas que afetam o sistema linfático. Divide-se em duas categorias principais: linfoma de Hodgkin e linfoma não Hodgkin, cada uma com diversos subtipos. “Alguns casos são de crescimento lento, e que permitem apenas acompanhamento, mas outros são agressivos e exigem tratamento imediato. Nossa equipe está preparada para atuar em todas as variações da doença”, afirma. O diagnóstico costuma começar pela suspeita clínica, geralmente devido ao aumento de gânglios em regiões como pescoço, axilas ou virilha, associados a sintomas como perda de peso, febre e sudorese noturna. “A confirmação vem com biópsia do gânglio, seguida de exames complementares como tomografia, sorologias e, em muitos casos, o PET-CT, disponível no HBDF e essencial para determinar extensão e localização do câncer no corpo, e o acompanhamento”, explica Ramos. O tratamento é definido de forma individualizada e pode incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou transplante de medula óssea. “A quimioterapia, em geral, é feita de forma ambulatorial, mas alguns casos exigem internação. Já o transplante é indicado quando há recidiva ou em situações específicas. Estamos em processo de credenciamento para realizar transplantes no HBDF, o que trará mais agilidade e integração no cuidado”, completa o especialista. No Hospital de Base, os tratamentos são individualizados e podem incluir cirurgia, quimioterapia, radioterapia ou transplante de medula óssea Agilidade no cuidado humano No Centro de Infusão Verinha, os pacientes encontram não apenas tecnologia, mas também agilidade e acolhimento, destaca Larissa Dias, chefe de Enfermagem do Ambulatório Onco-Hematológico. “Ampliamos a capacidade de tratamento e hoje conseguimos iniciar a quimioterapia logo após a primeira consulta. Isso é crucial, já que o linfoma pode ser agressivo e exige início rápido da terapia”, afirma. [LEIA_TAMBEM]O papel da enfermagem é central: além de monitorar pacientes durante a infusão, a equipe mantém acompanhamento telefônico para avaliar reações, orientar sobre sinais de alerta e garantir a continuidade do tratamento. “Nosso objetivo é oferecer cuidado integral. Monitoramos sinais vitais, avaliamos o acesso venoso, orientamos sobre hidratação e alimentação e encaminhamos para serviços de apoio, como nutrição e psicologia. Estamos presentes em todas as etapas”, reforça. Para os pacientes, essa dedicação significa não apenas receber medicamentos, mas também recuperar esperança e qualidade de vida. “O maior diferencial é o cuidado humano aliado ao conhecimento técnico. O tratamento é exigente, mas aqui conseguimos dar ao paciente a confiança de que ele não está sozinho”, conclui Larissa. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Horto agroflorestal do Caps II do Riacho Fundo é inaugurado
Os usuários do Centro de Atenção Psicossocial (Caps) II do Riacho Fundo passam a contar com um novo espaço que promove saúde, acolhimento e bem-estar. Foi inaugurado, na última sexta-feira (12), um horto agroflorestal medicinal biodinâmico (Hamb) na unidade de saúde. O espaço é dedicado ao cultivo de plantas medicinais e plantas alimentícias não convencionais (Pancs). A iniciativa integra a Rede de Hortos Agroflorestais Medicinais Biodinâmicos (Rhamb), resultado da parceria entre a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) Brasília. “É um marco trazer a Rhamb para a atenção especializada, principalmente para um Caps, equipamento que tem o poder de integração do serviço com a comunidade. Será uma ferramenta potente para estimular o contato com a natureza, a conexão entre as pessoas e uma experiência prática de cuidado em saúde mental”, afirma a médica de família e comunidade da equipe técnica da Gerência de Práticas Integrativas em Saúde, Gabriela Andrade. O horto serve como complemento ao tratamento, já que o contato com a terra e com as plantas contribui para a diminuição da ansiedade | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF Espécies cultivadas Entre as plantas que serão cultivadas estão lavanda, alecrim, melaleuca, além de frutas, mandioca, milho e hortaliças. De acordo com a pesquisadora da Fiocruz, Fabiana Peneireiro, a escolha das espécies reflete o envolvimento da comunidade. “Muitas plantas foram sugeridas pelos próprios usuários e profissionais da unidade, o que torna este horto único e adaptado às necessidades locais. O espaço promove vínculos, incentiva hábitos saudáveis e contribui para a qualidade de vida de todos os envolvidos”, explica. "O contato com a terra e com as plantas contribui para a diminuição da ansiedade, fortalece processos de socialização e possibilita aos usuários resgatar autonomia e identidade para além do papel de paciente" Fabiana Peneireiro, pesquisadora da Fiocruz Este é o 35º horto implantado no DF. Para a psicóloga do Caps II do Riacho Fundo, Wenddie Dutra, a presença do Hamb traz benefícios terapêuticos diretos. “O contato com a terra e com as plantas contribui para a diminuição da ansiedade, fortalece processos de socialização e possibilita aos usuários resgatar autonomia e identidade para além do papel de paciente”, ressalta. Acesso O Caps é um serviço especializado em saúde mental voltado para maiores de 18 anos com transtornos mentais graves e persistentes. De caráter aberto e comunitário, a unidade do Riacho Fundo acolhe demandas espontâneas ou encaminhadas por outros serviços da rede de saúde ou da rede intersetorial. Entre as plantas que serão cultivadas estão lavanda, alecrim, melaleuca, frutas, mandioca, milho e hortaliças A assistência em saúde mental é realizada por equipe multiprofissional, composta por psiquiatras, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais e equipe de enfermagem. O atendimento é de segunda a sexta-feira, das 7h às 18h, na Estrada Parque Núcleo Bandeirante (EPNB), KM 2, Granja do Riacho Fundo. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Secretaria de Projetos Especiais do Distrito Federal institui Política de Integridade Pública
A Secretaria de Projetos Especiais (Sepe-DF) instituiu, por meio da Portaria nº 15/2025, sua Política de Integridade Pública. Publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta segunda-feira (15), a medida estabelece princípios, valores e diretrizes que vão orientar a atuação da pasta, fortalecendo a cultura de ética, transparência e responsabilidade no setor público. A Secretaria de Projetos Especiais instituiu, nesta segunda-feira (15), sua Política de Integridade Pública | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília A Política de Integridade será implementada em consonância com o Programa de Integridade da Sepe, que reúne ações destinadas à prevenção, detecção, correção e punição de eventuais fraudes, irregularidades e desvios de conduta. Segundo a chefe da Assessoria de Governança e Gestão Estratégica, Graziela Maria, a medida consolida avanços importantes dentro da gestão pública: “A política de integridade estabelece padrões claros de conduta e cria mecanismos de prevenção e tratamento de riscos de integridade. Isso garante mais segurança nos processos internos e fortalece a governança, alinhando a secretaria às melhores práticas de compliance do setor público”. [LEIA_TAMBEM]Para o secretário de Projetos Especiais, Marcos Teixeira, a iniciativa representa um compromisso direto da pasta com a sociedade. “Integridade pública não é apenas um conceito administrativo, mas uma forma de garantir que todas as nossas ações estejam voltadas para o interesse público. Essa política reforça a transparência, a confiança e a qualidade dos serviços prestados à população”, afirmou. A adoção da Política de Integridade reforça os valores institucionais da Sepe: compromisso, comunicação eficiente, excelência, qualificação e desburocratização, além de contribuir para consolidar práticas de governança que apoiam a boa gestão e a entrega de resultados à sociedade. *Com informações da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe-DF)
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Ação de acolhimento da população em situação de rua ocorre em Taguatinga nesta terça-feira (16)
O Governo do Distrito Federal (GDF) fará a oferta de acolhimento e assistência social a pessoas que estão instaladas em seis endereços de Taguatinga. A ação está prevista para ter início às 9h desta terça-feira (16), é coordenada pela Casa Civil e envolve as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), de Saúde (SES-DF), de Educação (SEEDF), de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda (Sedet-DF), de Segurança Pública (SSP-DF), de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a Novacap, a Codhab, o Detran-DF, a Polícia Militar, a Polícia Civil, o Corpo de Bombeiros Militar e o Conselho Tutelar. As pessoas em situação de rua receberão a oferta de diversos serviços em áreas como saúde, educação e assistência social, além de orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual. Também será oferecido um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Vagas em abrigos, programas de qualificação profissional — como o RenovaDF — e o cadastro para unidades habitacionais também estarão disponíveis. A DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante | Foto: Agência Brasília Após todo o atendimento, a DF Legal fará o desmonte das estruturas das pessoas em situação de rua e o transporte dos pertences ao local regular indicado pelo ocupante. Em último caso, o governo levará os objetos pessoais ao depósito da pasta, no SIA Trecho 04, Lotes 1380/1420, para retirada em até 60 dias, sem qualquer custo para o responsável. No decorrer de toda a semana, as secretarias realizaram abordagens sociais e atendimentos prévios nos locais, mapeando o público que será atendido e suas demandas. Pontos de ação em Taguatinga para terça (16): Imediações do Centro Pop de Taguatinga; Área verde em frente ao pronto-socorro do HRT; Viaduto QNG/Estrutural; Próximo à Neoenergia, ao lado da estação de Furnas; Próximo à Rua 01 e à Avenida Contorno do Taguaparque; Próximo à Rua 10, cruzando o Taguaparque. *Com informações da DF Legal
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Tecnologia revoluciona o controle de medicamentos no Hospital de Base
Maria Luisa está internada no Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) desde o início de agosto para tratar complicações oncológicas. Todas as manhãs, pontualmente às 8h, a paciente de 68 anos recebe seus comprimidos já embalados e identificados, sem imaginar o caminho que cada um deles percorreu até chegar à bandeja. Por trás daquele gesto simples, há o trabalho de uma equipe inteira dedicada a garantir que o tratamento chegue até ela com segurança e precisão. Esse processo vem transformando a rotina do HBDF, administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF). Desde 13 de maio, quatro máquinas de unitarização de medicamentos operam na unidade, trazendo mais segurança aos pacientes e eficiência à gestão. Em pouco mais de três meses, já foram individualizadas 535 mil doses, avanço que otimiza a rastreabilidade, reduz perdas e gera economia. O Hospital de Base conta com quatro máquinas de unitarização de medicamentos; em pouco mais de três meses, já foram individualizadas 535 mil doses | Fotos: Divulgação/IgesDF A unitarização consiste em separar os medicamentos por doses, devidamente embalados e identificados. Cada unidade de ampolas e comprimidos recebe um rótulo com nome, lote, validade e cores que indicam sua categoria, tipo de tarja, necessidade de refrigeração ou sensibilidade à luz. O método reduz desperdícios e evita erros na administração, pois facilita a identificação das medicações. O impacto também já se reflete nas finanças. No segundo trimestre de 2025, as despesas com estoque caíram R$ 30,9 milhões em relação ao mesmo período do ano passado, sem redução no número de atendimentos, que, ao contrário, aumentaram. Esse resultado é fruto da implementação do processo em si, somada ao uso de inventários rotativos, gerenciamento de validades e giro de estoque. Segundo a gerente de Insumos Farmacêuticos e Órteses, Próteses e Materiais Especiais (OPME) do IgesDF, Jessica Nobre, o processo já era adotado no Centro de Distribuição do Instituto, mas seguia de forma manual no Base. “Antes, os comprimidos eram embalados individualmente com etiquetas pequenas e as ampolas não tinham identificação adequada. Isso gerava perdas e falta de rastreabilidade. Com as máquinas, demos um salto em segurança e gestão de estoque”, afirma. Medicamentos unitarizados garantem mais segurança no tratamento dos pacientes, além de reduzir perdas e gerar economia Modernização em rede O IgesDF adquiriu oito máquinas: duas para a Central de Distribuição, que abastece as 13 unidades de pronto atendimento (UPAs) e o Hospital Cidade do Sol, duas máquinas no Hospital Regional de Santa Maria e quatro para o Hospital de Base, consolidando o processo em uma das maiores unidades de saúde da América Latina. “A mudança atende às exigências de órgãos fiscalizadores e certificações hospitalares, reduzindo perdas e otimizando inventários, o que trouxe uma economia significativa”, reforça Jessica. Na prática, os benefícios chegam a quem lida diariamente com os medicamentos. A chefe do Núcleo de Insumos Farmacêuticos do HBDF, Sâmara Monteiro, destaca a segurança como maior ganho. “Cada embalagem tem informações claras e cores que facilitam a identificação: azul para os que precisam ser refrigerados, preta para medicamentos psicotrópicos, vermelha para potencialmente perigosos e marrom para medicamentos sensíveis à luz. Isso ajuda a enfermagem e reduz erros”, explica. [LEIA_TAMBEM]O farmacêutico responsável pelo setor, Pedro Henrique Alves, detalha o fluxo: “O setor de medicamentos da Central de Abastecimento Farmacêutico (CAF) envia os remédios para a sala de unitarização. As máquinas identificam e embalam conforme suas classes farmacológicas. Após o procedimento, o profissional os devolve ao estoque da CAF mediante protocolo, para atender aos pedidos de reposição das farmácias satélites (de cada unidade do hospital). Todo esse processo garante mais agilidade, segurança e controle, desde a chegada do medicamento à farmácia até sua administração ao paciente”. Na enfermaria, a mudança também é visível. A técnica de enfermagem da ortopedia, Deize Kelly, conta que a checagem ficou mais segura. “A farmácia prepara o kit, a enfermagem confere e o técnico responsável revisa. Isso reduz de forma significativa o risco de erros. Antes, os rótulos manchavam ou se soltavam; hoje, as embalagens são resistentes e fáceis de ler”, relata. “É uma mudança que impacta toda a cadeia”, resume Jessica Nobre. “Do gestor, que controla melhor os estoques, ao paciente, que recebe o medicamento de forma segura. A unitarização mostra que tecnologia e cuidado caminham juntos na saúde pública”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Novacap 69 anos: da mensagem à concretização de um sonho
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PCDF assume gestão do Fundo Distrital de Combate à Corrupção
O conselho de administração do Fundo Distrital de Combate à Corrupção (FDCC) entra em uma nova etapa. Após dois anos de gestão da Procuradoria-Geral do Distrito Federal (PGDF), a presidência passa a ser ocupada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), em continuidade ao modelo de revezamento entre os órgãos que integram o colegiado. Com a transição, o delegado-chefe adjunto da Delegacia de Repressão à Corrupção da PCDF, Jean Felipe Mendes, assume a presidência com o compromisso de dar continuidade ao trabalho iniciado. O delegado-chefe adjunto da Delegacia de Repressão à Corrupção da PCDF, Jean Felipe Mendes, assume a presidência do FDCC | Foto: Divulgação Para ele, o FDCC cumpre um papel essencial no financiamento de iniciativas voltadas tanto para a prevenção e fiscalização quanto para a repressão da corrupção no Distrito Federal: “Ainda que os órgãos de controle e persecução já contem com estruturas e orçamentos próprios, o FDCC representa um incremento significativo, permitindo capacitar servidores, reaparelhar instituições como a CGDF, a PCDF e a PGDF, além de viabilizar projetos inovadores propostos pela sociedade civil organizada”. A expectativa da PCDF é preservar o espaço de debate entre os conselheiros e estimular o comprometimento de todos os integrantes. “Nosso foco será assegurar que os recursos sejam bem administrados e revertidos em projetos com efetivo retorno à sociedade, contribuindo para uma Administração Pública cada vez mais transparente e íntegra”, adianta Jean Felipe. Além disso, a nova gestão pretende ampliar o estímulo à participação da sociedade civil, valorizando iniciativas que fortaleçam não apenas a prevenção, mas também a repressão a desvios de conduta praticados por agentes públicos. Além da destinação Para a ex-presidente do Fundo, a subprocuradora-geral do Distrito Federal, Izabela Frota Melo, o FDCC tem um papel que vai além da destinação de recursos: “Ele representa um mecanismo para o retorno efetivo de valores à sociedade e ao Distrito Federal, que foram desviados por condutas desconformes à lei, à jurisprudência e à ética. É um verdadeiro reembolso de recursos que, originariamente, pertenciam ao cidadão, concretizado por meio de projetos e ações que geram benefícios mensuráveis para toda a comunidade”. “Trabalhamos para colocar o Fundo em pleno funcionamento, garantindo que os recursos cheguem efetivamente a projetos que beneficiem a sociedade e fortaleçam o combate à corrupção no Distrito Federal” Izabela Frota Melo, subprocuradora-geral do Distrito Federal Ao assumir a presidência em 2023, a PGDF tinha como objetivo principal garantir a efetivação e a operacionalidade do Fundo. Segundo Izabela, isso foi alcançado com a publicação do primeiro edital de fomento e a celebração dos primeiros acordos de parceria com Organizações da Sociedade Civil (OSCs), permitindo que os recursos começassem a ser efetivamente aplicados. A gestão também se dedicou ao aprimoramento da governança e da estrutura interna do FDCC, com revisão das normas regulamentares e elaboração de um segundo edital de fomento, já em estágio avançado. Izabela destacou que a ação mais essencial foi a transformação do Fundo em uma entidade com capacidade de atuação concreta: “A formalização dos primeiros acordos com OSCs foi muito relevante, pois estas se tornaram parceiras estratégicas na execução de iniciativas que chegam diretamente à ponta”. [LEIA_TAMBEM]Ela também ressaltou o esforço contínuo na modernização das normas e da estrutura regulatória do Fundo, com foco em maior transparência e aderência aos princípios da boa gestão pública. Entre os desafios enfrentados, a procuradora apontou a necessidade de aprimorar os mecanismos práticos de submissão e análise de projetos, além da ampliação das linhas de fomento: “A experiência prática demonstrou que, para maximizar o impacto do Fundo e ampliar a execução dos recursos, é preciso criar categorias e eixos de atuação mais diversificados e aderentes às complexas demandas do combate à corrupção e da promoção da integridade”. Ao encerrar sua gestão, a PGDF deixa como legado um FDCC mais operacional, maduro e sólido. “A marca de nossa gestão pode ser resumida na frase: ‘FDCC em ação’. Trabalhamos para colocar o Fundo em pleno funcionamento, garantindo que os recursos cheguem efetivamente a projetos que beneficiem a sociedade e fortaleçam o combate à corrupção no Distrito Federal”, ressalta Izabela. *Com informações da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF)
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