Em outubro, solenidade vai homenagear líderes de projetos sociais
A Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac) se prepara para realizar a terceira edição da solenidade de entrega da Medalha Mérito Líder Comunitário, homenagem destinada a reconhecer o trabalho de cidadãos que atuam em prol do desenvolvimento social e do fortalecimento das comunidades do Distrito Federal. Secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz, entrega honraria a líder comunitária na edição de 2024 do evento | Foto: Divulgação/Seac “A Medalha Mérito Líder Comunitário é uma forma de valorizar quem transforma a realidade ao seu redor e inspira outras pessoas a fazerem o mesmo” Clara Roriz, secretária de Atendimento à Comunidade A solenidade será realizada em 30 de outubro, às 9h, no auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF), pela primeira vez — até então, era no auditório do Corpo de Bombeiros. A mudança de local reforça o simbolismo da solenidade, que passa a ocupar um dos espaços mais importantes da representação política e da democracia do DF. Criada pelo Decreto nº 44.502, de 9 de maio de 2023, a honraria simboliza o agradecimento do Governo do Distrito Federal (GDF) àqueles que, com dedicação e compromisso, exercem papel fundamental na vida comunitária. [LEIA_TAMBEM]Na primeira edição, a medalha foi concedida a pioneiros das regiões administrativas, líderes que abriram caminhos e deixaram um legado de mobilização social. Na segunda edição, o reconhecimento se voltou para lideranças que deram continuidade a esse trabalho, mantendo viva a chama da participação popular. Agora, haverá homenagens a líderes de projetos sociais inscritos na plataforma comunidade.df.gov.br, reforçando o incentivo às iniciativas que promovem cidadania, solidariedade e inclusão. A secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz, destacou a relevância do momento: “Estamos muito felizes em realizar mais uma edição desta solenidade. A Medalha Mérito Líder Comunitário é uma forma de valorizar quem transforma a realidade ao seu redor e inspira outras pessoas a fazerem o mesmo. Será uma oportunidade de reconhecer publicamente o trabalho de líderes que têm um papel essencial no fortalecimento das comunidades do Distrito Federal”. *Com informações da Secretaria de Atendimento à Comunidade
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Humanização marca os 65 anos do Hospital de Base do Distrito Federal
O Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) chega aos 65 anos no dia 12 de setembro com muitas histórias para contar. Além de ser referência em alta complexidade, a unidade também se destaca pela forma como transforma a vivência de quem passa por seus corredores por meio da humanização da assistência. Seja em gestos simples, como oferecer um bolo de aniversário no leito do paciente, ou em iniciativas maiores, como organizar casamentos para pessoas em cuidados paliativos ou promover passeios e atividades culturais, o HBDF demonstra que o acolhimento também cura. Gestos simples, como oferecer um bolo de aniversário no leito do paciente, trazem leveza e acolhimento para a internação | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo a gerente do Programa Humanizar do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Anucha Soares, no Hospital de Base a prática humanizada ocorre por meio de ações concretas, como o acolhimento desde a chegada do paciente, a escuta ativa, orientações claras, melhoria nos fluxos de atendimento e apoio às famílias. “Humanizar é mais do que cuidar, é se conectar. É olhar nos olhos de quem precisa de atenção e reconhecer não apenas a dor, mas também a força. Tudo isso para que a jornada seja mais leve, segura e digna. Quando o cuidado é humano, ele transforma a experiência e cura não só o corpo, mas também a alma”, explica. Pacientes em tratamento psiquiátrico fazem aulas de boxe, mostrando que disciplina e movimento também são formas de terapia | Foto: Alberto Ruy/IgesDF Um legado de cuidado Na rotina hospitalar, momentos especiais ganham novos significados. Uma idosa internada recebeu a visita inesperada de seu cachorro de estimação, autorizada para trazer conforto durante uma internação prolongada. Em outra ocasião, uma mãe de gêmeos internados na UTI Pediátrica, em situação de vulnerabilidade, foi surpreendida com a doação de leite e fraldas — gesto que lhe deu forças e garantiu condições para voltar com mais segurança para casa. Quem está em cuidados paliativos também teve a chance de realizar sonhos. Alguns se casaram dentro da própria unidade, em cerimônias organizadas por equipes multiprofissionais, voluntários e familiares, transformando o ambiente de internação em um espaço de celebração da vida e do amor. [LEIA_TAMBEM]“Trabalhei por décadas no Hospital de Base e hoje sigo de mãos dadas com ele por meio do voluntariado. O Base é um lugar de esperança e de cura, e cada colaborador faz parte dessa grande orquestra que toca os corações daqueles que atendemos”, afirma Maria Oneide da Silva, presidente da Associação Amigos do Hospital de Base do Distrito Federal, que trabalhou durante 40 anos no administrativo da unidade. Música, esporte e esperança A música também tem sido uma ponte para a recuperação. Uma paciente que sonhava em aprender violão recebeu o instrumento após mobilização da equipe multiprofissional. Para outro grupo, as práticas esportivas abriram novos horizontes: aulas de boxe oferecidas a usuários em tratamento psiquiátrico mostraram que disciplina e movimento também são formas de terapia. “Cada trajetória é única. Temos exemplos de pessoas que não acreditavam no esporte e, após a alta, compreenderam que o boxe é totalmente terapêutico. Associado ao tratamento convencional, ele se torna essencial para a melhora clínica e emocional”, relata Régis Barros, psiquiatra do HBDF. Paciente do HBDF que sonhava em aprender violão recebeu o instrumento após mobilização da equipe multiprofissional | Foto: Divulgação/IgesDF Vidas que renascem no Base Diversas trajetórias de superação marcam o Gigante da Alta Complexidade — apelido dado ao hospital pelos colaboradores. Uma mulher baleada pelo próprio chefe sobreviveu graças à agilidade da equipe de trauma. Outro caso é o de um homem que, após perder a fala, recuperou a comunicação com o acompanhamento recebido. Há ainda quem, depois de vencer o câncer no Base, escolheu retribuir tornando-se servidor da própria unidade. “São vivências que nos inspiram todos os dias e que mostram como a assistência vai além da medicina. Mesmo dentro do hospital, onde lidamos com dor, medo e superação, é possível criar laços verdadeiros”, destaca Prys Hellen Dias, chefe de Assistência do HBDF. “Mais do que um hospital, o Base é um lugar de encontros, memórias e renascimentos. Aos 65 anos, a unidade não apenas contabiliza números e procedimentos, mas também celebra cada vida transformada”, complementa Edson Ferreira, superintendente do Base. Na reportagem de amanhã sobre os 65 anos do Hospital de Base, você vai conhecer a trajetória de superação de Gleiciane Ambrósio, paciente que encontrou não apenas um tratamento, mas a autoestima perdida e o carinho de toda uma equipe. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Onça-parda resgatada se recupera no Zoológico de Brasília e será devolvida à natureza
Uma jovem onça-parda, carinhosamente apelidada de Farofa, está prestes a retomar a vida em liberdade após meses de cuidados intensivos no Zoológico de Brasília. O animal foi resgatado em outubro de 2024 pela Polícia Ambiental nas proximidades de Unaí (MG), quando foi encontrado sozinho, debilitado e com sinais de desidratação. Desde então, Farofa recebeu atenção especial da equipe do Hospital Veterinário do Zoológico. Veterinários, zootecnistas e biólogos se dedicaram à sua recuperação, sempre com foco em preservar os instintos selvagens do felino e reduzir ao máximo o contato humano, garantindo que pudesse manter seu comportamento natural. O animal foi resgatado em outubro de 2024 pela Polícia Ambiental nas proximidades de Unaí (MG) | Foto: Bethânia Cristina/Zoo “Cada animal que passa pelo nosso hospital carrega uma história de luta e esperança. A Farofa chegou frágil, mas com o trabalho técnico e dedicado da nossa equipe, ela pôde se recuperar plenamente. Agora, está pronta para seguir para a próxima etapa, que é a readaptação à vida livre”, destacou o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. Na última semana, a onça passou por exames completos e foi encaminhada ao Ibama, responsável pela fase final do processo de reabilitação. Em breve, o animal será reintegrado ao seu habitat natural. Segundo Wallison Couto, casos como o de Farofa reforçam a missão do Zoológico de Brasília. “Nosso trabalho vai muito além da manutenção de animais sob cuidados humanos. Nós atuamos para recuperar, proteger e devolver à natureza aqueles que têm condições de viver em liberdade. Cada devolução representa um passo importante para o equilíbrio da nossa biodiversidade”, afirmou. *Com informações do Zoológico de Brasília
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Cronograma de manutenções
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GDF substitui restos de construção por cascalho em manutenção de vias não pavimentadas em São Sebastião e Brazlândia
O Governo do Distrito Federal (GDF) iniciou em São Sebastião e Brazlândia a substituição dos restos de construção civil (RCC) triturados pelo cascalho na manutenção de vias não pavimentadas. A medida proporciona melhor assentamento do solo e maior trafegabilidade em períodos chuvosos, diminuindo os riscos de acidentes, além de maior durabilidade da pista. O RCC usado na manutenção das vias é fornecido pela usina do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Já o cascalho é extraído de jazidas localizadas nas regiões administrativas onde ocorrerão os serviços de manutenção das vias. Para isso, é preciso autorização do Instituto Brasília Ambiental, que segue uma série de diretrizes para a preservação do meio ambiente. Ação proporciona melhor assentamento do solo e maior trafegabilidade em períodos chuvosos | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O secretário de Governo do Distrito Federal, José Humberto Pires de Araújo, explica que o RCC não tem produtividade suficiente para atender a todas as cidades. “Essa alternativa [o cascalho] é mais interessante porque não vem com os vícios e os problemas que tem o RCC, como ferros, pregos, etc. A integração dessa matéria do cascalho é muito mais fácil de ser feita do que o RCC”. Segundo o secretário, a medida vai melhorar as vias significativamente. “Por isso, estamos estimulando todas as administrações que têm, em suas áreas rurais, necessidade de reforçar suas vias, que façam a identificação das cascalheiras e entrem com o pedido de extração ao Instituto Brasília Ambiental para liberar a retirada desses cascalhos para as suas necessidades”, orienta. Bons resultados O subsecretário de Operações nas Cidades e coordenador do programa GDF Presente, Marco Aurélio Demes, afirma que a iniciativa já apresenta bons resultados em São Sebastião e Brazlândia, onde a Licença Ambiental possibilitou a extração local do material. Outras regiões administrativas, como Gama, Ceilândia, Santa Maria, Paranoá, Sobradinho II e Planaltina, estão com processos em andamento para obter a autorização e iniciar a utilização do cascalho. Ele conta que o GDF está avançando no processo de substituição ao fazer a manutenção de estradas não pavimentadas, especialmente aquelas que dão acesso a áreas rurais e escolas públicas. Segundo o subsecretário, o cascalho garante menor necessidade de retrabalho, além de reduzir custos com transporte, já que a extração é feita dentro da própria região. Ele acrescenta que o RCC continuará sendo utilizado em situações específicas, mas “o foco hoje é o cascalho, porque traz mais segurança, economia e qualidade para as estradas usadas pelos produtores rurais e pelo transporte escolar”. Subsecretário de Operações nas Cidades e coordenador do programa GDF Presente, Marco Aurélio Demes | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Mais de 30 mil pessoas beneficiadas De acordo com o administrador regional de São Sebastião, Roberto Medeiros Santos, cerca de 50 ruas e estradas rurais e ruas não pavimentadas da região administrativa (RA) já passaram pelo processo de recuperação com cascalho, beneficiando mais de 30 mil moradores. Ele afirma que a escolha pelo novo material trouxe ganhos imediatos. “Como a cascalheira fica a apenas 10 km da cidade, evitamos o desperdício de percorrer 60 km para buscar material na Estrutural”, destaca. Antes, a distância até a usina do SLU, localizada a mais de 50 km, dificultava a logística de transporte do RCC para aplicação local. “Esse trabalho garante boa condição para os produtores rurais escoarem sua produção e também para as chácaras que recebem visitantes aos fins de semana. Quando a estrada está em boas condições, a comunidade ganha em economia, turismo e saúde”, garante Roberto Medeiros Santos, administrador de São Sebastião | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Entre as vantagens apontadas, estão o aumento da durabilidade das estradas, a redução da poeira em áreas urbanas e a melhora no escoamento da produção agrícola. “Esse trabalho garante boa condição para os produtores rurais escoarem sua produção e também para as chácaras que recebem visitantes aos fins de semana. Quando a estrada está em boas condições, a comunidade ganha em economia, turismo e saúde”, ressalta o administrador, lembrando que a ação é fruto de parceria entre a Seagri, a Novacap e a Administração Regional. População satisfeita Moradora de São Sebastião há 12 anos, a comerciante Mileide Rodrigues da Silva comemora as intervenções nas vias da região, que antes sofriam com buracos, poeira constante e alagamentos. “Aqui sempre foi muito sofrido, tinha muita poeira e buraco. Agora, com o cascalho que estão colocando, a gente espera que melhore, porque antes até carro era arrastado quando chovia forte”, relata. Segundo ela, o impacto da poeira na rotina era um dos principais problemas enfrentados pela comunidade. “A gente acabava de limpar a casa e logo estava tudo sujo de novo. Eu mesma vivia empoeirada. Essa obra é bem-vinda, vai ser boa para todos nós”, destaca Mileide. “É isso que a gente estava querendo, que a situação aqui fique melhor para a população”, conclui. Comerciante Mileide Rodrigues da Silva comemora obras na região de São Sebastião | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A cabeleireira Albertina Gonçalves de Farias mora na cidade desde 2019. Ela conta que, na época da chuva, a situação ficava precária. “As ruas ficavam alagadas e muitas vezes não tinha como o pessoal passar de carro para chegar em casa”, relata. Segundo ela, a aplicação do cascalho no lugar do RCC deve trazer benefícios: “Eu creio que vai melhorar, porque o cascalho segura mais e a chuva não leva tão fácil”, prevê. Albertina afirma que a poeira também afetava o dia a dia dos moradores. “Quando a gente ia para o ponto de ônibus, não conseguia ficar com o pé limpo”, lembra. De acordo com a Administração Regional de São Sebastião, a cascalheira utilizada recentemente em São Sebastião já atingiu o limite autorizado pelo Instituto Brasília Ambiental. Um novo espaço está em processo de regularização para atender às próximas demandas. Licenciamento ambiental A superintendente de Licenciamento do Brasília Ambiental, Nathália Almeida, conta que o instituto tem recebido diversos pedidos de licenciamento para a extração de cascalho. Para viabilizar a prática, o instituto criou em agosto modalidade de licença por adesão e compromisso (LAC), para atividades urbanas e de infraestrutura. A modalidade estabelece condicionantes pré-definidas que exige que os administradores sigam regras ambientais definidas pelo órgão. O processo inclui a identificação da área de extração e a autorização formal para a retirada. Pela legislação, o material só pode ser usado na mesma região administrativa de onde é retirado. Entre os critérios, também estão a proibição de extração em áreas de vegetação nativa ou de reserva legal e a preferência por pequenas caixas de empréstimo (jazidas), próximas ao local de uso, para reduzir impactos e custos de transporte. “Áreas com sensibilidade ambiental não estão elegíveis. Estamos autorizando a retirada apenas onde o impacto é menor e a recuperação futura é viável”, destaca a superintendente. Nathália afirma que a solução busca assegurar que as estradas continuem transitáveis, sobretudo em áreas que dão acesso a escolas. “A ideia é que, com o cascalho, essa manutenção continue sendo eficiente, com menor impacto possível”, explica. [LEIA_TAMBEM]Padronização e agilidade O LAC padroniza processos de licenciamento em atividades com impactos ambientais conhecidos e protocolos de mitigação claros, permitindo maior previsibilidade, isonomia e eficiência. Em alguns casos, os pedidos passam a contar com fila de análise diferenciada, o que confere mais agilidade. No segmento urbano, 26 atividades já podem ser licenciadas por meio do LAC, entre elas terraplanagem, pontos de abastecimento, marinas e centrais dosadoras de concreto. Veja abaixo as etapas da recuperação da via: - Limpeza da via: remoção da areia solta da base da estrada com motoniveladora; - Umidificação da via: aplicação de água com caminhão-pipa; - Aplicação de material de base: utilização de cascalho; - Compactação do solo: passagem de máquinas pesadas e caminhões sobre o material britado umedecido.
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Módulo escolar ampliará vagas na EC Morro da Cruz e no CIL de São Sebastião
Com o objetivo de ampliar a oferta de vagas em escolas da rede pública, a Secretaria de Educação (SEEDF) trabalha na construção do módulo escolar que funcionará no Complexo Zumbi dos Palmares, abrangendo a Escola Classe (EC) Morro da Cruz e o Centro Interescolar de Línguas (CIL) de São Sebastião. A EC ganhará dois novos blocos com a construção de dez salas de aula, e, dessa forma, o CIL receberá de volta 12 salas para o turno matutino e oito para o turno vespertino. Centro Interescolar de Línguas (CIL) de São Sebastião é beneficiado com a obra | Foto: Mary Leal/SEEDF As duas unidades continuarão suas atividades normalmente, portanto não haverá fechamento de qualquer instituição de ensino. A expectativa é que, em 2026, a EC Morro da Cruz receba cerca de 600 estudantes, tanto para a educação infantil quanto para o ensino fundamental, ampliando de forma significativa a oferta de novas vagas nas regiões do Capão Comprido e do Morro da Cruz. [LEIA_TAMBEM]À frente da Coordenação Regional de Ensino de São Sebastião, Grazielle Barrozo avalia: “A ampliação da oferta de vagas na Escola Classe Morro da Cruz e no CIL de São Sebastião representa um avanço significativo para a comunidade local. A EC Morro da Cruz poderá receber mais estudantes próximos às suas residências, atendendo, inclusive, mais crianças da comunidade indígena Warao, o que fortalece a inclusão e garante o direito de acesso à educação”. A expansão beneficia o CIL, lembra a coordenadora, com o número de vagas nos turnos matutino e vespertino, períodos de grande procura. “Essa medida reforça a importância do aprendizado de uma segunda língua como instrumento de formação cidadã, de acesso a novas oportunidades e de valorização cultural para os estudantes da região”, pontua. Também se encontra em fase de estudo a execução da obra de um novo estacionamento no Complexo Zumbi dos Palmares, com capacidade para 100 vagas e recursos de acessibilidade para pedestres e motoristas. Hoje, o estacionamento compartilhado entre o CIL, a EC Morro da Cruz e a Coordenação Regional de Ensino dispõe de 80 vagas. *Com informações da Secretaria de Educação
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Bacias de contenção vão minimizar danos das chuvas no bairro Zumbi dos Palmares, em São Sebastião
A Administração Regional de São Sebastião está construindo três bacias de contenção no bairro Zumbi dos Palmares. Localizadas ao lado do Beco Coronel, as estruturas serão utilizadas para reduzir a velocidade da água da chuva e evitar alagamentos e enxurradas na área, levando mais segurança para cerca de 20 mil pessoas. Uma bacia já foi escavada e outras duas serão iniciadas em breve. O serviço é executado desde o final do mês passado de modo direto, sem destinação de recursos públicos, e conta com apoio da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Uma das lagoas terá uma passagem com manilha subterrânea para transportar a água para o Córrego Santo Antônio da Papuda. As bacias de contenção vão evitar alagamentos após as chuvas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília O administrador regional de São Sebastião, Roberto Medeiros, salienta que as bacias vão auxiliar no controle do escoamento da água da chuva, atendendo pedidos antigos da população. “Essas estruturas vão servir para quebrar a velocidade da água, evitar que acumule no meio da estrada, sem abrir valas no caminho”, pontua. Medeiros alega que os moradores terão mais facilidade em transitar pela via mesmo em dias de chuva. O acúmulo do volume pluvial nas vias causa buracos e erosões, gerando transtorno para os cidadãos. “Com a estrada funcionando normalmente, o pessoal não vai precisar dar a volta, já que esse é o principal caminho usado por eles. Vai ficar tudo tranquilo”, completa. O comerciante Erildo Carlos Azevedo está animado: "Vai engrandecer o nosso setor, é uma coisa que estávamos precisando e vai ser beneficente a todos os moradores de forma geral" [LEIA_TAMBEM]A obra atende a uma demanda antiga da comunidade. “Vai favorecer muito o pessoal do bairro e quem mora aqui no Crixá. Vai engrandecer o nosso setor, é uma coisa que estávamos precisando, e vai ser beneficente a todos os moradores de forma geral”, comenta o comerciante Erildo Carlos Azevedo, 67 anos, morador do bairro desde 2023. A aposentada Vânia Conceição Xavier, 57, mudou para o Zumbi dos Palmares há um ano, mas desde sempre acompanha os prejuízos causados pelas chuvas. “Já passei por aqui com água quase na cintura, mas agora creio que deve melhorar”, afirma. Além dos pedestres, a construção das bacias beneficiará os motoristas. O entregador Warley Ryan da Silva, 18, acredita que a obra vai aumentar a segurança e a trafegabilidade no bairro. “Quando chove, os carros têm dificuldade para passar, os ônibus escolares também, fica um congestionamento por causa da lama. Quando terminar a obra, vai dar uma ajuda boa, vai ficar bem melhor”, avalia.
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Cinco anos após reforma, Rodoviária de Sobradinho amplia mobilidade de moradores
Os antigos problemas da Rodoviária de Sobradinho agora mal habitam as lembranças dos passageiros. Há cinco anos, a estrutura foi demolida para dar lugar a um espaço completamente novo que hoje tem sido elogiado pela população. O comerciante Enilton das Neves elogia a reforma: “Para nós, aqui hoje não é uma rodoviária, é um shopping” | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Antes era muito defasado; melhorou muito com a reforma, e a cada dia está melhorando mais com essa organização, arrumando os banheiros”, comemora o comerciante Enilton das Neves, dono de uma lanchonete no local. “Para nós, aqui hoje não é uma rodoviária, é um shopping.” Morador de Sobradinho, o estudante Arthur Sousa também ressalta a qualidade da rodoviária: “Tinha um monte de pombos aqui, aí agora veio esse novo local. Está bom, muito limpinho, bem agradável” Outros usuários destacam a segurança e a limpeza da nova rodoviária. “É mais amplo, dá para andar melhor”, elogia a estudante Giovanna Neves. “Antigamente não, era mais difícil a gente passar e era bem perigoso. Hoje é mais tranquilo”. Também estudante, Arthur Sousa lembra: “Eu conheci [a rodoviária] na época dos pombos, tinha um monte de pombos aqui [na estrutura do teto]. Aí agora veio esse novo local, que eu achei uma boa ideia. Está bom, muito limpinho, bem agradável”. Investimento Rodoviária de Sobradinho mantém a boa estrutura que ganhou em 2020 e garante conforto aos usuários A Rodoviária de Sobradinho foi inaugurada em 13 de maio de 2020, no dia do aniversário da região administrativa. Foi o primeiro equipamento do tipo a ser totalmente reformado pela atual gestão do Governo do Distrito Federal (GDF). Ao todo, as obras de reforma e ampliação receberam investimento de R$ 6,3 milhões. Situado na Quadra Central da cidade, o equipamento passou a contar com uma nova configuração da plataforma de embarque e desembarque, com boxes de parada dos ônibus paralelos à plataforma — o que facilita a chegada e saída dos veículos, sem necessidade de manobras em marcha à ré. Para conforto dos usuários e dos trabalhadores do transporte público, o espaço dispõe de dois restaurantes, quatro lanchonetes, seis lojas e quatro conjuntos de banheiros (masculino, feminino e familiar), além de salas para administração, fiscalização, brigada de incêndio, empresas operadoras, bilhetagem e quiosques para comercialização de produtos e passagens. Evolução [LEIA_TAMBEM]À época da inauguração, circulava pelo local uma média de 28 mil passageiros por dia. Hoje, há 26 linhas de ônibus urbanos que utilizam uma frota de 66 veículos, totalizando 518 viagens em dias úteis, 278 viagens aos sábados e 211 aos domingos — essas últimas, gratuitas, por meio do programa Vai de Graça. A rodoviária também funciona como ponto de embarque e desembarque de usuários de linhas interestaduais e que atendem o Entorno do DF. “[A nova estrutura] é vida para a cidade”, enfatiza o administrador de Sobradinho, Paulo Izidoro da Silva. “Nossa rodoviária realmente estava ultrapassada, tinha mais de 50 anos, então essa nova trouxe qualidade de vida para os usuários, com certeza. É quase um cartão-postal da cidade, porque é um ponto pelo qual as pessoas precisam passar, e nada melhor do que ele estar limpo e organizado, como está hoje.” Em seis anos e meio da atual gestão, foram entregues seis novas rodoviárias — Sobradinho, Santa Maria, Sol Nascente, Itapoã, Varjão e a do Gama, que foi reconstruída —, beneficiando mais de 570 mil pessoas. A Rodoviária do Plano Piloto foi concedida à iniciativa privada para ter sua estrutura modernizada. Além disso, o governo trabalha para expandir o BRT e ampliar a infraestrutura viária da capital.
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Em ação contra a dengue, Lago Norte e Itapoã recebem mutirão de recolhimento de entulhos
Os mutirões de remoção de entulho que o Governo do Distrito Federal (GDF) tem promovido com o intuito de combater a dengue chegaram nesta semana ao Lago Norte e ao Itapoã. A ação é desempenhada pelo programa GDF Presente em parceria com as administrações regionais. "Esse combate à dengue que nós estamos fazendo de forma coordenada em todo o Distrito Federal, nas regiões administrativas, é um trabalho preventivo que vem acontecendo já desde o ano passado e nós demos continuidade agora no Lago Norte e no Itapoã. É um trabalho que vem sendo executado durante o ano todo", destacou Junior Carvalho, coordenador do GDF Presente Polo Leste. Ações de combate à dengue recolheram 88 toneladas de materiais inservíveis do Lago Norte e do Itapoã | Foto: Divulgação/GDF Presente No Lago Norte, foram recolhidas, ao todo, 60 toneladas de entulho. Oito profissionais participaram da ação. Já no Itapoã, o mutirão contou com 15 pessoas envolvidas e terminou com um saldo de 28 toneladas de entulho recolhidas. Os materiais considerados inservíveis podem servir de foco para a proliferação do mosquito Aedes aegypti. "Esta semana, nós tivemos uma reunião com a Vigilância Ambiental, que tem feito pesquisas para ver onde estão as larvas do mosquito da dengue. E eles passam essas localidades para que a administração, juntamente com a Vigilância Ambiental e o GDF Presente, possa fazer ações recolhendo esses inservíveis para que, quando as chuvas chegarem, não tenhamos problema com a doença", apontou o administrador regional do Itapoã, Dilson Bulhões. [LEIA_TAMBEM]Combate à dengue Os mutirões de recolhimento de entulho são apenas uma das frentes de ação contra a dengue. Desde janeiro de 2024, uma força-tarefa composta por 11 órgãos do Governo do Distrito Federal (GDF), instituída pela Portaria nº 11, de 22 de janeiro, está ativa, coordenando iniciativas de prevenção e controle da doença em todo o território do DF. Entre janeiro e maio deste ano, a capital federal registrou reduções significativas, que chegaram a cerca de 97% nos casos prováveis de dengue, em comparação com o mesmo período de 2024.
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Planejamento prévio fortalece segurança de eventos no Distrito Federal
A segurança dos eventos realizados no Distrito Federal é resultado direto do planejamento detalhado e do trabalho integrado que antecedem cada operação. Sob a coordenação da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF), por meio da Subsecretaria de Operações Integradas (Sopi), as reuniões preparatórias, os protocolos operacionais e a atuação conjunta das forças de segurança têm garantido eficiência, organização e proteção ao público. Antes de cada evento, a Sopi conduz reuniões com representantes das forças de segurança, órgãos de trânsito, saúde, defesa civil e administrações regionais. Somente em 2024, foram 435 encontros de alinhamento. Em 2025, até o momento, já são 350 reuniões realizadas — uma média superior a uma por dia útil. Reuniões com secretário Sandro Avelar e representantes das forças de segurança | Foto: Divulgação/SSP-DF Esse trabalho contínuo se traduz em operações mais eficazes e transparentes. “A segurança nos eventos do Distrito Federal não acontece por acaso. É fruto de um processo rigoroso de integração e planejamento, que garante clareza de funções e a atuação coordenada de todas as instituições envolvidas”, afirma o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Preparamos um planejamento específico para cada evento, além das operações ordinárias que ocorrem”. Protocolos Das reuniões, resultam protocolos que formalizam responsabilidades e fluxos de comunicação entre os órgãos. Em 2024, foram produzidos 233 protocolos e 226 adendos, que complementam os documentos principais. Já em 2025, o balanço parcial registra 135 protocolos e 198 adendos emitidos. Esses documentos asseguram transparência, evitam improvisos e garantem respostas rápidas diante de imprevistos. “A segurança nos eventos do Distrito Federal não acontece por acaso. É fruto de um processo rigoroso de integração e planejamento, que garante clareza de funções e a atuação coordenada de todas as instituições envolvidas” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública O volume de eventos cadastrados pela SSP-DF revela a dimensão da atuação da Sopi. Em 2024, foram 4.419 registros, com mais de 3,3 milhões de pessoas alcançadas. Já em 2025, os números já superam 3,2 mil eventos cadastrados e aproximadamente 2 milhões de cidadãos atendidos. “O Carnaval e o aniversário de Brasília são bons exemplos da eficácia desse modelo. O planejamento prévio e o acompanhamento em tempo real permitem ajustes imediatos sempre que necessário”, ressalta o subsecretário de Operações Integradas, Carlos Eduardo Melo de Souza. Durante os eventos, o monitoramento é realizado no Centro Integrado de Operações de Brasília (Ciob), que reúne representantes de todos os órgãos envolvidos, além das 31 instituições, organizações e agências (IOAs) que já o integram. O acompanhamento em tempo real possibilita decisões conjuntas diante de situações de risco, assegurando respostas ágeis e integradas. Além das câmeras de monitoramento, a pasta tem recorrido cada vez mais ao uso de drones. Esses equipamentos se consolidaram como ferramentas estratégicas para vigilância, prevenção e resposta em grandes eventos, operações especiais e ocorrências emergenciais. Avaliação de resultados Após cada operação, a Sopi promove reuniões de avaliação para identificar boas práticas e pontos de melhoria. Esse processo alimenta um ciclo de aperfeiçoamento constante, fortalecendo a segurança a cada novo evento. “O que garante a tranquilidade dos participantes é o preparo anterior, somado ao profissionalismo das forças de segurança e à integração com os demais órgãos. Esse modelo é referência e coloca o Distrito Federal em um patamar de excelência na gestão de grandes eventos”, conclui o secretário Sandro Avelar. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Secretaria de Governo adota política de gestão de riscos para fortalecer governança
Por meio de portaria publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) desta sexta-feira (5), a Secretaria de Governo (Segov-DF) instituiu a política de gestão de riscos, em conformidade com as boas práticas de governança adotadas no setor público. A medida — alinhada à Política de Governança e Compliance no âmbito do Executivo do Distrito Federal — tem como objetivo estabelecer princípios, diretrizes, responsabilidades e o processo de gestão de riscos no órgão, de modo a incorporar a análise de riscos à tomada de decisão. A política de gestão de riscos deverá ser observada por todas as áreas e níveis de atuação da Secretaria de Governo, aplicada a processos de trabalho, projetos, atividades e ações | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A implantação da gestão de riscos faz parte de um conjunto de medidas que estamos adotando em parceria com a Controladoria-Geral do Distrito Federal, em busca das boas práticas de governança e compliance do setor público”, afirma o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo. “Já instituímos o Comitê Interno de Governança Pública e Gestão Estratégica com o objetivo de garantir o desenvolvimento e apropriação das melhores práticas de governança. Também, em parceria com a Secretaria de Economia, estivemos em todas as 35 administrações regionais para orientar sobre a elaboração dos planos estratégicos institucionais os quais, agora, vamos fazer o monitoramento. E, ainda nas administrações, estamos acompanhando a implementação dos comitês internos de governança.” [LEIA_TAMBEM]A política de gestão de riscos deverá ser observada por todas as áreas e níveis de atuação da Secretaria de Governo, sendo aplicável aos respectivos processos de trabalho, projetos, atividades e ações. Na prática, representa um avanço significativo na governança e na transparência, ao possibilitar o desenvolvimento de mecanismos que assegurem a probidade dos processos cotidianos da pasta. “Entendemos que a política de gestão de riscos agrega valor à administração, pois ela cria e protege valores institucionais, fortalece os protocolos internos, permite a identificação de possíveis problemas antes que aconteçam e orienta o gestor na tomada de decisão”, completa a secretária-executiva de Gestão Estratégica da Segov, Sueli Rodrigues de Sousa, que está à frente da implementação do processo na pasta. *Com informações da Secretaria de Governo (Segov-DF)
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Plano de Dados Abertos
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Quatro regiões administrativas terão vacinação antirrábica neste sábado (6)
Tutores de cães e gatos poderão contar com doze locais de vacinação com atendimento neste sábado (6). A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) terá equipes em Arniqueira, Riacho Fundo II, Samambaia e Sobradinho. A lista completa com endereços e horários de atendimento está disponível no site da pasta. [LEIA_TAMBEM]Poderão ser vacinados os animais que têm mais de 3 meses de idade, inclusive fêmeas prenhas ou em período de amamentação. É importante levar os pets com coleira, focinheira ou em caixa de transporte, conforme o porte. O tutor também precisa ter mais de 18 anos e estar com documento de identidade. Não há cobrança pelo serviço. Ao longo dos próximos finais de semana, a SES-DF vai intensificar a vacinação antirrábica para cães e gatos. Nos dias úteis, de segunda a sexta-feira, também há aplicação nos Núcleos de Vigilância Ambiental. A aplicação dos imunizantes previne a ocorrência da raiva tanto nos animais quanto nos humanos. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Turismo Rural
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Segurança Alimentar e Nutricional
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Troca de tampas de bocas de lobo é intensificada em Ceilândia
A maior cidade do Distrito Federal segue recebendo reformas na infraestrutura urbana. A Administração Regional de Ceilândia realizou um trabalho de mapeamento e substituição de tampas de bocas de lobo em pontos estratégicos da região. As equipes têm realizado serviços de manutenção de vias de maior circulação de veículos e pedestres, como as avenidas do Centro, a Via Leste, além do Setor P Norte, P Sul, QNR, QNQ, Setor O e Expansão. Ao todo, desde janeiro, cerca de 198 novas tampas de concreto já foram instaladas nesses locais, além de grelhas e tampas de ferro. A administração regional já mapeou cerca de 10 mil bocas de lobo em Ceilândia e solicitou à Novacap a reposição de tampas, produzidas na própria fábrica da autarquia. Assim que o material é entregue, as equipes iniciam os trabalhos, seguindo tanto o cronograma planejado quanto as demandas emergenciais da cidade. Ao todo, desde janeiro, cerca de 198 novas tampas de concreto já foram instaladas nesses locais, além de grelhas e tampas de ferro | Foto: Divulgação/Administração Regional de Ceilândia De acordo com o administrador regional de Ceilândia, Dilson Resende, os maiores desafios são o furto e a vandalização das tampas, além da circulação indevida de veículos pesados sobre as estruturas. “A maioria dos bueiros abertos na cidade é resultado de furtos. Somado a isso, o tráfego de caminhões sobre as bocas de lobo acelera o desgaste e causa danos. Por isso, a substituição por tampas de concreto é fundamental para garantir mais segurança à população”, destacou. Moradores também relatam preocupação com os furtos. A diarista Cristiane Araújo, 36 anos, moradora do P Norte, contou que já presenciou o problema perto de casa. “Colocaram uma tampa na avenida da Feira do Produtor, mas no outro dia já tinham roubado. Isso é muito perigoso porque muitas pessoas passam pelo local”, destacou. As demandas podem ser registradas pelo aplicativo Participa DF, pela Ouvidoria ou ainda denunciadas diretamente à polícia pelo número 197. *Com informações da Administração Regional de Ceilândia
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Sessão especial de cinema promove inclusão para estudantes com deficiência no DF
Aos 14 anos, Lurdes Khamilly Quinteiro já havia ido ao cinema, porém tinha dificuldades para compreender os filmes. A estudante surda do 9º ano do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 07 de Ceilândia reclamava de “legendas muito rápidas” e sentia falta de intérpretes de Libras. No entanto, nesta quinta-feira (4), ela assistiu a um filme com total acessibilidade durante a sessão especial de Chico Bento e a goiabeira maraviósa, promovida pela Subsecretaria de Educação Inclusiva e Integral (Subin) da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) em parceria com a Agência Nacional do Cinema (Ancine), no escopo do projeto Cinema Brasileiro de Todos para Todos. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, acompanhou a sessão de cinema e enfatizou a importância da acessibilidade: “Nós temos que caminhar para isso, e a sociedade precisa ajudar” | Fotos: Mary Leal/SEEDF Em outubro, haverá quatro sessões inclusivas no Cine Brasília, com expectativa de atender 2,4 mil estudantes dos centros de ensino especial A experiência de Lurdes reflete a realidade de muitos estudantes com deficiência que, pela primeira vez, puderam assistir a um filme com total acessibilidade no CineSystem do CasaPark. “Tem muitos surdos, e estou gostando”, disse, por meio do intérprete Ramon Mota, durante a sessão especial. A sessão das 10h reuniu alunos do Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV), da Escola Bilíngue Libras e Português Escrito do Plano Piloto e do CEF 07 de Ceilândia. Para Vera Barros, subsecretária de Educação Inclusiva e Integral, o evento representa muito mais do que uma sessão de cinema. “A importância é você poder dar visibilidade à acessibilidade; o que garante a inclusão é acessibilidade”, enfatizou. “Nós teremos uma extensão desse projeto agora em outubro no Cine Brasília, com quatro sessões para atender em torno de 2.400 estudantes dos centros de ensino especial”. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, também acompanhou a sessão e lembrou que a acessibilidade não é uma concessão, mas um direito. “Nós temos que caminhar para isso, e a sociedade precisa ajudar”, declarou. Tecnologia a serviço da inclusão Em uma das salas, o filme foi exibido com descrição em Libras projetada diretamente na tela Durante a sessão, foram testadas diferentes tecnologias assistivas. Uma sala contou com audiodescrição para pessoas com deficiência visual, enquanto outra exibiu o filme com a projeção de Libras diretamente na tela, uma novidade que não é comum nos cinemas convencionais. [LEIA_TAMBEM]Leandro de Sousa Mendes, secretário de Regulação da Ancine, explica que a agência trabalha desde 2023 para melhorar o cumprimento da lei que obriga a acessibilidade nas salas de cinema. “Hoje temos cinco aplicativos em todos os cinemas, então é possível que todo deficiente auditivo e visual consiga ver um filme com acessibilidade”, explicou. O objetivo da ação desta quinta também foi coletar a impressão dos estudantes para aprimorar as políticas de acessibilidade e estudar a viabilidade de tornar obrigatórias algumas sessões especiais para esse público. Mudança na vida dos estudantes “Sem a parceria da secretaria, não seria possível trazer essas crianças para ter essa experiência” Alex Braga Muniz, diretor-presidente da Ancine Para Lurdes, que não frequentava o cinema devido à falta de acessibilidade, a experiência abre novas possibilidades. Questionada se frequentaria mais cinemas, caso esse sistema fosse implementado em todas as salas, ela prontamente respondeu: “Claro, com certeza”. A secretária nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Ana Paula Feminella, ressaltou a importância de proporcionar essas experiências desde o ensino fundamental: “É a vivência da cidadã e do cidadão conseguindo acessar a cultura nacional. Este é o começo de uma parceria importante do governo federal com a Secretaria de Educação”. O diretor-presidente da Ancine, Alex Braga Muniz, reforçou que o projeto Cinema de Todos para Todos só é possível com o apoio da Secretaria de Educação. “Sem a parceria da secretaria, não seria possível trazer essas crianças para ter essa experiência”, afirmou. “É o primeiro passo de uma caminhada que leva à efetiva inclusão de pessoas com deficiência nas salas de cinema”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Rafael Vitorino assume Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação
Rafael Moreira Vitorino, novo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF), tomou posse, na última terça-feira (2), e iniciou a gestão com uma agenda marcada pelo diálogo interno e pelo anúncio de duas prioridades estratégicas: a reforma e fortalecimento das atividades do Planetário de Brasília Luiz Cruls e a implementação do Polo Criativo e Tecnológico no Setor Comercial Sul (SCS). Durante a primeira semana no cargo, Vitorino tem conduzido reuniões com subsecretários e gestores da pasta, com o objetivo de compreender os projetos em andamento, ouvir as equipes e alinhar estratégias para os próximos meses. Rafael Vitorino é servidor de carreira do Detran-DF desde 2010 e assume a Secti-DF | Foto: Ascom/Secti-DF Planetário Com mais de cinco décadas de história e responsável por atrair mais de 450 mil visitantes entre 2019 e 2025, o Planetário Luiz Cruls consolidou-se como um dos principais espaços de divulgação científica do país. O local promove exposições temáticas, festivais imersivos, colônias de férias e projetos educativos. A proposta do novo secretário é ampliar esse papel com melhorias estruturais, novas experiências interativas e maior integração com iniciativas tecnológicas, reforçando o Planetário como referência nacional em turismo científico e educação. Além disso, o espaço deve se consolidar como polo de eventos e debates sobre ciência, tecnologia e inovação no Distrito Federal. Mais metas Outra meta de Vitorino é avançar na implantação do Polo Criativo e Tecnológico no Setor Comercial Sul, que busca transformar a região em um hub de inovação e economia criativa. O projeto, atualmente em fase de execução, conta com fomento da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), com investimento inicial de R$ 1,5 milhão, e parcerias da Universidade de Brasília (UnB) e da Universidade Católica de Brasília (UCB). A iniciativa prevê diagnóstico urbanístico, definição de modelo de governança e o desenvolvimento de uma plataforma digital para estimular negócios inovadores. A pesquisa preliminar já identificou mais de 5,5 mil empresas ativas no local, revelando o potencial do polo para gerar empregos, atrair investimentos e revitalizar o coração da capital. Fortalecimento das atividades no Planetário de Brasília é uma das prioridades na gestão do novo secretário | Divulgação/Secti-DF “Dou início a esta gestão com o compromisso de valorizar pessoas, fortalecer o diálogo e construir soluções de forma coletiva. E nossas prioridades refletem essa visão: transformar o Planetário em um centro ainda mais conectado à ciência e à sociedade e consolidar o Polo Criativo do SCS como motor de inovação e desenvolvimento econômico para o Distrito Federal”, destaca o novo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do DF. Servidor de carreira do Detran-DF desde 2010, Rafael Vitorino é formado em Sistemas de Informação, com quatro pós-graduações nas áreas de gestão pública, gestão, educação, segurança no trânsito e formação em engenharia de redes e segurança da informação. No serviço público, exerceu funções como diretor-adjunto do Detran-DF e assessor parlamentar federal.[LEIA_TAMBEM] Essa fase inicial de escuta também contempla a continuidade do Programa de Integridade da Secti, alinhado à Lei Geral de Proteção de Dados (LGPD) e à Lei de Acesso à Informação (LAI). Com a posse e as primeiras reuniões de trabalho, Rafael Vitorino reforça o compromisso de fortalecer o ecossistema de ciência, tecnologia e inovação no Distrito Federal, com foco em resultados de impacto para a sociedade. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF)
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Obras em viadutos da Asa Norte são vistoriadas
Uma equipe da Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão, do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT), esteve, nesta quarta-feira (3), nas obras dos viadutos 10 e 11, localizado após a saída do Buraco do Tatu, na altura da SCN Q 2. O intuito, além de acompanhar o andamento dos serviços, foi verificar as reais condições das estruturas. “Verificamos que houve a necessidade em ambos os viadutos — em razão de anos de estressamento e de anomalias nas estruturas — de uma imediata ação do poder público, por meio da Novacap”, constatou o procurador de Justiça Eduardo Sabo. Os viadutos no início da Asa Norte foram construídos na década de 1960 e ainda não tinham passado por uma reforma tão profunda como a atual | Fotos: Divulgação/Novacap Os representantes do ministério foram acompanhados pela diretoria da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) e por membros da empresa responsável pela reforma. “Assim como ocorreu quando o Tribunal de Contas esteve aqui, é fundamental que órgãos como o MPDFT venham para avaliar tanto o desenvolvimento dos serviços quanto as reais condições desses dois viadutos, que estão em pé desde a fundação de Brasília e, desde então, sem reformas profundas como essa que estamos promovendo”, destacou o presidente da Novacap, Fernando Leite. O cronograma das obras nos viadutos da Asa Norte precisou ser revisado e alterado, pois as avarias nas estruturas estavam em níveis alarmantes e com risco de colapso, problema que só pôde ser constatado após a interdição do trecho. As intervenções começaram em setembro do ano passado, com a demolição de partes comprometidas e a retirada do pavimento asfáltico dos viadutos. Durante esse processo, foram abertas janelas de inspeção que permitiram uma análise mais detalhada das estruturas. Os serviços incluem abertura de fissuras por perfuração do concreto, aplicação de argamassa epóxi e posterior injeção de resina epóxi em vigas e lajes, visando restaurar e reforçar a estrutura. Um novo projeto de reforço na estrutura está sendo analisado pela Novacap Por segurança, o escoramento do viaduto foi antecipado, o que causou transtornos no trânsito local, já que as alças ainda não estavam prontas para receber o desvio de veículos. [LEIA_TAMBEM]Um novo projeto de reforço estrutural já foi aprovado pela equipe técnica. O documento está em fase de análise do aditivo com objetivo de autorizar os demais serviços. As estruturas estão passando por um processo de modernização para suportar o tráfego de caminhões de até 45 toneladas, em vez do limite antigo de 36 toneladas. A obra tem sido realizada em área de difícil acesso, o que exige procedimentos técnicos específicos e pode dar a impressão de paralisação para quem passa pelo local, o que não ocorre. Nesta fase, os trabalhos estão sendo realizados de forma manual e artesanal, no reparo das fissuras e das vigas longarinas, por isso não há movimento de máquinas pesadas na obra, para evitar qualquer tipo de vibração na estrutura. As atividades são realizadas de segunda a sábado, das 7h às 17h. Para minimizar os impactos no tráfego, foram implantados desvios provisórios nas faixas de gramado lateral, reduzindo de três para duas as faixas de rolamento em cada sentido. *Com informações da Novacap
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Oito regiões administrativas ganham quadras poliesportivas reformadas
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