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Em Água Quente, público superior a quatro mil moradores participa da 65ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão

A 65ª edição do GDF Mais Perto do Cidadão movimentou Água Quente na sexta-feira (28) e neste sábado (29), reunindo mais de quatro mil moradores no Condomínio Residencial Dom Francisco, em frente à administração regional da cidade. Esta foi a segunda vez que a região recebeu o programa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), que mais uma vez atraiu grande público com um mutirão completo de serviços públicos, atividades culturais, oficinas, atendimentos de saúde, lazer e ações de cuidado para toda a família. A dona de casa Maria de Jesus Moura com um dos netos: “Consegui fazer tudo que precisava sem sair da comunidade. É muita facilidade para quem mora aqui” | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF A manhã deste sábado (29) começou com o aulão de dança e alongamento, conduzido pelo professor Tay Max, que animou o público com música, movimento e descontração. A atividade contou com a participação de pessoas idosas do programa Viver 60+, também coordenado pela Sejus-DF. Entre as mais empolgadas estava Odete Araújo, de 63 anos, que relatou: “Fazia tempo que eu não me movimentava assim. Foi leve, foi divertido… me senti viva de novo”. As crianças tiveram um espaço especial, com brincadeiras lúdicas, minigames, cama elástica, corrida de quadriciclo, teatrinho do Detran-DF e distribuição de pipoca, algodão-doce e dindim. Os brinquedos artesanais de madeira — como carrinhos, ioiôs e jogos de dama e xadrez — produzidos por reeducandos da Funap/DF também fizeram sucesso e puderam ser levados para casa. “Já realizamos mais de 500 mil atendimentos em todo o Distrito Federal, aproximando o governo da população e transformando realidades”  Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania A dona de casa Maria de Jesus Moura, 49, aproveitou para resolver documentos e cuidar da saúde, enquanto os netos brincavam. Ela saiu do programa com as novas carteiras de identidade nacional dos netos, emitidas na carreta da Polícia Civil, além de aferir a pressão e realizar exames rápidos, além de ter resolvido pendências do Cras na carreta do Na Hora. “Consegui fazer tudo que precisava sem sair da comunidade”, contou. “É muita facilidade para quem mora aqui”. Serviços para pets e toda a família Maria Raimunda Santos: “Se não fosse o programa, eu não teria como pagar pelos serviços das minhas cachorrinhas; aqui, consegui tudo de graça e pertinho de casa” Maria Raimunda Santos, 38, atualizou seus dados no posto de atendimento da Codhab na carreta do Na Hora, fez o cadastro na Agência do Trabalhador e ainda colocou seu cartão de vacinação em dia. Ela também levou as cadelinhas Lola e Jade ao espaço da Secretaria de Proteção Animal (Sepan-DF), onde foram vacinadas e inscritas gratuitamente para castração — as duas entraram na lista de 168 animais cadastrados nos dois dias de programação. “Se não fosse o programa, eu não teria como pagar pelos serviços das minhas cachorrinhas; aqui, consegui tudo de graça e pertinho de casa”, comemorou ela, que está desempregada.  Nasce uma Estrela Promovida na manhã de sexta (28), a 23ª edição do programa Nasce uma Estrela reuniu mais de 100 mulheres, entre gestantes e mães de recém-nascidos. O curso foi ministrado por doulas, técnicas de enfermagem, psicólogas e bombeiros militares, com participação especial do pediatra Ricardo Fonseca. Entre os temas abordados, estiveram amamentação, primeiros-socorros e cuidados no pós-parto. Maria Ester Ferreira (com a criança no colo): “Eventos como esse fazem muita diferença para Água Quente, que é uma região distante. Quando o governo vem até aqui, a gente consegue resolver a vida”  Kerollyne Ferreira, 20, grávida de oito meses de Maria Helena, saiu encantada com o conteúdo: “Na minha primeira gestação eu me desesperei quando minha filha engasgou, porque não sabia como agir. Agora me sinto preparada e mais segura para o que vem pela frente”. [LEIA_TAMBEM]Ao final do curso, cada participante recebeu uma bolsa com enxoval completo — roupinhas, mantas e itens essenciais para o bebê — confeccionados por homens e mulheres privados de liberdade nas oficinas de corte e costura da Funap/DF. A irmã de Kerollyne, Maria Ester Ferreira, 29, aproveitou a ida ao evento para buscar atendimento no Na Hora e para aprender técnicas de maquiagem com profissionais voluntárias do programa Voluntariado em Ação, da Sejus-DF. “Eventos como esse fazem muita diferença para Água Quente, que é uma região distante”, disse. “Quando o governo vem até aqui, a gente consegue resolver a vida”. Mutirão  Durante os dois dias, o público teve acesso contínuo a atendimentos de cidadania, saúde preventiva, assistência social, apoio jurídico, corte de cabelo, maquiagem, oficinas culturais e serviços do Na Hora e da Polícia Civil, além de atividades físicas, ações de bem-estar e atrações culturais. A programação também incluiu vacinação e cadastro para castração de pets, apresentações educativas e diversas ações dos órgãos parceiros. “O GDF Mais Perto do Cidadão leva serviços, cuidado e bem-estar diretamente às regiões administrativas”, enfatizou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “Já realizamos mais de 500 mil atendimentos em todo o Distrito Federal, aproximando o governo da população e transformando realidades.”   *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania

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Combate à dengue: Rodoviária e estações de metrô recebem aplicação de inseticidas neste sábado (29)

Quem passou pela Rodoviária do Plano Piloto na manhã deste sábado (29) pôde verificar o esforço do Governo do Distrito Federal (GDF) no combate ao mosquito Aedes aegypti, transmissor de arboviroses — como a dengue. O inseticida foi aplicado por meio da técnica de borrifação residual intradomiciliar (BRI) em todo o local, bem como nas estações de metrô Central, Galeria, 102, 106, 108, 110, 112 e 114 Sul. Produto aplicado repele e elimina mosquitos, dura até 90 dias e apresenta baixa toxidade para humanos e animais domésticos | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF A tecnologia cria uma camada protetora nas paredes internas, capaz de eliminar os mosquitos que pousam nesses locais. O produto, que tem baixa toxicidade para humanos e animais domésticos, permanece ativo por até 90 dias. “Nesses locais de grande circulação, o bloqueio químico é essencial para a redução da presença do vetor e dos riscos de transmissão de vírus”, detalha o chefe do Núcleo de Controle Químico e Biológico da Secretaria de Saúde (SES-DF), Anderson Leocadio. Para este segundo ciclo de aplicação, a equipe com 12 agentes de vigilância ambiental em saúde (Avas) contou com um reforço especial: os pulverizadores costais elétricos adquiridos no primeiro semestre deste ano. O equipamento, além de ser mais leve, não exige o bombeamento prévio e é ainda mais eficiente, pois minimiza o desperdício da solução. Estratégias complementares [LEIA_TAMBEM]A BRI na Rodoviária não é uma ação isolada no controle do Aedes aegypti. A SES-DF utiliza um conjunto de estratégias complementares, combinando tecnologia, inteligência epidemiológica e trabalho presencial dos agentes. “A população vê a borrifação acontecendo ali, mas por trás há um sistema inteiro funcionando — é essa malha que sustenta o controle vetorial no DF”, explica a diretora de Vigilância Ambiental em Saúde da SES-DF, Kenia Cristina de Oliveira. Este ano, já foram feitas 58 aplicações, majoritariamente em escolas (67%), unidades de saúde e domicílios de áreas prioritárias. Há ainda, para este ano, previsão de ações em outros terminais de passageiros e demais equipamentos públicos. Combate à dengue A dengue é uma doença viral transmitida pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, um mosquito urbano e diurno que se reproduz em depósitos de água parada. Desta forma, o período do ano com maior transmissão da doença ocorre nos meses mais chuvosos. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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No autódromo ‘do pai’, Nelson Piquet Jr. crava pole do GP BRB da Stock Car

Um dos donos da casa neste fim de semana especial de reinauguração do Autódromo Internacional de Brasília Nelson Piquet abriu este sábado (29) com emoção diante do público na capital federal. O filho daquele que dá nome a uma das principais praças nacionais do esporte a motor, Nelson Piquet Jr., conquistou a pole position do GP BRB, a 11ª etapa da temporada 2025 da BRB Stock Car Pro Series.  Nelson Piquet Jr., primeiro na posição de honra: “Nem se escrevesse uma novela daria para fazer com tanta emoção. Estar na frente em casa, depois de mais de 20 anos sem fazer uma pole aqui significa mais do que as vitórias que tive nesse ano” | Foto: Marcelo Machado de Melo/BRB Stock Car Em sessão definida somente nos segundos finais, o piloto da Scuderia Bandeiras Sports desbancou Guilherme Salas (Valda Cavaleiro Sports) e o líder do campeonato, Felipe Fraga (Eurofarma RC), para levantar o troféu Pole Position Snapdragon e ser o primeiro a cravar a posição de honra no regresso de Brasília como palco do automobilismo brasileiro. Em jornada marcante pela volta de Brasília ao calendário do automobilismo brasileiro, Nelsinho corre com layout especial em seu Mitsubishi Eclipse Cross #33 estampado com pontos turísticos da capital federal. “Nem se escrevesse uma novela daria para fazer com tanta emoção”, comemorou Nelsinho pouco depois de garantir sua segunda pole na carreira na BRB Stock Car e a primeira como titular. “Depois de um dia difícil ontem, estou sem palavras. Obrigado, Scuderia Bandeiras. Estar na frente em casa, depois de mais de 20 anos sem fazer uma pole aqui… não sei como descrever. Significa mais do que as vitórias que tive nesse ano.” Em 2015, na Corrida de Duplas disputada em Goiânia, Piquet Jr. faturou a posição de honra da prova tendo como parceiro justamente quem é hoje seu patrão, Átila Abreu, dono da Scuderia Bandeiras. [LEIA_TAMBEM]Na corrida principal, que será disputada neste domingo, Nelsinho vai dividir a primeira fila com Guilherme Salas, enquanto Felipe Fraga defenderá a liderança partindo da terceira posição, lado a lado com o xará Felipe Massa (TMG Racing), e o companheiro de equipe do ex-Fórmula 1, Rafael Suzuki, começará a prova de domingo em quinto. Julio Campos (Crown Racing) sairá do sexto lugar, seguido por outro dos donos da casa neste fim de semana, Lucas Foresti (A.Mattheis Vogel). Felipe Baptista (CAR Racing KTF), o atual campeão Gabriel Casagrande (A.Mattheis Vogel) e Ricardo Zonta (RCM Motorsport) fecham a relação dos dez primeiros. A 40ª prova Com 30 minutos mais uma volta de duração, a corrida sprint da etapa válida pelo GP BRB, em Brasília, será disputada a partir das 15h40 deste sábado. Será a 40ª prova da história da Stock Car no Distrito Federal. Com a inversão dos 12 primeiros da classificação, quem vai puxar a fila do grid será o vice-líder da temporada, Gaetano Di Mauro (Eurofarma RC), com Mitsubishi Eclipse Cross #11, tendo ao lado o pentacampeão Cacá Bueno (Scuderia Chiarelli), que vem embalado pelo pódio conquistado na corrida principal de Cuiabá (MT), há duas semanas. Ricardo Zonta e Gabriel Casagrande sairão de terceiro e quarto, respectivamente, e Felipe Baptista vai partir do quinto lugar. No domingo (30), a programação com a BRB Stock Car e a Stock Light vai marcar a definição do futuro campeão da categoria de acesso. A corrida principal da maior categoria do automobilismo neste retorno a Brasília está marcada para as 15h30, com 50 minutos mais uma volta de duração e Nelson Piquet Jr. na pole position. Em jornada com expectativa de grande público, estimado em quase 50 mil durante o fim de semana, a BRB Stock Car Pro Series tem transmissão ao vivo ao longo da temporada 2025 pelo canal oficial da categoria no YouTube, Band na TV aberta e canais SporTV e BandSports, emissoras por assinatura, além do canal Esporte na Band, também no YouTube.   *Com informações da BRB Stock Car

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GDF marca presença no 1º Prêmio Internacional da Consciência Ambiental e Invisibilidade

O Distrito Federal sediou, na sexta-feira (28), um marco no reconhecimento de iniciativas essenciais para a sustentabilidade e para a valorização de trabalhadores e comunidades frequentemente invisibilizados. No auditório do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Distrito Federal (Crea-DF), foi realizada a cerimônia do 1º Prêmio Internacional da Consciência Ambiental e Invisibilidade, idealizado pelo Instituto Ecos do Cerrado. A premiação homenageou pessoas, coletivos e instituições que atuam diretamente na preservação ambiental e na promoção da justiça social, mas que, por estarem longe dos holofotes, nem sempre têm seu trabalho reconhecido. Catadores, quilombolas, povos ancestrais, ribeirinhos, educadores, cooperativas, universidades, empresas e órgãos públicos estiveram entre os destaques da noite. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, celebrou a iniciativa: "Nossa gestão está comprometida com a construção de uma consciência ambiental que valoriza o empenho de todos para garantir a preservação do nosso futuro. Cada gesto conta e essa premiação é reconhecimento desse esforço", ressaltou. Rôney Nemer: "Não existe atribuição exclusiva de ninguém. Dividimos a missão de cuidar do nosso Cerrado, do nosso berço das águas, com todos" | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O evento ocorreu em um momento emblemático, logo após a COP 30, reforçando o papel do Distrito Federal como articulador das pautas socioambientais no país. De acordo com o Instituto Ecos do Cerrado, o prêmio foi concebido para ampliar o alcance da consciência ambiental, integrando-a às urgências sociais que atravessam o território brasileiro. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, parabenizou a iniciativa: “Não existe atribuição exclusiva de ninguém. Dividimos a missão de cuidar do nosso Cerrado, do nosso berço das águas, com todos. E vocês merecem — cada um em sua realidade — serem reconhecidos pelo impacto significativo que representam nessa construção.” O idealizador da premiação, Edmi Moreira, presidente do Instituto Ecos do Cerrado e criador do Dia da Consciência Ambiental do Distrito Federal, destacou que o reconhecimento nasce de um compromisso permanente com a educação ambiental, a equidade e a construção de políticas públicas que enfrentem desigualdades históricas: “Essa é minha forma humilde de agradecer a cada um de vocês pelo que fazem pelo meio ambiente em todos os setores.” A edição de 2025 marca os cinco anos da instituição oficial da data comemorativa, consolidando um movimento que busca dar visibilidade aos que, diariamente, contribuem para o equilíbrio ecológico e para a construção de uma sociedade mais humana. Para os organizadores, o prêmio reafirma que a sustentabilidade não se faz apenas com tecnologia e inovação, mas também com o trabalho silencioso e essencial de comunidades e profissionais que sustentam a preservação ambiental no país. *Com informações do Brasília Ambiental  

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Brasília Ambiental marca presença no 1º Prêmio Internacional da Consciência Ambiental e Invisibilidade – Edmi Moreira

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Com pesquisas de avaliação, UPAs transformam experiências dos pacientes

Ouvir quem utiliza os serviços é fundamental para aprimorar a assistência na rede pública. Com esse propósito, o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) implantou o Net Promoter Score (NPS) nas unidades de pronto atendimento (UPAs) do DF, fortalecendo a cultura de avaliação contínua e ampliando a participação dos pacientes no aperfeiçoamento dos serviços. A metodologia, amplamente usada no setor privado, mede a satisfação do usuário e permite identificar aspectos que precisam de ajustes. “Trazer o NPS para o contexto da saúde pública é reconhecer que o paciente tem papel central no processo de cuidado. A percepção dele direciona nossas prioridades e nos ajuda a evoluir de forma consistente”, afirma o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. O objetivo é compreender toda a vivência do usuário, desde a chegada até a alta, reforçando a confiança na capacidade da rede pública de oferecer um atendimento acolhedor e eficiente. “Queremos mostrar que nossas unidades têm condições de entregar uma assistência qualificada, humana e resolutiva”, conclui. A metodologia, amplamente usada no setor privado, mede a satisfação do usuário e permite identificar aspectos que precisam de ajustes | Fotos: Divulgação/IgesDF Como funciona O NPS é aplicado diariamente por meio de formulários físicos, preenchidos beira-leito pelos auxiliares de humanização, e por QR Code disponível nas unidades. Esses profissionais passam por capacitações frequentes, visitas técnicas e reciclagens, garantindo uniformidade e sensibilidade na abordagem. A experiência da aplicação dos questionários começou com o projeto piloto no Hospital Cidade do Sol (HSol), em fevereiro de 2024. Nas UPAs, os formulários começaram a ser preenchidos na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia I em abril do mesmo ano e, nas outras unidades, a partir de agosto. A avaliação contempla diferentes dimensões da assistência, como tempo de espera, triagem, alimentação, estrutura física, atenção multiprofissional, vigilância, recepção, respeito e clareza das informações. “Cada detalhe observado pelos usuários nos direciona a melhorias importantes. São percepções que fazem diferença no ambiente e no cuidado”, explica Leonardo Maciel, chefe do Núcleo de Experiência do Paciente. Os resultados do NPS são categorizados da seguinte forma: Promotores (muito satisfeitos, notas 9 e 10), Neutros (satisfeitos, notas 7 e 8) e Detratores (insatisfeitos, notas de 0 a 6). A leitura do NPS classifica a instituição em diferentes zonas de qualidade: de encantamento, de excelência, de qualidade, em aperfeiçoamento e até de crítica. A avaliação contempla diferentes dimensões da assistência, como tempo de espera, triagem, alimentação, estrutura física, atenção multiprofissional, vigilância, recepção, respeito e clareza das informações Resultados que inspiram avanços Desde que iniciaram a implementação, as unidades já mostram evolução significativa. Duas UPAs alcançaram a zona de encantamento, três estão na excelência, sete permanecem na zona de qualidade e apenas uma ainda se encontra em aperfeiçoamento. A meta é que, até dezembro de 2025, todas estejam, no mínimo, na zona de qualidade. A partir das avaliações, melhorias foram implementadas em fluxos de atendimento, entrega de refeições, acolhimento na recepção e vigilância. “O indicador legitima percepções e nos ajuda a transformar impressões em relatórios que orientam ações precisas”, destaca Leonardo. Os dados alimentam o método FCA (Fato, Causa e Ação), que direciona estratégias e correções. Relatos reforçam o cuidado centrado na pessoa A participação dos usuários demonstra o quanto a iniciativa tem sido recebida com respeito e valorização. Nas UPAs, os depoimentos reforçam o impacto positivo. “Todos foram atenciosos e respeitosos. Em especial, Neto e Elisângela. Agradecemos por cada cuidado”, conta Rodrigo de Araújo Silvino, da UPA Riacho Fundo. “A equipe Humanizar me ajudou durante todo o atendimento, sempre prestativa”, destaca Jhessica Isabel Coelho Souza, da UPA Gama. “A Dra. Giovanna, o enfermeiro Álvaro e as técnicas Alessandra e Daiane foram extremamente atenciosos”, avalia Talita Daniele da Silva Rios, da UPA Riacho Fundo. “A equipe é muito preparada e demonstra grande sensibilidade. O Dr. Ravier explicou tudo com clareza e atenção”, completa Ederlâncio Lucas da Silva, da UPA Vicente Pires. Esses relatos reforçam o impacto da escuta qualificada e de um cuidado centrado na pessoa atendida. O olhar das equipes Desde que iniciaram a implementação, as unidades já mostram evolução significativa. Duas UPAs alcançaram a zona de encantamento, três estão na excelência, sete permanecem na zona de qualidade e apenas uma ainda se encontra em aperfeiçoamento A implantação do NPS também trouxe engajamento interno. As unidades passaram a discutir resultados e propor soluções de forma colaborativa. “As equipes entenderam que o NPS é uma ferramenta de apoio. As iniciativas de acolhimento têm surgido cada vez mais de dentro das próprias unidades”, afirma Leonardo. Entre os avanços percebidos estão comunicação mais clara, cordialidade e maior eficiência nas etapas do atendimento. Próximos passos O método também tem sido aplicado em outras unidades administradas pelo IgesDF. No Hospital de Base (HBDF), os questionários estão sendo aplicados no Centro de Infusão, no Centro de Trauma e nos ambulatórios de oncologia e hematologia desde abril de 2025. [LEIA_TAMBEM]Já no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o NPS tem sido coletado junto às pacientes atendidas no Centro Obstétrico e na maternidade. A experiência tem sido muito positiva e marcado equipes e pacientes. “Minha filha nasceu empelicada e nem eu nem os médicos acreditávamos. A equipe colocou uma música gospel, apagou as luzes e deixou apenas uma iluminando a hora do nascimento. Nunca vou esquecer. A médica chorou junto comigo. Minha gratidão a todos”, relata Elisangela Domingos da Silva. Diante dos bons resultados, o IgesDF planeja expandir o NPS para 100% do HRSM até julho de 2026 e para o Hospital de Base (HBDF) até dezembro do mesmo ano. O plano inclui melhorias estruturais, fortalecimento da comunicação interna e consolidação de uma cultura de cuidado centrada no paciente. “Queremos construir uma saúde pública cada vez mais humana, eficiente e transparente. Quando ouvimos o usuário e transformamos sua fala em ação, damos um salto de qualidade e reforçamos a confiança da população”, conclui Leonardo Maciel.   *Com informações do IgesDF

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DF tem 50 locais de imunização neste sábado (29)

Quem estiver com alguma vacina atrasada tem a chance de ficar em dia neste sábado (29). A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) terá 50 locais de atendimento. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da pasta. Um destaque é o Carro da Vacina, que vai percorrer o Núcleo Rural Boa Esperança, em Ceilândia, das 9h às 17h. No mesmo horário, também haverá atendimento no Supermercado Amigão, no Incra 9. Do outro lado do DF, a Administração Regional de São Sebastião terá uma equipe das 8h às 12h.  Em todos os locais, recomenda-se levar um documento de identificação válido com foto e a caderneta de imunização | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde Unidades básicas de saúde localizadas no Plano Piloto, Cruzeiro, Sobradinho II, Itapoã, Paranoá, Santa Maria, Gama, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Samambaia, Núcleo Bandeirante, Candangolândia, Guará, Taguatinga, Ceilândia, Sol Nascente e Brazlândia também irão ofertar vacinas.  Em todos os locais, recomenda-se levar um documento de identificação válido com foto e a caderneta de imunização. Em caso de perda, será preciso procurar a sala onde tomou as vacinas e tentar resgatar o histórico. Se não for possível, a pessoa será imunizada de acordo com as doses preconizadas para cada faixa etária, anotadas em um novo cartão. A ausência da caderneta de vacinação não é um impeditivo para se imunizar. Ressalta-se, contudo, que o cartão comprova a situação vacinal do indivíduo, devendo ser guardado junto aos demais documentos pessoais. Não haverá vacinação no domingo (30). Na segunda-feira (1º), mais de 100 salas de vacina voltam ao atendimento normal, a partir das 7h. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Cães-guia do Corpo de Bombeiros buscam famílias para nova fase do projeto

Para ampliar a proteção, a segurança e a autonomia de pessoas cegas ou com baixa visão, o projeto de cães-guia do Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) avança rapidamente. A expectativa é que, a partir de 2027, a corporação entregue cerca de 20 animais por ano. Para alcançar essa meta, o CBMDF reforça o convite a famílias interessadas em acolher e ajudar no desenvolvimento dos filhotes, que precisam passar por uma etapa essencial antes do treinamento técnico: a socialização. Em outubro, o CBMDF recebeu três novos moradores: os filhotes da cadela Mila, que sobreviveram a um parto difícil. Com pouco mais de um mês de vida, eles crescem dia após dia no canil da corporação, que passou por uma reforma completa para oferecer estrutura adequada ao projeto. Os espaços foram reorganizados para garantir conforto, higiene e estímulos aos animais, de modo a assegurar, desde cedo, condições favoráveis ao desenvolvimento e à futura preparação para o treinamento especializado. A expectativa é que, a partir de 2027, a corporação entregue cerca de 20 animais por ano | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Normalmente, os filhotes deixam o canil aos 90 dias de vida e passam de dez meses a um ano em convivência com essas famílias. Essa etapa é indispensável: se o animal fosse criado apenas dentro do canil, teria dificuldade de lidar com ambientes externos e estímulos cotidianos. “A convivência familiar, com movimento, diferentes pessoas, ruídos, rotinas e pequenos desafios, prepara o filhote para o mundo real de forma natural e saudável”, explica o coordenador do projeto, major João Gilberto Silva Cavalcanti. Ele compara cães de trabalho como farejadores ou cães de busca, que podem viver mais restritos ao ambiente operacional. “No caso do cão-guia, a experiência familiar é essencial porque o tipo de trabalho exige sensibilidade, adaptação e convivência plena com humanos", conta.  Atualmente, há dez cães em socialização: sete pastores-alemães, um golden retriever e um labrador. O acordo com as famílias voluntárias prevê continuidade: após devolverem o cão ao final do período de socialização, elas podem receber outro filhote, o que cria um ciclo permanente de apoio ao projeto. Uma das inovações da iniciativa é o uso do pastor-alemão, raça pouco adotada como cão-guia no Brasil, onde predominam labradores e goldens. Em outros países, porém, pastores já atuam com sucesso, e Brasília passa a incorporar essa abordagem. Os critérios para selecionar as famílias socializadoras começam pela adequação do ambiente, explica a psicóloga voluntária do projeto, Fernanda Debattisti. O ideal é que os tutores morem em uma casa, mas apartamentos não são descartados. O essencial, afirma, é que exista espaço suficiente para que o cão possa se desenvolver com conforto e segurança. “No caso do cão-guia, a experiência familiar é essencial porque o tipo de trabalho exige sensibilidade, adaptação e convivência plena com humanos" Major João Gilberto Silva Cavalcanti, coordenador do projeto Outro ponto fundamental é o tempo disponível. A família precisa incorporar o filhote à rotina diariamente: realizar caminhadas, cuidar da alimentação e da saúde e levá-lo a diversos ambientes, como ônibus, metrô, local de trabalho, faculdade e espaços de lazer. “A gente não quer apenas o acolhimento. Queremos o tempo da família dedicado ao cachorro”, reforça Fernanda. Por isso, perfis com horários flexíveis e rotina variada são os mais compatíveis com o processo de socialização. Não é necessário ter experiência prévia com cães. Segundo a psicóloga, famílias que já possuem outros animais também são consideradas, desde que a casa ofereça condições adequadas de higiene, segurança e conforto. Ela explica que o vínculo afetivo, inevitável durante quase um ano de convivência, é trabalhado desde o início. No processo de cadastro, a família já é informada de que a socialização é temporária, com duração média de dez meses. “É claro que ela vai se apegar, e isso não é ruim. Para nós, é benéfico. Esse envolvimento faz parte do desenvolvimento do cão”, afirma. Os custos principais não ficam a cargo da família. O projeto fornece ração mensal, acompanhamento veterinário e suporte técnico dos treinadores. Eventuais despesas, como brinquedos ou acessórios, são opcionais e ficam a critério do tutor. Do outro lado Do outro lado da história, há também quem aguarde com ansiedade a oportunidade de receber um cão-guia ou de dar continuidade ao acompanhamento, já que, para pessoas com deficiência visual, esses animais representam muito mais do que apoio. Eles funcionam como uma verdadeira extensão dos olhos. O analista de qualidade de uma instituição financeira, Esio Cleber de Oliveira Júnior, de 28 anos, se inscreveu no programa em 2014 e só foi contemplado em 2021, após sete anos de espera. Em novembro daquele ano, recebeu Baré, o cão-guia com quem está até hoje. Para Esio, a importância do projeto é imensa, pois se trata de uma das iniciativas mais relevantes para pessoas com deficiência visual, porque o cão-guia transforma diretamente a mobilidade e a autonomia no dia a dia. Ele explica que, mesmo tendo boa orientação e mobilidade, enfrenta obstáculos constantes pela falta de acessibilidade nas cidades. “Hoje eu ando em um lugar e amanhã, no mesmo lugar, pode ter um buraco. O cão-guia me dá segurança.” O projeto fornece ração mensal, acompanhamento veterinário e suporte técnico dos treinadores Além da locomoção, Esio destaca um segundo benefício: a aproximação social. A bengala, diz ele, faz com que as pessoas enxerguem primeiro a deficiência e só depois a pessoa. Com o cão-guia, a dinâmica muda: o cachorro desperta curiosidade, acolhe e facilita a interação e promove inclusão de forma natural. “A gente fala que é a inclusão através do cão-guia”, afirma. Ele comenta, inclusive, que Baré se tornou mais conhecido do que ele próprio no trabalho, e que isso fortalece vínculos e derruba barreiras. Ao final, o analista reforça a relevância do projeto do CBMDF, não apenas para a própria vida, mas para todas as pessoas que aguardam essa oportunidade. “Hoje, com a reestruturação do canil e a expansão da iniciativa, o tempo de espera tende a cair”, destaca. “A tendência é que alguém que se inscreva agora consiga um cão em seis meses ou um ano”, diz. E faz um apelo pela continuidade: seu cão um dia vai se aposentar, e ele voltará à fila de reposição. “Esse projeto é fundamental para que eu tenha, no futuro, a continuidade do meu cão-guia.” Treinamento Primeiro, o filhote vai para a família socializadora. Depois de cerca de um ano, retorna ao canil para iniciar o treinamento técnico. A primeira etapa é de obediência, realizada dentro dos boxes, para que o cão aprenda, por exemplo, a não sair sem comando mesmo com a porta aberta. Há uma sequência de etapas rigorosas até chegar ao treinamento no corredor e, mais tarde, nas ruas. Primeiro, o filhote vai para a família socializadora; depois de cerca de um ano, retorna ao canil para iniciar o treinamento técnico O compromisso do CBMDF é entregar cães de excelência, nunca apenas “bons”. Um cão mal treinado representa risco direto para a vida do usuário. E, para ampliar o projeto, a corporação vai iniciar, em fevereiro do próximo ano, um curso próprio de formação de treinadores. Serão 10 alunos, seis militares e quatro civis. O curso terá duração de dois anos e cinco módulos, que abrangem desde a seleção dos filhotes até o acompanhamento familiar e o treinamento avançado. A intenção é capacitar novos profissionais, ampliar a equipe e atender à demanda crescente. Ampliação Dentro desse escopo, o projeto ampliou o alcance e passou a incluir ações com crianças com Transtorno do Espectro Autista (TEA) em escolas cívico-militares administradas pelo CBMDF. A partir do próximo ano, os cães começarão a atuar nas salas de recursos dessas unidades, em parceria com a Secretaria de Educação (SEE-DF). A função dos animais, nesse contexto, é promover tranquilidade e facilitar a interação social. O major relata que essa ideia surgiu quando atuava como diretor disciplinar de uma escola do Lago Norte e testemunhou de perto a discriminação sofrida por crianças neurodivergentes. Diante da convivência diária, percebeu que muitos alunos com TEA têm dificuldade de interação: alguns evitam toque, outros não falam, outros apresentam comportamentos mais agressivos. Assim, os cães atuarão como mediadores afetivos. Ele explica que as escolas já estão adaptando as salas de recursos.

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Concurso Sabor de Escola anuncia finalistas e cardápio natalino para alunos da rede pública

Está chegando a grande final do Sabor de Escola. Nesta semana, oito merendeiros foram escolhidos como finalistas, com as melhores receitas da competição. Os cozinheiros das Coordenações Regionais de Ensino (CREs) de Santa Maria, Planaltina, Paranoá, Taguatinga, Guará, Núcleo Bandeirante, Ceilândia e São Sebastião garantiram a sonhada vaga para a final do concurso, que acontecerá no dia 15 de dezembro, no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. Um dos finalistas da competição, Joedson dos Santos, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) Cerâmica São Paulo, em São Sebastião, sorria com os olhos diante da conquista. Com um prato praiano, composto por filé de tilápia grelhado ao molho de moqueca, servido com arroz molhado ao leite de coco, o merendeiro comemorou: “Estou feliz demais! Mais uma vez passei em outra fase. Glória a Deus! Estou forte e preparado para a próxima", celebrou.  Com torcida organizada, o CEF Cerâmica São Paulo levou alegria e até instrumentos de percussão para apoiar o “tio Joedson”. A estudante Ramila Macedo, 12 anos, comemorou animada. “Estava torcendo muito para ele ganhar e, com fé em Deus, ele ganhou. Gosto muito da comida dele! Amo o arroz com carne moída e a canjica, que é maravilhosa e tem o toque especial dele", disse.  Um dos finalistas, Joedson dos Santos, apresentou a receita de filé de tilápia ao molho de moqueca | Fotos: André Amendoeira/SEEDF Destaque  Com o maior número de inscritos no Sabor de Escola desta edição, Ceilândia classificou a finalista Marli Pereira, da Escola Classe (EC) 15 de Ceilândia. Ela apresentou o prato Joia Assada, composto por peixe ao molho, assado no forno, gratinado com queijo e batata, acompanhado de arroz branco e salada tropical. Com 15 anos dedicados à merenda escolar, Marli se emocionou com a vitória. “Estou muito feliz, com uma expectativa enorme para a final. Deus já nos abençoou e vai continuar abençoando. É um misto de emoção o que eu sinto, como se fosse a coroação desses 15 anos como merendeira! Fazer o que a gente ama e poder ser reconhecida pelo Sabor de Escola é bom demais.” O coordenador da CRE Ceilândia, Vinícius Bürgel, se alegrou ao ver a regional bem representada por Marli. “Eu já sabia que nós íamos chegar à final. A gente acompanha as merendeiras de perto, nossa Unidade de Alimentação e Nutrição Escolar (Uniae) é muito presente. Recebemos semanalmente fotos dos pratos. É fantástico o que elas fazem. Uma finalista é pouco pra gente. Ceilândia está de parabéns!”, declarou. Premiações Os oito finalistas já são vencedores, com prêmios que vão de R$ 4 mil a R$ 15 mil. As três escolas finalistas também serão contempladas com reformas e novos utensílios para modernizar suas cozinhas. Os merendeiros serão presenteados com o dólmã (jaleco de chef) oficial personalizado do concurso, troféu exclusivo de finalista, certificado especial, participação em vídeo institucional e minidocumentário, inserção da receita no livro oficial da edição, voucher gastronômico, homenagem estudantil, participação em eventos oficiais da SEEDF e parceiros, além de uma placa comemorativa para a unidade escolar finalista. Cardápio natalino escolar Na penúltima etapa, realizada na Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), também foi anunciada a novidade da Secretaria de Educação do Distrito Federal para este final de ano: o cardápio natalino para todos os estudantes da rede pública. Uma ceia especial será oferecida aos alunos para marcar o fim do ano com carinho e sabor. Oito merendeiros foram selecionados para a grande final da competição no próximo dia 15 No concurso, estão classificados os semifinalistas: Karlene Pereira Moreira, da Escola Cora Coralina, no Paranoá. Receita: Quibe de abóbora com creme de inhame; Mislene Máximo dos Santos Rodrigues, do CEF Cerâmicos Reunidos Dom Bosco, em Planaltina. Receita: Chilli Escola; Joedson dos Santos, do CEF Cerâmica São Paulo, em São Sebastião. Receita: Filé de tilápia grelhada ao molho de moqueca; Cristiane Nogueira de Oliveira, do CEF 201 de Santa Maria. Receita: Filé de peixe com purê de inhame e molho verde; Andreia Medeiros Verde Lima, do CEF Metropolitana, no Núcleo Bandeirante. Receita: Arroz carreteiro cremoso com lombo suíno e legumes salteados; Maria Cristina de Carvalho Ferreira, da EC 08 do Guará II. Receita: Tropeiro Kids; Francisca Nunes Alecrim, do CEF 12 de Taguatinga. Receita: Canjica de frango; Marli Pereira Bueno de Souza, da EC 15 de Ceilândia. Receita: Joia Assada. *Com informações da Secretaria de Educação

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Sistema mecanizado já retirou mais de 248 mil toneladas de resíduos de bocas de lobo e galerias pluviais no DF

O Governo do Distrito Federal (GDF) mantém um esforço contínuo para evitar alagamentos e enxurradas nas regiões administrativas, com o objetivo de preservar a infraestrutura urbana e o bem-estar da população. A principal estratégia é a limpeza e desobstrução das bocas de lobo e redes pluviais, essenciais para captação e escoamento da água da chuva. O serviço é executado de modo mecanizado por meio da empresa Consórcio GNN Drenagem, contratada pela Companhia Urbana da Nova Capital (Novacap), com investimento de R$ 57 milhões. Desde janeiro de 2024, quando o contrato de duração de cinco anos entrou em vigência, foram retiradas mais de 248 mil toneladas de resíduos das galerias. As ações alcançaram aproximadamente 1.656 km de redes e ramais, além de 21.785 bocas de lobo e 11.304 poços de visita. O trabalho é feito com caminhões-pipa adaptados, que fazem sucção e hidrojateamento dos materiais, e robôs de vídeo-inspeção, que permitem mapear e diagnosticar cada galeria. Na ação, caminhões-pipa adaptados fazem sucção e hidrojateamento dos materiais | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília “Nossa equipe chega ao local, retira a tampa da boca de lobo e começa a sugar toda a sujeira que tiver. Dependendo da situação, usamos o hidrojateamento para amolecer o material e conseguirmos acessar a rede, que é o principal local que precisa ser limpo”, explica a engenheira de operação do Consórcio GNN Drenagem, Murielle Mota. “O nosso trabalho é contínuo: no período de seca, trabalhamos de forma preventiva, e no período de chuva, focamos nas áreas com mais índices de alagamento. O benefício é, sem dúvida, evitar alagamentos, que traz prejuízo material, mas também prejudica a saúde pública.” Atualmente, estão disponíveis 18 caminhões, que trabalham conforme um cronograma estabelecido pela Novacap para atender demandas registradas por ouvidoria e pontos mapeados pelos técnicos em todas as regiões administrativas. Na sexta-feira (28), uma das equipes foi direcionada para a QNM 8 de Ceilândia, com o objetivo de desobstruir uma boca de lobo entupida. Aparecida Alves Brito chegou a encontrar baratas e escorpiões em casa O serviço foi solicitado por uma familiar da dona de casa Aparecida Alves Brito, 54 anos. Ela conta que o excesso de resíduos no local estava causando alagamentos na rua, além de contribuir com o aparecimento de baratas e escorpiões na residência. “A boca de lobo fica bem em frente à minha casa e estava vindo muito mau cheiro para cá, além dos bichos. Outro dia mesmo encontramos um escorpião na sala. Essa limpeza traz muitos benefícios, graças a Deus, só tenho a agradecer ao GDF”, afirmou. [LEIA_TAMBEM]Moradora da mesma rua, a aposentada Vicentina Antunes da Silva, 78, ressaltou a importância da comunidade em cuidar da limpeza da rua, para evitar novos entupimentos da boca de lobo. “Quando a gente joga lixo na rua, a água (da chuva) carrega tudo para os bueiros e vira aquele ‘Deus nos acolhe’. Fica tudo cheio de lixo”, enfatizou. “É muito bom que estejam limpando. Fica bem melhor para nós.” Registre seu pedido A limpeza e desobstrução de bocas de lobo e redes pluviais podem ser solicitadas via ouvidoria, no site do Participa DF, ou nas administrações regionais. A população pode requerer diversos serviços, como poda de árvores, recapeamento, recolhimento de inservíveis, bem como registrar elogios, reclamações e questionamentos.  

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Chuvas intensas e calor acendem alerta para o combate ao mosquito da dengue no DF

Com a chegada da temporada de chuvas ao Distrito Federal, o alerta contra o mosquito Aedes aegypti volta a soar. O clima inconstante, marcado por calor intenso e pancadas de chuva, cria o ambiente ideal para a proliferação do inseto transmissor de arboviroses como dengue, zika, chikungunya e febre amarela. É o momento ideal para que a população redobre os cuidados e elimine criadouros domésticos, principal foco de reprodução do vetor. Segundo o Boletim Epidemiológico da Secretaria de Saúde (SES-DF), até a 47ª semana epidemiológica de 2025, foram notificados 23,4 mil casos suspeitos de dengue no Distrito Federal, dos quais 11,4 mil foram classificados como prováveis. Apesar da redução de mais de 93% nos registros em comparação com o mesmo período do ano passado, o risco de nova alta é real com o retorno das chuvas. “O mosquito se aproveita de pequenas quantidades de água parada para se reproduzir. Por isso, é fundamental manter caixas d’água vedadas, calhas limpas e vasos sem acúmulo de água. Um simples descuido pode colocar toda uma vizinhança em risco”, alerta Thaynnara Pires, farmacêutica e epidemiologista de campo do Hospital de Base. O clima inconstante, marcado por calor intenso e pancadas de chuva, cria o ambiente ideal para a proliferação do mosquito da dengue | Fotos: Divulgação/IgesDF Ambiente doméstico é o principal foco De acordo com o Ministério da Saúde, oito em cada dez criadouros do Aedes aegypti estão dentro das residências, em locais como pratos de vasos de plantas, pneus, garrafas, ralos, calhas entupidas e caixas-d’água abertas. O publicitário Bruno Tavares, morador de Águas Claras, lembra que teve dengue em 2023, e o caso foi grave. Ele precisou ser internado, chegou a apresentar plaquetas muito baixas e a doença quase evoluiu para uma dengue hemorrágica. “Se eu não tivesse procurado atendimento rápido, poderia ter sido pior”, conta. Desde então, Bruno vive em estado de alerta. “Meu cuidado é redobrado, principalmente com a minha filha de apenas 2 anos. Passo repelente duas vezes ao dia, nela e em mim, todos os dias”, relata. Ele também se mantém atento ao ambiente onde vive: “Faço registros no condomínio sempre que percebo que o mato está alto e já acionei a vigilância sanitária algumas vezes. Em Águas Claras temos muitos problemas com obras abandonadas, então é preciso estar sempre vigilante”. O repelente pode ser uma das arnas contra dengue, já que o mosquito trasmissor da doença, muitas vezes, se prolifera na casa das pessoas Sintomas A dengue pode começar com sintomas parecidos com os de uma gripe: febre alta, dor de cabeça, dores no corpo e atrás dos olhos. Mas há sinais que exigem atenção imediata, como dor abdominal intensa, vômitos persistentes, sangramentos e tontura. Nesses casos, o paciente deve procurar imediatamente uma unidade de pronto atendimento (UPA) ou o hospital mais próximo. “A hidratação é essencial. O uso de medicamentos deve ser feito somente com orientação médica, pois alguns remédios podem agravar o quadro”, explica o infectologista do Hospital de Base, Tazio Vanni. [LEIA_TAMBEM]Medidas que fazem a diferença • Esvazie e lave com escova e sabão recipientes que acumulam água. • Tampe caixas-d’água e reservatórios. • Evite acúmulo de lixo e entulho em quintais e calçadas. • Limpe calhas e ralos regularmente. • Coloque areia nos pratos de plantas. • Use repelente e instale telas de proteção em janelas. Os wolbitos, mosquitos inoculados com a bactéria wolbachia, são aliados no combate à dengue Wolbitos: aliados tecnológicos no combate à dengue Com tecnologia inédita e produção própria de mosquitos com wolbachia, o Distrito Federal entra em uma nova fase no enfrentamento à dengue, reduzindo a circulação viral e ampliando as estratégias de proteção à população. Além das ações de conscientização, a SES-DF ampliou o uso de uma tecnologia inovadora no controle do Aedes aegypti: os wolbitos. A iniciativa, desenvolvida em parceria com o Ministério da Saúde e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), consiste na liberação de mosquitos infectados com a bactéria wolbachia, que impede a transmissão dos vírus da dengue, zika e chikungunya. A técnica não elimina o mosquito, mas o torna incapaz de transmitir as doenças, reduzindo de forma significativa a circulação viral. A wolbachia é uma bactéria presente naturalmente em muitos insetos e não oferece risco para humanos, animais ou para o meio ambiente. “É um método sustentável e seguro. Os wolbitos, mosquitos inoculados com wolbachia, se reproduzem com os da natureza e, ao longo do tempo, essa característica se espalha pela população local, reduzindo a circulação viral”, explica Thaynnara. A capital federal conta com uma biofábrica própria, inaugurada em setembro de 2025, capaz de produzir milhões de wolbitos por semana. As primeiras solturas estão ocorrendo em dez regiões administrativas, com expansão prevista para todo o território até 2026. “Os wolbitos são uma ferramenta complementar. Mas o combate à dengue continua dependendo do engajamento da população. O poder público faz a parte dele, e cada cidadão precisa fazer a sua”, reforça Thaynnara. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Luta contra o HIV: nesta segunda (1º), SCS oferece testagem rápida

A Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) promove, nesta segunda-feira (1º), uma mobilização especial para o Dia Mundial de Luta contra o Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV, sigla em inglês). A ação ocorrerá no Setor Comercial Sul, das 9h às 15h, com ponto de apoio nas dependências do coletivo Distrito Drag (Quadra 2, Edifício Jamel Cecílio).  “É uma oportunidade de combater o estigma e o preconceito, que ainda afastam muitas pessoas de testes e tratamentos" Jaqueline Marques, responsável pelo Núcleo de Testagem e Aconselhamento Responsável pelo Núcleo de Testagem e Aconselhamento da SES-DF, Jaqueline Marques destaca a importância da data para a saúde pública: “É uma oportunidade de combater o estigma e o preconceito, que ainda afastam muitas pessoas de testes e tratamentos. Ao promover informação de qualidade, ampliamos as chances de aproximação do indivíduo a esses procedimentos."  Ação de saúde Para esta segunda-feira, a secretaria mobilizou profissionais, gestores e população, a fim de fortalecer o trabalho intersetorial focado nos avanços científicos e sociais já alcançados. “Buscamos reafirmar que o enfrentamento do HIV/aids é um compromisso contínuo”, enfatiza Menezes.  A iniciativa irá contar com a parceria de diversas instituições da sociedade civil e do meio acadêmico | Foto: Sandro Araújo/Agência Saúde [LEIA_TAMBEM]A iniciativa irá contar com a parceria de diversas instituições da sociedade civil e do meio acadêmico, incluindo as organizações não governamentais Amigos da Vida, GPS Foundation, Instituto Ipês e coletivo Distrito Drag, além da Liga Acadêmica de Imunologia Clínica do Iesb e da Unidade de Testagem, Aconselhamento e Imunização (Utai) da SES-DF.  Serviços ofertados: Testagem rápida para HIV; Aconselhamento pré e pós-teste; Distribuição de insumos de prevenção (preservativos, géis lubrificantes, autotestes e material informativo); Orientações sobre prevenção combinada; Registro e monitoramento do fluxo de atendimento; Divulgação dos serviços da rede pública de saúde. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Estudantes da rede pública vivem emoção inédita ao visitar Autódromo Internacional de Brasília

O Autódromo Internacional de Brasília recebeu, na tarde desta sexta-feira (28), o primeiro público após a reinauguração do complexo na última quinta-feira (27), depois de uma reforma estrutural promovida pelo Governo do Distrito Federal (GDF). Cerca de 300 estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 2 da Estrutural e da Escola Classe (EC) 25 de Ceilândia tiveram o privilégio de pisar, pela primeira vez, no complexo que ficou fechado por quase 12 anos. As crianças, com idade entre 10 e 12 anos, acompanharam os treinos da Stock Light e da Stock Car, competições que ocorrerão oficialmente no sábado (29) e no domingo (30) no local, além de participarem de atividades educativas. A visita teve como objetivo aproximar os jovens do automobilismo. As crianças, com idade entre 10 e 12 anos, acompanharam os treinos da Stock Light e da Stock Car, competições que ocorrerão oficialmente no sábado (29) e no domingo (30) no local, além de participarem de atividades educativas | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília “Nós começamos a promover esse tipo de atividade este ano, na quarta etapa do campeonato, na cidade de Curvelo, em Minas Gerais. E, para a gente, foi um experimento que deu muito certo, porque além de social, é uma ação que promove autoestima e cidadania e também traz uma visão da criança muito além do que a gente vê. A gente vem hoje, faz o nosso trabalho, a corrida acontece, mas eles enxergam várias profissões, possibilidades e também sonhos. Tem crianças que chegam aqui e que são fãs de automobilismo, mas que nunca tiveram a possibilidade de antes vir no autódromo”, destacou a CEO do Instituto Stock, Camila Melo, acrescentando que, em Brasília, a ação atendeu ao dobro de crianças das cidades anteriores, graças a uma parceria com o Instituto BRB. "A gente vem hoje, faz o nosso trabalho, a corrida acontece, mas eles enxergam várias profissões, possibilidades e também sonhos. Tem crianças que chegam aqui e que são fãs de automobilismo, mas que nunca tiveram a possibilidade de antes vir no autódromo” Camila Melo, CEO do Instituto Stock Curiosidade, encantamento, emoção e euforia foram os sentimentos que marcaram a visita dos estudantes ao espaço. Para todos eles, tratou-se de um dia inédito, por ser a primeira vez que eles entraram no autódromo brasiliense e viram de perto carros de corrida. Os jovens tiveram a chance de conferir toda a estrutura renovada — com os 5.384 metros de pista com asfalto novo após a primeira etapa das obras — e montada para as corridas, com as arquibancadas e boxes temporários prontos para serem utilizados no fim de semana pelas equipes e pelo público — um total de 30 mil pessoas por dia. A programação começou às 14h. A primeira atividade foi promovida pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF) e pelo Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) e abordou a segurança viária. “É uma oportunidade de passar a educação de trânsito em um lugar tão bacana e que as crianças estão tão estimuladas”, apontou Graziela Piloni, chefe de Campanha Educativa de Trânsito. “Como Detran, a gente acredita que, se educarmos bem os pequenos, eles vão levar isso para casa e, além disso, vão se tornar, quando maiores, cidadãos mais conscientes de um trânsito seguro.”   Na sequência, as crianças acompanharam os treinos e tiveram a chance de conhecer alguns dos pilotos. E foi, nesse momento, que a empolgação tomou conta de vez do local. A gritaria tomou conta das arquibancadas. Muitos estavam impactados com o som dos motores e do cantar de pneus na pista e com a oportunidade de conhecer atletas reconhecidos nacionalmente. Ana Laura Ferreira, 11 anos, aproveitou para pegar cinco autógrafos em seu boné: “Estou achando maravilhoso. Nunca tinha vindo [a um autódromo], só tinha visto corrida na televisão. É muito bom estar aqui." “Estou achando maravilhoso. Nunca tinha vindo [a um autódromo], só tinha visto corrida na televisão. É muito bom estar aqui", disse Ana Laura Ferreira, de 11 anos Fã de automobilismo, Lucas Daniel Cruz, 10, também gostou de conhecer um autódromo. “É a primeira vez, e a gente consegue ver uma corrida tão legal como essa, os carros acelerando e dando a volta no autódromo todo. Me senti muito emocionado.” Já Eduardo Pires, 11 anos, ressaltou o aprendizado nas oficinas. “Estou achando muito bom aqui, a gente aprendeu muita coisa sobre o Detran, teve aula, apresentações”, relatou o pequeno, que disse ter achado o autódromo “muito bonito". Outro momento único para as crianças foi a chance de tirar fotos e pegar autógrafos com os pilotos. Os próprios corredores se emocionaram com a experiência. “Correr é um objetivo, mas a gente deixar nosso legado através de inspiração, de jornada, eu acho que é o mais importante”, definiu o piloto Allam Khodair, que aproveitou para celebrar a reabertura do autódromo: “Para mim, a emoção é um pouco maior, porque minha primeira vitória na Stock Car foi aqui, em 2009. Brasília é a capital do Brasil, aqui tem muita força de patrocinadores, tem o automobilismo na história, tem essa criançada aqui apaixonada e é uma praça maravilhosa. A pista é a maior que a gente tem no Brasil, um dos traçados mais interessantes do mundo, então é com grande felicidade que a gente recebe Brasília de novo." Corridas em Brasília "Brasília é a capital do Brasil, aqui tem muita força de patrocinadores, tem o automobilismo na história, tem essa criançada aqui apaixonada e é uma praça maravilhosa", destacou o piloto Allam Khodair No fim de semana, o público, que retirou os ingressos distribuídos pelo Banco de Brasília (BRB) e pela Vicar [organizadora do evento] previamente, poderá acompanhar gratuitamente a etapa principal da 11ª etapa da Stock Car e a 6ª etapa da Stock Light. No sábado (29), ocorrem os treinos oficiais e a corrida sprint da Stock Light e da Stock Car. Enquanto no domingo, ocorrem as corridas principais das duas categorias. No caso da Stock Light, a competição conhecerá o campeão e futuro piloto da Stock Car. Já a Stock Car, definirá na etapa de Brasília os pilotos que vão disputar o título da temporada em dezembro no Autódromo Internacional de Interlagos, em São Paulo. Reforma em etapas Com investimento de R$ 60 milhões, a primeira etapa da reforma teve como foco preparar e qualificar a pista para competições, fazendo as devidas adequações. A maior intervenção desta fase foi no asfalto. Completamente modificado, o pavimento passou a ser similar ao utilizado no Autódromo de Interlagos, em São Paulo. São 20 centímetros de camada de gap graded, técnica que permite melhor aderência com o pneu, evita deformações permanentes e garante resistência de drenagem, além de ter durabilidade estimada de 20 anos.[LEIA_TAMBEM] A obra manteve o traçado original, considerado pioneiro e bastante elogiado, com algumas modificações para ampliar a capacidade de competições. Agora os 5.384 metros de extensão da pista podem se desdobrar em seis configurações distintas — sendo três traçados principais — para atender diferentes categorias de automobilismo e motociclismo nacionais e internacionais. Também foram criadas novas curvas, totalizando 16; uma chicane antes da reta final; e a curva principal recebeu inclinação de cinco graus. A reforma envolveu ainda uma ampla intervenção técnica para refazer a terraplanagem e a drenagem, além do paisagismo. Prevista para 2026, a segunda etapa contemplará a entrega definitiva dos boxes — um total de 40 —, do kartódromo, que passará a ser homologado para disputas, e do centro médico. Já a terceira fase inclui a instalação de novos empreendimentos dentro do complexo no chamado Racing Center, com lojas de carros e equipamentos esportivos, áreas de eventos e um Museu do Automobilismo.

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Com investimento de R$ 180 milhões, Drenar DF cumpre objetivo e reduz impacto das chuvas no início da Asa Norte

“Hoje o tempo fecha e ninguém corre para tirar o veículo da garagem. A preocupação acabou.” O relato de Gertrud Mathias, moradora da SQN 202 há quatro décadas, evidencia o impacto positivo da primeira etapa do Drenar DF, em operação desde março. O maior sistema de captação e escoamento de águas pluviais do Distrito Federal duplicou a capacidade de drenagem das primeiras quadras da Asa Norte, trazendo tranquilidade à população no período de chuva. A obra recebeu investimento de R$ 180 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF) e incluiu a construção de 7,7 km de tubulação, 291 bocas de lobo, mais de 100 poços de visita e uma bacia de detenção. Até esta semana, não houve registro de transtornos causados pela chuva, cumprindo o objetivo do sistema. “Antes, a água subia dois metros e meio dentro da garagem. Perdemos móveis, documentos e outras coisas guardadas nos armários, e mais de dez carros foram destruídos. Hoje estamos mais tranquilos, não tivemos nenhum problema até agora”, comenta Gertrud. Gertrud Mathias, moradora da SQN 202, elogia a eficiência do Drenar DF: "Hoje o tempo fecha e ninguém corre para tirar o veículo da garagem. A preocupação acabou" | Foto: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o diretor-técnico da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), Hamilton Lourenço Filho, o sistema tem atuado como previsto e é monitorado constantemente pelo órgão, com vistorias durante e após as tempestades. “Tivemos chuvas fortes no último final de semana, que mostraram que o sistema está funcionando da forma como esperávamos, atendendo a população. A bacia encheu, não foi até o limite, e aos poucos começou a esvaziar”, afirma. O diretor-técnico complementa que a rede de tubulação foi projetada para suportar chuvas intensas e transportar grandes volumes de água até o ponto de escoamento. “Captamos água desde o Eixo Monumental até as quadras com finais 4 e 5 da Asa Norte”, esclarece. As galerias começam na altura da Arena BRB (Estádio Nacional Mané Garrincha), seguindo em paralelo às quadras 902 (perto do Colégio Militar), 702, 302, 102, 202 e 402, cruzando a W3 Norte e o Eixo Rodoviário Norte (Eixão), além da via L2 Norte, e chegando à L4 Norte. A bacia de detenção do Drenar DF retém resíduos sólidos, como plásticos e até cadáveres de animais, evitando que sigam para o Lago Paranoá | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Comunidade aprova resultados Na comercial da 201/202, a chuva deixou de ser um problema. O barbeiro Juan Negreiros conta que, antes da entrega do Drenar DF, os clientes costumavam desmarcar os cortes de cabelo e barba quando chovia. “O cliente avisava que não vinha porque não conseguia ultrapassar as tesourinhas. Hoje chega, estaciona e é atendido”, afirma. “Foi uma obra acertada. Melhorou para o comércio e para quem mora perto”, conclui. Colega de trabalho de Juan, o barbeiro Leandro Oliveira conta que os comerciantes do prédio já improvisaram uma barricada para tentar evitar que a enxurrada invadisse o espaço. “Usamos madeira para segurar água e proteger as lojas”, relembra. Mas, segundo ele, a realidade no local mudou após o Drenar DF. “Faz tempo que não precisamos mais [instalar a barricada]”, comemora. “Antes dessa obra, já vi moto ser arrastada, contêiner descendo, [a rua] ficava intransitável. O cliente deixava de frequentar aqui. Depois do Drenar, veio chuva forte e não alagou. Para mim ficou 100%”. Estrutura A água da chuva é captada pelas novas bocas de lobo, segue pela tubulação até a bacia, onde passa pelo processo de decantação. A medida evita que resíduos sólidos, como plásticos e até cadáveres de animais, cheguem ao corpo hídrico. “Esse material que agora fica retido antes ia direto para o Lago Paranoá, sem ninguém ver. Agora, estamos adaptando os métodos para a limpeza da bacia, que tem dispositivos de entrada, grades, grelhas, de um modo que seja fácil de fazer”, explica Filho. [LEIA_TAMBEM]“A bacia está cumprindo o seu papel. As pessoas têm até reclamado da sujeira, mas é isso mesmo. A sujeira é para estar na bacia, não no Lago Paranoá. E sempre reforçamos o pedido para que a população evite jogar lixo, papel ou plástico no sistema de água pluvial, nas ruas, nas bocas de lobo”, enfatiza o diretor-técnico. Localizado no Parque Urbano Internacional da Paz, no Setor de Embaixadas Norte, o reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² — equivalente a quatro campos de futebol tradicionais — e tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água, suficiente para abastecer 40 piscinas olímpicas. Os protocolos de manutenção da bacia estão sendo aprimorados por técnicos da Terracap e da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), responsável pelos serviços. Os procedimentos relacionados à rede subterrânea já são executados com uso de caminhões de sucção e equipamentos específicos. O reservatório ocupa um terreno de 37 mil m² — equivalente a quatro campos de futebol tradicionais — e tem capacidade para reter até 96 mil m³ de água | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Novas etapas O programa Drenar DF terá outras etapas. A próxima fase vai beneficiar as quadras da altura da 4 até a altura da 14, e haverá uma terceira fase para atender até a altura da 16. Na entrega do primeiro trecho, o governador Ibaneis Rocha salientou a importância de resolver os problemas de alagamento e inundações da região. “Estamos na fase de atualização dos projetos para fazer a segunda parte do Drenar DF. É uma obra que eu não vou entregar no meu mandato, mas que precisa ser feita para resolver todo o problema da Asa Norte. Temos que pensar na cidade daqui 20 ou 30 anos, e é esse o trabalho que nós temos feito no Distrito Federal”, observou. O Drenar DF foi idealizado em 2008 e enfrentou anos de ajustes até ser executado em 2019. “Estou muito feliz, essa é a segunda maior obra do meu governo, coisa que ninguém acreditava; mas nós entregamos também o túnel de Taguatinga, que era uma promessa antiga dos políticos dessa cidade”, comemorou Ibaneis Rocha na mesma data. A Agência Brasília acompanhou o dia a dia das obras do Drenar DF. Confira aqui as reportagens.

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Gestores do DF participam de seminário nacional sobre a Reforma Tributária

O processo de implementação da Reforma Tributária tem exigido cada vez mais dos gestores fiscais, fazendários e tributários de todas as esferas de governo. Por isso, o tradicional Encontro Nacional de Coordenadores e Administradores Tributários Estaduais (Encat), realizado em Goiânia, teve como tema central o “Novo Ciclo da Tributação”. O evento chegou à 80ª edição e discutiu os desafios e avanços trazidos pela reforma, especialmente no que diz respeito às inovações tecnológicas, à integração entre os entes federativos e ao fortalecimento da gestão tributária. “Fomos trocar experiências para que a transição seja prática e eficiente para todos”, ressaltou o secretário-executivo de Fazenda da Secretaria de Economia do DF (Seec-DF), Anderson Roepke. Auditores fiscais da Seec-DF apresentaram o Sistema Eletrônico de Fiscalização Tributária em Trânsito no evento nacional | Foto: Divulgação/Seec-DF O Distrito Federal tem uma particularidade, por ser estado e município ao mesmo. O novo modelo tributário prevê a extinção do Imposto sobre Serviços (ISS) e do Imposto sobre Circulação de Mercadorias (ICMS) e a criação dos novos impostos agregados IBS e CBS. O primeiro já será cobrado experimentalmente a partir de janeiro do ano que vem. O Encat também serviu para o compartilhamento de boas práticas, inovações tecnológicas e cases de sucesso entre as unidades federadas. No encontro, a Secretaria de Economia do DF apresentou o Sistema Eletrônico de Fiscalização Tributária em Trânsito (Sefit). [LEIA_TAMBEM]Os auditores fiscais Hermógenes Boccanera, responsável pelo Sefit, e Silvino Nogueira Filho, coordenador de Fiscalização Tributária, mostraram uma solução tecnológica que integra câmeras OCR (para leitura de placas veiculares), balanças WIM (que pesam os caminhões em movimento) e um aplicativo inteligente que gera alertas fiscais para a Subsecretaria da Receita. Assim, as mercadorias que entrem ou saiam do DF, ou mesmo circulem internamente, serão fiscalizadas em tempo real. Com isso, a Seec espera reduzir a evasão fiscal e melhorar a eficiência da fiscalização. Assim, além de reduzir custos operacionais, aumenta a arrecadação e promove a justiça fiscal. *Com informações da Seec-DF  

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Ostomia é debatida entre profissionais, estudantes e usuários da rede de saúde do DF

Novembro foi marcado pela II Jornada Científica em Atenção às Pessoas com Ostomia e Incontinência (Jcapoi). Na quarta (26) e na quinta-feira (27), profissionais da saúde — em especial da enfermagem —, estudantes, cuidadores e pessoas que passaram pelo procedimento participaram do encontro. O evento foi organizado pela Associação dos Ostomizados do Distrito Federal (AOSDF) e pela Associação Nacional Movimento Ostomizados do Brasil (MOBR), em parceria com a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF). Com o tema “Avançando no Cuidado: Ciência, Tecnologia e Humanização”, esta edição reforçou o compromisso da pasta com a formação continuada, a inovação em cuidados, a inclusão social e a defesa dos direitos das pessoas com deficiência (PcD). Participaram da jornada profissionais da saúde, estudantes, cuidadores e pessoas com ostomia | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde DF Ostomia A ostomia (ou estomia) é a abertura de um órgão ou víscera oca que permite sua comunicação com o meio externo, feita por meio de um procedimento cirúrgico no sistema respiratório, digestivo ou urinário. O objetivo é possibilitar a passagem de ar e alimentos ou a eliminação de urina, gases e fezes, conforme o órgão ligado ao estoma (orifício artificial). Diversas condições de saúde podem exigir a realização da cirurgia, como doença inflamatória intestinal, colite isquêmica, malformações congênitas, traumas por material perfurocortante e alguns tipos de câncer. [LEIA_TAMBEM]“Novembro Verde é o mês de conscientização da ostomia. Nesse contexto, propomos com a jornada, além da melhoria do padrão de cuidados, valorização, visibilidade e quebra dos paradigmas de exclusão das pessoas ostomizadas no Brasil”, ressalta a presidente da AOSDF e coordenadora nacional do MOBR, Ana Paula Batista. Conforme explica a gestora, existem vários tipos de estomia: colostomia (conexão do intestino grosso — o cólon — com o exterior), gastrostomia (estômago), ileostomia (do intestino delgado — o íleo) e traqueostomia (traqueia), entre outras. “No DF, atendidos pelo SUS [Sistema Único de Saúde], temos uma estimativa de 2,3 mil pacientes com ostomia de eliminação”, revela Batista. Ana Paula Batista, presidente da AOSDF: "Estimativas apontam que há 2,3 mil pessoas com ostomia de eliminação no DF" Rede distrital A Referência Técnica Distrital (RTD) de Enfermagem em Estomaterapia da SES-DF, Sabrine Mendonça, lembra que a pasta conta com 13 ambulatórios destinados a pessoas com estomia de eliminação. “As equipes de enfermagem estão preparadas para atender os pacientes de forma humanizada e com aperfeiçoamento técnico-científico constante", assegura. Trata-se de um serviço de porta aberta, disponível à população nos horários de funcionamento de cada ambulatório. O gerente de Serviços de Enfermagem na Atenção Primária e Secundária (Genfaps) da SES-DF, Ávallus Araújo, destaca que todas as regiões de saúde do DF contam com ao menos um ambulatório para pacientes ostomizados. “Algumas dessas regiões têm até duas unidades. Nesses polos, os enfermeiros, com profissionalismo e ciência, estão sempre disponíveis para prestar assistência a esse público específico", diz. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Cras Areal inaugura nova sede para atendimento às famílias da região

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) inaugurou, nesta sexta-feira (28), a nova sede do Centro de Referência de Assistência Social (Cras) do Areal, em um espaço totalmente renovado para atender ao público da região. O novo endereço fica na QS 7 de Taguatinga Sul, Loja 04, Edifício Portal do Sul, próximo ao antigo local, ao lado do Restaurante Comunitário de Arniqueira. A medida visa fortalecer os serviços socioassistenciais às 7 mil famílias referenciadas pelo equipamento. A nova estrutura conta com salas individuais, garantindo maior privacidade nos atendimentos, além de espaços destinados a atividades administrativas, área coletiva, recepção, banheiros, copa e cozinha, entre outras instalações. O local foi equipado com mobiliário renovado e novos computadores, proporcionando mais conforto aos frequentadores do centro de referência. O novo Cras do Areal atenderá com mais conforto as 7 mil famílias referenciadas no equipamento | Fotos: Renato Raphael/Sedes "Se não fosse o investimento deste GDF na assistência social, que é um dos pilares desta gestão, esta e outras melhorias em nossas unidades não seriam possíveis", destacou a secretária-adjunta de Desenvolvimento Social, Jackeline Canhedo, durante a cerimônia de inauguração do novo espaço. O Cras Areal atende Taguatinga Sul (QSA a QSF), Setor Habitacional Arniqueira (SHA), Avenida Vereda da Cruz, Smaff, Alvorada, Boca da Mata, Área de Desenvolvimento Econômico (ADE) e Setor de Mansões Taguatinga (SMT). Melhoria no atendimento [LEIA_TAMBEM]Keula Barbosa, gerente do Cras Areal, explica que a sede anterior tinha uma estrutura antiga, que exigia muitas manutenções e adequações. “Agora temos um espaço ainda melhor, o que impactará positivamente no atendimento às famílias da região, especialmente o público mais vulnerável de Arniqueira”, afirmou. De acordo com o Índice de Vulnerabilidade das Famílias do Cadastro Único (IVCAD), o Cras Areal atende cerca de 7 mil famílias referenciadas e inscritas no Cadastro Único, plataforma que reúne informações sobre famílias de baixa renda no Brasil e principal forma de acesso a programas sociais do Governo Federal. O Cras é a porta de entrada da assistência social. Com 32 unidades no Distrito Federal, além do Cras Móvel, oferece serviços como atualização do Cadastro Único, avaliação para benefícios sociais e acompanhamento familiar. Esses serviços têm como objetivo apoiar o público em situação de vulnerabilidade socioeconômica, insegurança e dificuldade de acesso a serviços públicos. O atendimento deve ser feito com data e horário agendados pelo telefone 156 ou pelo site da Sedes. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)

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Hip Hop Comunidade ganha nova data: 13 de dezembro

A Secretaria de Atendimento à Comunidade do Distrito Federal (Seac-DF) informa que a iniciativa Hip Hop Comunidade, que seria realizada neste sábado (29), no Eixão Sul, ganhou nova data: 13 de dezembro. Já a data da seletiva para as batalhas de dança ainda será divulgada pela Secretaria de Atendimento à Comunidade do Distrito Federal (Seac-DF), que segue ajustando a programação, para entregar ao público um evento ainda mais completo, estruturado e participativo.  Mesmo com a alteração, a proposta permanece a mesma: levar para o Eixão Sul um dia dedicado à cultura urbana, ao lazer e à cidadania, fortalecendo o diálogo com a juventude e promovendo serviços que aproximam o Governo do Distrito Federal (GDF) das comunidades.  A iniciativa conta com o apoio da Administração Regional do Plano Piloto, da CAESB, do Serviço de Limpeza Urbana (SLU), da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) e do Corpo de Bombeiros Militar do DF (CBMDF).  A ação reúne diferentes expressões do movimento hip-hop, como breakdance, grafite e música, e oferece uma série de atividades culturais, oficinas e apresentações que movimentarão o público. Além disso, durante todo o evento, a Seac-DF disponibilizará serviços gratuitos voltados ao autocuidado, bem-estar e recreação das famílias.  Projeto será realizado no dia 13 de dezembro, no Eixão Sul | Foto: Divulgação/Seac-DF Entre os atendimentos previstos estão limpeza de pele, massagem capilar e corporal, além do programa Atendimento em Movimento, que oferece orientação e escuta ativa à comunidade. Para as crianças, será montado um espaço lúdico e recreativo com pula-pula, castelo inflável, tobogã, cama elástica, piscina de bolinhas, pintura facial, esculturas de balões, pipoca e algodão-doce.  Para a secretária de Atendimento à Comunidade, Clara Roriz, o adiamento garante um evento ainda mais fortalecido e alinhado com o propósito da Seac-DF. “O Hip Hop Comunidade é uma celebração da cultura que nasce nas ruas e transforma vidas. Estamos ajustando a programação para oferecer uma experiência ainda melhor, que valorize a juventude, incentive a arte e fortaleça a cidadania. A nova data do evento já está confirmada para 13 de dezembro e, em breve, divulgaremos também o novo cronograma das batalhas. Contamos com a participação de toda a comunidade”, afirma Clara Roriz.  A ação Hip Hop Comunidade deve reunir artistas, famílias e admiradores da cultura urbana, consolidando-se como um espaço de celebração da diversidade e da criatividade do Distrito Federal.    *Com informações da Seac-DF

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