Resultados da pesquisa

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Coral leva música, esperança e conforto a pacientes do Hospital de Base

Os corredores da enfermaria de oncologia do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde (IgesDF), foram preenchidos por música e emoção nesta quinta-feira (4). A convite da primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, o Coral Arautos do Evangelho realizou uma apresentação para proporcionar acolhimento, esperança e momentos de leveza a pacientes, familiares e profissionais de saúde. A cantata marcou o início da campanha Nosso Natal 2025, idealizada pela primeira-dama e coordenada pela chefia-executiva de Políticas Sociais. “Durante a cantata, você se desconecta do mundo e apenas sente o momento. Estou muito feliz de trazer o grupo para os corredores do hospital”, afirma Mayara. Uma cantata de Natal percorreu os corredores do HBDF nesta quinta (4); a apresentação marcou o início da campanha Nosso Natal 2025, idealizada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha | Foto: Bruno Henrique/IgesDF Para a gerente-geral de Assistência do HBDF, Fernanda Hak, a iniciativa oferece conforto e cuidado integral. “Nós entendemos que o cuidado com o paciente engloba o físico, a mente e o espiritual. Quando damos esse apoio completo, conseguimos contribuir até para a recuperação”, destaca. Hélcia Chaia, integrante do coral, explica que a missão do grupo é levar alegria e consolo a quem enfrenta momentos difíceis. “Estar aqui se alinha ao nosso desejo de transmitir esperança e confiança àqueles que estão sofrendo”, completa. [LEIA_TAMBEM]O coral percorreu os corredores do 10º andar espalhando beleza e música. Entre os pacientes que acompanharam o momento estava Arnaldo Duarte Saião, 67 anos — ele fez diversos registros com o celular enquanto seguia o grupo. Diagnosticado com um tumor na amígdala, Arnaldo está internado há cerca de um mês. As dificuldades para falar não o impediram de expressar sua emoção ao ouvir o coral. Missionário, ele elogiou a iniciativa e disse que “até os anjos no céu estão felizes”. A chefe do Serviço de Assistência, Kelly Marques, reforça que ações de humanização são fundamentais no cuidado ao paciente. “Precisamos olhar para o todo, não apenas para a doença, mas também para o aspecto social. Momentos de lazer que promovem descontração em meio ao tratamento geram muita alegria”, finaliza. Durante a ação, os pacientes também receberam kits de higiene pessoal. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Inovação e cuidado: projeto apoiado pela FAPDF propõe modelo para fortalecer saúde emocional estudantil

O aumento de sintomas como ansiedade, depressão, irritabilidade, uso abusivo de telas e ideação suicida entre adolescentes tem mobilizado escolas e famílias em todo o país. De acordo com a Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS), o suicídio está entre as principais causas de morte de jovens de 15 a 29 anos, o que reforça a necessidade de ações preventivas que fortaleçam fatores de proteção desde a escola. Nesse cenário, a professora Kátia Vanessa Pinto de Meneses, do curso de Terapia Ocupacional da Universidade de Brasília (UnB), coordena o projeto "Educação existencial e sentido para a vida", apoiado pela Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), por meio do edital Demanda Espontânea (2022), desenvolvido em escolas públicas do Distrito Federal. A iniciativa parte da premissa de que ajudar adolescentes a reconhecer valores pessoais, elaborar experiências difíceis e construir projetos de vida com significado reduz a vulnerabilidade ao sofrimento emocional e a comportamentos de risco. “Os adolescentes estão entre os grupos mais vulneráveis ao sofrimento silencioso. A intervenção busca ampliar a percepção de sentido da vida, fortalecendo fatores de proteção que previnem tédio, apatia, desesperança e impulsividade”, explica a pesquisadora. Baseada na Logoterapia, abordagem criada pelo psiquiatra e neurologista austríaco Viktor Frankl, a metodologia adapta conceitos existenciais — como liberdade, responsabilidade, sofrimento e propósito — para atividades pedagógicas que incluem diálogos socráticos, narrativas, fábulas, metáforas e dilemas morais. A linguagem e o formato foram ajustados para estudantes mais jovens, com dinâmicas curtas, exemplos concretos e espaços seguros de reflexão. A iniciativa parte da premissa de que ajudar adolescentes a reconhecer valores pessoais, elaborar experiências difíceis e construir projetos de vida com significado reduz a vulnerabilidade ao sofrimento emocional e a comportamentos de risco | Fotos: Arquivo Pessoal Fundamentação pedagógica e adaptação da metodologia para adolescentes mais jovens A intervenção desenvolvida pela Universidade de Brasília (UnB) tem origem em um modelo metodológico elaborado por Thiago Aquino, autor do livro Sentido da Vida e Valores no Contexto da Educação: Uma Proposta de Intervenção à Luz do Pensamento de Viktor Frankl, que inicialmente foi aplicado a estudantes mais velhos, com maior capacidade de abstração e autorregulação. Para ser implementada no ensino fundamental, a equipe precisou adaptar a proposta, preservando sua coerência teórica e seu rigor metodológico, mas respeitando as características cognitivas e emocionais da adolescência inicial. A versão revisada mantém os princípios centrais da intervenção — reflexão existencial, discussão de valores e exploração do sentido da vida — porém reorganiza sua forma de apresentação para torná-la acessível a estudantes mais jovens. As adaptações incluem linguagem mais simples, atividades mais curtas e lúdicas, exemplos próximos da realidade escolar e o uso de narrativas que facilitam a identificação imediata. Essas escolhas dialogam com teorias construtivistas e socioemocionais, reconhecendo que muitos dos processos de elaboração simbólica ainda estão em desenvolvimento nessa fase. Do ponto de vista emocional, a metodologia considera a menor capacidade de autorregulação típica desse período, oferecendo atividades que promovem segurança, acolhimento e expressão guiada de sentimentos. Assim, os conteúdos existenciais tornam-se não apenas compreensíveis, mas também eticamente adequados e emocionalmente manejáveis. Nesse processo, o projeto mobiliza estratégias pedagógicas amplamente reconhecidas na educação humanista e socioemocional: os diálogos socráticos estimulam questionamentos abertos e construção ativa de sentido; as analogias tornam conceitos abstratos mais concretos e próximos da experiência cotidiana; as fábulas funcionam como espaços simbólicos seguros, permitindo projeção emocional sem exposição direta; os dilemas morais incentivam o raciocínio ético, a consideração de diferentes perspectivas e o desenvolvimento de critérios internos de decisão. Em conjunto, essas estratégias fortalecem autoconhecimento, reflexão crítica, autonomia moral e propósito — pilares essenciais do desenvolvimento integral. O componente qualitativo aprofundou aspectos que os números não revelam: narrativas, desenhos, produções escritas e falas espontâneas revelaram nuances existenciais, ampliação da consciência de valores, mudanças na linguagem e maior clareza sobre projetos pessoais Avaliação integrada e análise multicamadas Para mensurar os efeitos da intervenção, o estudo adotou um delineamento quanti-qualitativo, com sorteio das turmas entre grupo experimental e grupo controle e aplicação de pré e pós-teste. A escolha metodológica permitiu captar mudanças mensuráveis e transformações subjetivas de forma conjunta e rigorosa. No componente quantitativo, instrumentos padronizados avaliaram sentido da vida, afetos positivos e negativos e percepção de valores. A pesquisa utiliza o Questionário de Sentido da Vida, ferramenta validada internacionalmente que mensura dimensões como presença de propósito, clareza de metas, coerência existencial e engajamento na busca por sentido. O instrumento é fundamental para identificar mudanças pré e pós-intervenção no processo de amadurecimento emocional dos estudantes. O componente qualitativo aprofundou aspectos que os números não revelam: narrativas, desenhos, produções escritas e falas espontâneas revelaram nuances existenciais, ampliação da consciência de valores, mudanças na linguagem e maior clareza sobre projetos pessoais. “Os dados quantitativos mostram a mudança. As narrativas mostram o caminho. Precisamos dos dois para compreender como o estudante elabora sentido, reconhece valores e transforma a forma de olhar para a própria vida”, destaca Kátia Meneses. A combinação das duas abordagens reforça que fenômenos como propósito, identidade e bem-estar emocional só podem ser avaliados de forma completa quando números e experiências dialogam. A metodologia também reduz interferências externas e aumenta a robustez dos achados. Impacto para políticas públicas e o papel estruturante da FAPDF Com maior clareza de propósito e capacidade de autorregulação, adolescentes tendem a apresentar menos comportamentos impulsivos e agressivos, contribuindo para a redução de conflitos e episódios de violência Os resultados demonstram que fortalecer o sentido de vida dos estudantes produz efeitos concretos no clima escolar. Com maior clareza de propósito e capacidade de autorregulação, adolescentes tendem a apresentar menos comportamentos impulsivos e agressivos, contribuindo para a redução de conflitos e episódios de violência. O engajamento escolar também cresce. Quando os estudantes compreendem o valor da escola para seus projetos pessoais, passam a se envolver mais nas atividades, demonstram maior persistência e ampliam foco e organização — favorecendo a aprendizagem. Para o presidente da FAPDF, Leonardo Reisman, esse impacto evidencia como a ciência aplicada transforma realidades educacionais: “A pesquisa mostra que, quando oferecemos aos estudantes instrumentos para compreender quem são e o que valorizam, fortalecemos não apenas a saúde emocional, mas também a convivência, o engajamento e o desempenho escolar. Ciência de qualidade salva vidas e orienta políticas públicas, e a FAPDF vai continuar apoiando iniciativas que façam essa diferença", ressalta. “A pesquisa mostra que, quando oferecemos aos estudantes instrumentos para compreender quem são e o que valorizam, fortalecemos não apenas a saúde emocional, mas também a convivência, o engajamento e o desempenho escolar" Leonardo Reisman, presidente da FAPDF Além de viabilizar a intervenção, o financiamento da FAPDF permitiu a criação de vídeos, cartilhas, guias pedagógicos e manuais destinados à formação docente, com envolvimento de designers, editores e consultores pedagógicos. “O aporte da FAPDF tornou possível a criação de materiais didáticos físicos e digitais destinados à formação de professores, incluindo vídeos, cartilhas, guias pedagógicos e manuais de orientação”, destaca a pesquisadora. Essa estrutura tem potencial para integrar a metodologia ao Plano Distrital de Prevenção do Suicídio, à formação continuada de professores e a fluxos intersetoriais escola–saúde. A pesquisa também contribui para a criação de sistemas de monitoramento com indicadores de bem-estar emocional, engajamento, convivência e redução de comportamentos de risco. Expansão da metodologia e construção de uma política educacional continuada Com os resultados da fase piloto, o projeto prevê a ampliação da metodologia para outras escolas e níveis de ensino. Protocolos, materiais didáticos e guias de formação estão sendo estruturados para permitir replicação em diferentes faixas etárias, preservando rigor e sensibilidade ao tratar de temas existenciais complexos. A expansão inclui versões simplificadas para estudantes mais jovens, materiais aprofundados para o ensino médio e recursos específicos para apoiar o trabalho docente. A formação continuada é central nesse processo: ao formar multiplicadores, o projeto fortalece a autonomia das escolas na prevenção do vazio existencial e na promoção de bem-estar emocional. A estratégia também envolve articulação com gestores educacionais e integração da metodologia a políticas já existentes — como saúde mental escolar, convivência e currículos socioemocionais. Com evidências consolidadas e relatórios técnicos, o modelo pode se tornar política pública estruturante no DF. Novas linhas de pesquisa e inovação científica para o DF Ao integrar terapia ocupacional, psicologia, pedagogia, neurociências e tecnologia educacional, o projeto abre caminho para políticas educacionais mais robustas, humanas e sustentadas por evidências científicas Os achados abrem caminho para novas investigações voltadas ao sentido de vida, ao bem-estar e à convivência escolar. Uma das frentes é o desenvolvimento de intervenções digitais — aplicativos, plataformas gamificadas e ambientes virtuais que apoiem os estudantes na reflexão sobre valores, emoções e propósito. [LEIA_TAMBEM]Outro eixo envolve formação continuada de professores, investigando estratégias eficazes, modelos híbridos de capacitação e comunidades de prática. Há também potencial para criação de programas curriculares que integrem propósito, valores e saúde emocional à educação básica. Além disso, estudos longitudinais podem acompanhar trajetórias de sentido de vida, analisar impactos da intervenção em grupos específicos — como jovens com TDAH, dificuldades de aprendizagem ou alta vulnerabilidade social — e aprofundar relações entre sentido da vida, clima escolar e prevenção de comportamentos de risco. Ao integrar terapia ocupacional, psicologia, pedagogia, neurociências e tecnologia educacional, o projeto abre caminho para políticas educacionais mais robustas, humanas e sustentadas por evidências científicas. *Com informações da FAPDF

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Nosso Natal 2025 transforma a Esplanada dos Ministérios no maior circuito natalino gratuito do DF

A Esplanada dos Ministérios já está se preparando para receber uma das maiores celebrações de fim de ano do Distrito Federal. Do dia  8 deste mês a 4 de janeiro, o Nosso Natal 2025, realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), com apoio da Chefia-Executiva de Políticas Sociais e execução do Instituto Missão Hoje, promete unir encantamento, convivência e sustentabilidade em um espaço totalmente pensado para acolher todas as idades. Com investimento público de R$ 15 milhões, o evento traz um impacto expressivo para a cidade. O retorno estimado é de R$ 45 milhões, impulsionando a economia local, gerando mais de 3.500 contratações indiretas e 5.492 empregos diretos ao longo de toda a operação, desde a pré-produção até o pós-evento. O festival também fortalece a economia criativa e estimula pequenos negócios, especialmente empreendedores familiares e mulheres à frente de iniciativas gastronômicas e artesanais. Para a primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, o Nosso Natal 2025 nasce do desejo de transformar o espaço público em um lugar de encontro e cuidado. "Ao oferecer um circuito dessa dimensão totalmente gratuito, reafirmamos que cultura também é política social: ela acolhe, aproxima e cria oportunidades reais para as famílias do DF. Além de impulsionar empregos e fortalecer a economia criativa, este projeto garante à população o direito de viver o Natal com dignidade, beleza e pertencimento. Cada detalhe foi pensado para promover inclusão e proporcionar experiências que toquem o coração das pessoas — um gesto de compromisso com quem mais precisa", enfatizou. Com investimento público de R$ 15 milhões, o evento traz um impacto expressivo para a cidade | Fotos: Divulgação/Secec-DF "O Nosso Natal 2025 é uma oportunidade única para todos se reunirem em torno da magia do Natal, experimentando a cultura e a alegria que Brasília tem a oferecer. Este evento não apenas celebra o espírito natalino, mas também fortalece a economia local, gera empregos e promove o desenvolvimento da economia criativa, que é fundamental para o nosso Distrito Federal. Convido todos a se unirem a nós neste grande evento, que é um presente para a nossa cidade e para as famílias do DF", reforçou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. Neste ano, o Nosso Natal apresenta uma programação diversa, com 78 apresentações lúdicas, 26 espetáculos teatrais, 26 shows de artistas e bandas locais, 26 performances de DJs, 78 oficinas criativas e 26 aparições de personagens temáticos. "A agenda gratuita reforça o objetivo de transformar o Natal de Brasília em uma experiência acessível e cheia de significado", explica a presidente do Instituto Missão Hoje, Mariana Santos, responsável pela realização do projeto. Estrutura sustentável Com um total de 64.590 m², o espaço conta com áreas amplas e planejadas para circulação segura, acessibilidade e conforto. A cenografia adota soluções sustentáveis e convida o público a vivenciar o espírito natalino de forma consciente. A árvore principal, com mais de 30 metros de altura, é o ponto central da vila cenográfica, que abriga empreendedores locais em espaços como a Vila dos Doces (nove casinhas de 11 m²) e a Vila dos Elfos (oito casinhas de 11 m²). A Praça de Alimentação, com 5.000 m², reúne negócios familiares e empresas lideradas por mulheres, todas oferecendo opções de preço social. Neste ano, o Nosso Natal apresenta uma programação diversa, com 78 apresentações lúdicas, 26 espetáculos teatrais, 26 shows de artistas e bandas locais, 26 performances de DJs, 78 oficinas criativas e 26 aparições de personagens temáticos As áreas construídas incluem tendas de alimentação de 1.000 m² cada, teatro infantil de 400 m², pista de patinação em uma tenda de 800 m², além do palco principal, com 50 metros de largura e 800 m², e que vai receber shows diários, DJs e atrações com tradução em libras. Atrações para todas as idades O funcionamento ocorre diariamente das 17h às 23h, com pausa nos dias 24 e 31 deste mês. Entre as principais atrações, estarão: - Pista de gelo gratuita, com 240 m², sessões a cada 30 minutos e idade mínima de 5 anos; - Roda-gigante de 22 metros, gratuita, com 16 gôndolas e cabine adaptada; - Carrossel para até 36 pessoas e trenzinho com circulação contínua; - Casa do Papai Noel, com libras e audiodescrição; - Teatro infantil, com ingressos gratuitos (200 por sessão); - Oficinas criativas, quatro turmas diárias, totalizando 78 oficinas ao longo do evento. No palco principal, o público acompanha apresentações de artistas locais e atrações especiais, como Arautos, Dan Leandro, Walber da Matta, Filhos de Lourdes, Harmonia Music, Rosana Brown, Patrícia Rezende e a Orquestra Sinfônica do Teatro Nacional, no dia 21. Acessibilidade e segurança garantidas Todo o circuito conta com intérpretes de Libras, cabine adaptada na roda-gigante, monitores treinados e circulação adequada para pessoas com deficiência. Protocolos de segurança incluem pausas obrigatórias em caso de chuva, garantindo a integridade dos visitantes e da operação. "Um espaço gratuito, inclusivo e sustentável. O Nosso Natal 2025 celebra o encontro, valoriza os espaços públicos e reforça o papel da cultura como eixo de desenvolvimento social", ressaltou Mariana. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF (Secec-DF)  

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Primeira turma do Pontes para o Mundo desembarca em Brasília e marca início de um novo ciclo

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