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Alunos da rede pública do DF participam de ação na Câmara dos Deputados em apoio à vacina contra HPV
Em mobilização pelo Dia Mundial de Eliminação do Câncer de Colo de Útero, celebrado em 17 de novembro pela Organização Mundial da Saúde (OMS), o Salão Nobre da Câmara dos Deputados recebeu, na quarta-feira (19), estudantes do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 106 do Recanto das Emas para um ato solene com autoridades das secretarias de Educação (SEEDF) e de Saúde (SES-DF) e do grupo Mulheres do Brasil para debater a importância da vacinação contra o HPV (papilomavírus humano). Estudantes do CEF 106 do Recanto das Emas participaram da mobilização pelo Dia Mundial de Eliminação do Câncer de Colo de Útero, no Salão Nobre da Câmara dos Deputados | Foto: Sandro Araújo/SES-DF Para a diretora de Atendimento e Apoio à Política do Estudante da SEEDF, Larise Cavalcante, da Subsecretaria de Apoio às Políticas Educacionais (Suape), a parceria entre as pastas foi fundamental para promover uma campanha efetiva de vacinação contra cânceres associados ao HPV que acometem jovens de 10 a 19 anos. “O evento faz parte do Programa Saúde na Escola, que trata da imunização dos estudantes para diferentes doenças, além do HPV. O grupo Mulheres do Brasil entrou em contato conosco para reforçar a adesão às vacinas e sensibilizar alunos, famílias e professores”, explicou a servidora. Larise Cavalcante também destacou a relevância da iniciativa por dar protagonismo aos estudantes nas decisões sobre sua própria saúde, além de fornecer informações confiáveis e com base científica. [LEIA_TAMBEM]O ato solene foi uma continuidade das campanhas Outubrinho Rosa e Novembrinho Azul, que promovem a conscientização sobre os impactos do HPV na saúde de meninas e meninos, destacando a vacinação como ferramenta essencial de proteção, em debates realizados nas escolas do Recanto das Emas. A coordenadora regional de ensino, Mariana Ayres, afirmou estar honrada por sua rede ter sido a primeira a receber a campanha. “Ficamos muito felizes em contribuir com essa parceria entre educação e saúde”, destacou. Além da palestra, com espaço para esclarecimento de dúvidas sobre o vírus, os alunos da CEF 106 que ainda não haviam se vacinado contra o HPV puderam receber a imunização no evento. A estudante do 9º ano Emily Yasmin, 14 anos, disse ter ficado orgulhosa de participar da ação. “Fiquei contente de poder tomar essa vacina, que é tão importante para a minha geração e para a proteção de mais pessoas”, compartilhou. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Cruzeiro recebe passeio ciclístico neste domingo
No Cruzeiro, este mês de novembro se agita em comemoração aos 66 anos da cidade. A programação diversa, desta vez, traz o tradicional passeio ciclístico no domingo, 30 de novembro. Em forma de celebração, o evento propõe uma prática coletiva em prol da saúde e bem-estar. A concentração ocorrerá às 8h no ginásio do Cruzeiro, saindo às 9h pelas famosas avenidas das Mangueiras e Jaqueiras, chegando ao Supermercado Veneza. Os ciclistas vão pedalar até o Eixo Monumental, passando pela Igreja Rainha da Paz e retornando ao ponto inicial. Os participantes que completarem os 12 km ganharão uma medalha como uma homenagem pela dedicação. O ciclismo é uma prática que propõe uma nova forma de transitar pelo Distrito Federal, essa discussão faz parte da tese de que o Plano de Mobilidade Ativa do Distrito Federal trabalha ativamente. O passeio ciclístico também fomenta essa campanha, além de conscientizar sobre os benefícios e a necessidade de proteger e evitar acidentes no trânsito. Para participar do evento, basta se inscrever gratuitamente neste link. O evento conta com o apoio da comunidade Pedal Cruzeiro, do Pedal Seguro e da Administração Regional do Cruzeiro. Gustavo Aires, administrador da região, relata: “Estamos muito felizes de proporcionar essa manhã para a nossa comunidade. É uma forma de nos divertirmos enquanto cuidamos da nossa saúde." *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro
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Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue acende o alerta para baixos estoques no DF
O aposentado João Araújo, 61 anos, sabe o que é ter a própria vida garantida pela generosidade de outras pessoas. Em 2024, ele precisou de 13 bolsas de sangue durante uma cirurgia para troca de válvula no coração. “O médico me disse que minha cirurgia só pôde acontecer porque havia sangue disponível”, lembra. “Naquele momento, entendi o verdadeiro valor de quem doa. Sempre fui doador, e, se tudo der certo, quero voltar a doar novamente”. Luan Cruz doa sangue desde os 18 anos: “Comecei por curiosidade, mas hoje faço questão de doar regularmente. Sempre incentivo minha família a participar” | Foto: Divulgação/IgesDF No Dia Nacional do Doador Voluntário de Sangue, celebrado nesta terça-feira (25), iniciativas como a de João fazem a diferença. Luan Cruz, 25, é um doador voluntário e vai ao Hemocentro a cada três meses, desde a primeira doação que fez, aos 18 anos. “Comecei por curiosidade, mas hoje faço questão de doar regularmente”, conta. “Sempre incentivo minha família a participar. Costumo ir com meu pai, e já consegui levar todo mundo: meu pai, minha mãe e minha irmã”. Segundo a Fundação Hemocentro de Brasília (FHB), o DF registra, em média, 50 mil doações por ano, volume suficiente para atender cirurgias de emergência, partos de risco, pacientes com câncer, anemias severas e vítimas de acidentes. Estoques “Estamos entre os maiores consumidores de sangue do Centro-Oeste, com aproximadamente 3 mil transfusões por mês, e dependemos exclusivamente da sensibilidade dos doadores para manter os estoques disponíveis” Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea do Hospital de Base Para garantir estoques seguros, são necessárias cerca de 180 doações por dia. Este ano, no entanto, a média tem sido de 144 doações diárias, 20% abaixo do ideal. A FHB abastece todos os hospitais da rede pública do DF e instituições conveniadas, como o Hospital da Criança, o Instituto de Cardiologia do DF e o Hospital das Forças Armadas. No DF, estima-se que a cada cinco minutos uma pessoa precise de transfusão. Cada bolsa coletada pode salvar até quatro vidas. Os tipos sanguíneos com disponibilidade mais crítica no momento são AB negativo, O negativo e B negativo. O sangue B positivo está em nível regular, enquanto O positivo, A positivo e A negativo se mantêm adequados — mas toda doação é fundamental para equilibrar os estoques. “Estamos entre os maiores consumidores de sangue do Centro-Oeste, com aproximadamente 3 mil transfusões por mês, e dependemos exclusivamente da sensibilidade dos doadores para manter os estoques disponíveis”, explica o médico Luiz Henrique Ramos, chefe do Serviço de Hematologia, Hemoterapia e Transplante de Medula Óssea do Hospital de Base. Como doar [LEIA_TAMBEM]Para doar sangue, é necessário ter entre 16 e 69 anos, estar em boas condições de saúde e pesar mais de 51 kg. Quem passou por endoscopia ou outra cirurgia recente, ou teve algum problema de saúde, deve consultar as orientações no site do Hemocentro. As recomendações são claras. Após a gripe, só se pode doar sangue a partir de 15 dias depois do fim dos sintomas. Quem teve covid-19 deve esperar dez dias após o término dos sintomas para fazer a doação. Já quem apresentou episódio de dengue clássica precisa esperar um intervalo de 30 dias, e as pessoas que tiveram dengue hemorrágica só podem doar sangue após seis meses. Se você vai doar sangue, faça seu agendamento neste link. *Com informações do IgesDF
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