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Rede pública de saúde do DF fortalece apoio a pacientes ostomizados

Renato Assumpção, de 55 anos, sempre se preocupou com a saúde. Apesar de os exames estarem em dia, algo não ia bem: tudo o que ele comia lhe fazia mal. “Fiz vários exames, e nada explicava o desconforto. Só quando o gastroenterologista solicitou uma colonoscopia é que chegamos ao diagnóstico”, relata. Em fevereiro de 2020, foi descoberto um câncer no intestino grosso. A cirurgia veio meses depois. Inicialmente, a expectativa era evitar a bolsa de colostomia. “Usei a bolsa por mais de um ano, achando que faria a reversão, mas descobri que o câncer também havia atingido o reto. A bolsa se tornou definitiva”, afirma. Depois, vieram novos obstáculos. “Se eu ficasse muito tempo em pé, tinha prolapsos [queda ou deslizamento de um órgão ou estrutura corporal da sua posição normal]. Não podia pegar peso e dependia muito da minha esposa. Era um estresse atrás do outro”, relata. O CER II de Taguatinga ajudou Renato Assumpção a se adaptar à bolsa de colostomia: "Eu ia lá de 15 em 15 dias no início para trocar a bolsa; depois que aprendi, passei a ir uma vez por mês" | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde DF Reabilitação O Centro Especializado em Reabilitação (CER) II de Taguatinga foi fundamental na adaptação à nova rotina do militar aposentado. “A equipe me atendeu com muita atenção e cuidado. Eu ia lá de 15 em 15 dias no início para trocar a bolsa; depois que aprendi, passei a ir uma vez por mês”, diz. Com cerca de 498 pacientes ostomizados em acompanhamento, a unidade atende qualquer usuário da Região de Saúde Sudoeste, que compreende Taguatinga, Vicente Pires, Águas Claras, Arniqueiras, Recanto das Emas e Samambaia. A supervisora do CER II de Taguatinga, Kênia Cardoso, ressalta que a reabilitação envolve um processo contínuo de adaptação física, emocional e social: “Ela inclui orientações sobre cuidados com a estomia, escolha e manejo adequado dos dispositivos coletores, prevenção de complicações e educação para o autocuidado”. [LEIA_TAMBEM]A assistência conta com três enfermeiras e duas técnicas de enfermagem para atender os pacientes com estomias. Se necessário, outros profissionais compartilham o cuidado em situações específicas. A admissão pode ser espontânea ou por encaminhamento de unidades de saúde públicas ou privadas. A frequência das consultas varia conforme a necessidade de cada paciente. Outros 11 ambulatórios da Secretaria de Saúde (SES-DF) realizam atendimento em outras regiões. Confira aqui. O CER II de Taguatinga também conta com o grupo Multi Boas-Vindas Ostomia, criado neste mês para acolher novos pacientes e promover conversas sobre tipos de estomias e alterações gastrointestinais como diarreia, constipação e flatulência. O grupo aborda ainda a importância do acompanhamento nutricional. Os encontros são mensais, às 9h. O grupo Multi Boas-Vindas Ostomia, criado neste mês, acolhe novos pacientes e promove conversas sobre tipos de estomias, alterações gastrointestinais e a importância do acompanhamento nutricional | Foto: Divulgação/SES-DF Conscientização Neste mês, comemora-se o Dia Nacional dos Ostomizados (16 de novembro), instituído pela Lei nº 11.506/2007 para divulgar informações que contribuam para combater o preconceito contra as pessoas que utilizam o procedimento da estomia. Estomia A estomia é a abertura de um órgão para o meio externo do corpo, podendo ser para respiração, alimentação ou eliminação. Pode ser necessária em casos de má formação congênita, tumores intestinais, doença inflamatória intestinal e traumas abdominais, entre outras causas. Variantes como colostomia, ileostomia e urostomia exigem a colocação de bolsa coletora junto ao corpo para a eliminação de fezes ou urina. No Brasil, cidadãos com estomia são reconhecidos como pessoas com deficiência (PcD)pela Lei nº 13.146/2015. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)

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Fim de semana prolongado teve 45 flagrantes da Lei Seca

O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) flagrou 45 condutores dirigindo sob influência de álcool durante o feriado prolongado, entre quarta-feira (19) e domingo (23). Com apoio da Polícia Militar (PMDF), as ações de policiamento e fiscalização se deram por meio de blitzes e patrulhamentos em Águas Claras, Itapoã, Ceilândia e Taguatinga. No total, 553 condutores foram submetidos ao teste do etilômetro. Fiscalização será intensificada neste período de fim de ano | Foto: Divulgação/Detran-DF Os agentes também autuaram 14 condutores por dirigir sem possuir habilitação, nove que estavam com a Carteira Nacional de Habilitação vencida há mais de 30 dias e outros dois com o direito de dirigir suspenso ou cassado. Houve também seis motociclistas autuados por conduzir motocicleta com escapamento adulterado, um condutor cujo veículo estava com equipamento obrigatório inoperante ou ineficiente, três com equipamento proibido e outros 29 por infrações diversas. Até 4 de janeiro de 2026, as ações de policiamento e fiscalização de trânsito do Detran-DF estão sendo intensificadas com foco especial no cumprimento da Lei Seca, a fim de garantir mais segurança viária durante esse período de confraternizações e de proximidade com os festejos natalinos e de Réveillon, onde o consumo de bebidas alcoólicas aumenta significativamente. Serão mais de 1,5 mil ações, entre blitzes, patrulhamento ostensivo com abordagem e pontos de demonstração em todas as regiões administrativas do DF. *Com informações do Detran-DF

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Mais de R$ 2,3 milhões em mercadorias são apreendidas em situação fiscal irregular

Entre os dias 17 e 23 de novembro, os auditores da Secretaria de Economia (Seec-DF) reforçaram as operações rotineiras de fiscalização, com foco no combate à sonegação. Durante as ações, foram apreendidas mercadorias que circulavam em desacordo com a legislação, entre elas 134.550 unidades de cerveja em lata de 269 ml, 90 mil kg de farinha de trigo, 81 mil kg de arroz com casca, 17.940 litros de leite em caixa e 10 mil kg de cosméticos, além de outros produtos em situação fiscal irregular. No total, as mercadorias foram estimadas em R$ 2,3 milhões, gerando crédito tributário (impostos mais multas) de aproximadamente R$ 1 milhão. Os pontos onde ocorreram as maiores apreensões foram a Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia) e as BRs 020, 040 e 060. Auditores da Secretaria de Economia apreenderam mercadorias com valor total estimado em R$ 2,3 milhões | Foto: Divulgação/Seec-DF Confira algumas das apreensões mais significativas: • Epia — Apreendida uma carreta com 134.550 unidades de cerveja em lata de 269 ml sem nota fiscal. Diante da irregularidade, foi lavrado auto de infração e apreensão, com base de cálculo (valor das mercadorias) de R$ 374.049 e crédito tributário (imposto e multas) de R$ 235.660,55; • BR-020 — Apreendida uma carreta bitrem com 75 toneladas de farinha de trigo, com nota fiscal inidônea. Foi lavrado auto de infração e apreensão com base de cálculo de R$ 270.000 e crédito tributário de R$ 111.750,17; • BR-020 — Apreendidas duas carretas com 81.000 kg de arroz com casca, também com notas fiscais inidôneas. Os procedimentos fiscais resultaram em base de cálculo total de R$ 118.143,70 e crédito tributário de R$ 51.007,65; [LEIA_TAMBEM]• BR-020 — Apreendida uma carreta com 10 mil kg de cosméticos, com notas fiscais inidôneas. Foi lavrado auto de infração e apreensão com base de cálculo de R$ 400.000 e crédito tributário de R$ 163.750,17; • BR-020 — Apreendida uma carreta com 17.940 litros de leite em caixa, com nota fiscal inidônea. O auto de infração e apreensão registrou base de cálculo de R$ 90.531,74 e crédito tributário de R$ 39.962,87; • BR-040 — Apreendida uma carreta com produtos impermeabilizantes, com nota fiscal inidônea. Foi lavrado auto de infração e apreensão com base de cálculo de R$ 112.671,69 e crédito tributário de R$ 48.818,85; • BR-060 — Apreendida uma carga de pisos cerâmicos, com nota fiscal inidônea. O auto de infração e apreensão registrou base de cálculo de R$ 117.105 e crédito tributário de R$ 50.562; • BR-060 — Apreendida uma carreta com 15 mil kg de farinha de trigo, com nota fiscal inidônea. Foi lavrado auto de infração e apreensão com base de cálculo de R$ 83.370 e crédito tributário de R$ 35.898,71; • BR-060 — Apreendido um veículo com vestuário e bijuterias, com nota fiscal inidônea. O auto de infração e apreensão registrou base de cálculo de R$ 202.356,60 e crédito tributário de R$ 56.065,92. *Com informações da Secretaria de Economia (Seec-DF)

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Festival Desportivo Inclusivo leva mais de 500 pessoas à Praça dos Direitos de Ceilândia Norte

Reunindo esporte, cultura e serviços de saúde e bem-estar, a primeira edição do Festival Desportivo Inclusivo ocorreu na manhã desse sábado (22), na Praça dos Direitos da QNN 13, em Ceilândia Norte, e atraiu mais de 500 pessoas da região e arredores. O evento é uma iniciativa da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), em parceria com o Instituto Procip e o Bravus Esporte Clube. Além dos torneios de futebol de campo, futsal e vôlei de areia, a programação contou com aula de defesa pessoal ministrada por instrutor do Bravus, apresentações de capoeira com o grupo Beribazu e dança paraense com as Vovós do Carimbó, que animaram o público com apresentações cheias de energia. A primeira edição do Festival Desportivo Inclusivo reuniu torneios de futebol de campo, futsal e vôlei de areia, aula de defesa pessoal, rodas de capoeira e apresentações de carimbó | Fotos: João Marcos Teixeira/Sejus-DF Antes do início das partidas, a ação do movimento Cartão Vermelho Contra o Racismo reforçou o protocolo da Sejus que combate o preconceito racial em eventos esportivos e incentiva ambientes de prática esportiva baseados no respeito. O subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (Subdhir), Juvenal Araújo, destacou que o festival foi concebido para ser totalmente inclusivo, acolhendo a comunidade LGBTQIAPN+, pessoas autistas e pessoas com deficiência. "Quando pensamos em inclusão, ela precisa ser completa. Criamos esse torneio para unir esporte, acolhimento e serviços gratuitos em um único espaço", explicou. Em sintonia, o coordenador da CoorLGBT, Eduardo Fonseca, reforçou o propósito do festival, ressaltando que ele foi idealizado para ser um ambiente seguro e livre para a expressão da diversidade. "É um movimento para fortalecer a cidadania, o respeito e a convivência com a diversidade", disse. Stanlley Alves, jogador do Bravus: "É essencial garantir espaços de saúde voltados à população LGBTQIAPN+, que muitas vezes enfrenta negligência e dificuldade de acesso. Ter um ponto de acolhimento em cada cidade faria toda a diferença" A cidadania também entrou em campo durante o evento, com uma tenda que ofereceu diversos serviços gratuitos para a comunidade, incluindo assistência jurídica e psicológica, corte de cabelo, atendimento oftalmológico, avaliação física e bioimpedância, massagem, ventosaterapia e auriculoterapia. [LEIA_TAMBEM]Stanlley Alves, 32 anos, jogador do Bravus, destacou o papel do evento na promoção da inclusão e reforçou a necessidade de maior oferta de serviços de saúde e bem-estar. "Como professor, já vi crianças deixarem as ruas e as drogas ao encontrarem acolhimento na dança, capoeira e esporte. É essencial garantir espaços de saúde voltados à população LGBTQIAPN+, que muitas vezes enfrenta negligência e dificuldade de acesso. Ter um ponto de acolhimento em cada cidade faria toda a diferença", afirmou. A realização da primeira edição do Festival Desportivo Inclusivo contou com o apoio de diversos parceiros, entre eles Riex-DF, Grupo Cirandinha, Alerta Saúde, Academia NewHit, Mulheres em Ação, Associação Jurídica e Social (Ajus), Uneforense, Fashion Campus, Suyanne Lorena Nutricionista, Oftalmed, Drogasil, Beyond Comunicação, De Paula – Gestão de Atendimento, Printcor DF – Comunicação Visual, Arthur Gabriel – Medicina Chinesa, Celi – Spa dos Pés, A.M Terapia e Caesb. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)

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