Brasília Ambiental realiza Dia da Atenção Integral à Saúde do Homem
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Documentação AGEPEN
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Pavimentado em 2021, trecho da DF-001 em Brazlândia ampliou a mobilidade de moradores da zona rural
O agricultor Antônio Geraldo Freitas percorre de bicicleta a Estrada Parque Contorno (DF-001), no Núcleo Rural Morada dos Pássaros, em Brazlândia, todos os dias. Morador da região há 35 anos, ele lembra como era o trajeto antes da pavimentação da via, no trecho entre a DF-430 e a DF-220. “Era só poeira e buraco. Agora dá pra ir e voltar com mais tranquilidade”, conta. Executada pelo Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), a intervenção recebeu investimento de R$ 14,5 milhões do Governo do Distrito Federal (GDF) e incluiu serviços de terraplenagem, drenagem, pavimentação asfáltica, sinalização horizontal e vertical. A entrega para a população veio em 2021. A obra recebeu investimento de R$ 14,5 milhões do Governo do Distrito Federal e incluiu serviços de terraplenagem, drenagem, pavimentação asfáltica, sinalização horizontal e vertical. A entrega para a população ocorreu em 2021 | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília “Quando chovia, a pista ficava só lama e os caminhões atolavam. Os produtores tinham dificuldade para escoar a produção. Os ônibus escolares também enfrentavam problemas para passar com as crianças. Temos uma escola bem próxima, na DF-430. A pavimentação trouxe diversos benefícios tanto para os moradores quanto para quem transita pela via”, afirma o biólogo e analista de gestão e fiscalização rodoviária do DER, Wellington de Oliveira. O biólogo do DER explica que a intervenção também incluiu a construção de seis passagens de fauna, feitas para proteger os animais do Parque Nacional de Brasília, localizado ao lado da via. “Essas passagens subterrâneas são importantes porque os animais têm o instinto de se deslocar por grandes áreas. Eles precisam de uma travessia segura. Se não forem construídas passagens adequadas, acabam atravessando por cima da rodovia, o que aumenta o risco de atropelamentos de animais silvestres”, esclarece o analista do DER. Segundo Wellington de Oliveira, entre as espécies que costumam utilizar o local estão saruês, tamanduás e outros répteis, como serpentes e lagartos. “Nesse trecho, temos duas passagens desse tipo, voltadas para pequenos animais. São túneis chamados de climáticos. Mais à frente, há uma estrutura maior, para grandes mamíferos, com cerca de dois metros por dois. Esse alambrado direcional de fauna que está ao lado da pista serve como guia para conduzir os animais até o ponto de travessia”, detalha. “Era só poeira e buraco. Agora dá pra ir e voltar com mais tranquilidade”, conta o agricultor Antônio Geraldo Freitas Mobilidade rural O trecho pavimentado da DF-001 foi entregue em fevereiro de 2021 e tem 8,2 quilômetros de extensão. A obra beneficiou cerca de 40 mil produtores rurais e 35 mil motoristas que passam pela via todos os dias, melhorando o tráfego e a segurança na região. De um lado da estrada ficam as propriedades rurais do Núcleo Morada dos Pássaros. Do outro, a cerca que marca o início do Parque Nacional de Brasília. Além de facilitar o acesso às comunidades rurais, o novo asfalto ajudou a organizar o trânsito de outras rodovias. Parte dos veículos pesados que circulavam pela Estrada Parque Taguatinga (DF-085) e pela Estrada Parque Ceilândia (DF-095/Estrutural) passou a circular também por esse trecho da DF-001, assim como caminhões com destino a Goiás e ao Tocantins, o que reduziu o desgaste das vias urbanas e ajudou a conservar o pavimento dentro das cidades.
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Centro Cultural Renato Russo sedia encontro de cultura e justiça climática
Nesta sexta-feira (21) e no sábado (22), o Centro Cultural Renato Russo será palco da 3ª Teia/Fórum dos Pontos e Pontões de Cultura do Distrito Federal, encontro promovido pela Rede Cultura Viva DF. Com o tema “Pontos de Cultura pela Justiça Climática”, a edição marca o encerramento de um ciclo de mobilização territorial e reforça o diálogo entre arte, política cultural e participação social. Durante os dois dias de programação, o público poderá acompanhar cortejos, apresentações artísticas, mesas de debate, formação de grupos de trabalho, plenárias e rodas formativas. O evento fortalece o compromisso com a Política Nacional Cultura Viva (PNCV), primeira política pública de base comunitária do país, e organiza os encaminhamentos que serão levados para a etapa nacional da Teia, marcada para março de 2026, em Aracruz (ES). O Centro Cultural Renato Russo recebe a 3ª Teia/Fórum dos Pontos e Pontões de Cultura do Distrito Federal, nesta sexta (21) e no sábado (22) | Foto: Divulgação/Secec-DF Celebração, diversidade e debate institucional A programação de sexta-feira será aberta às 8h, com acolhida cultural, coffee break e uma feira de economia solidária, em que Pontos de Cultura do DF irão expor produtos artesanais, ecológicos e gastronômicos. O dia será dedicado às expressões populares e às discussões sobre a institucionalidade da política cultural. Entre as atrações, o público poderá conferir palhaçaria, poesia, bumba meu boi, forró, chorinho, viola, capoeira, frevo, teatro de mamulengo e outras manifestações tradicionais. Representantes do Ministério da Cultura, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) e da Rede Cultura Viva DF confirmaram presença, reforçando o compromisso coletivo com o fortalecimento da PNCV e com o debate sobre justiça climática. Encontros, diretrizes e futuro da rede "Discutir crise climática e transição energética sem os povos originários, quilombolas e culturas tradicionais é impossível. Somos os territórios vivos que defendem a natureza" Walter Cedro, coordenador da Teia/Fórum dos Pontos de Cultura do DF e representante dos Pontos do DF na Comissão Nacional dos Pontos de Cultura No sábado, os trabalhos avançam para a organização da rede e para a construção de diretrizes. A mesa “Fortalecimento da Rede Cultura Viva Distrital” abordará temas como gestão de Pontos de Cultura, elaboração de projetos e cooperação entre coletivos. Outra mesa será dedicada à Política Nacional Aldir Blanc (Pnab), discutindo as conexões com o Cultura Viva e as perspectivas de fomento para os próximos anos. A programação se encerra com a plenária final, quando serão escolhidos os delegados que representarão o Distrito Federal na Teia Nacional de 2026. Preparação para o encontro nacional A realização da 3ª Teia/Fórum, coordenada pela Rede Cultura Viva DF, é uma etapa decisiva na preparação para a 6ª Teia Nacional dos Pontos de Cultura. A iniciativa se articula diretamente com a Pnab, uma das principais políticas de fomento cultural do país, e reafirma o papel da sociedade civil na elaboração e execução de políticas culturais. O evento conta com apoio do Ministério da Cultura, da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF, da Comissão Nacional dos Pontos de Cultura e da Rede Distrital de Pontos de Cultura, além do suporte estratégico do OMNI – Instituto de Desenvolvimento Social. Vozes do movimento “A Teia é o nosso grande encontro: a celebração das culturas populares e de tudo o que produzimos nos Pontos de Cultura. No Fórum, construímos caminhos e diretrizes para o Estado com a força da sociedade civil. Discutir crise climática e transição energética sem os povos originários, quilombolas e culturas tradicionais é impossível. Somos os territórios vivos que defendem a natureza”, afirma Walter Cedro, coordenador da Teia/Fórum dos Pontos de Cultura do DF e representante dos Pontos do DF na Comissão Nacional dos Pontos de Cultura. Sobre a Rede Cultura Viva DF [LEIA_TAMBEM]A Rede Cultura Viva DF reúne Pontos e Pontões de Cultura reconhecidos pelo Ministério da Cultura e atua na consolidação da Política Nacional Cultura Viva (Lei nº 13.018/2014). Cada Ponto funciona como núcleo de memória, criação e participação social, preservando e potencializando a diversidade cultural presente nos territórios do Distrito Federal. 3ª Teia/Fórum dos Pontos e Pontões de Cultura do DF · Tema: Pontos de Cultura pela justiça climática · Data: 21 e 22 de novembro · Local: Centro Cultural Renato Russo – Brasília · Horário: a partir das 8h · Entrada: gratuita · Redes sociais: @redeculturavivadf | @sececdf | @minc *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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