Resultados da pesquisa

Resultados da pesquisa

Thumbnail

Estudantes de altas habilidades de Taguatinga publicam coletânea literária

Estudantes com altas habilidades da sala de recursos do Centro de Ensino Médio Ave Branca (Cemab) de Taguatinga lançaram, nesta terça-feira (11), o livro Entre Verso, Prosa e Sonhos: Viagens que só a escrita permite. A obra é uma coletânea de produções literárias dos próprios alunos. O livro reúne mais de 40 produções textuais de 28 estudantes-autores. O lançamento ocorreu no espaço cultural do Alameda Shopping, em Taguatinga. Os próprios estudantes-autores abrilhantaram o evento com apresentações de balé, flauta e um sarau de poemas autorais. Manuela de Andrade Montenegro, 12 anos, estudante do Cemab e uma das autoras do livro, descreveu a escrita como uma ferramenta de autogestão emocional. “O livro libera raiva, medo, não necessariamente sentimentos ruins, mas ele me deixa muito aliviada. Eu amo escrever poemas, é uma forma que tenho de liberar meus sentimentos. Desde pequena, minha paixão é escrever”, destacou. Ela também comentou sobre o desafio da produção: “Foi muito difícil. Todos os dias tivemos que estar em determinado horário, tivemos que organizar a sala, fazer as coisas. Mas eu gostei muito de participar”. Manuela de Andrade Montenegro autografou cópias da obra para presentear as famílias: "Eu amo escrever poemas, é uma forma que tenho de liberar meus sentimentos" | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Autoaceitação Quando perguntada sobre sua produção preferida, Manuela exaltou o texto da irmã mais velha, Isabela de Andrade Montenegro, 16 anos, também coautora da coletânea. A prosa Meu mundo azul narra, em tom autobiográfico, a jornada de autoaceitação e empoderamento de uma jovem com Transtorno do Espectro Autista (TEA), encerrando com o trecho: “Hoje eu percebo que uma onda pode até me derrubar, mas ainda sou capaz de me levantar! Viva o autismo!”. Manuela também destacou as próprias produções: Mente de altas habilidades, que narra seu reconhecimento como estudante de altas habilidades a partir de uma amizade de escola; e O sonho não compreendido, poema sobre sonhos e a construção de um mundo com mais compaixão.  Metodologias que potencializam mentes As professoras Priscila Eduardo, Conceição Guisardi e Marta Mendes exaltaram a metodologia de trabalho usada na sala de recursos do Cemab [LEIA_TAMBEM] As salas de recursos para estudantes de altas habilidades são ambientes educacionais que potencializam o desenvolvimento dos alunos a partir de suas inclinações e aptidões. “A partir da teoria e metodologia de Joseph Renzulli, atuamos em três frentes. Trabalhamos diferentes gêneros textuais, de acordo com as aptidões dos estudantes. Assumimos um papel de mentora, de apoiar os estudantes de acordo com suas escolhas. Essas escolhas dizem mais do que o que está escrito, são os sentimentos”, afirmou a professora Conceição Guisardi, organizadora da coletânea. A professora itinerante Marta Mendes defendeu a estratégia, destacando a importância do enriquecimento curricular. Segundo ela, as condições das salas de recursos proporcionam um desenvolvimento ímpar, permitindo um trabalho de tutoria e a construção de um ambiente propício ao aprendizado. “A abordagem dá suporte e protagonismo para que os estudantes se desenvolvam em suas áreas de preferência”, reforçou. *Com informações da Secretaria de Educação do DF

Ler mais...

Thumbnail

Capacitação sobre covid-19 ajuda a enfrentar desinformação sobre vacinas

Nesta semana, foi lançado o projeto Covid Combate no Distrito Federal, uma iniciativa de capacitação técnica e educativa voltada a profissionais da Atenção Primária à Saúde (APS) que busca combater a desinformação no país. Participaram da capacitação 125 servidores da APS da Secretaria de Saúde (SES-DF). A médica de família e comunidade Lívia Mariosi lembra que a cobertura vacinal está baixa: “De uma meta de 90% de cobertura dos grupos prioritários e especiais, segundo o Plano Nacional de Imunizações, tivemos uma abrangência média de 13% apenas” | Foto: Yuri Freitas/Agência Saúde-DF Iniciado na segunda-feira (10), o curso busca fortalecer as competências de trabalhadores da saúde que atuam na linha de frente do atendimento à população. O objetivo é recuperar os níveis de cobertura vacinal infantil contra a covid-19 no Brasil. Parte importante da capacitação consiste em criar estratégias eficazes para contrapor as fake news sobre imunização, em especial de crianças menores de 5 anos. “Essa é a vacina mais estudada da história, é uma vacina supersegura. Para mim, é inconcebível uma criança morrer por uma doença que é prevenível por imunização”  Tereza Luiza Pereira, gerente da Rede de Frio Central da SES-DF Fruto de parceria entre o Instituto de Pesquisa e Apoio ao Desenvolvimento Social (Ipads), o Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems) e a empresa farmacêutica Pfizer, o curso é ministrado na modalidade semipresencial, com duração de quatro semanas.  Imunização Segundo a médica de família e comunidade Lívia Antunes Mariosi, desde a pandemia de covid-19, a vacinação de grupos elegíveis a se imunizar contra o coronavírus – entre idosos, gestantes e crianças de seis meses e menos de cinco anos – nunca esteve tão baixa. “Nós temos essa vacina em nosso calendário normal, mas as pessoas não têm procurado as doses”, alerta. “De uma meta de 90% de cobertura dos grupos prioritários e especiais, segundo o Plano Nacional de Imunizações [PNI], tivemos uma abrangência média de 13% apenas”. A gerente da Rede de Frio Central da SES-DF, Tereza Luiza Pereira, reforça que, embora a pandemia de covid-19 tenha terminado, a vacinação contra o coronavírus continua sendo a principal estratégia de prevenção à doença: “A covid foi um dos vírus respiratórios que mais matou neste ano, e uma das faixas etárias que mais veio a óbito foi a das crianças até 5 anos – exatamente pela baixa cobertura vacinal desse grupo”. De acordo com a gestora, mesmo não evitando que as crianças contraiam a doença, a imunização serve para evitar o agravamento dos quadros. “Isso mostra a importância de se vacinar, de os pais manterem a caderneta de vacinação atualizada”, enfatiza. “Essa é a vacina mais estudada da história, é uma vacina supersegura. Para mim, é inconcebível uma criança morrer por uma doença que é prevenível por imunização”. Projeto de conscientização [LEIA_TAMBEM]Presidente do Ipads, o sanitarista Thiago Lavras Trapé afirma que a baixa cobertura vacinal pediátrica, observada de norte a sul do Brasil, foi o que impulsionou a criação do curso Covid Combate. “Essa baixa cobertura tem muito a ver com o desenvolvimento de fake news associadas à imunização, o que cria uma hesitação às mães em levarem suas crianças aos postos de vacina”, observa. “Por isso, já implementamos esse projeto em 12 cidades pelo país, Brasília é a 13ª”. Durante a capacitação, os profissionais da APS concebem diversas estratégias para acolher e educar o usuário dos serviços de saúde sobre a importância e a segurança da vacinação infantil contra o coronavírus. “Desenvolvemos, por exemplo, um modelo de ‘entrevista motivacional’, em que se ensina a não se contrapor, num primeiro momento, à resistência demonstrada pelos pais em relação às vacinas, mas encorajando, sim, a construírem-se vínculos que possam, pouco a pouco, reverter aquela percepção errada causada pelas fake news”, defende Thiago. *Com informações da Secretaria de Saúde      

Ler mais...

Thumbnail

Telemedicina no DF ganha impulso com 38 novos computadores

Milhares de pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) no Distrito Federal serão beneficiados com a ampliação das ações de telemedicina oferecidas pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF). A melhoria será possível graças a 38 novos computadores cedidos pela Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF). O presidente do IgesDF, Cléber Monteiro, e o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Vitorino, com os equipamentos | Foto: Divulgação/Secti-DF  “Esses equipamentos permitirão ampliar a comunicação entre especialistas e médicos das nossas unidades”, explicou a gerente de Comando Estratégico da Diretoria de Atenção à Saúde do IgesDF, Lillian Campos. “Isso se traduz em diagnósticos mais rápidos e decisões clínicas mais seguras, impactando diretamente o atendimento ao paciente.” “Nosso foco é o paciente. Essa doação representa mais um passo na construção de uma rede eficiente e humanizada” Cléber Monteiro, presidente do IgesDF Os aparelhos vão reforçar as frentes de teleconsulta e teleinterconsulta nas unidades administradas pelo instituto, contribuindo para agilizar diagnósticos, reduzir o tempo de espera e elevar a qualidade do atendimento em toda a rede pública. “A Secti-DF tem orgulho de colaborar com iniciativas que unem tecnologia e saúde”, declarou o titular da pasta, Rafael Vitorino. “Ver a inovação sendo aplicada para melhorar o cuidado à população é a prova de que  estamos no caminho certo”. Durante a cerimônia de entrega, a mãe da vice-governadora Celina Leão, Maria Célia Leão Neto, que a representou, elogiou a iniciativa: “Essa doação mostra o quanto o trabalho conjunto pode transformar a vida das pessoas. É um gesto que aproxima o atendimento da população e fortalece a saúde pública. Agora temos que equipar as UPAs [unidades de pronto atendimento] também”. O presidente do instituto, Cléber Monteiro, reforçou: “Nosso foco é o paciente. Precisamos reduzir o tempo de espera, otimizar o fluxo e ampliar o acesso aos atendimentos especializados. Essa doação representa mais um passo na construção de uma rede eficiente e humanizada”. Telemedicina  O IgesDF atua em duas modalidades de atendimento remoto: a teleinterconsulta e a teleconsulta, ambas voltadas a aprimorar o cuidado aos usuários do SUS, fortalecer a Atenção Primária em Saúde (APS) e melhorar os desfechos clínicos em toda a rede do DF. A teleinterconsulta é um serviço de apoio diagnóstico entre médicos, conectando especialistas e generalistas das unidades de saúde. O objetivo é agilizar a condução dos casos clínicos, evitar encaminhamentos desnecessários e aumentar a resolutividade das equipes locais. Com a nova estrutura, será possível ampliar os postos de trabalho virtuais e garantir que os pareceres médicos continuem sendo emitidos em até 48 horas, fortalecendo o cuidado integrado e centrado no paciente. [LEIA_TAMBEM]Implantada em maio deste ano, a teleconsulta oferece atendimento remoto a pacientes classificados como “verdes”, aqueles com queixas agudas de menor gravidade. Até agora, o serviço já registrou 9.618 consultas, oferecendo acolhimento, acompanhamento e orientação médica a distância. A iniciativa tem contribuído para desafogar as emergências e aprimorar o fluxo dos usuários dentro da jornada do SUS. “A teleconsulta mostra que é possível unir eficiência e acolhimento”, enfatizou o presidente do IgesDF. “Com tecnologia, conseguimos cuidar melhor, mais rápido e mais perto de quem precisa”. Projeto Reciclotech A ação faz parte do Projeto Reciclotech, programa da Secti-DF voltado à inclusão digital e sustentabilidade que promove o reaproveitamento de equipamentos eletrônicos e o fortalecimento de iniciativas tecnológicas em órgãos públicos e instituições sociais. “Com o Reciclotech, mostramos que é possível dar um novo propósito à tecnologia, conectando sustentabilidade e inovação a políticas públicas que melhoram a vida das pessoas”, lembrou o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação.   *Com informações do IgesDF        

Ler mais...

Thumbnail

Hospital de Santa Maria moderniza gestão da nutrição e aposenta controles manuais

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) deu um passo importante rumo à modernização. A unidade está implantando o primeiro fluxo digital da assistência e do faturamento nutricional do Sistema Único de Saúde (SUS). Desenvolvida pelo Serviço de Nutrição Dietética do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a iniciativa representa um marco na melhoria da qualidade do cuidado e na eficiência dos processos dentro do hospital. O HRSM está implantando o primeiro fluxo digital da assistência e do faturamento nutricional do Sistema Único de Saúde (SUS) | Fotos: Divulgação/IgesDF A mudança nasceu da necessidade de pôr fim aos antigos controles manuais, que geravam retrabalho e consumiam tempo das equipes. Antes da digitalização, os nutricionistas registravam à mão informações como nome do paciente, doença, dieta e movimentação entre leitos em folhas de papel A4. Quando o paciente mudava de setor, todo o registro precisava ser refeito — um processo demorado e sujeito a falhas. [LEIA_TAMBEM]Com a chegada do sistema MV, a equipe viu a oportunidade de automatizar o registro dessas informações. O projeto começou com a criação de um mapa digital da nutrição clínica, substituindo planilhas em Word e Excel. Em seguida, o sistema evoluiu e passou a integrar também o faturamento nutricional, ampliando ainda mais os ganhos da transformação digital. Hoje, todo o processo é feito de forma integrada. Nutricionistas e técnicos em nutrição inserem os dados diretamente no sistema do hospital, o que permite rastrear cada etapa do atendimento — desde a prescrição médica até a solicitação da dieta pelo profissional responsável. “Com o novo sistema, todas as etapas da prescrição e do acompanhamento nutricional ficaram integradas e automáticas. Hoje conseguimos rastrear quem solicitou, quem prescreveu e em quanto tempo o atendimento foi realizado, garantindo mais eficiência e qualidade no cuidado ao paciente”, destaca Patrícia Fabianne Silva dos Santos, chefe do Serviço de Nutrição Dietética do HRSM. Agora, nutricionistas e técnicos em nutrição inserem os dados diretamente no sistema do HRSM, o que permite rastrear cada etapa do atendimento A implantação contou com o acompanhamento e a aprovação do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN), que participou de todas as etapas do projeto para garantir o cumprimento das normas da profissão. “Tivemos esse cuidado desde o início e, recentemente, recebemos uma nova visita técnica que confirmou que o projeto está totalmente em conformidade com as regras”, explica Patrícia. Para a gerente multiprofissional do HRSM, Luciana Gomes, os resultados vão muito além da tecnologia. O novo sistema tornou o atendimento mais ágil, reduziu o retrabalho das equipes, melhorou a comunicação entre os setores e aumentou a segurança das informações. “Mais do que um avanço tecnológico, o novo fluxo digital representa uma verdadeira mudança de cultura e de gestão, fortalecendo a integração entre as equipes e reafirmando o compromisso do Hospital de Santa Maria com a inovação e a excelência no atendimento público em saúde”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

Ler mais...

Ordenar

Ordenar

Faceta do tipo

Tipo

Filtro personalizado

Faceta da marca

Marcador