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Unidade de acolhimento de pessoas idosas em Taguatinga ganha Ponto de Encontro Comunitário
“A ginástica é boa para o coração, para a alma e para a vida. Aqui é um lugar de alegria”, afirma Nivaldo José, 65 anos, poeta pernambucano e um dos acolhidos no Serviço de Acolhimento Institucional para Pessoas Idosas (Saipi) Casa Viva. A unidade recebeu um Ponto de Encontro Comunitário (PEC) instalado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) para atender aos moradores da instituição. O investimento total foi de R$ 47,5 mil. Vinculado à Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), o espaço acolhe 35 pessoas idosas e fica na Quadra QNF 24, em Taguatinga Norte. Nivaldo, assim como os demais, procurou a gestão da unidade e pediu a reinstalação dos equipamentos de ginástica. A Novacap foi acionada para dar início ao trabalho. Foram instalados dez aparelhos, como surf, remo, alongador e rotação vertical | Foto: Divulgação/Novacap “Eles reivindicaram esse espaço, acompanharam a obra e comemoraram quando os equipamentos começaram a ser montados. É um símbolo de autonomia e de cidadania”, explica a assessora técnica da Casa Viva, Ana Clara Abreu. “Com o novo Ponto de Encontro Comunitário, os idosos passam a ter mais qualidade de vida, autonomia e um motivo a mais para se movimentar”, resume. Para Francisco José, 62 anos, ex-mecânico que vive no abrigo, o novo ambiente é sinônimo de alegria e cuidado. “Isso é essencial para nossa mente e para o nosso corpo. Mostra que a gente não está esquecido, que tem alguém cuidando da gente”, compartilha. “Esses aparelhos ajudam na disposição e na saúde mental. É algo que estávamos precisando aqui”, relata Luiz Augusto Amaral, 66, aposentado e morador da Casa Viva. Ex-praticante de jiu-jítsu por três décadas, ele pretende usar os equipamentos para manter a vitalidade por meio de exercícios leves. Foram instalados dez aparelhos: surf, remo, alongador, rotação vertical, rotação diagonal, pressão de perna, multi-exercitador, esqui, simulador de cavalgada e simulador de caminhada. Parte desses equipamentos são adaptados, oferecendo exercícios de baixo impacto e estímulo à mobilidade e ao equilíbrio. "A parceria com a Novacap para a instalação de um Ponto de Encontro Comunitário na unidade vai contribuir para incentivar os idosos que atendemos a fazer atividades físicas com regularidade e ter qualidade de vida para superar a situação de vulnerabilidade" Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social “A parceria com a Novacap para a instalação de um Ponto de Encontro Comunitário na unidade vai contribuir para incentivar os idosos que atendemos a fazer atividades físicas com regularidade e ter qualidade de vida para superar a situação de vulnerabilidade”, destaca a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. O projeto foi coordenado pela Divisão de Equipamentos Públicos da Diretoria das Cidades da Novacap com o apoio da Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), responsável por disponibilizar mão de obra de reeducandos durante a montagem supervisionada. Parceira na ação, a Funap celebra esse esforço em prol do cidadão em situação de vulnerabilidade. “Ver o resultado de um projeto que promove saúde, bem-estar e dignidade da pessoa idosa é motivo de orgulho para nós e para todos os envolvidos nesse processo de ressocialização pelo trabalho”, enfatiza a diretora-executiva da fundação, Deuselita Martins. A iniciativa reforça princípios do Estatuto da Pessoa Idosa, que garante, entre outros direitos, a acessibilidade e a promoção da saúde e do bem-estar. “Na Casa Viva, tivemos o cuidado de adaptar o espaço às necessidades dos idosos, com piso reforçado, rampas e cobertura”, explica o engenheiro Ramon Castro, chefe do departamento. “A Novacap tem a missão de cuidar da cidade e das pessoas. Instalar um espaço como esse é mais do que uma obra física, é investir na qualidade de vida e na saúde da população”, conclui o diretor das Cidades, Raimundo Silva. *Com informações da Novacap
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Secretaria de Educação recebe reconhecimento do MEC por políticas de equidade racial e quilombola
A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) recebeu, nessa quinta-feira (6), o reconhecimento do Ministério da Educação (MEC) por suas políticas educacionais voltadas à equidade racial e quilombola na rede pública. A premiação ocorreu durante solenidade realizada no Observatório Nacional de Transição Energética, em Brasília, que homenageou as 20 secretarias selecionadas nacionalmente para receber destaque pelo Selo Petronilha. A secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a importância do reconhecimento. “Em primeiro lugar, eu queria enaltecer o papel da homenageada que deu o nome ao selo, a professora Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, uma educadora que lutou muito até que veio a Lei nº 10.639, de 2003”, afirmou. Hélvia ressaltou ainda que o recurso financeiro vem com o foco de que não se faz uma política pública de combate ao racismo sem investimento, planejamento e coragem institucional. “Esse é o resultado dessa política implementada no Distrito Federal, na nossa rede, que é coordenada pela Diretoria de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade (DSADHD), vinculada à Subsecretaria de Educação Inclusiva”, completou. Hélvia Paranaguá: “Esse é o resultado dessa política implementada no Distrito Federal, na nossa rede, que é coordenada pela Diretoria de Serviços de Apoio à Aprendizagem, Direitos Humanos e Diversidade (DSADHD), vinculada à Subsecretaria de Educação Inclusiva” | Fotos: Jotta Casttro/AscomSEEDF A SEEDF foi contemplada com R$ 400 mil, referentes a dois projetos exitosos da rede: o Taguatinga Plural e o programa de Formação da Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (EAPE). Cada projeto recebeu R$ 200 mil. Plano de ações Entre as iniciativas que garantiram o reconhecimento à secretaria, estão a adesão à Política Nacional de Equidade, Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola (PNEERQ) e a formação de um grupo de trabalho para elaborar o Protocolo de Consolidação da Educação Antirracista do DF. O protocolo passou por consulta pública e será lançado no dia 12 de novembro, às 17h, no Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT). A rede também realizou encontros formativos sobre educação antirracista com diversos profissionais da educação, incluindo orientadores educacionais, secretários escolares, gestores e professores. Foram publicadas duas edições do Caderno Pedagógico de Consciência Negra, disponíveis no site da SEEDF, e gravado um videocast sobre educação para as relações étnico-raciais, disponível no YouTube da EAPE. Para 2026, a secretaria criou o Selo Lélia González, que premiará escolas do DF com projetos antirracistas. Apesar do reconhecimento, a secretária destacou que ainda há muito a avançar. “Que pese o reconhecimento, o selo e o recurso financeiro que a Pasta recebeu do MEC, a gente ainda tem muito a avançar nessa política étnico-racial que valoriza a equidade”, concluiu Hélvia Paranaguá. A premiação aconteceu durante solenidade realizada no Observatório Nacional de Transição Energética, em Brasília, que homenageou as 20 secretarias selecionadas nacionalmente para receber destaque pelo Selo Petronilha Selo Petronilha O Selo Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva é uma iniciativa do MEC que reconhece secretarias comprometidas com a implementação da Lei nº 10.639/2003, atualizada pela Lei nº 11.645/2008, que tornou obrigatório o ensino de história e cultura afro-brasileira e indígena em todo o território nacional. Em sua edição inaugural, o selo foi concedido a 436 secretarias de educação, sendo 428 municipais e oito estaduais. Dessas, apenas 20 foram selecionadas para receber destaque nacional por suas práticas estruturantes e inspiradoras. Além do reconhecimento, essas secretarias foram premiadas com recursos financeiros destinados ao fortalecimento de suas ações. *Com informações da Secretaria de Educação
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