Cine Brasília recebe Festival Internacional 'Vamos Falar Sobre Água' nesta terça (4)
Nesta terça-feira (4), às 19h, o Cine Brasília será palco do Festival Internacional de Curtas-Metragens Vamos Falar Sobre Água. Realizado pela Adasa em parceria com a organização não-governamental Let’s Talk About Water (LTAW), Unesco/IHP e a Rede Global de Museus da Água (Wamu+NET), o festival busca promover a reflexão sobre os desafios hídricos globais a partir da arte e do cinema. A programação inclui a cerimônia de premiação dos curtas finalistas, a exibição dos filmes vencedores e, para encerrar a noite, a apresentação do clássico documentário brasileiro Amazonas, o Maior Rio do Mundo (1918), de Silvino Santos, acompanhado por trilha sonora de Allison Michelle Henriquez. O Festival Vamos Falar Sobre Água celebra a integração entre arte, ciência e sustentabilidade, reforçando o compromisso da Adasa e de seus parceiros com a educação ambiental e a valorização da cultura da água. A entrada é gratuita e aberta ao público. Serviço Festival Internacional de Curtas-Metragens Vamos Falar Sobre Água Data: terça-feira (4) Horário: 19h Local: Cine Brasília – Asa Sul Entrada: gratuita *Com informações da Adasa
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Audiência pública discutirá projeto de extração em jazidas minerais
O Instituto Brasília Ambiental realiza nesta terça-feira (4), das 19h30 às 22h30, a audiência pública virtual de apresentação e discussão do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) para o projeto de extração e beneficiamento de rocha calcária e argila em jazidas minerais. O empreendimento está localizado na Gleba Larga Queima Lençol, na DF-205, km 2,7, s/n°, na Região Administrativa da Fercal. Extração de rocha calcária terá projeto apresentado durante a audiência pública | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O evento será realizado no formato presencial, no salão Paradise Hall — DF-205, Quadra 2, Conjunto B, Lote 7 Oeste, Fercal. A reunião também será transmitida ao vivo por meio do canal do Brasília Ambiental no YouTube, para quem não puder estar presente. Na ocasião, será feita a exposição técnica do projeto e aberto um espaço para a participação de interessados. Todos os estudos, assim como as instruções de acesso ao canal de transmissão e o formulário para encaminhamento de contribuições estão disponíveis no site do Brasília Ambiental. [LEIA_TAMBEM]“A audiência pública é fundamental para a transparência e a participação cidadã no processo de licenciamento ambiental”, enfatiza a vice-governadora Celina Leão. “É por meio de iniciativas como esta que garantimos que o desenvolvimento de nossa cidade seja pautado pelo diálogo, pela escuta atenta da sociedade e pelo compromisso com a sustentabilidade e o bem-estar de toda a população.” O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, complementa que as audiências públicas são parte do procedimento do licenciamento ambiental de empreendimentos de maior impacto. “Nelas, são divulgadas à comunidade afetada todas as consequências ambientais previstas durante as obras e o funcionamento da atividade”, explica. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental
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Brasília Ambiental promove audiência pública de projeto de extração em jazidas minerais
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CEF 04 de Ceilândia vai representar o Distrito Federal na etapa nacional da Olimpíada Brasileira de Cartografia
O Centro de Ensino Fundamental (CEF) 04 de Ceilândia acaba de alcançar um marco expressivo na Olimpíada Brasileira de Cartografia (Obrac). A escola conquistou o primeiro lugar na etapa regional do Centro-Oeste, garantindo vaga na fase nacional da competição, que será realizada no Rio de Janeiro entre os dias 17 e 22 de novembro. A conquista reflete o empenho de alunos e professores em projetos que envolvem mapeamento, geografia e análise espacial — temas que vêm ganhando destaque nas escolas públicas do Distrito Federal. Essa vitória não apenas eleva o nome da instituição, mas também inspira outras unidades de ensino a investir em competições científicas e interdisciplinares. Equipe do CEF 04 de Ceilândia classificou-se em primeiro lugar na etapa regional do Centro-Oeste da Olimpíada Brasileira de Cartografia | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Para os estudantes, a olimpíada revelou um universo diferente do que imaginavam. “Quando falamos sobre cartografia com nossos pais, achávamos que íamos desenhar mapas, mas aprendemos como se faz o mapa, como pegar os dados no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)”, conta Maísa Xavier, de 14 anos, aluna do 9º ano. Ela destaca que esse conhecimento tem um propósito claro em seu futuro: “Quero ser pesquisadora, e as informações fornecidas pelo IBGE podem me ajudar”. A experiência prática com mapeamento digital surpreendeu toda a equipe. “Foi legal entender como é confeccionado o material de estudo e pesquisa”, complementa Maísa, demonstrando como a olimpíada transformou a percepção dos estudantes sobre as ferramentas acadêmicas que usam diariamente. Trabalho em equipe A segunda etapa da olimpíada exigiu criatividade e colaboração. Os estudantes desenvolveram um jogo educativo com temática de caça ao tesouro, abordando questões sobre quilombos e educação antirracista no Brasil. “Produzimos um jogo em que os alunos respondiam pistas sobre os quilombos e a educação antirracista, e foram classificados de acordo com as respostas”, explica David Souza Landim, 15 anos. Para Uriel Lima Cruz, 14, o segredo do sucesso foi claro: “Trabalho em equipe, com certeza, para a criação dos mapas e do jogo”. Ele também vê o aprendizado como um investimento no futuro. “Quando precisarmos de emprego, podemos colocar isso no currículo.” Orgulho do CEF 04 de Ceilândia, a professora Vanessa Cristina Vasconcelos e seus alunos tornaram-se exemplo e referência na escola Dedicação Os alunos são unânimes ao reconhecer o papel fundamental da docente Vanessa Cristina Vasconcelos, que atua há 11 anos na rede pública de ensino. “Grande parte da nossa vitória é por conta da professora. Ela é um grande exemplo de como fazer as coisas de forma séria e bem feita. Ela trabalhou de forma independente, enquanto em outras olimpíadas há grupos de apoio com vários professores envolvidos”, afirma Maísa. Vanessa revela que precisou trabalhar a autoconfiança dos estudantes desde o início. “Na primeira etapa, a Maísa falou: ‘Professora, não temos chance contra as escolas privadas’. Eu respondi: ‘Vocês não têm noção de como são inteligentes e capazes’. Toda vez que eles diziam: ‘Eles vão ser melhores que a gente’, eu respondia: ‘Nosso trabalho está muito bom’”, relembra. A estratégia incluiu saídas de campo que ampliaram os horizontes dos alunos. “Levei eles para a UnB e disse: ‘Aqui é só o início, vocês vão estudar aqui’. Essas saídas abriram os horizontes deles, tiraram essa ideia de que escola pública é ruim”, conta Vanessa. Expectativas A viagem para a etapa nacional representa muito mais que uma competição. A equipe do CEF 04, formada por quatro alunos e pela professora Vanessa Cristina, embarca no dia 17 de novembro rumo ao Rio de Janeiro, retornando no dia 22. Durante esses cinco dias, os estudantes participarão de uma programação intensa, que inclui visitas técnicas, minicursos, a prova de corrida de orientação e a cerimônia de premiação. A competição final reúne as três melhores equipes do Brasil, cada uma composta por quatro alunos e um professor-coordenador Todas as despesas — transporte, hospedagem, alimentação e deslocamentos locais — são custeadas pela Obrac, garantindo que os estudantes possam se dedicar integralmente à competição e ao aprendizado. Para Israel Thyago Corrêa, 14 anos, o que ele e os colegas estão vivenciando é a realização de algo inimaginável. “Nunca imaginei, é uma oportunidade única.” Israel nunca visitou o Rio de Janeiro e reconhece o desafio à frente: “Vai ser difícil, são os primeiros de cada região. Mas vamos dar o nosso máximo”. Melhores equipes do país A competição final reúne as três melhores equipes do Brasil, cada uma composta por quatro alunos e um professor-coordenador. A equipe vencedora receberá medalhas, troféu e, no caso da escola pública melhor classificada, bolsas de Iniciação Científica Júnior (ICJ) para os quatro alunos, válidas para 2026, desde que estejam matriculados. As equipes que ficarem em segundo e terceiro lugares também serão reconhecidas com medalhas de prata e bronze. Orgulho A diretora do CEF 04, Maria Madalena Araújo, não esconde a emoção ao ver a conquista dos estudantes. “Para nós é um orgulho muito grande, porque, como poderíamos imaginar que de uma cidade com tantas dificuldades sairia algo tão positivo, voltado para a aprendizagem e o futuro desses meninos?” [LEIA_TAMBEM]A gestora destaca ainda o trabalho da professora Vanessa: “Ela é muito aplicada e dedicada aos estudantes. Quando colocou na cabeça deles que seria importante participar desse concurso, que eles são alunos capazes e inteligentes, e que conseguiriam ir além do que as famílias imaginam, eles acreditaram na palavra dela”. A Obrac A Olimpíada Brasileira de Cartografia é um evento bienal coordenado pela Universidade Federal Fluminense (UFF), voltado para estudantes do 9º ano dos ensinos fundamental e médio, com idades entre 13 e 19 anos, de escolas públicas e privadas. A competição é estruturada em etapas progressivas que desafiam os participantes em diferentes aspectos do conhecimento cartográfico. Na etapa I, de caráter teórico, os estudantes passam por fases eliminatórias que testam seus conhecimentos fundamentais. Já na etapa II, de natureza prática, as equipes elaboram mapas, produzem vídeos e desenvolvem relatórios que são avaliados por critérios técnicos e criativos. Apenas as três equipes com melhor desempenho nessas etapas avançam para a grande final no Rio de Janeiro. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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