Ação de acolhimento da população em situação de rua ocorre nesta 4ª (10) no Gama
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Inscrições para o Selo Acessibilidade 2025 estão abertas
Estão abertas, a partir desta quarta-feira (10), as inscrições para a 2ª edição do Concurso Selo Acessibilidade, promovido pela Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF). A iniciativa reconhece boas práticas de acessibilidade implementadas nas ouvidorias integrantes do Sistema de Gestão de Ouvidoria do Distrito Federal (Sigo-DF), promovendo a inclusão e o atendimento adequado a cidadãos com deficiência ou mobilidade reduzida. As ouvidorias que obtiverem as maiores pontuações receberão o Selo Acessibilidade 2025, podendo utilizar a logomarca em materiais institucionais como símbolo de compromisso com a inclusão. O Selo Acessibilidade é uma ferramenta estratégica para fortalecer a cultura de inclusão no serviço público. “Ao reconhecer ouvidorias que adotam práticas acessíveis, estamos incentivando a melhoria contínua da gestão e garantindo que todos os cidadãos tenham acesso igualitário aos canais de escuta e participação”, afirma o controlador-geral do DF, Daniel Lima. O Selo Acessibilidade estimula a criação de canais de escuta que aproximem mais as controladorias da população do DF | Foto: Divulgação/CGDF A iniciativa tem impacto direto na vida da população, ao estimular a criação de canais de escuta mais inclusivos e acessíveis, que atendam às necessidades de todos os cidadãos, sem exceção. A ouvidora-geral do DF, Daniela Pacheco, destaca que “a participação das ouvidorias no concurso é uma oportunidade de mostrar que a inclusão pode e deve ser parte da rotina institucional. Os critérios são objetivos e refletem ações concretas que fazem a diferença no atendimento à população. A acessibilidade é um direito e o selo é um reconhecimento a quem o coloca em prática”. [LEIA_TAMBEM]Critérios de avaliação Para participar, as ouvidorias devem atender a três critérios obrigatórios, com pontuação específica: Atendimento em Libras: 1 ponto para ouvidorias com servidor capacitado para atendimento presencial em Libras ou que tenham o adesivo DF-Libras fixado na sala da ouvidoria (máximo de 2 pontos). Capacitação em acessibilidade: 1 ponto por certificado de curso com carga mínima de 4 horas, realizado entre 2022 e 2025, por cada servidor indicado (máximo de 5 pontos). Acessibilidade física: 1 ponto por item de infraestrutura acessível, como rampa de acesso, piso tátil, banheiro adaptado, ou outras estruturas (máximo de 8 pontos). A pontuação final será a soma dos pontos obtidos nos três critérios. Em caso de empate, serão considerados, sucessivamente, os critérios de atendimento em Libras e acessibilidade física. Cronograma Inscrições: de 10 a 30 de setembro, pelo site Avaliação: de 1º a 20 de outubro Divulgação dos resultados e premiação: durante a Semana de Combate à Corrupção, na segunda quinzena de novembro Até 50 ouvidorias poderão ser premiadas, número que poderá ser ampliado a critério da comissão organizadora. A veracidade das informações prestadas será verificada por meio de documentos ou visitas técnicas, se necessário. Para mais informações, acesse o edital clicando aqui. *Com informações da CGDF
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Aula inaugural do curso Mobilidade e Trânsito será nesta quinta (11)
Nesta quinta-feira (11), o Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) realizará a aula inaugural da 16ª edição do curso Mobilidade e Trânsito, no auditório da unidade da 913 Sul, em dois turnos: das 8h30 às 11h e das 14h às 17h. O curso Mobilidade e Trânsito tem como objetivo estimular práticas pedagógicas na rede pública de ensino voltadas à educação para o trânsito | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Realizado em parceria com a Secretaria de Educação (SEEDF) e certificado pela Subsecretaria de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape), o curso do Detran-DF é destinado a professores efetivos e temporários da rede pública de ensino e de instituições de educação infantil conveniadas. [LEIA_TAMBEM]O objetivo da formação é estimular práticas pedagógicas voltadas à educação para o trânsito, numa perspectiva de mobilidade segura e do fortalecimento de uma cultura de paz nas vias. A capacitação integra o 16º Ciclo de Formação de Professores do programa Detran nas Escolas — Curso Mobilidade e Trânsito. Com carga horária de 120 horas/aula, as atividades são oferecidas na plataforma de Educação a Distância (EaD) do departamento e contam com acompanhamento de tutores no ambiente virtual de aprendizagem. Também são promovidos encontros síncronos, virtuais e presenciais, para troca de experiências entre os participantes. *Com informações do Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF)
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Comissão julgadora da quarta edição do Prêmio Essencial é definida
A Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF), por meio da Portaria nº 279, de 29 de agosto, designou servidores para compor as comissões organizadora e julgadora da quarta edição do Prêmio Essencial. A iniciativa tem como objetivo fortalecer a participação da sociedade na fiscalização e no acompanhamento da gestão pública do DF. O Prêmio Essencial visa fortalecer a participação da sociedade no acompanhamento da gestão pública do Distrito Federal | Foto: Divulgação/CGDF A comissão julgadora contará com os seguintes servidores: · Ana Luiza da Silva Tinoco · Ronie Alessandro Lima Diniz · Lanier Rosa Silva · Eliabe Silva Rodrigues · Hostílio Ribeiro dos Santos Neto. [LEIA_TAMBEM]A comissão organizadora será composta pelos servidores: · Carolina Galdino Soares · Frederico Aragão Vargas · Liliane Barbosa Pereira Acesse aqui a Portaria publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF) de 5 de setembro. O que é o Prêmio Essencial? Com o tema “Portal da Transparência: O dinheiro é de todos. A fiscalização também”, o prêmio estimula universitários a refletirem sobre o controle social, incentivando a construção de um Distrito Federal mais justo, transparente, participativo e melhor para todos. Prazos O período de inscrições e envio do material termina na sexta-feira (12). O julgamento dos vídeos será feito de 15 a 19 de setembro, enquanto a divulgação dos resultados está marcada para o dia 23. A entrega da documentação pelos vencedores deverá ser feita de 23 a 26 deste mês. E a cerimônia de premiação será no dia 8 de outubro. *Com informações da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF)
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Capacitação reforça combate à tuberculose no DF
Enfermeiros, farmacêuticos, médicos e demais servidores da Secretaria de Saúde (SES-DF) que atuam na assistência direta às pessoas com tuberculose participam, até esta quarta-feira (10), da Oficina para Capacitação no Manejo de Tuberculose em Adultos. O objetivo é fortalecer as ações de controle da tuberculose, fornecendo o diagnóstico oportuno e o tratamento adequado à população. O panorama da tuberculose no DF foi um dos temas abordados durante a capacitação | Foto: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF Promovida pela Gerência de Vigilância de Infecções Sexualmente Transmissíveis (Gevist) da SES-DF, a oficina contou com a presença de especialistas da Coordenação-Geral de Vigilância da Tuberculose, Micoses Endêmicas e Micobactérias Não Tuberculosas (CGTM) do Ministério da Saúde. “A cura é possível, mas o diagnóstico precoce e o cuidado adequado são fundamentais” Gisela Unis, consultora técnica da CGTM Segundo a gerente da Gevist, Beatriz Maciel, a tuberculose ainda é um desafio no DF. “Nos últimos cinco anos, registramos, aproximadamente, 1.594 novos casos”, contabiliza. “A taxa de cura está em torno de 53%, e o abandono chega a 14%”, especifica a gestora. "Estamos intensificando o monitoramento, organizando fluxos para populações mais vulneráveis, como a do sistema prisional, e construindo a linha de cuidado para a doença. Esta capacitação é um passo importante para fortalecer a rede e melhorar os indicadores.” Entre os temas da oficina estão o panorama epidemiológico da tuberculose no DF, prevenção, diagnóstico e tratamento da doença. Consultora técnica da CGTM e uma das ministrantes da capacitação, Gisela Unis lembra que a tuberculose ainda é uma das doenças infecciosas mais letais do país: “O Brasil registra 90 mil casos de tuberculose por ano, e cerca de seis mil pessoas morrem em decorrência da doença. O tratamento é eficaz, e a cura é possível, mas o diagnóstico precoce e o cuidado adequado são fundamentais”. Doença A tuberculose é causada pela bactéria Mycobacterium tuberculosis (conhecida como bacilo de Koch) e transmitida por gotículas expelidas na tosse, espirro ou fala de pessoas infectadas. Os principais sintomas incluem tosse persistente por mais de três semanas, febre baixa, suor noturno, cansaço, falta de apetite e perda de peso. [LEIA_TAMBEM]Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), em 2023, cerca de 10,8 milhões de pessoas adoeceram por tuberculose no mundo e 1,25 milhão morreram devido à doença, sendo considerada a principal causa de morte por agentes infecciosos, superando a covid-19. Além da exposição ao bacilo e das condições imunológicas, o adoecimento está ligado a fatores socioeconômicos. Pessoas em situação de rua, privadas de liberdade, indígenas, imigrantes,quem vive com HIV ou Aids e profissionais de saúde são mais vulneráveis em comparação à população geral. No DF, todas as 181 unidades básicas de saúde (UBSs) oferecem diagnóstico e tratamento gratuitos. A recomendação é procurar atendimento caso a tosse ultrapasse três semanas. Encontre a sua UBS de referência aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Nova UBS de Santa Maria tem projeto modular inédito no DF e capacidade para 300 atendimentos diários
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Escola de Brazlândia comemora a Semana do Cerrado com atividades de conscientização
Criado em 2003 com o objetivo de conscientizar a população sobre a importância do bioma, o Dia Nacional do Cerrado é celebrado nesta quinta (11). A partir dessa temática, ocorre a Semana do Cerrado, com diversas atividades e programações nas escolas da rede pública de ensino do Distrito Federal. Alunos da Escola Parque da Natureza de Brazlândia já estão desenvolvendo atividades comemorativas à Semana do Cerrado | Foto: André Amendoeira/SEEDF A Escola Parque da Natureza de Brazlândia já começou a comemorar a data, com a nona edição do projeto C.O.R (Cerrado: Oxigênio da Rede). Com o tema “Aquilombar o Cerrado: todas as vidas importam”, a iniciativa começou nesta segunda (8) e segue até quinta-feira. O C.O.R começou a ser desenvolvido em 2015. Os alunos poderão escolher entre os módulos “Na cozinha de mãinha”, que trabalhará questões ambientais, culturais e históricas das comunidades quilombolas; “Matérias-vivas do Cerrado”, em que aprenderão sobre tecnologias ancestrais e tradições; “Cerrado: todas as vidas, o mesmo lar”, que explora as relações entre o ser humano e a natureza; e “Soncata”, a turma vai construir e tocar instrumentos musicais fabricados a partir de materiais recicláveis. O diretor da escola, Alan Ribeiro, era professor na época em que o C.O.R foi criado. “Desde quando a escola nasceu, o propósito era trazer Brazlândia como o cinturão verde do DF, porque muitas frutas e hortaliças da capital são produzidas aqui”, lembra. “Como sempre tivemos uma educação ambiental bem forte, o projeto veio da ideia de mostrar a importância do Cerrado para as outras unidades da rede de ensino”. Bioma ameaçado [LEIA_TAMBEM]Segundo maior bioma do Brasil, o Cerrado abrange 12 estados, incluindo o Distrito Federal, 25% do território nacional. Abrigando 5% da diversidade biológica do planeta, com cerca de 30 espécies por metro quadrado, é o bioma mais ameaçado do país, tendo registradas 300 espécies que se encontram em risco de extinção. Com 900 alunos do 1º ao 5º ano, a Escola Parque da Natureza de Brazlândia atende seis instituições de ensino rurais e duas urbanas. De acordo com o diretor, as atividades buscam reforçar, nos alunos, a importância do papel da comunidade no manejo da natureza. “As pessoas da cidade nem sempre valorizam o trabalhador rural, então queremos desmistificar isso e mostrar que o Cerrado, local onde eles estão, é importante”, afirma. Professor de artes visuais da rede de ensino há dez anos, Orlando Pereira dos Santos conta que, mesmo fora da Semana do Cerrado, os educadores abordam o tema. “O carro-chefe é o Cerrado: sensibilizar para ter respeito com a natureza”, aponta. “Fazemos parte do meio ambiente sendo o meio ambiente. É uma troca de saberes aqui. Os alunos nos trazem os conhecimentos das famílias deles, e nós passamos as informações que complementam esse saber de forma que não haja mais desmatamento ou poluição”. *Com informações da Secretaria de Educação
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Aula inaugural do curso Mobilidade e Trânsito será nesta quinta-feira (11)
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Governadora em exercício destaca potencial esportivo do DF durante evento do COB
A governadora em exercício do Distrito Federal, Celina Leão, marcou presença no coquetel de confraternização promovido pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) na noite desta terça-feira (9), no Royal Tulip Brasília Alvorada. O encontro reuniu parlamentares e representantes do esporte nacional, para celebrar a transformação da Lei de Incentivo ao Esporte em política pública permanente com a aprovação do Projeto de Lei Complementar 234/24, no Congresso Nacional. Durante a solenidade, Celina Leão destacou a importância do governo investir no esporte, com ações e eventos esportivos. “O Distrito Federal tem se consolidado em eventos esportivos. Somos um celeiro de grandes eventos e atletas. Acho que um fator predominante é que temos a melhor segurança pública do país, temos oito mil acomodações só na região central e temos grandes espaços para a realização dos eventos”, ressaltou. A governadora em exercício lembrou que a partir de quarta-feira (10) e até 25 de setembro a cidade será sede de mais uma edição dos Jogos da Juventude. O retorno do evento ocorre após oito anos de hiato — a última edição foi em 2017. “Os Jogos da Juventude foram lançados aqui e receber novamente essa edição, com apoio do Governo do Distrito Federal e também da Caixa Econômica Federal, é muito importante. Para vocês terem noção, são mais de 5 mil atletas e 40 mil unidades de hospedagem que estão sendo disponibilizadas. Isso gera renda e economia aqui no DF, mas o que importa é o legado que deixa para a nossa população”, comentou. Considerado uma das principais portas de entrada dos jovens talentos no esporte olímpico brasileiro, os Jogos da Juventude 2025 começam oficialmente nesta quarta-feira | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília A capital federal já é considerada, por exemplo, a casa da Seleção Brasileira de Futebol. A cidade foi a única do Brasil a receber dois jogos da equipe masculina pelas Eliminatórias para a Copa do Mundo e está entre as sedes da Copa do Mundo Feminina de 2027. A capital também foi palco do Rally dos Sertões 2024 e do Troféu Brasil de Ginástica Artística 2025. Além disso, a cidade está confirmada no calendário automobilístico, com uma corrida da Stock Car, na reinauguração do Autódromo de Brasília, em 30 de novembro. Jogos da Juventude Considerado uma das principais portas de entrada dos jovens talentos no esporte olímpico brasileiro, os Jogos da Juventude 2025 começam oficialmente nesta quarta-feira. A abertura está marcada para às 18h, no Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). A pira olímpica será acesa em um trajeto simbólico entre dois ícones da capital: o Museu Nacional e a Catedral Metropolitana. Está edição reunirá mais de sete mil pessoas, sendo 4,7 mil atletas — número recorde no atual formato do evento — para disputar 19 modalidades, que terão competições distribuídas em mais de 15 arenas esportivas, como o Parque da Cidade e o Centro Internacional de Convenções do Brasil (CICB). “Os Jogos da Juventude foram lançados aqui e receber novamente essa edição, com apoio do Governo do Distrito Federal e também da Caixa Econômica Federal, é muito importante" Celina Leão, governadora em exercício do Distrito Federal Reconhecimento e fortalecimento do esporte A solenidade do COB prestou uma homenagem aos parlamentares da Câmara dos Deputados e do Senado Federal pela atuação em defesa da Lei de Incentivo ao Esporte (LIE), essencial para a continuidade de projetos esportivos e paradesportivos em todo o Brasil, com a aprovação do PLC 234/24, que torna permanente a Lei de Incentivo ao Esporte. Criada pela Lei nº 11.438/2006, a Lei de Incentivo ao Esporte (LIE) permite que recursos provenientes de renúncia fiscal sejam destinados a projetos de diferentes manifestações esportivas e paradesportivas em todo o território nacional. Por meio de doações e patrocínios, a iniciativa possibilita a realização de atividades que beneficiam crianças, adolescentes, jovens, adultos, idosos e pessoas com deficiência.
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Com jovens talentos do DF, Jogos da Juventude desembarcam em Brasília na maior edição da história
O judoca Luiz Coelho, de 16 anos, é o atual campeão dos Jogos da Juventude, na categoria de 66kg. Depois da conquista em João Pessoa, na Paraíba, no ano passado, ele se prepara para voltar ao tatame e defender o título em casa. A capital federal sedia a competição nacional, entre os dias 10 e 25 de setembro. Luiz é um dos cerca de 5 mil jovens atletas de até 17 anos, de todas as regiões do país, que desembarcam no Distrito Federal em busca de medalhas nas 20 modalidades da maior edição na história do torneio. “Com oito anos meu pai me colocou no judô e com dez anos eu comecei a competir. Ano passado, eu fui campeão dos Jogos da Juventude e, esse ano, aqui em Brasília, eu pretendo ser campeão de novo. Eu treino de 6 a 7 horas por dia todos os dias e nos finais de semana faço o curso de faixa preta”, afirma o atleta, que hoje é faixa marrom. Para chegar ao topo, Luiz conta com o Bolsa Atleta, que ajuda a manter os treinos, a suplementação alimentar e os equipamentos. Ele também integra o Programa Compete Brasília, que oferece transporte aéreo e terrestre para competições fora do DF. Em março, Luiz foi pela primeira vez pra Europa participar de uma competição internacional, na Alemanha. Campeão em 2024, Luiz é um dos talentos do DF nos Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025 e defenderá o título atuando em casa | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Segundo o pai, Júlio César da Silva Coelho, o incentivo dos programas é essencial para possibilitar conquistas futuras. “Apoiar o atleta na base, igual ele está agora, na sua formação, é essencial porque é quando eles realmente precisam. O meu sonho é continuar apoiando ele, independente da medalha”, diz, orgulhoso. Competição histórica Os Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025, competição organizada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB), com apoio da Secretaria de Esporte e Lazer do DF (SEL-DF), têm patrocínio de empresas viabilizado pela Lei de Incentivo ao Esporte. A delegação do Distrito Federal contará com 235 jovens competidores. Para o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, é um orgulho mostrar que os programas do Governo do Distrito Federal, como o Compete Brasília e o Bolsa Atleta, têm sido fundamentais para transformar sonhos em realidade. “Esses investimentos garantem que jovens talentos possam competir em alto nível, com as condições necessárias para evoluir em suas carreiras esportivas. Cada atleta que participa é prova viva de que o esporte é uma ferramenta de inclusão, cidadania e transformação social”, afirma o secretário. Isabely Vasconcellos, de 15 anos, também participa dos programas Bolsa Atleta e Compete Brasília. A moradora de Planaltina treina junto com o Luiz, em Taguatinga. Ela começou no judô com sete anos de idade e, agora, pela segunda vez, vai disputar os Jogos da Juventude. “Eu comecei o judô em um projeto social. Hoje, a minha rotina de treino é bem puxada. Esse ano, eu conquistei o terceiro lugar no campeonato brasileiro. Agora nos Jogos da Juventude quero ser campeã. Meu sonho é continuar crescendo, me classificar para o Mundial e até chegar nas Olimpíadas”, acredita Isabely. Parceira de treino de Luiz e treinada por Phyllis Marques, Isabely também disputará os Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025 Luiz e Isabely se inspiram na treinadora Phyllis Marques, que além de comandar a equipe de judô da academia de Taguatinga, também é tricampeã brasileira no campeonato de veteranos. “Eles veem que o esporte é para a vida toda. O que a gente ensina, o que a gente fala é para a vida toda. A gente compra os sonhos deles com eles. Isso é muito importante para o atleta. Ter não só a família, mas toda essa rede de apoio”, diz a treinadora. Do tatame para as piscinas Além do judô, os Jogos da Juventude reúnem jovens talentos de 20 modalidades esportivas. Outro destaque do Distrito Federal é a nadadora Maria Eduarda Borges da Nóbrega. Aos 15 anos, a atleta já tem uma rotina que poucos adolescentes encaram: treinos de natação diários, quase sempre em dois turnos, percorrendo cerca de 50 quilômetros por semana dentro da piscina. Além de sessões com psicólogo, fisioterapia e preparação física na academia. Esforço e comprometimento que dão resultado. No último mês, Duda, como é conhecida pelos amigos, conquistou o segundo lugar na prova de 4 km do Rei e Rainha do Mar, disputada no Lago Paranoá, com tempo de 57min34s. A atleta também é campeã brasileira nos 10 km em águas abertas e vice-campeã nos 5 km. Conquistas que foram possíveis graças ao programa do GDF Compete Brasília. No ano passado, Duda participou de toda a etapa de Águas Abertas com o benefício do programa e viajou para cidades como Palmas (TO), Fortaleza (CE), São Bernardo do Campo (SP), São Luís (MA), Salvador (BA) e Porto Alegre (RS). "Esses investimentos garantem que jovens talentos possam competir em alto nível, com as condições necessárias para evoluir em suas carreiras esportivas. Cada atleta que participa é prova viva de que o esporte é uma ferramenta de inclusão, cidadania e transformação social” Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer Agora, a jovem atleta também se prepara para os Jogos da Juventude Caixa Brasília 2025, onde vai competir nas provas de piscina de 1500m, 800m e 400m livre e em águas abertas, no Lago Paranoá, nos 5 km e no revezamento. “Vai ser minha primeira oportunidade participando na federação. É muito gratificante estar aqui. Este ano, a gente está com foco no campeonato brasileiro de piscina. Eu tive ótimos resultados no último. Então, a gente quer dar uma forçada para ver se eu consigo pegar algum pódio”, conta a nadadora. Paixão que veio de casa Duda cresceu em um ambiente cercado pelo esporte. Filha de triatletas e irmã de um atleta profissional de triathlon, que hoje mora na Espanha, ela se acostumou desde cedo com a rotina de treinos. “Eu sempre tive a prática de escolinha, mas ano passado eu entrei no alto rendimento. O Waldemyr me deu uma chance e eu entrei pra equipe”, lembra a nadadora. Waldemyr Saldanha é o treinador de Duda. Há dois anos, ele veio de Curitiba para Brasília e logo percebeu o potencial da jovem nadadora. “Eu convidei ela para vir treinar no período da equipe principal, à tarde, e eu tenho certeza que foi um acerto. Ela é uma menina muito dedicada. O sucesso não está só no talento. Nesse curto período, ela tem mostrado que é uma menina com um futuro muito promissor”, afirma o treinador. Maria Eduarda é um dos grandes e promissores nomes do DF na competição nacional | Foto: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília Para Waldemyr, o Distrito Federal sempre revela atletas de ponta no cenário nacional, tanto na natação em piscina quanto em águas abertas. “Quando eu vim para Brasília o que mais me motivou foi a qualidade dos atletas que tem aqui no Distrito Federal”, destaca o treinador.
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Brasília recebe Challenger Internacional FIBA 3x3 neste final de semana
O Distrito Federal recebe no sábado (13) e no domingo (14) o Challenger Internacional FIBA 3x3, principal evento de basquete da modalidade na América Latina. A competição será realizada no Pátio Brasil Shopping e é classificatória para o FIBA 3x3 World Tour Shenzhen, na China. A participação do Brasil no torneio da Federação Internacional de Basquete 3x3 marca a volta do país ao circuito mundial após mais de dez anos. Os times nacionais garantiram vaga por meio do circuito Road to Challenger Brasília, realizado em quatro etapas brasileiras. Na disputa, estarão ainda algumas das principais equipes do planeta, incluindo campeões mundiais e olímpicos. Com entrada gratuita e transmissão internacional, a expectativa é de grande público e de projeção de Brasília no calendário mundial do basquete. Para a governadora em exercício Celina Leão, o torneio é uma promessa para a capital federal. “Tanto de movimentação do turismo quanto da economia criativa. Esse retorno do Brasil ao calendário mundial do basquetebol, logo por Brasília, pode transformar a nossa capital federal em um grande centro desse esporte e outras modalidades. É um evento que projeta a nossa cidade internacionalmente como referência em grandes competições”, destaca. A competição será realizada no Pátio Brasil Shopping e é classificatória para o FIBA 3x3 World Tour Shenzhen, na China | Foto: Divulgação/SEL-DF Cesta de três pontos O lançamento do Challenger Internacional em Brasília foi celebrado com uma coletiva de imprensa organizada pela Fiba, ao lado da Confederação Brasileira de Basketball (CBB) e da MCS Marketing Esportivo, no Pátio Brasil Shopping, nesta terça-feira (9). A solenidade reuniu autoridades, dirigentes esportivos e ex-atletas. Participaram do evento os deputados federais Douglas Viegas e Julio Cesar Ribeiro; o secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira; o vice-presidente da Confederação Brasileira de Basketball (CBB), Fábio Deschamps; o presidente da Confederação Brasileira de Desporto Escolar (CBDE), Antônio Hora Filho; o diretor e CEO da MCS, Mauricio Santos, e o superintendente do Pátio Brasil Shopping, Augusto Brandão. Ex-jogadores, que marcaram época no basquete brasileiro, também prestigiaram a cerimônia, como Arthur Belchor, do Brasília, e o campeão pan-americano e ex-atleta olímpico Pipoka. Para o secretário de Esporte e Lazer, Renato Junqueira, a realização do evento confirma a vocação da capital federal em receber grandes competições. “Brasília mais uma vez mostra sua capacidade de sediar grandes eventos esportivos internacionais. O Challenger Fiba 3x3 reforça o título de Capital do Esporte e projeta nossa cidade para o mundo”, avaliou. Já o diretor e CEO da MCS, Mauricio Santos, destacou a relevância do torneio para o continente. “Trazer o Challenger Internacional Fiba 3x3 para Brasília é um marco não só para o basquete brasileiro, mas também para o desenvolvimento do esporte na América Latina. Estamos muito felizes em proporcionar à capital federal um espetáculo de nível mundial, que une esporte, entretenimento e inclusão”, comemorou. O evento terá entrada gratuita e transmissão ao vivo dos jogos no canal da Fiba 3x3 no YouTube. Entre as equipes confirmadas para o torneio estão a atual campeã olímpica, Amsterdã, e a atual campeã do mundo, Barcelona. Representando o Brasil, vão participar jogadores dos times da Bahia, Santos, Paulistano, Praia Clube e Diadema. *Com informações da Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF)
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Agências do trabalhador do DF têm 637 vagas abertas nesta quarta-feira (10)
Nesta quarta-feira (10), as agências do trabalhador do Distrito Federal oferecem 637 vagas para quem procura um emprego. O posto com maior remuneração é o de gerente geral de vendas, na Zona Industrial do Guará, com salário de R$ 5 mil. Os candidatos precisam ter ensino superior completo em marketing para concorrer a uma das três vagas. Também na Zona Industrial do Guará, estão disponíveis 36 vagas de emprego. As oportunidades atendem a perfis variados, desde cargos sem exigência de escolaridade até profissionais com ensino superior completo. Entre os destaques, estão 10 vagas para auxiliar de jardinagem, com remuneração de R$1.624,26, e 10 para tratorista operador de roçadeira, com salário de R$1.686,23, funções que exigem apenas o ensino fundamental. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 15 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF).
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Como ações de EA, Brasília Ambiental participa da Semana do Cerrado
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Ações sociais do GDF voltadas para população vulnerável são destaques em fórum
A assistência social fornece a base para viabilizar o acesso das pessoas em vulnerabilidade social ao mercado de trabalho. Segundo a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, são as ações e serviços oferecidos pela rede de proteção social do Governo do Distrito Federal (GDF) que garantem autonomia para o público vulnerável, dando a eles condições para gerar renda e obter qualificação profissional. A secretária foi uma das convidadas do CB Fórum Educação Profissional e o Mercado de Trabalho, promovido nesta terça-feira (9), pelo jornal Correio Braziliense. O fórum organizou um debate acerca de soluções que tornem a qualificação mais ágil, eficiente e alinhada às exigências do mundo profissional. Ana Paula Marra utilizou como exemplo a importância do Centro de Referência Especializado para População em Situação de Rua (Centro Pop) para garantir alimentação, higiene pessoal, atendimento socioassistencial e dignidade às pessoas que vivem nas ruas. “Eu estou trazendo essa reflexão dentro da perspectiva da assistência social para mostrar que não é simples, que não só dar um emprego para alguém. Precisamos, além da qualificação profissional, proporcionar esperança, mostrar para aquela pessoa vulnerável que ela é capaz”, pontuou. "Precisamos, além da qualificação profissional, proporcionar esperança, mostrar para aquela pessoa vulnerável que ela é capaz”, disse Ana Paula Marra, secretária de Desenvolvimento Social, no CB Fórum Educação Profissional e o Mercado de Trabalho | Foto: Divulgação/Sedes-DF De acordo com a gestora da pasta de Desenvolvimento Social, já foram 1.140 pessoas em situação de rua encaminhadas ao Renova DF, programa de Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet) de qualificação profissional para construção civil. “Quem está no desalento sequer procura um emprego, então, tentamos fazer com que essa pessoa tenha autonomia para retomar ao mercado de trabalho e ter uma profissão”, pontuou. No debate, ela ressaltou também a importância da bolsa de R$ 200 do Incentiva DF para que evitar a evasão escolar e manter o acompanhamento dos jovens no Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos, para prevenção do risco social. E a regulamentação da lei que garante 2% das vagas nas empresas que contratam com administração pública para pessoas em processo de saída da rua. “As unidades de acolhimento são a residência dessa pessoa, para ela colocar no currículo onde mora. Não é simples dizer que é só abrir vagas de emprego, temos que criar caminhos para que essas pessoas que hoje estão no desalento, para que elas tenham condições, autonomia e autoestima para ocupar qualquer vaga no mercado de trabalho”, finalizou Ana Paula Marra.[LEIA_TAMBEM] Debate O CB Fórum Educação Profissional e o Mercado de Trabalho convidou representantes do Governo do Distrito Federal (GDF) para o debate a importância da educação profissional como porta de entrada para o mercado de trabalho. “Falar de educação profissional não é só pontuar o Distrito Federal no presente, é falar como nós pensamos o DF para daqui a cinco, 10, 20 anos. E isso se inicia com um olhar para várias ações que o GDF tem feito. Que possamos ter mais oportunidades para esses jovens de estudar, de ter acesso a um curso de línguas, a uma independência financeira. É isso que queremos para o DF, um local que gere emprego, que as pessoas consigam ter renda própria e, ao mesmo tempo, ter aqui a sua primeira oportunidade de trabalho”, destacou a governadora em exercício do DF, Celina Leão, na abertura do evento. Além da governadora em exercício, participaram do fórum a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá; o presidente do Sistema Fecomércio DF, José Aparecido Freire; o diretor regional do Senac, Vitor Corrêa; o diretor do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (UnB), Guilherme Martins Gelfuso; e do gerente de Recursos Humanos da Rede Cascol, Evaldo de Oliveira Sousa. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)
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Agenda Secretaria de Estado de Segurança Pública
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UPA de Ceilândia mantém certificação inédita de qualidade e segurança
A Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Ceilândia I acaba de manter a certificação em qualidade e segurança dos serviços prestados à população do Distrito Federal. Após passar por uma auditoria da Organização Nacional de Acreditação (ONA) neste mês, a unidade reafirma sua posição de referência em atendimento. Das mais de 700 UPAs no Brasil, apenas 23 possuem essa acreditação, e Ceilândia I é a única do Centro-Oeste com esse reconhecimento, válido em todo o território nacional e com padrões de referência internacional. A unidade é administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF). Segundo o superintendente de Qualidade e Melhoria Contínua do IgesDF, Clayton Sousa, a ONA avalia o amadurecimento institucional da unidade. “A certificação não significa que a UPA é perfeita. Ela mostra comprometimento com eficiência operacional e processos claros, garantindo atendimento seguro e gestão organizada”, explica. O selo da ONA também evidencia que a unidade está preparada para períodos de alta demanda, como surtos de doenças respiratórias, graças a planos de contingência estruturados. “As avaliações são constantes, e o processo de qualidade é contínuo. Passamos por auditorias regulares para manter os padrões de alto desempenho”, completa Sousa. Após passar por uma auditoria da Organização Nacional de Acreditação (ONA) neste mês, a unidade reafirma sua posição de referência em atendimento | Foto: Divulgação/IgesDF Para os usuários do Sistema Único de Saúde (SUS), a acreditação traz mais confiança, agilidade e segurança em cada atendimento. O presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, destaca que o selo valoriza e fortalece a imagem da rede pública. “Ele mostra à população que é possível oferecer um serviço gratuito, seguro, humanizado e com padrão de qualidade reconhecida”. “A certificação da ONA reflete nosso compromisso em prestar um atendimento seguro, eficiente e acolhedor. A UPA de Ceilândia é 100% SUS, e esse selo é uma forma concreta de mostrar à população que estamos avançando no cuidado de cada paciente”, complementa o presidente. A conquista e a manutenção da acreditação valorizam o esforço diário dos profissionais de saúde. “Esse resultado só foi possível graças ao trabalho árduo desempenhado pelos nossos colaboradores, que se dedicam intensamente ao cuidado dos usuários. O processo de atendimento evoluiu muito com a acreditação e seguimos empenhados para melhorar cada dia mais”, ressalta Graziele Faria, gerente da UPA de Ceilândia I. UPA de Ceilândia: referência em pronto atendimento Inaugurada em 2012, a UPA de Ceilândia I é a maior do DF, com média de 13 mil atendimentos por mês. Até agosto deste ano, mais de 79 mil pacientes foram assistidos em clínica médica, pediatria e odontologia. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF)
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Gamifica leva cursos de criação de jogos a escolas públicas do Distrito Federal
A terceira edição do projeto Gamifica, que oferece cursos de desenvolvimento, design e marketing de jogos eletrônicos em escolas públicas do Distrito Federal, será concluída em outubro. A iniciativa da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF), em parceria com a Associação das Empresas Fomentadoras do Bem-Estar e o Instituto Bombeiros de Responsabilidade Social (Ibres), abriu 1.250 vagas distribuídas em cinco polos. Ao final, os estudantes receberão minicomputadores montados a partir de equipamentos TV Box doados pela Receita Federal, com acesso a todos os programas necessários para o aprendizado. Com duração de sete meses, os cursos vão desde noções básicas de informática até a criação de personagens, cenários e estratégias de divulgação. A proposta é incentivar o empreendedorismo e preparar novos talentos para o mercado de jogos eletrônicos. “O Gamifica vai muito além da criação de jogos digitais. É uma porta de entrada para que nossos jovens se qualifiquem em áreas altamente demandadas pelo mercado de trabalho. Estamos preparando uma geração que não apenas joga, mas que cria, inova e encontra novas oportunidades a partir desta formação”, destaca o secretário da Secti-DF, Rafael Vitorino. Com duração de sete meses, os cursos vão desde noções básicas de informática até a criação de personagens, cenários e estratégias de divulgação | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Segundo a diretora do projeto Gamifica, Silvani Nogueira, a proposta nasceu com o objetivo de “virar a chave” na vida dos estudantes. Muitos deles passam horas jogando, mas sem perceber que os games podem ir além do lazer e se tornar oportunidade de profissionalização. “Queremos mostrar que o jogo pode abrir um leque de possibilidades, porque trabalhamos com três eixos: design, marketing e desenvolvimento. Dentro dessas áreas, o aluno pode desenvolver jogos eletrônicos ou até aplicar o conhecimento em outras frentes. Temos casos de estudantes que já começaram a ganhar dinheiro, como na produção de conteúdo para redes sociais e venda de produtos com estratégias de marketing aprendidas no curso”, explica. A diretora destaca ainda o caráter empreendedor da iniciativa. O curso, segundo ela, não se limita à formação técnica, mas incentiva os jovens a se enxergarem como profissionais em potencial em diferentes ramos. “O marketing, o design e o desenvolvimento permitem que o estudante siga vários caminhos. O nosso trabalho é justamente ampliar esse horizonte de possibilidades profissionais”, afirma. Atualmente, o Gamifica funciona em cinco polos: no Centro de Ensino Médio 1 do Guará, no CED Incra 8 (Brazlândia), no CED 14 e no CED 16 (Ceilândia), além do Centro Educacional do Lago. A faixa etária dos participantes começa a partir dos 13 anos, geralmente estudantes do 9º ano em diante. O projeto passou por uma fase de pré-produção em janeiro de 2024, quando foram estruturadas as salas de aula, com bancadas, computadores, cadeiras e internet. As aulas começaram em fevereiro deste ano e seguem até outubro, com possibilidade de prorrogação. Lucas Dias, 17 anos, viu no projeto uma chance de se preparar para o futuro profissional Grande parte dos participantes é formada por estudantes em situação de vulnerabilidade social. Eles vêm de diferentes cidades do DF, como São Sebastião, Jardim Botânico e Itapoã, e também do Entorno, como Valparaíso de Goiás e Cidade Ocidental. A escola oferece transporte e alimentação, para facilitar a permanência dos jovens. Apesar da preferência para estudantes matriculados nas unidades de ensino, o curso também abre vagas para a comunidade em dias específicos. Oportunidade Segundo a vice-diretora do Centro Educacional do Lago, Géssica Fiama, receber o projeto Gamifica na escola representa a oportunidade de enxergar a tecnologia como aliada, e não como inimiga. Para ela, a iniciativa abre caminhos de profissionalização e oferece oportunidades que muitos estudantes dificilmente teriam acesso em outros espaços. Ela conta que já percebe mudanças entre os alunos. “É um curso que também aborda o empreendedorismo, e alguns estudantes já começam a se interessar por esse tema. Recentemente, eles conseguiram produzir um jogo do zero, até chegar à versão final funcionando, e isso aumentou muito o interesse. Tanto que as turmas do Gamifica estão entre as primeiras a serem preenchidas”, destaca. Segundo a vice-diretora do Centro Educacional do Lago, Géssica Fiama, receber o projeto Gamifica na escola representa a oportunidade de enxergar a tecnologia como aliada, e não como inimiga Na escola, que funciona em tempo integral, os alunos têm pela manhã a formação geral básica e, à tarde, podem escolher entre diversas trilhas e atividades. O Gamifica e os jogos digitais fazem parte dessa etapa, mas a participação depende da inscrição voluntária dos estudantes, o que reforça o engajamento deles no projeto. O estudante Marcos de Jesus, 16, conta que se inscreveu no curso por causa do interesse em tecnologia da informação. “Quero seguir na área de TI e o Gamifica já me ajuda a aprender conceitos de informática e a me interessar cada vez mais por computadores. A parte que mais gostei foi a programação, embora não me identifique muito com desenho”, comenta. Para ele, a oferta do curso dentro da escola é um diferencial: “Facilita bastante, porque muitas escolas não oferecem esse tipo de programa. Ter essa oportunidade aqui é algo novo e muito bom.” O mesmo entusiasmo é compartilhado por Lucas Dias, 17, que viu no projeto uma chance de se preparar para o futuro profissional. “É uma grande oportunidade, porque eu queria um curso de programação e sei que vai me ajudar no mercado de trabalho”, afirma. Ele destaca a união da turma e a qualidade das aulas como pontos positivos. “O que eu achei mais desafiador foi a programação, mas é isso que me motiva. Ter acesso a esse tipo de curso, ainda mais de forma gratuita, é muito importante, principalmente para quem não teria condições de pagar”.
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GDF faz visita técnica ao Cave e avança no projeto de concessão do espaço
O Governo do Distrito Federal (GDF) fez, na última sexta-feira (5), uma visita técnica ao Centro Administrativo Vivencial e Esporte (Cave), no Guará, como parte das ações de planejamento da concessão do espaço. A atividade foi conduzida pelo subsecretário de Parcerias e Concessões da Secretaria de Projetos Especiais (Sepe), Danilo Moura, e contou com a participação de técnicos responsáveis pela estruturação do projeto. O objetivo da visita foi analisar as condições atuais e avaliar a delimitação da área destinada à futura concessão. Durante o trabalho, foram consideradas as informações de georreferenciamento disponibilizadas pela Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), que indicaram a necessidade de ajustes na área originalmente prevista. Visita fez parte das iniciativas anunciadas em março, quando o GDF apresentou os planos de reforma do local | Foto: Divulgação/Sepe Os ajustes deverão ser consolidados a partir da apresentação do Memorial Descritivo (MDE) e do Projeto de Urbanismo (URB), documentos técnicos apresentados pela Seduh, que irão confirmar a poligonal definitiva do espaço. “Essas etapas de ajustes são fundamentais para dar segurança jurídica ao processo e para assegurar que o projeto esteja de acordo com a legislação urbanística vigente", pontuou o subsecretário.[LEIA_TAMBEM] A ação dá continuidade às iniciativas anunciadas em março deste ano, quando o GDF apresentou à população os planos de reforma do Cave, voltados a ampliar a oferta de esporte e lazer no Guará. Com o avanço da modelagem da concessão, o projeto segue em direção à fase de estudos de viabilidade, que irão definir a melhor forma de requalificar e valorizar o espaço em benefício da comunidade. *Com informações da Secretaria de Projetos Especiais
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Nova UBS de Santa Maria tem projeto modular inédito no DF e capacidade para 300 atendimentos diários
A primeira Unidade Básica de Saúde (UBS) em plano modular do Distrito Federal está sendo construída em Santa Maria, com investimento de mais de R$ 10,6 milhões. O formato arquitetônico visa oferecer mais conforto aos servidores e pacientes com disponibilização de mais consultórios e salas de acolhimento. O novo equipamento beneficiará cerca de 20 mil pessoas, com capacidade de 300 atendimentos diários, desafogando a demanda de outras unidades da região administrativa. A edificação já está pronta e, atualmente, ocorrem os acabamentos e a instalação de mobiliário. A empreitada foi coordenada pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) sob intermédio da Secretaria de Saúde (SES). Os recursos são do Fundo de Saúde do Distrito Federal, que teve o crédito orçamentário descentralizado para as despesas em portaria publicada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Com área construída de 1.370 m² e localizada na CL 9, a estrutura de Porte II tem dois módulos, estacionamento para carros e motocicletas com vagas reservadas para ambulâncias, pessoas com deficiência (PcDs) e idosos, acessibilidade, iluminação externa, sistema de câmeras, área verde, reservatório superior e inferior, e fechamento com gradil metálico. A empresa contratada foi a Anglos Construções Ltda. A obra teve investimento de mais de R$ 10,6 milhões | Fotos: por Matheus H. Souza/Agência Brasília “Foi uma obra adaptada para os desafios da modernidade, desde a facilitação da entrada por rampas de acesso até a altura da unidade, com um pé direito mais alto, além da estrutura para a climatização do ambiente e, principalmente, a valorização dos ambientes reservados para acolhimento. São detalhes ajustados para oferecer a melhor entrega de serviços para a população”, explica o coordenador de Atenção Primária à Saúde da SES, Fernando Erick. O módulo 1 reúne farmácia, sala de espera, banheiros, depósito de equipamentos, fraldário, quatro salas de acolhimento com consultório, quatro consultórios com sanitário, salas de vacina, mediação, inalação coletiva, sala de coleta e procedimentos, curativos, área técnica, depósito de material de limpeza, vestiário masculino, rouparia, copa e sala para agentes comunitários de saúde. No módulo 2 há sala de espera, banheiros, fraldário, depósito, escovário, seis consultórios com sanitários, uma sala para o Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica, quatro salas de odontologia, sala multiuso, sala administrativa, área técnica, almoxarifado, expurgo, sala de esterilização e vestiário feminino. Reforço A UBS 9 será a décima de Santa Maria e abrigará quatro equipes de Estratégia de Saúde da Família (ESF) da Atenção Primária, além de equipes de Saúde Bucal e de Práticas Integrativas em Saúde. Com isso, a demanda de outros equipamentos será reduzida, principalmente da UBS 1, que recebia 11 equipes da ESF, e boa parte da população da região Sul do DF terá atendimento mais próximo de casa. “Moradores de quadras como a QR 308, 309, 310 e 211 passam a ser contemplados pela nova unidade, que amplia a cobertura e aproxima a saúde da comunidade”, observa a diretora da Atenção Primária da Região Sul, Regiane Martins. “Entre os serviços oferecidos estão atendimento médico e de enfermagem de família e comunidade, acompanhamento pelas equipes de ESF, exames laboratoriais, salas de medicação, curativos e vacinação, além de farmácia com dispensação de psicotrópicos”, complementa Martins. A construção da unidade era uma demanda dos moradores e do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, conforme explica a atual presidente da entidade, a técnica de enfermagem Denise Bastos Em fase de testes, a UBS recebeu pacientes na última segunda-feira (8). A carreteira Elinalva Vieira, 41 anos, foi ao local para agendar exames e ficou surpresa com a estrutura. “Precisava de mais uma unidade para atender melhor a população e ficou muito bom aqui, bem organizada. Gostei de cada sala, está bem legal mesmo”, afirma ela, que mora próximo do espaço. “Essa unidade fica perto de casa, então é uma opção muito boa para mim. Antes eu tinha que sair cedo de casa para estar lá no horário. Aqui dá para vir de pé.” A construção da unidade era uma demanda dos moradores e do Conselho Regional de Saúde de Santa Maria, conforme explica a atual presidente da entidade, a técnica de enfermagem Denise Bastos. “É uma vitória da comunidade, dos trabalhadores e dos gestores que estão se dedicando a entregar com mais qualidade um local acessível à comunidade. Vamos conseguir dar o melhor atendimento para a população. Isso é gratificante para o controle social. Nós estamos felizes por tudo o que está acontecendo na saúde do Distrito Federal”, afirma Bastos.
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População pode contribuir com o Plano de Transporte e Mobilidade do DF até 30 de setembro
Ainda dá tempo de enviar propostas para a elaboração do Plano Diretor de Transporte Urbano (PDTU) e do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável (Pmus) do Distrito Federal. A Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF) vai receber contribuições por escrito até o dia 30 de setembro. Para participar, basta preencher o formulário online disponível na página do PDTU. A medida busca contemplar quem não pôde comparecer às oficinas de propostas, realizadas entre 18 de agosto e 4 de setembro nas 35 regiões administrativas do DF. De acordo com o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves, o projeto só será consolidado após a análise de todas as manifestações recebidas. O PDTU e do Pmus vão receber contribuições da população, por escrito, até o dia 30 de setembro | Foto: Divulgação/Semob-DF “A modelagem do sistema de transporte, com as soluções mais adequadas, será feita no laboratório a partir dos dados coletados nas pesquisas de campo e nas contribuições recebidas da população. Todo esse grande conjunto de dados vai ser analisado pela equipe técnica, que vai simular as soluções e apresentar as propostas finais ao projeto que será debatido nas audiências públicas”, explicou Zeno. O resultado das oficinas foi apresentado pela Semob nesta terça-feira (9), em reunião do Conselho de Transporte Público Coletivo do DF. Durante o encontro, o secretário reforçou que todas as contribuições, tanto de moradores quanto de entidades, serão consideradas. [LEIA_TAMBEM]“A participação ativa da população neste momento final das contribuições escritas é de suma importância para o projeto. Estamos convidando cada brasiliense a contribuir para aprimorar um projeto que definirá o transporte e a mobilidade para os próximos 10 anos no Distrito Federal. As sugestões podem trazer perspectivas valiosas ao trabalho da equipe técnica, assegurando que o PDTU e o Pmus sejam alinhados às necessidades e anseios da população”, afirmou. Após o encerramento do prazo, a equipe técnica fará um minucioso processo de consolidação das propostas, que inclui a análise detalhada das manifestações e a sistematização das contribuições levantadas nas oficinas presenciais. Esse conjunto de informações será integrado ao projeto final. Na sequência, o texto será submetido a novas etapas de participação popular, em audiências públicas previstas para outubro e dezembro. Somente após essa validação democrática, o projeto seguirá para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob-DF)
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Estrutural, Riacho Fundo II e Ceilândia recebem novos núcleos do Viver 60+
O programa Viver 60+, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF), segue ampliando sua rede de cuidado e inclusão para a população idosa. Nesta terça-feira (9), a Estrutural recebeu o seu primeiro núcleo do programa, em um evento que reuniu mais de 150 pessoas. Também foram inauguradas nas últimas semanas novas unidades em Ceilândia — que agora conta com quatro polos — e no Riacho Fundo II, que passa a ter dois pontos de atendimento. Criado em 2024 e transformado em política permanente de governo em maio deste ano, o Viver 60+ já beneficiou mais de 10 mil pessoas idosas em 26 núcleos espalhados por 17 regiões administrativas. O programa oferece gratuitamente atividades físicas (dança, ginástica, alongamento), oficinas (como inclusão digital e jardinagem), rodas de conversa, passeios culturais, cuidados com a saúde e ações de socialização, sempre com foco no bem-estar, na qualidade de vida e no fortalecimento dos vínculos sociais. Criado em 2024 e transformado em política permanente de governo em maio deste ano, o Viver 60+ já beneficiou mais de 10 mil pessoas idosas em 26 núcleos espalhados por 17 regiões administrativas | Fotos: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Voz de quem vive o programa Para quem já participa do Viver 60+, a chegada de novos polos representa mais conforto e oportunidades. É o caso de Isolina Maia, 71 anos, moradora da Estrutural, que comemora a inauguração da unidade mais próxima de sua casa. “Participo do programa desde o ano passado e adoro o Viver 60+. Sempre fui aos lugares onde tinham eventos, já participei das caminhadas, dos passeios ao Zoológico e ao cinema. Quando precisava de atendimento, ia até Ceilândia. Agora vou ter tudo isso perto de casa”, conta, animada. Isolina destaca os benefícios que já sente no dia a dia: “As aulas de dança, de alongamento e a fisioterapia me ajudaram a andar melhor e me sentir mais saudável. Essa ampliação vai ser muito importante para termos mais momentos de atividades para as pessoas idosas da Estrutural”. Expansão com novos serviços Além de ampliar os núcleos, a Sejus-DF firmou parcerias com organizações da sociedade civil, como o Instituto Latino-Americano de Educação para a Segurança (Ilaes), que hoje gerencia seis polos do Viver 60+ (Asa Norte, São Sebastião, Itapoã, Samambaia, Recanto das Emas e Ceilândia). Essa atuação permitiu a oferta de serviços mais especializados, como fisioterapia e atendimento psicológico, somados às atividades de convivência e lazer. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, ressaltou o impacto da iniciativa. “Com a inauguração dessas três unidades, vamos alcançar ainda mais pessoas, fortalecendo vínculos, trazendo dignidade e cuidando não só da saúde física, mas também da mente de pessoas idosas e seus familiares”, afirmou. Para quem já participa do Viver 60+, a chegada de novos polos representa mais conforto e oportunidades Empatia e compromisso Coordenado pela Subsecretaria de Políticas para o Idoso (Subidoso/Sejus), o Viver 60+ tem como pilares a saúde, a cultura e o bem-estar. Sua missão é oferecer acolhimento e apoio psicossocial por meio de atividades físicas, culturais e de convivência, sempre com um olhar atento às necessidades e ao protagonismo da pessoa idosa. Atualmente, os núcleos do programa estão presentes em 17 regiões administrativas: 26 de Setembro, Água Quente, Asa Norte, Asa Sul, Ceilândia, Estrutural, Fercal, Guará II, Itapoã, Recanto das Emas, Riacho Fundo II, Samambaia, Santa Maria, São Sebastião, Sobradinho, Sobradinho II e Taguatinga. Até o fim de 2025, a expectativa é ampliar esse alcance para ainda mais localidades. Vale destacar que as atividades do Viver 60+ não se restringem aos núcleos fixos. O programa também promove ações pontuais de lazer, saúde e integração, como passeios ao Zoológico, ao cinema e a pontos turísticos do DF; workshops diversos — como jardinagem e prevenção de quedas; entrega de óculos de grau; atividades em praças públicas; bailes; e eventos culturais, que fortalecem a convivência comunitária e estimulam o envelhecimento ativo. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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O legado de mestre Bimba no Hospital de Base
Em abril de 1976, o jovem Ermelino Ferreira Matinada, então com 18 anos, chegava tímido e ansioso ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) para iniciar o estágio em imobilizações ortopédicas. Quase cinco décadas depois, ele permanece na instituição e se tornou uma referência entre colegas e pacientes. É conhecido por todos como mestre Bimba, apelido herdado das rodas de capoeira em Brasília. A inspiração para a profissão veio de casa: dois irmãos também seguiram a carreira de técnicos de imobilização e uma irmã se tornou enfermeira. Com o apoio da família, Ermelino estudou e, em 1981, foi aprovado em concurso público, consolidando sua trajetória no HBDF. “Quando fiz meu primeiro curativo, estava ansioso e assustado, mas senti que tirei de letra. Aos poucos, fui aprendendo com diversos profissionais que passaram por esses corredores, alguns já aposentados. Foram ensinamentos não só para a profissão, mas para a vida”, recorda. Mestre Bimba começou a trabalhar no Hospital de Base em 1976, como estagiário em imobilizações ortopédicas; quase 50 anos depois, segue atuando na unidade | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Paixão pelo trabalho A história de mestre Bimba se confunde com a do próprio Hospital de Base, que completa 65 anos na próxima sexta-feira (12). Mesmo já podendo se aposentar, ele não pensa em deixar a unidade. Desde 2005, dedica-se ao projeto de tratamento de pés tortos congênitos, atuando ao lado do médico ortopedista Davi Haje, coordenador da iniciativa. “O técnico de imobilização é essencial na recuperação dos nossos pacientes. O Bimba sempre se interessou por esse tratamento e, quando adaptei a técnica, foi um dos primeiros a ajudar. Hoje ele tem habilidade e conhecimento únicos, além de atenção com cada paciente, por isso é fundamental para nossa equipe”, afirma o médico. [LEIA_TAMBEM]Para Bimba, trabalhar com Davi Haje tem um significado especial. “Quando ele era criança, trabalhei com o pai dele aqui no Hospital de Base. Hoje realizo, junto com o filho, o sonho de muitas pessoas. Ver um paciente calçar um tênis e pisar no chão pela primeira vez é indescritível”, diz. Legado e novos talentos Assim como aprendeu com os veteranos, Bimba faz questão de repassar o conhecimento às novas gerações. Um de seus pupilos é o técnico Robson Matias, que começou como estagiário no HBDF, hoje administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF). “Fiquei observando o mestre até que um dia ele me chamou para aprender. Ele não é só um professor, é um amigo. Sou grato por tudo que me ensinou, dentro e fora do trabalho”, conta Robson. Ele se orgulha da formação recebida: “Muitos profissionais foram treinados pelo Bimba. Sempre digo com orgulho que aprendi com o melhor de Brasília. Ele me mostrou que a técnica é importante, mas o cuidado e o diálogo com os pacientes são fundamentais, principalmente com as crianças”. Mestre Bimba: "Quando fiz meu primeiro curativo, estava ansioso e assustado, mas senti que tirei de letra. Aos poucos, fui aprendendo com diversos profissionais que passaram por esses corredores, alguns já aposentados" Muito além do hospital O apelido mestre Bimba nasceu na capoeira. Ermelino foi um dos responsáveis por difundir a luta em Ceilândia e chegou a dar aulas para quase 700 alunos de uma só vez. A arte também se expressa na música. Formado na área, ele é vocalista da banda US Blacks, pioneira da black music em Brasília e uma das primeiras do país nesse estilo. Já se apresentou em programas de TV, no Rock in Rio, no Fifa Fan Fest e em diversos palcos do DF. No Hospital de Base, Bimba mostra que cuidar de vidas vai muito além da técnica. Para o recepcionista da reumatologia, Matheus Nunes, trabalhar com o mestre é inspirador: “Ele é muito humano, respeitador e trabalhador. É capaz de transformar um momento de dor e de tristeza em algo mais leve. Está sempre disponível para ajudar”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Setor de Oficinas Norte recebe obras com foco em mobilidade
O Setor de Oficinas Norte (SOF Norte) está passando por uma série de obras executadas pela Administração Regional do SIA, em parceria com a Novacap e com o programa RenovaDF, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). As intervenções incluem a construção de um novo calçamento, a recuperação de uma quadra e a reforma do balão viário já existente, com o objetivo de melhorar a mobilidade, garantir mais segurança e valorizar os espaços públicos da região. Um dos principais serviços está sendo executado no balão e nas calçadas, que ganharão recursos de acessibilidade | Foto: Divulgação/Administração Regional do SIA As melhorias fazem parte de um conjunto de ações que buscam transformar a infraestrutura urbana do SOF Norte, oferecendo mais qualidade de vida para moradores, trabalhadores e todos que circulam pelo local diariamente. O novo calçamento vai ampliar a acessibilidade para pedestres, enquanto a recuperação da quadra vai proporcionar um ambiente mais adequado para práticas esportivas e atividades de convivência. Já a reforma do balão contribui para dar mais fluidez ao tráfego de veículos. [LEIA_TAMBEM]O programa RenovaDF também tem papel fundamental nessas entregas, unindo capacitação profissional à melhoria dos espaços urbanos. Os alunos em formação atuam diretamente nas obras, aprendendo na prática e deixando um legado de benefícios para a comunidade. “Estamos promovendo uma transformação importante no SOF Norte, com obras que vão além da infraestrutura: elas representam cuidado com a cidade, estímulo ao desenvolvimento econômico e social e valorização da comunidade local”, afirma o administrador regional do SIA, Bruno Oliveira. “Essas ações são resultado da união de esforços entre governo e programas parceiros.” *Com informações da Administração Regional do SIA
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Editais 2017
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Documento de Origem Florestal – DOF - Colapsável
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Com recorde de público, Ceilândia recebe palestras sobre proteção à mulher
A maior região administrativa do Distrito Federal também registrou a maior participação popular no Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública, promovido pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). O evento, realizado nesta terça-feira (9) por meio dos Consegs, reuniu 420 pessoas em Ceilândia e se tornou o maior público desta edição até agora. A ação integra o eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, e faz parte da campanha Agosto Lilás, dedicada à conscientização pelo fim da violência contra a mulher. O encontro contou com apoio dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) de Ceilândia e do Sol Nascente/Pôr do Sol, regiões que apresentam desafios significativos, mas também potentes redes comunitárias de apoio. Antes de Ceilândia, o Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública passou pela Cidade Estrutural e por Vicente Pires | Foto: Divulgação/SSP-DF “Fazer esse ciclo chegar a Ceilândia, e com esse engajamento, mostra o quanto a comunidade está pronta para ser aliada na proteção das mulheres. A violência doméstica não é invisível — ela está presente no cotidiano de muitas famílias. Levar informação, acolhimento e orientação jurídica e psicológica é essencial para romper esse ciclo. Esse é um trabalho que começou no Agosto Lilás, mas que precisa continuar o ano inteiro”, destacou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. A programação reuniu especialistas da SSP-DF, forças de segurança, Ministério Público do DF, Secretaria da Mulher, Sebrae e representantes da sociedade civil. Foram abordados temas como tipos de violência doméstica, empoderamento feminino, autonomia econômica e emocional, redes de acolhimento e canais de denúncia. "Nosso objetivo é transformar essa mobilização em mudanças reais para essas comunidades" Paulo André Vieira Monteiro, subsecretário dos Conselhos Comunitários de Segurança Para o subsecretário dos Conselhos Comunitários de Segurança, Paulo André Vieira Monteiro, o ciclo tem papel fundamental ao colocar a violência de gênero no centro do debate público. “Realizamos hoje um evento à altura de Ceilândia, região estratégica no enfrentamento à violência contra a mulher. Graças ao empenho dos três Consegs locais, reunimos um público diverso — estudantes, comunidade LGBTQIAP+, idosos e moradores em geral. Nosso objetivo é transformar essa mobilização em mudanças reais para essas comunidades.” A moradora de Ceilândia Joceni Assis reforçou a importância da participação popular. “Achei bem interessante esse trabalho, porque eu sei que muitas mulheres têm vivido a violência. Muitas se calam por medo, outras por dependência financeira. Eu acho importante a gente ter esse conhecimento e passar para outras colegas que nós não somos inimigas, e sim amigas das mulheres.” Sobre o ciclo [LEIA_TAMBEM]O I Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública é uma das principais iniciativas do eixo Mulher Mais Segura, voltado à prevenção da violência de gênero e à ampliação da rede de proteção às mulheres. A proposta é levar formação prática, acessível e descentralizada a diferentes regiões administrativas, em diálogo direto com as comunidades. A edição de Ceilândia foi a terceira realizada este ano. Antes dela, o ciclo passou pela Cidade Estrutural e por Vicente Pires. A próxima parada será o Guará, em 30 de setembro. Próximos encontros confirmados: • 30 de setembro – Guará • 9 de outubro – Gama • 23 de outubro – São Sebastião *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Convocações e memórias de reuniões - Colapsável
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Contratos Vigentes - Colapsável
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Contratações Diretas - Colapsável
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Consulta ao IPHAN nos requerimentos de licenciamento ambiental de parcelamento de solo - Colapsável
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Consulta ao ICMBio nos requerimentos de licenciamento ambiental de parcelamento de solo - Colapsável
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FAPDF Talks discute inovação tecnológica e propriedade intelectual
A Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) promoveu, nessa segunda-feira (8), no Sebrae Lab – Biotic, a 2ª edição do FAPDF Talks, que teve como tema os núcleos de inovação tecnológica (NITs) e a propriedade intelectual. A iniciativa buscou aproximar gestores, pesquisadores e representantes do setor produtivo em um debate sobre os avanços e desafios da inovação no Distrito Federal. A abertura foi conduzida pela superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF, Renata Vianna, que ressaltou o caráter estratégico do encontro. “O FAPDF Talks é uma oportunidade de compartilhar desafios e casos de sucesso na gestão da inovação, na transferência de tecnologia e na proteção das criações desenvolvidas no Distrito Federal”, afirmou. Renata também destacou que, apesar do contingenciamento orçamentário, a FAPDF mantém o compromisso de executar cerca de R$ 100 milhões anuais em fomento à pesquisa e inovação, garantindo a publicação de editais estratégicos para o desenvolvimento científico e tecnológico da região. Renata Vianna, superintendente de Ciência, Tecnologia e Inovação da FAPDF, ressaltou a importância da gestão da inovação e da transferência de tecnologia no Distrito Federal | Fotos: Divulgação/FAPDF Troca de experiências Entre os especialistas presentes, estiveram Lívia Pereira de Araújo e Guilherme Martins Gelfuso, do Centro de Apoio ao Desenvolvimento Tecnológico da Universidade de Brasília (CDT/UnB); Rossana Balestra Choze, da Universidade Católica de Brasília (UCB); Paula Ribeiro e Janaína Tomazoni, da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa); além de Paulo Palhares, do Escritório Carvalho Dantas, Lélis e Palhares Advogados. A representante da UCB, Rossana Balestra, compartilhou experiências sobre a importância de traduzir o conhecimento acadêmico para a linguagem do mercado, destacando a necessidade de aproximação entre universidades e setor produtivo. “O desafio é mostrar não apenas o que temos, mas por que nossas pesquisas e tecnologias são relevantes para empresas e para a sociedade”, ressaltou. A UnB apresentou casos emblemáticos de transferência de tecnologia, como a primeira patente licenciada em 1998 e a trajetória da spin-off Protek, que hoje expande sua atuação para o mercado europeu. De 1998 a 2024, a universidade contabilizou mais de 200 processos de transferência, que resultaram em aproximadamente R$ 1,4 bilhão em faturamento líquido para empresas parceiras e R$ 90 milhões em royalties para a instituição. Representando a Embrapa, Paula Ribeiro abordou a evolução da política de inovação da empresa pública, especialmente após o marco legal de Ciência, Tecnologia e Inovação. “A formalização trazida pelo marco legal foi um divisor de águas. Hoje buscamos desmistificar o uso da propriedade intelectual e mostrar que ela também é fundamental em soluções com finalidade social e em políticas públicas”, explicou. O público também participou ativamente da 2ª edição do FAPDF Talks, trazendo contribuições e perguntas que enriqueceram o debate Já a supervisora de Propriedade Intelectual da Embrapa, Janaína Tomazoni, detalhou como a instituição estruturou seu portfólio de proteção ao longo dos anos, fortalecendo a visibilidade internacional e atraindo novas parcerias de pesquisa e desenvolvimento. Encerrando a programação, o advogado Paulo Palhares destacou a importância da gestão estratégica da propriedade intelectual também no setor privado. “A propriedade intelectual é uma ferramenta estratégica. Uma gestão antecipada pode evitar conflitos e assegurar que os inventores tenham o direito de direcionar o uso de suas criações”, afirmou. Além da troca de ideias e do diálogo promovido durante o evento, o encontro foi encerrado com um coffee break, que favoreceu o networking e a integração entre pesquisadores, gestores, advogados e representantes de diversas instituições. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal
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