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Brasilienses ocupam o Eixão do Lazer no feriado da Consciência Negra

Mais do que uma via fechada, o Eixão do Lazer se consolidou como uma conquista pública, um espaço democrático de convivência, cultura, memória e expressão coletiva. No feriado da Consciência Negra, celebrado nesta quinta-feira (20), brasilienses aproveitam o trecho livre de carros para praticar atividades físicas, pedalar, caminhar ou simplesmente curtir um piquenique em família. A nutricionista Thyelle Loriato, 41, foi com a família inteira, incluindo as três cachorras. Ela conta que adora fazer piqueniques e que a família estabeleceu a meta de conhecer e aproveitar mais os espaços públicos de Brasília. “É um local em que a gente pode trazer as cachorras, porque ficamos muito limitados. Temos três, e a maioria dos lugares que aceitam pet permite só um. Aqui dá para vir todo mundo”, explica. Thyelle Loriato gosta de fazer piqueniques com a família no Eixão: “É um local em que a gente pode trazer as cachorras. Aqui dá para vir todo mundo” | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Por ser neurodivergente, Thyelle prefere ficar nas áreas mais afastadas do Eixão do Lazer, longe dos pontos de maior concentração. Ela destaca ainda a importância de o Estado democratizar o uso desses espaços e abri-los ao público. “Acho muito importante essa iniciativa nos grandes centros, principalmente para a gente que vem de fora e conhece pouquíssimas pessoas. Quem mora em apartamento, então, muitas vezes nem conhece os vizinhos. Aqui a gente interage: os cachorros brincam com os que passam, as pessoas param, conversam. É uma forma mais discreta de interação, pouco invasiva.” Regulamentado pelo Decreto nº 46.226/2024, o Eixão (DF-002) permanece interditado para veículos das 6h às 18h, para garantir prioridade às atividades não motorizadas. O Eixão do Lazer ocorre aos domingos e feriados, quando a via é aberta para caminhadas, corridas, ciclismo, skate, patins e diversas práticas recreativas que ocupam o espaço durante o período sem trânsito. [LEIA_TAMBEM]O passeio entre mãe e filha esteve garantido no feriado. Moradoras da Asa Norte, Bárbara Almeida, de 40 anos, e a filha Ana Rosa, 9, aproveitaram o dia ensolarado para pedalar, ideia da pequena. “Hoje o papai ficou em casa, então eu vim pedalar com a mamãe. Eu que dei a ideia”, contou Ana Rosa, rindo. Quando perguntada sobre o que mais gosta no Eixão do Lazer, Ana Rosa responde sem hesitar: “Tem muitos morros pra pegar impulso e muitas barraquinhas de água de coco. Eu gosto da água de coco”. Para ela, o espaço representa diversão, liberdade e convivência. “Significa se divertir, fazer piquenique, atividade ao ar livre. Teve uma vez que a gente fez piquenique com quase todo mundo da minha turma da escola, e depois a gente ficou pedalando.” Bárbara completa dizendo que o Eixão é um espaço democrático e plural. “Aqui dá pra fazer de tudo: pedalar, caminhar, passear com as crianças e com os bichinhos. As áreas de lazer ajudam muito. Hoje mesmo vimos uma pessoa com uma carretinha levando dois cachorros e outra com o cachorro na mochilinha. Aqui você vê de tudo. É um espaço muito diverso.” Bárbara Almeida aproveitou o feriado para se divertir no Eixão com a filha, Ana Rosa: "Aqui dá pra fazer de tudo: pedalar, caminhar, passear com as crianças e com os bichinhos" O espaço também conta com barraquinhas de comidas e bebidas, além de pequenos eventos que podem incluir música ao vivo ou o uso de equipamentos de som amplificados entre 10h e 17h. A montagem das estruturas deve ocorrer até as 10h, enquanto a desmontagem precisa ser concluída até as 18h, horário em que a via é reaberta aos veículos. Essas regras garantem organização e segurança para quem ocupa o Eixão do Lazer ao longo do dia. Ponto de encontro Há 34 anos, o Eixão do Lazer é um ponto de encontro democrático da população brasiliense ao longo dos 14 km da via que corta Brasília de norte a sul. O Departamento de Trânsito (Detran-DF) e o Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) são responsáveis pela organização e fiscalização do trânsito na área. A Secretaria de Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal), a Polícia Militar (PMDF) e outros órgãos também atuam na fiscalização das atividades.

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Educação fiscal: edição 2025 do programa EnCena é encerrada com premiação a estudantes

O auditório da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) celebrou na última terça-feira (18) o encerramento do Projeto Educação Fiscal EnCena – Edição 2025. O evento reuniu estudantes e profissionais da rede pública de ensino do Distrito Federal e do Instituto Federal de Brasília (IFB), além de representantes das áreas parceiras que contribuíram para a realização do projeto ao longo do ano. A iniciativa, que começou em 2020, consolidou diversas ações de educação fiscal já existentes no DF e tem como objetivo formar cidadãos conscientes sobre a importância da tributação e do controle social desde a base educacional. Por meio de ações pedagógicas, o programa ensina crianças e adolescentes a compreenderem o papel dos impostos na construção de uma sociedade mais justa e participativa. O projeto é fruto de uma parceria entre a Secretaria de Educação do DF (SEEDF), que atua como gestora, e a Secretaria de Economia (Seec-DF), além da participação da Controladoria-Geral do Distrito Federal (CGDF) e de representantes da Receita Federal. Esse arranjo institucional busca fortalecer a formação cidadã dos estudantes do Distrito Federal. O programa ensina crianças e adolescentes a compreenderem o papel dos impostos na construção de uma sociedade mais justa e participativa | Fotos: André Amendoeira/Ascom SEEDF "Com esse projeto, o estudante aprende na escola qual é o seu papel em relação à educação fiscal", explicou a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá, presente no evento de encerramento. "Entrou no mercado, comprou, peça a nota fiscal. Porque com a nota fiscal o estabelecimento tem que contribuir com impostos e esse imposto é revertido em benefício para a saúde, para a educação e para tudo de governo que é implementado na sociedade", complementou. Formação cidadã Para Cícero Melo, coordenador do Grupo de Educação Fiscal do DF, o programa é essencial para completar a formação cidadã prevista na Lei de Diretrizes e Bases da Educação. "Sem educação fiscal, sem o letramento fiscal, a cidadania não se completa", afirmou. "O programa de educação fiscal fortalece a cidadania. Não é um programa apenas para falar da tributação, das alíquotas, da questão técnica sobre o tributo. Ele é eminentemente pedagógico." Melo explica o conceito do "trino tributário", no qual o cidadão precisa se reconhecer em três papéis simultâneos: financiador do Estado e das políticas públicas, beneficiário desses serviços e fiscal da aplicação dos recursos. "Se o cidadão não se reconhece nessa relação com o Estado, a cidadania não se completa. Uma cidadania para ser completa, você tem que ter essa consciência da coletividade, da função social do tributo e do controle social sobre ele", ressalta. O coordenador também enfatiza que somente a educação é capaz de transformar comportamentos e mudar a relação entre Estado e cidadão. "Só quem muda comportamento é a educação. O propósito da educação é mudar comportamentos. Então, a gente tem que mudar o comportamento e o olhar dessa relação Estado-cidadão e cidadão-Estado." Hélvia Paranaguá: "Com esse projeto, o estudante aprende na escola qual é o seu papel em relação à educação fiscal" Premiação O projeto conta com a maior premiação de educação fiscal do país, oferecendo smartphones aos estudantes que concluem o programa com aproveitamento. O Programa Nacional de Educação Fiscal, do qual o EnCena faz parte, completará 30 anos em 2026, com todos os estados e o Distrito Federal como signatários da iniciativa.  A secretária Hélvia Paranaguá reforça o papel transformador do projeto: "As crianças precisam desde cedo entender a importância desse contexto que é pura cidadania. Eles são fiscais, mini fiscais, da Secretaria de Economia, para aprender desde cedo a cobrar do estabelecimento a nota, para que isso reverta em benefícios para eles mesmos." *Com informações da SEEDF

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Ceilândia revela as duas últimas semifinalistas do concurso Sabor de Escola

A disputa entre as merendeiras da rede pública do Distrito Federal no concurso Sabor de Escola movimenta as escolas, revelando receitas cheias de personalidade e mostrando que talento e dedicação também fazem parte da merenda escolar. Na última terça-feira (18), a Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Ceilândia revelou as últimas duas semifinalistas da edição deste ano: Kauana da Silva, da Escola Classe (EC) 13 de Ceilândia, com o prato Jóia Rara, e Marli Pereira, da EC 15 de Ceilândia, com o Brasil no Prato. Cheias de criatividade, as receitas das merendeiras estão cada vez mais surpreendentes. Kauana apresentou o Brasil no Prato feito com picadinho de frango e uma salada composta de brócolis e cenoura, já Marli apresentou o Jóia Rara, composto de peixe ao molho, gratinado com queijo e batata, levado ao forno e complementado com arroz branco e salada tropical. Quando saiu o resultado, as merendeiras pularam de felicidade. Marli, que trabalha como merendeira há 15 anos na escola, destacou: “Já fiz esse prato no colégio e eles gostaram muito! A emoção de estar aqui é surreal, é maravilhoso. Eu imaginava que conseguiria chegar na semifinal, mas não dessa forma. Graças a Deus eu consegui!”. Estudantes da rede pública degustaram as receitas preparadas pelas merendeiras | Fotos: Mary Leal/SEEDF Outra merendeira da EC 15 de Ceilândia é a Maria de Lourdes Silva, com 15 anos de casa. Apaixonada pela profissão, ela tem 67 anos e já está prestes a se aposentar. “Eu preparei um purê de inhame com queijo e coxinha de frango assada, arroz e uma salada tropical. Já é a terceira vez que eu participo. Ainda não ganhei, mas eu gosto mesmo é de estar no meio, fazer novas amizades e conhecer outras receitas das colegas.” Torcida e agradecimento Com a torcida em peso da EC 15 e do Centro de Ensino Médio (CEM) 10 de Ceilândia, a disputa ficou ainda mais animada. Os estudantes Aquiles Araújo, de 17 anos, e Ísis Santos, também de 17 anos, fizeram torcida organizada e até levaram pompons para torcer pela merendeira Francisca, também conhecida como “Tia Fran”. Ísis ressaltou: “A comida da nossa tia é muito gostosa! Eu me sinto em casa comendo a comida da tia Fran. Eu gosto muito do purê de chuchu. Ninguém estava botando fé, mas a gente comeu e não parecia chuchu. Ficou muito bom! O segredo que ela fala é preparar as receitas com amor”. Kauana da Silva, da EC 13 de Ceilândia, apresentou um prato delicioso de picadinho A cerimônia contou com as 27 merendeiras de Ceilândia e foi animada por cantores de sertanejo e pagode. Muito emocionado com essa etapa do concurso, o coordenador da Regional de Ensino de Ceilândia, Vinícius Bürgel, agradeceu imensamente por toda a dedicação dos merendeiros. “Eu quero agradecer a todos vocês que estão na escola. Obrigada por colocarem tanto carinho, tanto amor. Na hora que a criança pega o prato de comida, come e fala: “Obrigada, tia”. Eu acho que você acaba entendendo o motivo de estar ali. Muito obrigada! Vocês foram excepcionais!” *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Delegação do DF estreia com vitórias no primeiro dia das Paralimpíadas Escolares 2025

As Paralimpíadas Escolares de 2025 começaram com muita disposição, velocidade e entrosamento. Na manhã dessa quarta-feira (19), as primeiras provas do atletismo foram realizadas no Centro de Treinamento Paralímpico do Comitê Paralímpico Brasileiro (CPB), em São Paulo. A pista do espaço, onde são realizadas as maiores competições paralímpicas do país, foi palco da estreia brilhante dos estudantes-atletas do Distrito Federal, que se destacaram nos 100 metros, nos 1.500 metros e nos arremessos de peso e de disco. Ao todo, foram 19 medalhas conquistadas pela delegação no primeiro dia da competição, sendo seis de ouro, cinco de prata e oito de bronze. Além dos resultados expressivos, os estudantes relatam uma experiência social positiva e enriquecedora, marcada pelo surgimento de laços de amizade, colaboração mútua e forte torcida entre os diferentes integrantes das equipes. Em primeiro ciclo de corridas e arremessos atléticos, equipes do atletismo do Distrito Federal fazem estreia vitoriosa nas Paralimpíadas Escolares 2025 | Fotos: Victor Bandeira/SEEDF Superar barreiras e desafiar a si mesmo é uma das maiores riquezas proporcionadas pela prática desportiva. No caso da estudante Anny Luiza Rocha, 15 anos, do Centro de Ensino Médio de Taguatinga Norte (CEMTN), a superação estabeleceu um novo marco para os outros competidores na paralimpíada. Com a conquista de um novo recorde no arremesso de peso, atingindo 5,40 m de distância na prova, a estudante levou para casa a medalha de ouro. Além da conquista do recorde no arremesso de peso, a atleta também garantiu duas medalhas de bronze, sendo uma nos 100 m rasos e outra no lançamento de dardo. A multimedalhista, que pratica atletismo desde 2023, diz estar muito contente e emocionada em sua primeira vez competindo em uma paralimpíada em São Paulo. “Estou orgulhosa de mim. Quase perdi um arremesso, mas deu tudo certo. Não só deu tudo certo, como bati o recorde”, celebrou. Anny Luiza conseguiu uma medalha de ouro e uma de bronze no primeiro dia da competição, além de quebrar o recorde da prova de arremesso de peso Prodígios da rede pública de ensino Alguns dos atletas competiram em mais de uma prova e se destacaram, como é o caso de Ketlyn Ferreira, 15, do Centro de Ensino Fundamental (CEF) 02 do Paranoá. A estudante da rede pública do DF competiu na prova de salto em distância, na qual foi vice-campeã, e na prova de 100 metros rasos, na qual conquistou o primeiro lugar do pódio com o tempo de 13 s. A jovem ainda vai competir em outras provas ao longo da competição, como a de 400 metros. [LEIA_TAMBEM]Após a premiação, a estudante afirma estar vivenciando uma excelente experiência na competição e relata a alegria com a conquista do pódio em sua primeira competição paralímpica. “Eu compito desde os 6 anos, mais ou menos, só que esse é meu primeiro ano no paralímpico, porque meu laudo saiu esse ano”, destacou a estudante. Além do aspecto competitivo, Ketlyn também relata estar fazendo boas amizades no decorrer da experiência. “É minha primeira vez em São Paulo, então estou conhecendo o pessoal ainda, mas já fiz amizades. Estou gostando de conhecer o pessoal da delegação, conhecer gente de outras escolas, eles são muito legais”, relatou. Ketlyn Ferreira competiu nas modalidades de salto em distância e 100 metros rasos e ainda vai disputar outras provas do atletismo na competição Segurança e apoio fisioterapêutico Para prestar suporte às equipes presentes na competição, a dupla de fisioterapeutas da delegação brasiliense marcou presença, permanecendo à disposição dos estudantes para atuar no atendimento de lesões e desconfortos e fazer a liberação da musculatura, proporcionando melhores condições competitivas e segurança para os competidores. Os profissionais reafirmam a importância da presença de equipes qualificadas de atenção à saúde dos atletas, considerando que o atendimento pode prevenir lesões e proporcionar maior conforto para esses competidores. “Os atletas estão bem empenhados e a gente montou uma estrutura específica de fisioterapia caso algum atleta se lesione. Nesses eventos, é muito comum ocorrer torções de tornozelo, algum tipo de luxação. Então a gente trouxe aparelhos de liberação, kinesio tape, ventosas, pensando em dar o maior suporte possível para nossos atletas”, explicou Braian Lezna, fisioterapeuta da delegação. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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Força feminina no campo marca o 9º Encontro Distrital de Mulheres Rurais da Emater-DF

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Força feminina no campo marca o 9º Encontro Distrital de Mulheres Rurais

Mais de 500 mulheres de diversas comunidades rurais do Distrito Federal participaram, nesta quarta-feira (19), do 9º Encontro Distrital de Mulheres Rurais, promovido pela Emater-DF no auditório da Novacap. O evento reuniu agricultoras, trabalhadoras e lideranças femininas e ofereceu serviços como corte de cabelo, maquiagem, exame de vista, além de orientações sobre nutrição, plantas aromáticas e crédito rural. Pela manhã, as participantes entregaram à vice-governadora Celina Leão uma carta com propostas e demandas voltadas às mulheres e suas comunidades. A vice-governadora destacou o papel das mulheres rurais na construção de comunidades mais fortes e reforçou que políticas públicas eficazes começam pela educação e pelo cuidado com as famílias, áreas em que o governo tem ampliado investimentos, e que ouvir quem vive e produz no campo é essencial para garantir dignidade e inclusão. “É pensando nas famílias, especialmente nas mulheres, que estamos ampliando políticas públicas essenciais. Para mim, como mulher e mãe, esse compromisso tem um significado especial. Ver vocês aqui, unidas e fortalecidas, mostra a força das mulheres rurais do DF. Nosso trabalho é garantir que vocês tenham mais oportunidades, segurança e condições dignas para viver e produzir”, afirmou a vice-governadora. O presidente da Emater-DF, Cleison Duval, destacou que o encontro é resultado de um trabalho de muita mobilização, formações e atividades em 20 comunidades rurais. Ele ressaltou o papel das extensionistas e economistas domésticas da empresa, que atuam diretamente com as mulheres do campo, promovendo autonomia, protagonismo e desenvolvimento produtivo. Pela manhã, as participantes entregaram à vice-governadora Celina Leão uma carta com propostas e demandas voltadas às mulheres e suas comunidades | Fotos: Divulgação/Emater-DF “Todo esse movimento segue alinhado ao planejamento estratégico do GDF, às metas de combate à fome, geração de renda e qualidade de vida no campo. A Emater-DF não arreda o pé: estamos aqui para apoiar, fortalecer e acreditar no protagonismo das mulheres rurais”, afirmou o presidente. Para o secretário de Agricultura Rafael Bueno, o encontro demonstra a força da mulher rural e a união. Ele destacou que foi por meio de demandas apresentadas pelas mulheres durante esses eventos que surgiram as primeiras creches rurais, asfaltamento em algumas regiões e a implantação de unidades de saúde. “Este encontro é o espaço onde elas apresentam suas demandas reais, e isso gera resultados concretos. São necessidades que nos direcionam a oferecer dignidade e qualidade de vida às mulheres rurais. Parabenizo a Emater-DF pelo trabalho belíssimo”, enfatizou o secretário. A secretária da Mulher Giselle Ferreira reforçou a importância da presença ativa das políticas públicas nos territórios rurais. “As nossas políticas públicas precisam chegar até onde as mulheres estão. Estar perto, ouvir e agir é o que transforma a realidade de quem vive e produz no campo. Este encontro mostra que a pauta das mulheres é de todo o GDF, que tem atuado de forma conjunta para garantir segurança, qualidade de vida e assistência às mulheres do Cerrado”, afirmou. O evento contou ainda com a presença do presidente da Novacap, Fernando Leite; da deputada federal Bia Kicis; e do deputado distrital Tiago Manzoni, entre outros parceiros institucionais. Durante todo o dia as mulheres participaram de diversas atividades, mas a mais animada e esperada por elas foi a gincana Gincana e criatividade Durante todo o dia, as mulheres participaram de diversas atividades, mas a mais animada e esperada por elas foi a gincana. Divididas em grupos, as mulheres participaram de quatro atividades: concurso de receitas, apresentação musical, grito de torcida e exposição de artefatos produzidos pelas equipes. Os grupos foram organizados por escritório local da Emater-DF e, ao longo dos pré-encontros, receberam incentivo para criar as peças e preparações que concorreram na disputa. De acordo com a produtora Eliana Fontenele, de São Sebastião, as atividades e a convivência fortaleceram as trocas entre diferentes regiões do DF. “É muito bom conhecer cada mulher de cada região diferente. É muito importante para a gente aprender e se manter unida”, destacou. Durante o evento, ela ganhou uma atividade da gincana e conquistou pontos para a sua equipe, o que, para ela, reforçou o espírito de diversão e cooperação entre as mulheres. Laís Cristina Silva de Melo, do Núcleo Rural Rajadinha (Paranoá), disse que a experiência vai além da competição da gincana. “A gente não ganha em premiação, ganha em convivência”, resumiu. Já a produtora Noilde de Jesus, de Brazlândia, que participa desde a primeira edição, lembrou como esses encontros transformaram sua trajetória. “Acho que participo desde o primeiro encontro e cheguei sem nenhum conhecimento. Ao longo dos anos aprendi a me valorizar e a passar o que eu sei para outras mulheres. Hoje eu lidero mulheres." A economista doméstica da Emater-DF Selma Tavares, responsável pela organização do encontro na empresa, destacou o alto nível das produções culinárias apresentadas na gincana. “Frutos típicos do Cerrado, como pequi, baru e cagaita, foram incorporados a bolos, brigadeiros, licores e outros pratos tradicionais. Isso mostra o potencial das mulheres do campo na gestão do negócio rural e na elevação da renda das famílias”, observou. Na gincana, Brazlândia, Planaltina, Taquara, Paranoá e Ceilândia foram as regiões ganhadoras das primeiras colocações. *Com informações da Emater-DF

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Papel do GDF no crescimento do setor imobiliário é destaque na Abertura do Salão do Imóvel

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Com resultados concretos, combate ao racismo nas escolas do DF é referência nacional

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) vem consolidando uma política contínua de enfrentamento ao racismo e promoção da equidade racial que começa a chamar atenção nacionalmente. Recentemente, o Ministério da Educação concedeu à secretaria o Selo Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva, destinado às redes que desenvolvem ações estruturantes voltadas às relações étnico-raciais e à educação escolar quilombola. Dias depois, a pasta apresentou outro marco importante: o lançamento do Protocolo Antirracista para as escolas do DF, elaborado em parceria com o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) e o Movimento Negro Unificado. Para a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o reconhecimento do MEC confirma que o trabalho realizado nos últimos anos está produzindo resultados reais. “Esse selo mostra que o DF está no caminho certo. Combater o racismo não é uma ação pontual, é uma política contínua que precisa envolver toda a rede. Estamos comprometidos em garantir que nossas crianças e jovens estudem em ambientes que acolham, respeitem e valorizem suas identidades”, afirmou. Segundo ela, o selo é também um incentivo para que a secretaria aprofunde as iniciativas já em andamento e avance na implementação de novas ações estruturantes. SEEDF recebeu o selo de reconhecimento do MEC por suas políticas educacionais voltadas à equidade racial e quilombola na rede pública | Foto: Jotta Casttro/SEEDF O selo do MEC e o prêmio de R$ 400 mil para ações de equidade racial vieram como resultado de um conjunto de políticas que inclui o fortalecimento da formação de professores pela Escola de Aperfeiçoamento dos Profissionais da Educação (Eape), o acompanhamento de estudantes quilombolas e a criação de um grupo de trabalho específico para ações de enfrentamento ao racismo na rede. Esse esforço ganhou um novo capítulo com o lançamento do Protocolo Antirracista, documento de 103 páginas que orienta a prevenção, identificação e enfrentamento de casos de racismo nas escolas públicas e privadas do DF. O material foi construído ao longo de meses com participação de gestores, professores, organizações da sociedade civil e órgãos de proteção, como a Defensoria Pública e a Delegacia Especializada em Crimes por Discriminação Racial. O texto apresenta orientações pedagógicas, procedimentos administrativos e diretrizes para acolhimento de vítimas, além de definições sobre diferentes tipos de racismo: estrutural, institucional, recreativo, religioso e ambiental. [LEIA_TAMBEM]A lista de ações da pasta inclui ainda a adesão ao Plano Nacional de Equidade e Educação para as Relações Étnico-Raciais e Educação Escolar Quilombola; a realização de encontros formativos sobre educação antirracista com os profissionais da educação; a criação do Selo Lélia Gonzalez para, em 2026, premiar as escolas que têm projetos antirracistas no DF; e a publicação de duas edições do Caderno Pedagógico de Consciência Negra, que estão disponíveis no site da SEEDF. Para Hélvia Paranaguá, o caminho que se abre agora é ainda mais desafiador e, justamente por isso, mais necessário. “Ter um protocolo antirracista nas mãos de cada escola e receber o reconhecimento do MEC mostra que estamos avançando, mas não encerra a nossa missão. Combater o racismo exige persistência, vigilância e um trabalho diário, dentro e fora da sala de aula. Seguiremos firmes para que a equidade racial seja uma realidade para todos os estudantes do Distrito Federal e para que nossas ações sejam referência para o Brasil”, declarou a secretária. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)

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