Sábado será dia de vacinação no Distrito Federal
Os moradores do Distrito Federal poderão se vacinar contra dengue, covid-19, gripe e outras doenças neste sábado (13). Em 52 locais de atendimento, equipes da Secretaria de Saúde (SES-DF) estarão prontas para aplicar doses em pessoas a partir dos 6 meses de idade, de acordo com o indicado para cada faixa etária e para os grupos prioritários. [LEIA_TAMBEM]A orientação é levar documento de identidade e, se possível, a caderneta de imunização. Também é importante acessar o site da pasta para conferir endereços, horários de atendimento e quais vacinas estarão disponíveis, conforme o Calendário de Vacinação. Mulheres a partir da 28ª semana de gestação, sem restrição de idade, poderão receber a vacina contra o vírus sincicial respiratório (VSR). Entre os pontos de atendimento está o evento GDF Mais Perto do Cidadão, que ocorre na manhã de sábado no estacionamento do Ginásio do Cave, no Guará. Também haverá ações especiais no Sol Nascente e na agrovila Café Sem Troco, localizada na zona rural do Paranoá. Os demais pontos de vacinação são unidades básicas de saúde (UBSs) distribuídas em 19 regiões administrativas. *Com informações da Secretaria de Saúde (SES-DF)
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Escola de Saúde Pública do DF recebe apoio federal para ampliar cursos e residências
A Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP/DF) teve duas propostas aprovadas no Programa de Valorização da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (ValorizaGtes-SUS), iniciativa do Ministério da Saúde voltada ao fortalecimento da formação, da qualificação e da gestão da força de trabalho no Sistema Único de Saúde (SUS). As aprovações foram confirmadas por meio da Portaria nº 158, de 9 de dezembro de 2025, que trata do repasse de incentivos para a oferta de cursos técnicos e especializações técnicas, e da Portaria SGTES/MS nº 159, de 10 de dezembro de 2025, que define os valores destinados ao aprimoramento da gestão e do funcionamento dos Programas de Residência em Saúde em todo o país. A ESP/DF teve duas propostas aprovadas no Programa de Valorização da Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (ValorizaGtes-SUS) | Foto: Divulgação/Fepecs O ValorizaGtes-SUS tem como foco a ampliação do apoio federal às escolas de formação em saúde e aos programas de residência, permitindo que estados e municípios expandam ações voltadas à preparação de trabalhadores para o SUS. No caso da ESP/DF, o cofinanciamento permitirá reforçar duas áreas essenciais: a formação técnica e a estruturação da residência em saúde. De acordo com a diretora da ESP/DF, Fernanda Monteiro, o apoio chega em um momento importante: “O cofinanciamento do Ministério da Saúde permitirá ampliar o número de vagas nos cursos técnicos existentes e oferecer, pela primeira vez, cursos pós-técnicos. Há uma necessidade expressiva do mercado de trabalho por profissionais qualificados para a assistência oncológica e cirúrgica e, com esse apoio, será possível ofertar essas especializações para técnicos já formados”. [LEIA_TAMBEM]No caso da proposta direcionada aos programas de residência em saúde, o recurso será utilizado para melhorias na atuação das equipes. Conforme homologação da adesão, a ESP/DF já recebeu 85% do valor total indicado no plano apresentado. A aprovação das propostas representa um avanço importante para a formação profissional no Distrito Federal, especialmente pela possibilidade de ampliar a quantidade de cursos, atualizar estruturas formativas e fortalecer a integração entre ensino e serviço. *Com informações da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs)
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Rua asfaltada, vidas transformadas: obra na Avenida Monjolo mudou rotina de moradores do Recanto das Emas
Três anos depois da entrega das obras de pavimentação e drenagem da VC-331, mais conhecida como Avenida Monjolo, no Recanto das Emas, a região vive outra realidade. A obra, concluída em julho de 2022, trouxe mobilidade, desenvolvimento e até novos empreendimentos. Dário Lima mora há 25 anos na Quadra 204 e conta que a pavimentação transformou completamente o deslocamento na região próxima à UBS 5 do Recanto. “Antes da pavimentação, era um lamaçal. No tempo de chuva, não tinha como a gente ter acesso à DF-001. Era uma dificuldade imensa para passar. Depois da pavimentação, ficou tudo mais tranquilo”, explica o motorista. Dário Lima, morador da Quadra 204 há 25 anos, diz que ligação com a DF-001 facilitou a vida de quem usa a estrada para ir ao trabalho | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília [LEIA_TAMBEM]Ele lembra que, antes da obra, dirigir no trecho era um desafio diário. “Antes tinha que passar bem devagarzinho para não estragar o carro, por causa dos elevados de terra. Depois do asfalto, ficou uma maravilha. Quem mora nas quadras 204, 300, 400, 803 e 804 usa essa saída para ir ao Gama, Santa Maria ou até para o Plano Piloto, fugindo do engarrafamento da EPNB [Estrada Parque Núcleo Bandeirante]. É um acesso muito bom”, diz Dário Lima. Segundo o administrador regional do Recanto das Emas, Carlos Dalvan, a melhoria do acesso também impulsionou o comércio da região. “Além da nova ligação viária, o fluxo na região ficou mais organizado, o acesso ao Recanto das Emas ficou mais fácil e os investimentos aumentaram, a exemplo da chegada de um atacadão que funciona aqui hoje, gerando renda e oportunidades”, afirma Carlos Dalvan. Administrador regional do Recanto das Emas, Carlos Dalvan, destaca a chegada de empreendimentos à região: "A economia local ganhou força" Comunidade beneficiada Em novembro de 2021, o governador Ibaneis Rocha autorizou o início das obras na Avenida Monjolo. O GDF investiu R$ 3,4 milhões em dois quilômetros de pavimentação com 1,5 mil toneladas de asfalto e drenagem pluvial. “Calculamos que pelo menos 30 mil pessoas passem por essa região todos os dias. É uma área muito densa do Recanto, especialmente nas quadras 800, que são bastante populosas. Depois que o asfalto chegou, a economia local também ganhou força”, destaca o administrador da cidade. Menos poeira e mais qualidade de vida: Beatriz de Carvalho, moradora da Quadra 803, uma das beneficiadas pela chegada do asfalto, em 2022 Beatriz de Carvalho mora na Quadra 803 e diz que o asfalto trouxe melhorias que vão além da locomoção. “Meu irmão, por exemplo, tem rinite. A poeira atrapalhava muito. Era o tempo todo com o nariz entupido, espirrando muito. A questão da limpeza também era complicada: a casa ficava sempre suja, tinha que estar limpando o tempo todo. Agora melhorou bastante, não só a locomoção, mas também a saúde de quem tem problemas respiratórios”, comemora a estudante.
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Emater-DF encerra 2025 com fortalecimento da produção e da segurança alimentar na capital
A Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Distrito Federal (Emater-DF) fecha 2025 com um balanço marcado pelo fortalecimento da agricultura e ampliação das políticas públicas no campo. Foram mais de 150 mil atendimentos, entre ações individuais e coletivas, além de 12 mil visitas técnicas que levaram orientação direta a produtores, comunidades rurais, escolas, associações e instituições. Ao longo do ano, a empresa promoveu 355 capacitações, beneficiando mais de 3,2 mil produtores, além das atividades de formação e aperfeiçoamento dos empregados. O ano também foi marcado pela contratação de 15 novos funcionários. Por meio do Programa Ater Digital, foi ampliado o uso do assistente virtual da empresa, que proporcionou atendimento a 4.569 pessoas em canais digitais, com registro de 86% de aprovação, revelando uma aproximação entre tecnologia e produtor rural. Ao longo do ano, a empresa promoveu 355 capacitações, beneficiando mais de 3,2 mil produtores, além das atividades de formação e aperfeiçoamento dos empregados | Fotos: Divulgação/Emater-DF Programas e ações O incentivo à produção orgânica ganhou força com o programa Certifica-DF. Neste ano, 72 novos agricultores passaram a integrar o Cadastro Nacional de Produtores Orgânicos (CNPO), aumentando para 376 o número de produtores certificados no DF. As compras institucionais tiveram papel importante na agricultura familiar. Programas como o de Aquisição de Alimentos (PAA), o Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF) movimentaram R$ 65,28 milhões, garantindo renda a milhares de agricultores. Mais de 6.900 toneladas de alimentos foram destinados às escolas públicas e a instituições que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade social. Crédito e agricultura urbana Em 2025, a Emater-DF viabilizou 160 projetos de crédito rural, mais de R$ 9 milhões em financiamentos por meio de políticas como FDR, Prospera e Pronaf. A agenda ambiental avançou com a instalação de 204 sistemas de saneamento rural. Na agricultura urbana, foram implantadas e reformadas 94 hortas escolares, comunitárias e terapêuticas, além da instalação de 21 sistemas de captação de água da chuva em escolas, ampliando práticas sustentáveis e fortalecendo a educação ambiental. Reconhecimento Programas como o de Aquisição de Alimentos (PAA), o Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa-DF) movimentaram R$ 65,28 milhões, garantindo renda a milhares de agricultores Pelos avanços no combate à fome e na promoção da agricultura familiar, o DF conquistou o Selo Betinho e o Prêmio Brasil Sem Fome, na categoria “Boas Práticas de Combate à Fome e Promoção da Segurança Alimentar e Nutricional”. Neste último, a premiação foi entregue pelo Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social (MDS) ao Governo do Distrito Federal, por meio da Emater-DF, reconhecendo iniciativas da empresa que promovem a segurança alimentar e nutricional e o fortalecimento da agricultura familiar na capital. “Os resultados vão além dos números. Mostram o quanto a Ater pública é essencial para o desenvolvimento rural, para a segurança alimentar e para geração de oportunidades. Encerramos 2025 fortalecidos e preparados para novos desafios em 2026”, ressalta o presidente da Emater-DF, Cleison Duval. *Com informações da Emater-DF
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Projeto EnCena reúne últimos premiados do ano
De 8 a 12 de dezembro, a Secretaria de Economia (Seec-DF) promoveu a última etapa de premiação do projeto de Educação Fiscal EnCena 2025. A iniciativa reuniu educadores, estudantes e representantes das instituições envolvidas para celebrar os resultados de um trabalho desenvolvido ao longo de todo o ano, voltado à formação cidadã, ao fortalecimento da transparência e à ampliação do programa de educação fiscal. O EnCena apresentou conteúdos da educação fiscal de forma lúdico-pedagógica, com trilhas de aprendizagem, gamificação, formação de educadores e produção audiovisual. Estruturado nos segmentos “Portas Abertas à Cidadania” e “De Olho na Educação”, o programa envolveu estudantes do 4º ano do ensino fundamental ao ensino médio, estimulando a compreensão da função social dos tributos, o exercício do controle social e o desenvolvimento de valores ligados à ética, solidariedade, justiça e participação cidadã. Em 2025, o projeto também marcou a expansão ao incluir, além das escolas do DF, a participação do Instituto Federal de Brasília (IFB), ampliando o alcance da ação para outras realidades educacionais. Realizado pelas secretarias de Economia e de Educação, pela Controladoria-Geral do DF e pela Receita Federal do Brasil, o EnCena integra o conjunto de ações do grupo de educação fiscal do DF, que desde 1998 atua de forma multidisciplinar na promoção da cidadania fiscal. Neste ano, o projeto avançou ao unir metodologias ativas, arte, audiovisual e tecnologia digital. A formação continuada dos educadores alcançou 120 horas, com aulas presenciais, síncronas e assíncronas, abordando temas como ética e integridade, transparência, gestão democrática, elaboração de projetos pedagógicos, produção audiovisual e controle social com participação do Observatório Social de Brasília. O EnCena reconhece iniciativas voltadas à formação cidadã, ao fortalecimento da transparência e à ampliação do programa de educação fiscal | Foto: Divulgação/Seec-DF Durante o percurso, estudantes e professores participaram de diversas atividades integradas, como trilhas gamificadas na plataforma digital, turismo cívico e cultural em Brasília por meio de tours virtuais pelo Eixo Monumental, Câmara dos Deputados e Senado Federal, dinâmicas coletivas, projetos pedagógicos e projetos interventivos baseados na auditoria pedagógica cidadã, além da elaboração de propostas de projetos de lei como exercício prático de cidadania. As escolas também desenvolveram produções audiovisuais, apresentadas em uma live que reuniu trabalhos como vídeo-montagens, documentários, animações e curtas-metragens. A etapa de premiação reconheceu estudantes e professores que concluíram todas as atividades previstas. Os participantes receberam celulares doados pela Receita Federal, e, pela primeira vez, houve premiação financeira para as três escolas mais bem classificadas em cada segmento: R$ 30 mil para o primeiro lugar, R$ 20 mil para o segundo e R$ 10 mil para o terceiro. Os valores, provenientes do Fundo Distrital de Combate à Corrupção (FDCC), deverão ser investidos diretamente na melhoria do ambiente escolar, aquisição de equipamentos e desenvolvimento de novos projetos pedagógicos. *Com informações da Seec-DF
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Pró-Jovem Digital forma mais 600 estudantes
O Distrito Federal segue avançando na promoção da inclusão digital e na geração de oportunidades para jovens em situação de vulnerabilidade. Nesta sexta-feira (12), o secretário da Juventude, André Kubitschek, entregou certificados a novas turmas do Pró-Jovem Digital, programa que já mudou a trajetória de mais de 600 jovens em diversas regiões administrativas. Formandos do programa: formação abrangeu 240 jovens nas últimas turmas | Foto: Divulgação/Sejuv-DF “O Pró-Jovem Digital representa um passo decisivo para que nossos jovens assumam o protagonismo do próprio futuro”, declarou o titular da Secretaria da Juventude (Sejuv-DF). “Não estamos oferecendo apenas um curso, mas um conjunto de ferramentas que transforma talento em oportunidade, conhecimento em renda e sonho em realização.” Somente nas últimas turmas, 240 jovens concluíram a formação em eventos simultâneos promovidos no Plano Piloto e em Sobradinho II. O programa se consolidou como uma das principais iniciativas de qualificação tecnológica do DF, oferecendo lanche, transporte, certificação e participação em sorteios de notebooks gamer como incentivo ao desempenho. Em expansão O Pró-Jovem Digital já passou por Ceilândia, Taguatinga, Planaltina, Águas Claras, Sobradinho II, Plano Piloto, Sol Nascente e Gama. As próximas etapas contemplarão Paranoá, Riacho Fundo II, Estrutural, Samambaia e também a modalidade online, ampliando ainda mais o acesso à formação tecnológica em todo o Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]“O Pró-Jovem Digital é uma ponte entre o potencial da nossa juventude e as oportunidades que o futuro oferece”, enfatiza o secretário. Quando capacitamos um jovem, transformamos não apenas sua vida, mas toda a realidade ao seu redor.” Coordenado pela Sejuv-DF em parceria com a Secretaria da Família (Sefami-DF) e a ONG Líderes do Brasil, o projeto oferece 80 horas de formação gratuita em empreendedorismo digital, marketing, redes sociais, edição de vídeo e inteligência artificial, destinado a jovens de 15 a 29 anos. A cada nova edição, o Pró-Jovem Digital reafirma o propósito de transformar vidas por meio da tecnologia, impulsionando empregabilidade, empreendedorismo e autonomia financeira para a juventude do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria da Juventude
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Alergia: quando o medicamento vira risco
Uma dor de cabeça poderia ter sido apenas um incômodo para Vinícius Couto, 55 anos, não fossem outras reações que ele passou a apresentar ao tomar remédios para dor. Ainda jovem, ele começou a perceber que algo não estava certo sempre que usava esse tipo de medicamento. Primeiro surgiu um formigamento discreto, depois manchas vermelhas espalhadas pela pele. “Por volta de 1992, quando eu tinha 22 anos, comecei a sentir um formigamento estranho sempre que tomava remédio para dor”, lembra. A comparação entre os medicamentos que usava revelou o gatilho da reação: a dipirona. “Com paracetamol não acontecia nada. Já com dipirona, a reação surgia e ficava cada vez mais intensa.” Cerca de 7% da população apresenta alergia a algum medicamento; no último ano, 32,4% das reações alérgicas graves no Brasil foram desencadeadas por remédios | Fotos: Divulgação/IgesDF Mesmo atento, acabou ingerindo o medicamento sem querer algumas vezes, e os sintomas retornavam imediatamente. O episódio mais grave aconteceu anos depois, durante uma viagem de carro. Para aliviar uma dor de cabeça, ele tomou um comprimido sem verificar a composição. Minutos após o uso, a reação começou, e não havia farmácia por perto. “Demorei mais de uma hora para achar um antialérgico, e a reação evoluiu. Tive erupção, bolhas e descamação pelo corpo. Algumas manchas permanecem até hoje”, relata. Desde então, a prevenção passou a ser regra. “Nunca mais tomei nenhum medicamento sem verificar antes. E sempre confirmo com os médicos os componentes do que me prescrevem”, afirma. Casos como o de Vinícius são mais frequentes do que se imagina. O alergologista do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Vítor Pinheiro, alerta que cerca de 7% da população apresenta alergia a algum medicamento. Dados do Registro Brasileiro de Anafilaxia mostram que, no último ano, 32,4% das reações alérgicas graves foram desencadeadas por remédios, o que reforça a gravidade do tema. A data de 14 de dezembro, Dia do Alergista, funciona como um lembrete da importância desses profissionais no cuidado diário, especialmente em um cenário em que a automedicação e a falta de informação ainda colocam vidas em risco. Vítor Pinheiro, alergologista do IgesDF: "Entre os sintomas mais frequentes estão coceira, vermelhidão e inchaço, mas podem ocorrer também alterações respiratórias, gastrointestinais, cardiovasculares e até neurológicas" O que é alergia a medicamentos? Segundo Vítor Pinheiro, as reações de hipersensibilidade a medicamentos, popularmente chamadas de alergias medicamentosas, são respostas adversas inesperadas que podem ocorrer mesmo quando o remédio é utilizado na dose correta. “Essa reação pode surgir com medicamentos comuns, como antibióticos e anti-inflamatórios. Entre os sintomas mais frequentes estão coceira, vermelhidão e inchaço, mas podem ocorrer também alterações respiratórias, gastrointestinais, cardiovasculares e até neurológicas”, explica. [LEIA_TAMBEM]Pacientes que já tiveram algum episódio de alergia apresentam maior probabilidade de desenvolver novas reações com outros medicamentos. O especialista reforça que o uso contínuo de várias medicações aumenta o risco de interações e efeitos colaterais inesperados. Medicamentos que mais causam reações Entre os fármacos mais associados a quadros de hipersensibilidade estão: • Antibióticos, como penicilinas, sulfonamidas e macrolídeos; • Anti-inflamatórios não esteroidais, como dipirona, paracetamol e aspirina; • Quimioterápicos utilizados no tratamento do câncer; • Anestésicos. Arte: IgesDF Como é feito o diagnóstico? O diagnóstico começa com uma avaliação clínica detalhada, que considera os sintomas e o histórico do paciente. Primeiro, são verificados os medicamentos suspeitos e o tipo de reação. Depois, podem ser necessários exames complementares. “Os testes cutâneos são hoje o principal método para avaliar sensibilização, mas, em muitos casos, é necessário realizar testes de provocação para confirmar o medicamento responsável e apontar alternativas seguras. Esses exames devem ser feitos em centros especializados e por profissionais capacitados”, orienta o especialista. Os testes permitem identificar o princípio ativo que desencadeou a reação e evitam que o paciente seja exposto novamente ao agente causador. Vítor reforça que reconhecer e comunicar a alergia é parte essencial do cuidado. “Em caso de suspeita, é importante registrar tudo o que ocorreu. Guardar as caixas dos medicamentos usados, fotografar as lesões, anotar o início e a duração dos sintomas e levar essas informações para a consulta. Orientar a rede de apoio também é fundamental, porque, em uma emergência, isso pode salvar vidas.” Testes cutâneos são o principal método para avaliar sensibilização, mas, em muitos casos, é necessário realizar testes de provocação para confirmar o medicamento responsável e apontar alternativas seguras Fique atento Se você ou alguém da sua família já apresentou alguma reação suspeita após o uso de um medicamento, procure um alergologista. Apenas esse especialista pode avaliar os riscos e indicar os testes adequados. Quando a alergia é confirmada, evitar a automedicação torna-se indispensável. Uma vez estabelecido o diagnóstico, é importante lembrar que a alergia a determinado medicamento costuma acompanhar o paciente por toda a vida. “Por isso, é essencial evitar qualquer produto que contenha o mesmo princípio ativo, seja em creme, colírio, comprimido, solução oral ou injetável. Informar sua condição aos profissionais de saúde pode ser a diferença entre um tratamento seguro e uma reação grave”, alerta o médico. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Memória de Brasília é preservada em parcerias inéditas e ações de valorização da história
O Arquivo Público do Distrito Federal (ArPDF) encerra 2025 com um balanço marcado por conquistas institucionais, expansão de acervos, cooperações inéditas e iniciativas que aproximaram a população da história de Brasília. Em fevereiro, o destaque ficou para a assinatura de um acordo de cooperação com a Casa da Arquitectura, em Portugal para o recebimento da doação do espólio de Lucio Costa. Plantas, esboços e fotografias do arquiteto passaram a ser preservados pelo Arquivo Público. No mês seguinte, o ArPDF celebrou 40 anos de história, data marcada pela inauguração de um novo mural artístico, assinado por Fernando Elom. A obra revitalizou a entrada da instituição e simbolizou uma nova fase na trajetória do Arquivo. Em 2025, o Arquivo Público comemorou 40 anos de fundado, com a inauguração de um novo mural assinado por Fernando Elom | Foto: Divulgação/Arquivo Público Outro aniversário, ainda mais importante, foi celebrado pelo ArPDF em 21 de abril. Os 65 anos de Brasília. O ArPDF levou para a Esplanada dos Ministérios a exposição Alma e Concreto, que homenageou os operários responsáveis por erguer a capital. Junho foi um dos meses mais movimentados para o ArPDF. A instituição recebeu o acervo do Jornal de Brasília, recebeu o senador paraguaio Édgar López Ruíz e o ator Edson Celulari em visitas guiadas. Mas o ponto mais marcante ficou por conta da estreia do documentário Brasília 65 anos – Do Sonho ao Concreto, exibido na Praça dos Três Poderes, em parceria com a Casa de Chá. O livro Goyaz — Guia de Cartografia Histórica foi entregue ao TJDFT. A parceria com os alunos do curso de arquitetura do Ceub resultou no lançamento do catálogo da série temática. [LEIA_TAMBEM]Em agosto, o ArPDF participou da inauguração da escultura de Roberto Burle Marx no Palácio da Justiça e apoiou pesquisas para o livro Histórias de Sobradinho. O Arquivo também doou quadros raros com projetos de Lúcio Costa à Fazendinha JK. Outubro foi movimentado por ações de valorização cultural. O ArPDF, em parceria com o Arquivo Central da UnB, promoveu a 1ª Jornada Arquivística do Planalto, que reuniu especialistas para debater os desafios e conquistas da área. O mês marcou, ainda, a adesão da instituição à Rede Nacional de Arquivos Audiovisuais do Ministério da Cultura — tornando-se o primeiro arquivo estadual a integrar a iniciativa. A entrega da pesquisa completa sobre Israel Pinheiro, uma das figuras centrais da construção de Brasília, encerrou o ciclo de ações do mês. No mês de reinauguração do Autódromo Internacional de Brasília, Novembro, o ArPDF resgatou documentos e imagens que ajudam a compreender a evolução. O último mês de 2025 foi marcado pelo recebimento do acervo de fotografias de Stellio Seabra, autor do jardim de infância da 308 Sul | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para fechar 2025, o ArPDF foi agraciado com o recebimento do acervo inédito de fotografias do arquiteto Stellio Seabra, autor do jardim de infância da 308 Sul. O órgão também foi presenteado com exemplares do livro História de Sobradinho. “O ano 2025 foi de reafirmação do papel do Arquivo Público do Distrito Federal como guardião da memória da nossa capital. Cada nova parceria, acervo ou ação realizada reforça o compromisso de preservar a história de Brasília e garantir que ela permaneça acessível para as próximas gerações”, afirmou o superintendente do ArPDF, Adalberto Scigliano. *Com informações do Arquivo Público
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