Seminário da Educação debate enfrentamento ao capacitismo nas escolas
O auditório da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) recebeu, nesta terça-feira (23), o seminário “Enfrentando o capacitismo no cotidiano escolar: desconstruindo barreiras, construindo inclusão”. O encontro reuniu professores, orientadores, monitores, educadores sociais e demais interessados, com o objetivo de fomentar o diálogo sobre o significado do capacitismo e conscientizar os profissionais da educação sobre a inclusão no ambiente escolar. Na abertura, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a liderança da rede pública do DF na promoção da inclusão. “A nossa base é a educação inclusiva. O trabalho diário de nossas escolas comprova que é possível superar barreiras e avançar no reconhecimento da diversidade”, afirmou. “O nosso compromisso, enquanto Secretaria de Educação, é enfrentar todas as formas de exclusão e preconceito. Queremos garantir que cada estudante seja reconhecido em sua singularidade, tenha acesso a uma escola acolhedora e acessível e que possa desenvolver plenamente suas potencialidades” acrescentou a gestora. Formação continuada A diretora da Eape, Linair Moura, destacou que o seminário representou mais uma ação fundamental no processo de formação promovido pela escola de formação, que já havia realizado a primeira edição no ano passado. Seminário “Enfrentando o capacitismo no cotidiano escolar: desconstruindo barreiras, construindo inclusão” foi realizado no auditório da Eape | Foto: Mary Leal/SEEDF Ela ressaltou a importância de o evento ocorrer na semana em que foi celebrado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, no último domingo (21), e em que será comemorado o Dia Nacional do Surdo, na próxima sexta (26). “Essa é uma ação muito especial porque temos o protagonismo das pessoas com deficiência, o que nos leva a outras dimensões de significado e vivência que ajudam a construir competências”, afirmou. Linair chamou a atenção ainda para o número de profissionais com deficiência na Secretaria de Educação. Ela lembrou que, somente no primeiro semestre, 249 participantes dos percursos de formação solicitaram recursos de acessibilidade. “Isso mostra o quanto precisamos aprofundar discussões sobre capacitismo, que pode ser combatido com informação e formação. Esse seminário é um instrumento poderoso para destruir essas barreiras e fortalecer a inclusão”, concluiu. Reflexões sobre diversidade e equidade A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, ressaltou que o seminário reforçou a necessidade de transformar a inclusão em prática cotidiana na rede pública. Para ela, a formação continuada é um espaço essencial para consolidar esse compromisso. “A inclusão não pode ser apenas um princípio. Ela precisa estar presente no dia a dia de todos os professores e profissionais da educação. Enfrentar o capacitismo significa olhar para cada estudante como sujeito único, com potencial para aprender e ser autônomo, garantindo as condições de acessibilidade que asseguram sua plena participação acadêmica”, afirmou Iêdes. Valorização de talentos A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da pasta, Vera Lúcia Barros, destacou que o seminário representou um espaço fundamental para reflexão e mudança de perspectiva em relação à inclusão. Ela defendeu que o enfrentamento ao capacitismo deve estar aliado à valorização dos talentos e competências das pessoas com deficiência. Na abertura, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a liderança da rede pública do DF na promoção da inclusão “Eu quero falar sobre as capacidades e os talentos que nossos estudantes apresentam a todo momento. O capacitismo reduz essas possibilidades, enquanto a acessibilidade é o que garante a verdadeira inclusão. Por isso, eventos como este são essenciais para a formação e para a conscientização de toda a sociedade”, afirmou. O evento contou com o lançamento da cartilha “Abordagem nutricional no Transtorno do Espectro Autista: da Teoria à Prática”, elaborada pela Subsecretaria de Alimentação Escolar (Suape), e do vídeo formativo “Capacitismo sob a Ótica da Pessoa com Deficiência – 2025”. A produção audiovisual teve a participação voluntária de servidores com deficiência da SEEDF, que compartilharam experiências e perspectivas, enriquecendo a ação formativa. Evento inclusivo Além disso, foram expostas obras de arte e trabalhos pedagógicos produzidos por pessoas com deficiência e com altas habilidades/superdotação, com destaque para o artista Onildo Alves, do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), e para produções de instituições parceiras, como Labcrie, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Pestalozzi, Instituto Visão e a Sala de Recursos de Altas Habilidades do Centro de Ensino Médio (CEM) Elefante Branco. Entre os inscritos, 50 eram pessoas com deficiência, reforçando o caráter inclusivo da iniciativa. O evento contou ainda com intérpretes de Libras, espaços de exposição no hall e corredores da Eape e a disponibilização de uma Sala de Acomodação Sensorial, equipada com colchonetes para atender participantes que necessitassem de um espaço de pausa e regulação. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Espaço terapêutico garante mais conforto e acolhimento a mães no Hospital de Santa Maria
Na sala de parto, entre contrações e expectativas, Akylla Victória Alves encontrou apoio que transformou sua experiência de dar à luz. Enquanto aguardava a chegada da primeira filha, Liz, recebeu sessões de fisioterapia que a ajudaram a aliviar dores, controlar a respiração e manter a confiança. “Os exercícios e orientações foram fundamentais, principalmente para a dilatação e no momento do expulsivo. Sem esse acompanhamento, tudo teria sido muito mais difícil”, contou. O suporte vivido por Akylla foi possível graças ao novo Espaço Terapêutico, inaugurado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) no início de setembro, dentro do Centro Obstétrico (CO) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). O ambiente oferece às gestantes e familiares um local calmo, arejado e acolhedor, onde atuam juntos obstetras, enfermeiras, nutricionistas, psicólogas, assistentes sociais, fonoaudiólogas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais — todos voltados a um cuidado humanizado e personalizado. Sessões de fisioterapia ajudaram Akylla Victória Alves a aliviar as dores do parto | Foto: Divulgação/IgesDF “Celebramos o resultado de uma construção coletiva que começou em 2022, com a implementação de um serviço pioneiro de fisioterapia disponível 24 horas no CO, sendo o único do Distrito Federal com essa assistência durante o trabalho de parto. É um marco para a unidade e para a saúde da mulher no DF”, destaca Luciana Guimarães Farias Gomes, gerente multiprofissional do HRSM. Fortalecimento emocional Segundo a psicóloga Ana Paula Castro, o espaço também é fundamental para apoiar a saúde mental das gestantes e puérperas. "Muitas mulheres chegam ao hospital fragilizadas, com a autoestima baixa. Nosso objetivo é ajudá-las a reencontrar sua força, mostrando que, ao se cuidarem, elas também cuidam melhor dos seus bebês", explica. [LEIA_TAMBEM]O serviço ainda acolhe pacientes oncológicas e vítimas de violência, oferecendo privacidade para conversas sensíveis e maior segurança emocional. Segurança e autonomia Outro diferencial é o trabalho da terapia ocupacional, que ajuda a mulher a recuperar autonomia em sua rotina. “É comum surgirem inseguranças em trocar fraldas, dar banho ou posicionar o bebê para amamentar. Orientamos cada etapa, oferecendo confiança nesse processo”, afirma a terapeuta ocupacional Kênia Daniel. Além do suporte prático, a especialidade propõe estratégias para aliviar dores, corrigir posturas e favorecer o descanso, contribuindo para uma recuperação mais saudável. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Evento no DF debate inovação em limpeza urbana e sustentabilidade
O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) marcou presença no 1º Congresso de Infraestrutura e Limpeza Urbana (Alubrás), realizado nesta terça-feira (23), no Royal Tulip, em Brasília. O diretor-presidente da autarquia, Luiz Felipe Carvalho, ressaltou a relevância do congresso como espaço de diálogo e de troca de experiências entre gestores públicos, especialistas e representantes do setor. “O tema que hoje nos reúne é essencial: garantir a universalização do saneamento básico, que envolve água tratada, drenagem urbana, coleta e tratamento de esgoto, manejo adequado dos resíduos sólidos e sua destinação ambientalmente correta”, afirmou. Luiz Felipe Carvalho: "Temos a satisfação de afirmar que 99% da população já dispõe de água potável e que 93% contam com coleta de esgoto. Esses números nos orgulham, mas não nos acomodam" | Foto: Divulgação/SLU O desafio da universalização do saneamento no Distrito Federal é diário e envolve todas as classes sociais. “Temos a satisfação de afirmar que 99% da população já dispõe de água potável e que 93% contam com coleta de esgoto. Esses números nos orgulham, mas não nos acomodam. Nosso objetivo é avançar até o 100% de atendimento, em conformidade com o prazo estabelecido pelo Marco Legal do Saneamento, até 2033”, reforçou. A programação do congresso reúne autoridades, técnicos e profissionais de diferentes regiões do país para debater soluções inovadoras e os principais desafios relacionados à gestão de resíduos, sustentabilidade, saneamento e infraestrutura urbana. A diretora técnica do SLU, Andrea Almeida, participa do Painel III, que aborda o tema Serviço Ambientalmente Adequado: O Papel da Infraestrutura no Saneamento de Resíduos. *Com informações do SLU
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Edital de licitação pública da Terracap conta com imóveis no Jardim Botânico e outras três regiões administrativas
No próximo dia 10 de outubro, a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) promove mais uma licitação pública de imóveis, trazendo oportunidades que atendem desde o pequeno investidor até grandes empreendimentos. O Edital nº 14/2025 oferta 101 lotes em diversas regiões administrativas, com destaque para o Residencial das Sucupiras, no Jardim Botânico, com 22 unidades, com metragens a partir de 420 m² e valores iniciais de R$ 317 mil. A entrada mínima é de R$ 15,8 mil, com possibilidade de parcelamento do saldo em até 240 meses. O edital conta também com terrenos no Recanto das Emas, Samambaia e Ceilândia. Licitação está marcada para o dia 10 de outubro, às 9h | Foto: Divulgação/Terracap A concorrência pública será realizada às 9h, no edifício-sede da Terracap. Os interessados devem efetuar o depósito da caução até o dia 9 de outubro. Todo o processo pode ser feito de forma virtual, pelo site da Terracap, mas aqueles que preferirem entregar a proposta de compra e o comprovante da caução pessoalmente podem comparecer ao edifício-sede no mesmo dia e horário. A sessão será transmitida ao vivo pelo canal da Agência no YouTube. As condições de financiamento seguem atrativas: 0,2% ao mês para imóveis residenciais unifamiliares exclusivos e 0,25% ao mês para terrenos comerciais, industriais e institucionais. Residencial das Sucupiras Localizado em uma das regiões que mais se destacam como vetor de expansão do mercado imobiliário do Distrito Federal, o Aldeias do Cerrado está estrategicamente posicionado a poucos minutos da Ponte JK e do Lago Sul, entre a BR-251 e a DF-140. O projeto foi concebido com foco na baixa densidade populacional, ou seja, menos moradores, mais áreas verdes e maior espaço livre, o que favorece a ventilação e a iluminação naturais em toda a sua extensão. A segurança é outro diferencial do empreendimento. Cada um dos 15 residenciais terá acesso único e controlado. O Residencial das Sucupiras oferece ampla área de lazer, equipado com campo de futebol, quadra de tênis, quadra poliesportiva, espaço gourmet, salão de festas, espaço fitness, quiosques com churrasqueira e estacionamento para visitantes, garantindo qualidade de vida e valorização imobiliária. Outras localidades A licitação também contempla imóveis em Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia, entre outras localidades, com opções que atendem diferentes perfis de investidores e permitem usos variados — comercial, serviços, institucional e industrial. No Recanto das Emas, a Terracap disponibiliza 13 terrenos de uso misto, com metragens de até 2,7 mil m². Na Região Administrativa, há lotes de 150 m², com entradas a partir de R$ 7,3 mil. Localizados em áreas estratégicas, com fácil acesso à BR-060, os imóveis são ideais para instalação de comércios, serviços e empreendimentos de médio porte.[LEIA_TAMBEM] Em Samambaia, a licitação traz mais de 40 lotes de uso misto e comercial, com entradas que começam em R$ 5,2 mil e áreas que vão de 50 m² a 1,3 mil m². Muitos dos terrenos estão localizados próximos a eixos viários importantes, o que garante boa mobilidade e visibilidade para negócios. A diversidade de tamanhos e preços atende desde pequenos investidores até empresas que buscam implantar empreendimentos maiores. Ceilândia também aparece no Edital 14/2025, com quatro terrenos comerciais e industriais, com áreas entre 409 m² e 700 m² e entradas a partir de R$ 12 mil. Os imóveis estão situados em regiões de vocação produtiva, o que favorece a instalação de galpões, atividades logísticas e serviços de maior porte. O edital traz ainda imóveis no Gama, Guará, Paranoá, Planaltina, Riacho Fundo II, Santa Maria, Sobradinho e Vicente Pires. Alguns cuidados são necessários para participar da licitação. Veja o passo a passo: 1. Leia atentamente o edital disponível no site da Terracap; 2. Escolha o imóvel; 3. Preencha a proposta de compra — disponível no site da Terracap; 4. Recolha a caução, correspondente a 5% do valor do lote, que funciona como exigência para habilitação na licitação; Atenção: O valor deve ser recolhido em uma agência do BRB, mediante depósito identificado, transferência eletrônica (TED) ou pagamento de boleto expedido no site da Terracap, necessariamente em nome do próprio licitante ou pelo seu legítimo procurador até o dia 10 de outubro. A não apresentação da procuração implica em desclassificação automática do licitante. A licitação ocorrerá no dia subsequente, 9 de outubro; 5. Entregue a proposta. Há duas opções de fazer isto: dirigir-se à Terracap e depositar o documento devidamente preenchido na urna da Comissão de Licitação, no dia 10 de outubro, entre 9 e 10h, ou optar pela proposta online, anexando o comprovante de pagamento de caução. Neste caso, a proposta também deve ser enviada eletronicamente no mesmo dia e horário; 6. É dever do licitante atentar para todas as cláusulas do edital, em especial a que se refere à possível incidência do pagamento de taxa de Outorga Onerosa de Alteração de Uso (Onalt) ou do Direito de Construir (Odir). Para os licitantes preliminarmente classificados, a documentação exigida no edital deve ser entregue por meio da plataforma online, acessando o site da Terracap, no menu Serviços, opção Requerimento Online; por meio do endereço eletrônico da Comissão de Licitação: copli@terracap.df.gov.br; assim como no atendimento da Terracap, das 7h às 19h. *Com informações da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap)
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Requisitos e documentos
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GDF investe em mobilidade, saúde e segurança com obras da rodoviária, 15º BPM e UPA na Estrutural
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