Produto Interno Bruto da Ride-DF será apresentado nesta sexta (19)
O Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF) fará, nesta sexta-feira (19), às 10h, a apresentação dos dados do Produto Interno Bruto (PIB) da Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride-DF), referentes aos anos de 2022 e 2023. Arte: Divulgação/IPEDF A divulgação traz uma análise detalhada do desempenho econômico da Ride-DF, contribuindo para a compreensão da dinâmica produtiva regional e para o aprimoramento do planejamento e das políticas públicas voltadas ao desenvolvimento do território. A apresentação será transmitida ao vivo pelo canal do YouTube do IPEDF. Apresentação do Produto Interno Bruto da Ride-DF ⇒ Data: sexta-feira (19) ⇒ Horário: 10h ⇒ Acompanhe pelo canal do IPEDF no YouTube ⇒ Mais informações: comunicacao@ipe.df.gov.br.
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Encontro reforça pacto pela comunicação responsável no enfrentamento à violência doméstica
A Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF) promoveu, na manhã desta quinta-feira (18), um encontro com representantes dos principais veículos de comunicação do Distrito Federal para discutir estratégias de enfrentamento à violência doméstica e familiar e o formato de divulgação dos casos. O diálogo reuniu instituições do Sistema de Justiça e de Proteção — Ministério Público, Tribunal de Justiça do Distrito Federal e dos Territórios (TJDFT) e Defensoria Pública — com o objetivo de apresentar material técnico produzido em parceria e alinhar diretrizes de comunicação responsável, prevenção e cooperação institucional. A iniciativa teve como foco qualificar a cobertura jornalística sobre violência de gênero, a partir de fundamentos técnicos, estatísticos e jurídicos, incluindo o debate sobre o chamado “efeito copycat” (contágio/imitação) e como a forma de noticiar pode influenciar percepções, comportamentos e, sobretudo, a busca por ajuda. Em encontro com jornalistas, o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, ressaltou a importância da transparência | Fotos: Divulgação/SSP-DF Na abertura, foi ressaltado o caráter colaborativo do encontro, pensado como espaço de escuta, troca e alinhamento para ampliar o acesso da população a informações seguras, úteis e humanizadas. O material foi produzido por meio de um grupo de trabalho, formado a partir de encaminhamento de uma reunião do grupo executivo da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF). O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, reforçou que a construção proposta é conjunta e baseada em evidências, com compromisso inegociável com a transparência. “O compromisso que nós temos aqui é a transparência. A gente quer construir um pacto experimental para fazer do Distrito Federal um modelo que pode dar certo e servir de exemplo para o restante do país”, destacou Sandro Avelar, ao defender a união dos grandes veículos em uma agenda permanente de aprimoramento da comunicação sobre feminicídio e violência doméstica. "Não é ‘combate ao feminicídio’ como se ele fosse o começo. Feminicídio é consequência. A gente tem que combater o machismo e a violência doméstica" Alexandre Patury, secretário executivo de Segurança Pública Durante o encontro, o secretário executivo de Segurança Pública da SSP-DF, Alexandre Patury, reforçou que o enfrentamento deve ocorrer ainda nos primeiros sinais de agressão, e que a mensagem pública precisa ser clara quanto à intolerância institucional à violência. “Não é ‘combate ao feminicídio’ como se ele fosse o começo. Feminicídio é consequência. A gente tem que combater o machismo e a violência doméstica. É lá no empurrão, no soco, naquela ‘pequena violência’, que a pessoa tem que ser alcançada pelo braço firme do Estado — e com a ajuda dos meios de comunicação dizer: nós não toleramos, nós não aceitamos”, afirmou. Para o secretário-executivo Institucional e de Políticas Públicas de Segurança, Paulo André Vieira, o encontro marca um ponto de virada ao colocar, na mesma mesa, os poderes e instituições que compõem a resposta do Estado, além da imprensa, reconhecida como força cultural capaz de salvar vidas. “Nós temos aqui o Executivo, o Judiciário, o Ministério Público, a Defensoria e o quarto poder, que por muitas vezes é o primeiro poder: a imprensa. É ela que muda cultura, que faz as coisas acontecerem. O que a gente ganha com isso é uma mudança estrutural: vida e legado”, enfatizou. Evidências A CTMHF apresentou achados e alertas sobre riscos associados a picos de exposição e como o tema exige responsabilidade adicional na cobertura. Em um dos pontos técnicos, o coordenador da Câmara, Marcelo Zago, detalhou a importância de fortalecer a confiança nas medidas protetivas e nos serviços já existentes no DF. “O cenário ideal, do ponto de vista de dados, é aumentar o registro da violência doméstica — reduzindo a subnotificação — e diminuir feminicídios. Aqui, toda morte suspeita de mulher é registrada inicialmente como feminicídio para evitar subnotificação e garantir protocolo específico de investigação”, explicou. No encontro com a imprensa, representantes do Executivo e do Judiciário ressaltaram a importância de uma parceria com o chamado quarto poder Representantes do Sistema de Justiça reforçaram que o objetivo não é pautar a imprensa, mas construir diretrizes baseadas em evidências para evitar romantização, culpabilização da vítima, detalhes cruéis, linguagem que normalize a violência e conteúdos que reforcem estereótipos. “A ideia é trazer fundamentos e também um quadro de diretrizes práticas para que, ao comunicar feminicídios, a gente transmita a rede de proteção e não reforce julgamentos e estereótipos”, explicou a defensora pública e coordenadora do Núcleo de Promoção e Defesa dos Direitos das Mulheres da Defensoria Pública do DF, Rafaela Mitre. A juíza Fabriziane Zapata, coordenadora do Núcleo Judiciário da Mulher (NJM) e titular do Juizado de Violência Doméstica e Familiar do Riacho Fundo, ressaltou a importância da parceria entre os órgãos. “O nosso objetivo é ter a imprensa ao nosso lado. O TJDFT conta com 19 Juizados de Violência Doméstica e uma Coordenadoria da Mulher que articula o Judiciário com as políticas públicas, em parceria permanente com a SSP-DF e outras áreas do governo. Este é um momento especial para aproximar ainda mais a imprensa desse tema e caminhar juntos na mesma direção. A mídia chega onde o Estado não consegue chegar, e esse diálogo é fundamental para qualificar o debate público e fortalecer as políticas de enfrentamento à violência contra a mulher.” Na mesma linha, a promotora de justiça do MPDFT, Gabriela Gonzales, reforçou o papel social do jornalismo na desconstrução de um imaginário historicamente permissivo à violência contra a mulher. “Quem está presente no dia a dia das famílias são vocês, não o Ministério Público. Por isso, a importância de caminharmos juntos para conscientizar e desconstruir uma violência que sempre foi minimizada. Hoje apresentamos esse aporte teórico para fortalecer o diálogo permanente com a imprensa. Por isso, o papel de vocês é fundamental para conscientizar a população diante do avanço da violência doméstica e para nos ajudar a desconstruir um imaginário social que, historicamente, minimizou e inviabilizou esse tipo de violência. Caminhar juntos é essencial para transformar essa realidade.” Imprensa “Essa parceria me parece fundamental para melhorar a nossa comunicação e atingir o sonho de não ter feminicídio na capital do Brasil" Henrique Chaves, jornalista O debate também reuniu percepções práticas de redação, destacando o desafio do “tempo real” e do impacto das manchetes e imagens. A colunista Isadora Teixeira, do Portal Metrópoles, defendeu a construção de padrões objetivos para que, já nas primeiras notas factuais, a notícia venha acompanhada de orientação, rede de proteção e canais de ajuda. “A reportagem chega em minutos. A gente precisa aprofundar como lidar com termos, imagens e urgência — e pensar um padrão pronto, inclusive para rede social, com informações que ajudem a população”, pontuou, ao sugerir diálogo permanente com as redações e abertura para conteúdos educativos e artigos de instituições parceiras. O editor e apresentador da Record, Henrique Chaves, reforçou que, embora exista pressão por audiência e apelo, a comunicação pode e deve ser força a favor da vida. “Essa parceria me parece fundamental para melhorar a nossa comunicação e atingir o sonho de não ter feminicídio na capital do Brasil. A repetição é um perigo. Eu tenho uma luta diária por notícias boas — e hoje saio daqui com novas palavras e ferramentas para comunicar melhor e salvar vidas”, declarou. Efeito copycat Um dos pontos centrais do encontro foi o debate sobre o efeito copycat — termo usado para descrever o aumento de atos semelhantes após a exposição a um modelo amplamente divulgado pela mídia, especialmente quando há cobertura intensa, repetitiva e com elementos sensacionalistas. Estudos contemporâneos apontam que esse risco tende a crescer quando se combinam motivação individual (como transtornos psicológicos, desejo de notoriedade, crises e sentimento de exclusão), alta disponibilidade de modelo (exposição midiática massiva, detalhamento de método, romantização ou justificativas do crime) e ausência de mecanismos inibitórios (falhas de controle social e moral, percepção de impunidade e normalização da violência). *Com informações da SSP-DF
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Após um ano de reabertura, Teatro Nacional Claudio Santoro recebeu mais de 100 mil pessoas e quase 150 eventos
O Teatro Nacional Claudio Santoro completa, nesta quinta-feira (18), um ano de reabertura após a restauração da Sala Martins Pena. Em 12 meses, o espaço recebeu quase 150 eventos, atraiu mais de 100 mil pessoas, artistas de todo o DF, do Brasil e do mundo — devolvendo ao público um dos principais patrimônios culturais da capital. A retomada foi marcada por uma programação plural, com espetáculos de diferentes linguagens artísticas, grandes atrações nacionais e forte presença da produção local. A circulação constante de público transformou o teatro novamente em ponto de encontro, convivência e experiência cultural, após um longo período de portas fechadas. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal, Claudio Abrantes, o primeiro ano simboliza mais do que números. “Esse período representa a volta do teatro para quem sempre foi seu verdadeiro dono: o público. A demanda reprimida virou aplauso, encontro e experiência”, afirmou. Segundo ele, artistas e espectadores têm destacado a qualidade da acústica, o conforto e as condições de acessibilidade da sala restaurada. A retomada foi marcada por uma programação plural, com espetáculos de diferentes linguagens artísticas, grandes atrações nacionais e forte presença da produção local | Foto: Agência Brasília O reconhecimento também veio de quem subiu ao palco. A cantora Priscila Alcântara classificou a Sala Martins Pena como uma das melhores acústicas do Brasil. Já o músico Toquinho, ao visitar o espaço, definiu o teatro como um “teatrinho lindo”, em tom afetuoso, ressaltando a atmosfera acolhedora do ambiente. Além da Martins Pena, a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) tem utilizado o foyer da Sala Villa-Lobos como espaço de experimentação e convivência. Naturalmente interdisciplinar, o local vem sendo ocupado por atividades que ampliam o uso cultural do teatro e aproximam diferentes públicos. A agenda de investimentos continua. De acordo com Abrantes, uma nova etapa do restauro do Teatro Nacional começa em janeiro de 2026. Estão previstas intervenções na Sala Villa-Lobos, na Sala Alberto Nepomuceno e no Espaço Dercy Gonçalves, com foco na preservação do patrimônio e na ampliação do acesso da população à cultura. Ao completar um ano de reabertura, o Teatro Nacional reafirma seu papel como espaço vivo, plural e acessível, reconectando Brasília com um de seus mais importantes símbolos culturais e projetando novos capítulos para a cena artística do Distrito Federal. *Com informações da Secec-DF
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UnDF oferece 214 vagas remanescentes em cursos de graduação
A Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) lançou edital para preenchimento de vagas remanescentes em 11 cursos de graduação da instituição, com ingresso no primeiro semestre de 2026. Ao todo, são ofertadas 214 vagas distribuídas nas modalidades ampla concorrência, pessoas com 60 anos ou mais e pessoas em privação de liberdade que estejam em regime aberto, semiaberto ou em livramento condicional no Distrito Federal. As inscrições são gratuitas e serão realizadas exclusivamente pelo site da UnDF, no período de 22 de dezembro a 6 de janeiro de 2026. Artes: UnDF O objetivo deste processo seletivo é garantir o melhor aproveitamento da capacidade instalada dos cursos e a ampliação das oportunidades de acesso à UnDF, permitindo que novos estudantes ingressem em cursos de graduação sem prejuízo à organização acadêmica e ao andamento das turmas já iniciadas. “O edital foi elaborado para ampliar o acesso à educação superior. Por isso, organizamos três modalidades: 80% das vagas para a ampla concorrência, 10% para pessoas com 60 anos ou mais e 10% para pessoas em privação de liberdade, em regime aberto, semiaberto ou em livramento condicional. Com isso, a UnDF reafirma seu compromisso com a transformação da realidade educacional e socioeconômica do Distrito Federal e da Ride, criando caminhos concretos para que mais pessoas possam ingressar e seguir na Universidade”, afirma João Felipe de Souza, presidente da Comissão de Processo Seletivo da UnDF. [LEIA_TAMBEM]Distribuição de vagas De acordo com o edital, há vagas remanescentes para as graduações em Matemática, Letras — Português e Inglês, Gestão Ambiental, Atuação Cênica, Produção Cultural, Dança, Economia e Nutrição. Confira aqui. Diferentemente dos processos seletivos tradicionais da UnDF, além de comprovar a conclusão do ensino médio, os candidatos deverão elaborar uma Carta de Intenção que será avaliada considerando critérios de apresentação pessoal, interesse pelo curso e impacto social e profissional. O modelo do documento está disponível para download (Anexo IV) no site da UnDF. No ato da inscrição, o candidato deverá preenchê-lo e enviar em formato PDF, conforme as regras descritas no edital. Candidatos em privação de liberdade, que estejam em regime aberto, semiaberto ou em livramento condicional no Distrito Federal, devem apresentar alvará de soltura ou comprovante de cumprimento de pena, ou comprovar participação em uma das cinco últimas edições do Exame Nacional do Ensino Médio para Pessoas Privadas de Liberdade (Enem PPL). Edital de vagas remanescentes em 11 cursos de graduação da UnDF · Período de inscrição: 22/12/2025 a 06/1/2026 · Onde se inscrever: Clique aqui *Com informações da Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF)
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Alterada a normativa sobre espécies exóticas invasoras do DF
Na edição de terça-feira (16) do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), o Instituto Brasília Ambiental publicou a Instrução Normativa (IN) nº 28, que altera a Instrução Normativa nº 409, de 22 de outubro de 2018, de reconhecimento da lista oficial de espécies exóticas invasoras do Distrito Federal. Aves da espécie dos psitaciformes — cacatuas, araras, papagaios, periquitos — estão na lista das invasoras | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental “A presença de espécies exóticas invasoras é atualmente um dos principais desafios para a conservação da biodiversidade no DF”, explica o presidente substituto do Brasília Ambiental, Valterson da Silva. “Nos últimos anos, o instituto acumulou significativa experiência prática no enfrentamento desse problema evidenciando que a forma como o tema havia sido regulamentado já não respondia com a agilidade, clareza e efetividade necessárias às demandas reais das unidades de conservação, especialmente sobre a complexidade territorial e a diversidade de cenários.” Nesse contexto, o Brasília Ambiental iniciou a revisão da Instrução Normativa nº 409/2018, de modo a adequar o normativo distrital às diretrizes propostas pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) na esfera federal, com procedimentos e metas compatíveis com a realidade enfrentada no dia a dia da gestão das áreas protegidas. Entre os exemplos de espécies exóticas invasivas, estão aves psitaciformes (papagaios, araras, cacatuas, periquitos), alguns répteis e insetos. Controle e manejo Segundo a diretora de Conservação, Recursos Hídricos e Fauna do Brasília Ambiental, Janaína Starling, o novo texto dá respaldo formal às ações de controle e manejo de espécies exóticas invasoras que já vêm sendo desenvolvidas pelas equipes das unidades de conservação (UCs). “Traz mais segurança jurídica e clareza de procedimentos, permitindo que o trabalho técnico, já realizado no dia a dia em campo, seja devidamente planejado, registrado, monitorado e ampliado de forma estruturada, fortalecendo a gestão”, afirma. [LEIA_TAMBEM]A expectativa, a partir dessa normatização, é tornar a política de enfrentamento às espécies exóticas invasoras mais eficiente e conectada com a prática cotidiana da gestão ambiental. O foco passa a ser a priorização de áreas mais sensíveis e de maior risco. O planejamento deixa de ser um fim em si mesmo e passa a atuar como instrumento de apoio direto à tomada de decisão e à execução das ações de manejo. O gerente de Fauna Silvestre do instituto, Rodrigo Santos, lembra que, com a IN, será possível o planejamento estratégico e operacional, com estratégias preventivas bem-definidas, transformando-o em uma ferramenta prática de proteção da biodiversidade, e não apenas em uma exigência formal. Isso significa maior agilidade na resposta às invasões biológicas. “A recente alteração aprovada pela Instrução Normativa nº 28 é um passo crucial para a conservação da biodiversidade no Distrito Federal”, avalia a vice-governadora Celina Leão. “Com essa atualização, estamos fortalecendo a proteção da nossa rica biodiversidade e promovendo uma resposta mais ágil às invasões biológicas.” *Com informações do Brasília Ambiental
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Brasília Ambiental altera normativa sobre espécies exóticas invasoras do DF
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Programa Acolher Eles e Elas completa dois anos de apoio financeiro e emocional a mais de 180 órfãos de feminicídio
“O Gabriel presenciou todo o assassinato da mãe. Ele tinha apenas 12 anos. Sinto muita falta da minha irmã. É muito difícil viver sem ela. Em meio a tanta dor, ficamos sem saber o que fazer diante de tantos gastos em um momento tão delicado. Não víamos saída. Esse dinheiro nos ajuda muito no sustento da casa. Além disso, o projeto nos ofereceu todo o apoio psicológico e financeiro”, relata Nirlândia Ribeiro. A perda da irmã para o feminicídio transformou completamente a vida de Nirlândia e de toda a família. O luto pela morte de Rozane Ribeiro, assassinada aos 49 anos, em 2023, veio acompanhado dos desafios emocionais e financeiros de assumir a criação do sobrinho Gabriel. Em meio às dificuldades, a família encontrou amparo no Programa Acolher Eles e Elas, instituído pelo Governo do Distrito Federal (GDF) e coordenado pela Secretaria da Mulher (SMDF). O benefício é recebido há mais de um ano. Neste mês, o programa completa dois anos oferecendo apoio financeiro e acolhimento a órfãos de feminicídio e seus familiares. A iniciativa garante um salário mínimo, atualmente no valor de R$ 1.518, para cada criança ou adolescente que perdeu a mãe em decorrência do crime, assegurando condições mínimas de dignidade e acesso às necessidades básicas. Neste mês, o programa completa dois anos oferecendo apoio financeiro e acolhimento a órfãos de feminicídio e seus familiares | Fotos: Divulgação/SMDF Desde 2023, quase R$ 3 milhões já foram investidos na política pública, beneficiando mais de 200 pessoas, das quais 182 permanecem recebendo o auxílio. Além do repasse financeiro mensal, as famílias têm acesso a atendimento social e psicológico gratuito, contribuindo para a reconstrução da vida após a tragédia. “O GDF trabalha para garantir que cada criança afetada pelo feminicídio receba acolhimento, proteção e novas oportunidades. O Acolher Eles e Elas representa um compromisso real com quem mais precisa. Ao investir em apoio financeiro, emocional e social, promovemos não apenas uma resposta imediata, mas também a reconstrução de vidas e a esperança de um futuro melhor”, afirma a vice-governadora Celina Leão. A iniciativa foi regulamentada pela Lei nº 7.314/2023 e pelo Decreto nº 45.256/2023, tornando o Distrito Federal a primeira unidade da federação a instituir uma política pública específica voltada aos órfãos do feminicídio. “Quando uma mulher é vítima de feminicídio, uma vida é interrompida e muitas outras são profundamente impactadas. Pensando no futuro dessas crianças, o Governo do Distrito Federal criou o programa para garantir dignidade a cada filho e filha que perdeu a mãe para a violência de gênero. Não gostaríamos que esse programa precisasse existir, porque não queremos perder nenhuma mulher para o feminicídio, mas, diante dessa triste realidade, as famílias têm a oportunidade de trilhar um novo caminho”, destaca a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. Rede de acolhimento e proteção Os resultados do programa são fruto de uma força-tarefa do GDF. A Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF) fornece os dados dos casos registrados; a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) oferece suporte emocional por meio do programa Direito Delas; e a Defensoria Pública do Distrito Federal (DPDF) atua na orientação e garantia de direitos das famílias. Além do apoio financeiro, o Acolher Eles e Elas promove atividades de lazer e integração social, com foco no bem-estar, na inclusão e no fortalecimento dos vínculos afetivos Além do apoio financeiro, o Acolher Eles e Elas promove atividades de lazer e integração social, com foco no bem-estar, na inclusão e no fortalecimento dos vínculos afetivos. Entre as ações realizadas estão visitas à Embaixada dos Estados Unidos, ao Funn Festival e sessões de cinema. Como funciona Após o registro do feminicídio, a Secretaria da Mulher realiza a busca ativa pelos filhos da vítima e é responsável pela análise e aprovação do benefício. O primeiro contato pode ser feito pelos telefones (61) 3330-3118 ou (61) 3330-3105. Nesse atendimento inicial, são informados os documentos necessários e agendado o atendimento presencial, realizado na sede da pasta, no anexo do Palácio do Buriti. Após a entrega da documentação e a aprovação do cadastro, o responsável legal recebe, em até 30 dias, um cartão-benefício emitido pelo Banco de Brasília (BRB), enviado ao endereço informado. O benefício é individual e acumulativo, ou seja, cada órfão tem direito ao auxílio, independentemente de outros benefícios já recebidos pela família. A solicitação pode ser feita diretamente pelos responsáveis legais, sem necessidade de intermediação de advogados. Podem acessar o programa crianças e adolescentes que ficaram órfãos em decorrência de feminicídio; que tenham até 18 anos ou até 21 anos, em situação de vulnerabilidade; que residam no Distrito Federal há pelo menos dois anos; e que comprovem vulnerabilidade socioeconômica. *Com informações da SMDF
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Space Today 2025 transforma Brasília em palco da ciência e da inovação com quatro dias de experiências gratuitas
Entre os dias 18 e 21 de dezembro, Brasília ganha um novo motivo para olhar para o futuro. O Space Today, evento gratuito que mistura ciência, tecnologia e experiências imersivas, toma conta da área externa do Pátio Brasil Shopping com uma programação que promete virar referência no Centro-Oeste. O público poderá pilotar drones, entrar em um simulador de foguete, visitar um planetário móvel, testar tecnologias emergentes, aprender programação, mergulhar em realidade virtual e descobrir como a inovação está mudando a vida nas cidades, tudo de graça e aberto para todas as idades. Realizado em parceria com a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação do Distrito Federal (Secti-DF), o Space Today chega ao DF com a expectativa de receber 40 mil pessoas. O secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação, Rafael Vitorino, destaca que a escolha do local é estratégica para os planos de desenvolvimento da capital. "Trazer o Space Today para o Setor Comercial, no coração de Brasília, reforça nosso compromisso com a implementação do Polo Criativo e Tecnológico desta região. Queremos transformar o centro da cidade em um organismo vivo de inovação", afirma Vitorino. "Nosso objetivo é que eventos como este sejam a porta de entrada para que jovens e crianças descubram suas vocações. Ao democratizar o acesso à tecnologia de ponta, estamos inspirando as novas gerações a trilharem carreiras científicas e garantindo que o DF se consolide como um celeiro de talentos para o futuro." Sérgio Sacani traz sua experiência acadêmica e comunicacional para transformar o festival em uma verdadeira ponte entre conhecimento e entretenimento | Foto: Divulgação/Secti-DF O evento leva o nome e a curadoria de Sérgio Sacani, geofísico e um dos mais influentes divulgadores científicos do país. Criador do canal @spacetoday, conhecido por tornar astronomia e ciência acessíveis ao grande público, Sacani traz sua experiência acadêmica e comunicacional para transformar o festival em uma verdadeira ponte entre conhecimento e entretenimento. “O Space Today será uma experiência para toda a cidade. É uma mistura de educação, entretenimento e inovação que transforma curiosidade em experiência e coloca Brasília no mapa dos grandes eventos científicos do país, além de ajudar a formar as novas vocações que vão construir o futuro da tecnologia na capital”, declara Sacani. O espaço contará com arena de drones, laboratório equipado com mais de 100 computadores, oficinas, experiências imersivas e uma programação robusta de palestras, compondo um circuito completamente gratuito para todas as idades. Além de Sérgio Sacani, outros nomes de referência, como Danilo Gentili, Richard Rasmussen, Biólogo Henrique, Vilela, Gustavo Guanabara, Kenneth Corrêa, Igor Fina, Cesar Lenzi, Claudia Medeiros e Pedro Pallotta, participarão de bate-papos sobre tecnologia e futuro digital. Debates sobre o futuro das profissões, direito espacial, mulheres na ciência e tendências tecnológicas fecham o circuito de conversas. Impacto social e novas vocações Além de aproximar o público da ciência, o Space Today irá atuar em frentes estratégicas que impactam diretamente a vida dos moradores do Distrito Federal. A inclusão tecnológica aparece como um dos pilares mais fortes: todas as atividades são gratuitas e acessíveis, garantindo que jovens de diferentes regiões, inclusive aqueles que nunca tiveram contato com laboratórios, drones ou realidade virtual, possam vivenciar tecnologias emergentes na prática. O encontro também movimenta a economia do conhecimento ao gerar mais de 100 empregos diretos e indiretos, além de promover a economia circular por meio de oficinas de reciclagem tecnológica e uso responsável de materiais. Outro destaque é a atenção especial às mulheres na tecnologia, com trilhas exclusivas e espaços que estimulam meninas a explorarem áreas de programação, robótica e inovação. Serviço Space Today 2025 Data: 18 a 21 de dezembro de 2025 Horário: das 14h às 20h Local: área externa do Pátio Brasil Shopping (Setor Comercial Sul) Entrada: gratuita Classificação: livre *Com informações da Secti-DF
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