18/04/2025 às 09h03 - Atualizado em 08/05/2025 às 13h51

Cartão Prato Cheio será ampliado para 18 meses e mais 30 mil famílias serão incluídas

Atualmente, o auxílio contempla 100 mil famílias por um período de nove meses; o anúncio foi feito durante cerimônia de entrega do Selo Betinho, em 1º de abril, que reconheceu o DF por suas ações contra a insegurança alimentar

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Ian Ferraz, da Agência Brasília | Edição: Carolina Caraballo

O Governo do Distrito Federal (GDF) anunciou, no início de abril, a ampliação do Cartão Prato Cheio; iniciativa passará a atender 130 mil famílias e terá o tempo de concessão estendido de nove para 18 meses.

O Cartão Prato Cheio, iniciativa voltada para a segurança alimentar, passará a atender 130 mil famílias e terá o tempo de concessão estendido para 18 meses | Foto: Renato Raphael/Sedes-DF

O GDF destacou que, anteriormente, o atendimento às famílias em situação de vulnerabilidade era feito principalmente por meio da distribuição de cestas básicas. Era um programa que alcançava menos de sete mil pessoas. A entrega de cestas para quem busca o primeiro atendimento e está em situação emergencial foi mantida, mas durante a pandemia surgiu a ideia do Prato Cheio, que hoje beneficia 100 mil famílias e será ampliado.

Criado em caráter emergencial em 2020, durante a pandemia de covid-19, o Cartão Prato Cheio foi pensado para atender pessoas em situação de vulnerabilidade social. Desde então, o programa já assistiu cerca de 650 mil famílias e recebeu um investimento total de R$ 900 milhões por parte do Governo do Distrito Federal (GDF). O benefício mensal é de R$ 250, destinado à compra de alimentos.

Em 2024, os recursos aplicados no Cartão Prato Cheio somaram R$ 292 milhões | Foto: Divulgação/Sedes-DF

Histórico do programa

Inicialmente, o benefício previa repasses de no mínimo R$ 170 por três meses. Em seguida, foi ajustado para R$ 250, com duração de nove meses.

Na fase de lançamento, em 2020, 30 mil famílias foram beneficiadas. Já em 2021, o período de repasse foi ampliado para seis meses, atendendo 40 mil famílias. No ano seguinte, o ciclo passou a ser de nove meses, alcançando 87 mil famílias. Esse modelo foi mantido em 2023 e 2024, com o número de atendidos subindo para 100 mil.

Os aportes financeiros também cresceram. Em 2021, ano em que o programa se tornou lei, foram investidos R$ 51 milhões. Em 2024, os recursos aplicados somaram R$ 292 milhões.

As famílias beneficiadas estão majoritariamente distribuídas em 11 regiões administrativas do DF: Ceilândia (14,8%), Planaltina (11,2%), São Sebastião (9,7%), Itapoã (8,5%), Sobradinho e Sobradinho II (7,3%), Taguatinga (5,7%), Santa Maria (5,4%), Paranoá (4,8%), Gama (4,8%) e Recanto das Emas (4,2%). As demais regiões concentram os 7,8% restantes dos atendidos.