Medalha Mérito Hemocentro de Brasília será entregue nesta sexta (28)
A Fundação Hemocentro de Brasília (FHB) promove, nesta sexta-feira (28), às 10h, no auditório da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), a primeira cerimônia de entrega da medalha Mérito Hemocentro de Brasília. A honraria, criada neste ano, reconhece pessoas e instituições que contribuem para a promoção da doação de sangue e para o fortalecimento da hemorrede pública do Distrito Federal. Doar sangue significa a possibilidade de salvar até quatro vidas | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “A Semana Nacional do Doador é uma oportunidade de reconhecer quem já doa e de chamar novos voluntários” Osnei Okumoto, presidente da Fundação Hemocentro de Brasília A nova medalha marca um passo institucional importante para a FHB, simbolizando o agradecimento a quem ajuda a manter o abastecimento de sangue da rede pública. Entre os homenageados estão cidadãos, servidores, autoridades e parceiros de diferentes áreas — públicos, privados, civis e militares — que atuam na mobilização social e na segurança transfusional do DF. “A hemorrede do DF só se fortalece porque existe uma rede de parceiros comprometidos com a vida”, enfatiza o presidente da FHB, Osnei Okumoto. “Esta homenagem celebra quem ajuda a garantir que o sangue chegue a quem mais precisa.” [LEIA_TAMBEM]A cerimônia integra a programação da Semana Nacional do Doador de Sangue, aberta na terça-feira (25) e com atividades programadas para até sábado (29). Este ano, o Hemocentro adota estética inspirada em videogames retrô e o tema “Doe sangue, desbloqueie 4 vidas”, reforçando que uma única doação pode salvar até quatro pessoas. A proposta remete aos jogos clássicos dos anos 1980 e 1990, em que cada fase vencida representa uma conquista — uma analogia aos doadores, descritos como heróis da vida real. “A Semana Nacional do Doador é uma oportunidade de reconhecer quem já doa e de chamar novos voluntários”, pontua Osnei Okumoto. “Cada doação tem impacto real na vida de quatro pessoas, e este gesto mantém nossa rede hospitalar funcionando.” *Com informações da Fundação Hemocentro de Brasília
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Crianças trocam brinquedos por mudas de plantas e espalham solidariedade na campanha Vem Brincar Comigo
A Escola Montessori, localizada na Asa Sul, foi palco de mais uma edição da campanha Vem Brincar Comigo, iniciativa da primeira-dama do Distrito Federal, Mayara Noronha Rocha, que promove gestos de solidariedade entre as crianças. Durante os jogos escolares, os alunos foram convidados a participar de uma gincana solidária, doando brinquedos em troca de pontos na classificação do campeonato. A iniciativa movimentou toda a comunidade escolar e resultou na arrecadação de mais de 1 mil brinquedos, que serão destinados a crianças em situação de vulnerabilidade social. Como gesto simbólico e educativo, cada participante recebeu mudas de flores cultivadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap). Ao todo, 400 vasos foram distribuídos para o plantio no pátio da escola, transformando a ação em uma verdadeira lição de solidariedade, cuidado e sustentabilidade. Cada participante recebeu mudas de flores cultivadas pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) | Foto: Adriano Teixeira/Novacap “A campanha Vem Brincar Comigo é uma oportunidade de despertar desde cedo o olhar solidário e o senso de responsabilidade social nas crianças. Ver escolas e parceiros como a Novacap engajados nessa causa mostra que, juntos, estamos formando uma geração mais consciente, generosa e comprometida com o próximo e com o meio ambiente. Cada brinquedo doado e cada muda plantada representam um gesto de amor e aprendizado”, destacou a idealizadora da campanha, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha. O presidente da Novacap, Fernando Leite, destacou a importância de unir solidariedade e consciência ambiental, proporcionando às crianças uma experiência ao mesmo tempo educativa e afetiva. Ele lembrou que a parceria com a Escola Maria Montessori já dura três anos e reforçou o compromisso da Companhia em fortalecer a campanha e ampliar seu alcance. “Estamos muito contentes com essa parceria. Nosso objetivo é continuar ajudando mais crianças a viverem a infância com alegria, como deve ser. Queremos mobilizar e sensibilizar outras escolas a participarem da iniciativa e contribuírem com doações. Além disso, ao receberem as mudinhas, os alunos também aprendem sobre o valor de cuidar da natureza e de cultivar o verde em seus próprios espaços. Cada plantinha simboliza a continuidade desse gesto de amor e responsabilidade com o meio ambiente e com o próximo”, destacou Leite. A professora Fabiana Oliveira destacou que a iniciativa reforça valores como o desapego, o respeito ao meio ambiente e o senso de comunidade, aproximando ainda mais a escola das ações sociais. “A arrecadação nasceu dos jogos escolares, um momento em que trabalhamos a alegria, o espírito de equipe e a solidariedade. Neste ano, mais uma vez, firmamos parceria com a Novacap: as crianças doaram brinquedos e, em troca, receberam mudas de plantas. Assim, aprendem sobre o valor de doar, cuidar da natureza e praticar o desapego com consciência”, explicou a professora de Educação Cósmica. *Com informações da Novacap
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Compartilha Amor ultrapassa 50 mil itens arrecadados e chega a 100 pontos de coleta no DF
Promovendo solidariedade e transformação social por meio da doação, a campanha Compartilha Amor celebra, neste mês de outubro, a marca de 100 pontos de coleta espalhados pelo Distrito Federal. A iniciativa é uma ação permanente da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF), vinculada ao programa Voluntariado em Ação, criada para arrecadar roupas, calçados, brinquedos e acessórios destinados a famílias e comunidades em situação de vulnerabilidade social. Desde o lançamento, em abril deste ano, a campanha já arrecadou mais de 50 mil peças. Todos os itens passam por higienização, são organizados e, posteriormente, distribuídos gratuitamente nos brechós solidários que integram o projeto GDF Mais Perto do Cidadão. Em cada edição, as pessoas atendidas podem escolher até cinco peças para levar para casa, sem qualquer custo. Desde o lançamento, em abril deste ano, a campanha já arrecadou mais de 50 mil peças | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, celebrou o marco e destacou a generosidade da população do DF. “Cada local que se une ao Compartilha Amor amplia o alcance da solidariedade e ajuda a construir uma rede de apoio que leva dignidade a muitas famílias. É emocionante ver o brasiliense se mobilizar para fazer as doações — isso mostra a força da nossa comunidade”, afirmou. Além dos pontos de coleta já consolidados, como a rede de mercados Big Box e a Up Grade Nutrição Esportiva, a campanha ampliou sua rede de parceiros com novos estabelecimentos comerciais em diversas regiões do DF. Entre eles estão o Centro Universitário de Brasília (CEUB), a loja infantil Le Petit Kids Wear, a multimarcas Wish, a ótica Voriques, as lojas de brinquedos Ri Happy e o brechó Peça Rara — este último, após o sucesso na última edição do Varal Solidário Compartilha Amor, realizada na Rodoviária do Plano Piloto, que disponibilizou mais de 5 mil peças para cerca de 2 mil pessoas, agora integra oficialmente essa corrente de solidariedade. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)
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Grupo de apoio em hospital fortalece homens em tratamento oncológico
Toda terça-feira, José Ferreira de Souza, de 77 anos, tem um compromisso marcado. Saindo do Sol Nascente, ele vai ao Hospital Regional de Taguatinga (HRT) e encontra seus amigos. Lá, todos se sentam em uma roda, compartilham histórias e dão suporte um ao outro, pois enfrentam algo em comum: o câncer. Marisa Cordeiro acompanha o marido, Vilmar de Melo, no grupo: “Nós dois sentimos uma diferença grande. Ele começou a ver a vida de forma diferente” | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Brasília José está em tratamento para câncer na próstata e, desde março, participa do grupo Fortalecer, no HRT. “É um lugar que encoraja o colega que está muito ruim”, afirma. “Tem gente que fica com trauma ou com depressão por causa da doença”. Com reuniões todas as terças a partir das 8h, o grupo é aberto. Para se inscrever, basta comparecer à área externa do setor de oncologia do HRT. A percepção de José em relação ao grupo é exatamente o objetivo da iniciativa: criar um espaço de convivência para homens que enfrentam câncer, por meio de diversas atividades, desde orientações de saúde até práticas integrativas. Aberto também a acompanhantes, o encontro tem a finalidade de levar conforto e apoio. Esperança Paciente em cuidados paliativos, Ary Bento da Cunha é outro participante assíduo: "Sempre digo que é importante que o câncer não suba à cabeça, tem que ficar lá no lugar dele" Residente em enfermagem e um dos condutores do Fortalecer, Leandro Menezes detalha que o grupo amplia a visão sobre viver e sobre a finitude da vida das pessoas diagnosticadas: “Sempre tentamos desmistificar os tabus de que o paciente com câncer não tem que fazer exercícios físicos ou tem que ficar isolado em casa. Aqui é um momento para desconstruir medos e construir esperança”. Foi assim que Ary Bento da Cunha, 75, se tornou um participante assíduo. O tempo de convivência permitiu que o artesão criasse laços de amizade fortes. “Sou paciente paliativo e gosto de comparecer para mostrar que o diagnóstico ainda não é o fim da vida”, enfatiza. “Sempre digo que é importante que o câncer não suba à cabeça; tem que ficar lá no lugar dele no corpo humano. Só me lembro que tenho quando o celular apita para eu tomar o remédio”. Acolhimento Um dos organizadores do Fortalecer, o dentista Willian Oliveira reforça que o grupo atua como um espaço seguro para que os homens encontrem acolhimento. “Realizamos diversas atividades, mas também deixamos o espaço em aberto; nesses momentos, eles trazem inúmeras questões sobre vida, morte, solidão, sensibilidade”, descreve. [LEIA_TAMBEM]Marisa Cordeiro, 65, acompanha o marido, Vilmar de Melo, 72, diagnosticado com câncer de próstata, em quase todos os encontros, e percebeu mudanças na saúde mental do esposo. “Nós dois sentimos uma diferença grande”, relata. “Ele começou a ver a vida de forma diferente. Os profissionais daqui também são ímpares e muito atenciosos”. Um dos condutores do grupo, o residente de psicologia José Antônio Carvalho pontua que ter um espaço de discussão fortalece o tratamento. “Há uma dificuldade de os homens buscarem ajuda e de se cuidarem, muito enraizada na estrutura do que é masculinidade”, aponta. “No entanto, é importante entender que se cuidar é ser homem. Se permitir trabalhar em conjunto e ser acolhido também é”. Agilização Por meio do programa “O câncer não espera. O GDF também não”, a Secretaria de Saúde (SES-DF) tem garantido atendimento mais rápido, coordenado e humanizado aos pacientes oncológicos. Nele, os pacientes são incluídos em lista de prioridade e encaminhados a uma fila única. O tratamento oferecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS) inclui cirurgia, radioterapia, quimioterapia, imunoterapia e terapias-alvo. Os procedimentos têm início após o paciente ser avaliado por um oncologista. A porta de entrada ao serviço é sempre a Unidade Básica de Saúde (UBS) mais próxima. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Campanha Gari Sangue Bom vai a São Sebastião
A campanha Gari Sangue Bom chega à sua sétima edição nesta terça-feira (22), em São Sebastião. Das 8h até as 16h, o estacionamento da administração regional da cidade será palco de mais uma ação de mobilização comunitária pela doação de sangue. Fruto de parceria da Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac-DF) com Caesb, Hemocentro de Brasília e Serviço de Limpeza Urbana (SLU), a iniciativa coloca os garis como protagonistas - doando sangue e inspirando moradores locais a seguir o gesto de cidadania. Garis dão exemplo e estimulam a comunidade a doar sangue para manter adequados os estoques do Hemocentro | Foto: Divulgação/Seac-DF [LEIA_TAMBEM]Nas edições anteriores, o projeto registrou mais de 350 bolsas de sangue coletadas junto à comunidade. Além da coleta, o evento vai oferecer orientações de saúde e bem-estar, reforçando a importância social do ato de doar. A secretária Clara Roriz lembra que o ato de doar sangue tem grande importância: “Pode salvar vidas”. A iniciativa contempla o objetivo de manter os estoques sanguíneos adequados, especialmente em períodos críticos como o de férias. A meta é atrair tanto os garis quanto a comunidade em geral. Com histórias emocionantes e presença de lideranças, o Gari Sangue Bom reforça a solidariedade e a união em benefício da saúde pública do Distrito Federal. A campanha já passou por Ceilândia, Gama, Samambaia, Planaltina, Recanto das Emas e Estrutural. Gari Sangue Bom ► Data: terça-feira (22) ► Horário: Das 8h às 16h ► Local: Estacionamento da Administração Regional de São Sebastião. *Com informações da Secretaria de Atendimento à Comunidade
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Secretarias se mobilizam para doações no último dia de arrecadação da Campanha do Agasalho Solidário 2025
No último dia da Campanha do Agasalho Solidário 2025, nesta quinta-feira (17), secretarias do Governo do Distrito Federal (GDF) se reuniram para fazer a última grande doação. Como resultado do engajamento coletivo, mais de 17 mil peças, entre cobertores, roupas e lençóis, foram arrecadadas pela primeira-dama e idealizadora da iniciativa, Mayara Noronha Rocha. Coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, a ação prevê a distribuição dos itens diretamente à população em situação de vulnerabilidade social e a instituições assistenciais. “Ver essa cultura de gratidão e de olhar para o próximo crescer é o que mais me satisfaz", destaca a primeira-dama Mayara Noronha Rocha, idealizadora da Campanha do Agasalho, elogiando a participação da população | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília A primeira-dama destacou o alcance da campanha e a resposta da população do DF. “No início da campanha, nossa meta era arrecadar 10 mil itens. Com essa entrega, já superamos 34 mil, mais que triplicando a meta inicial”, comemorou. Para ela, o maior resultado é perceber como a solidariedade tem se enraizado entre os brasilienses. “Ver essa cultura de gratidão e de olhar para o próximo crescer é o que mais me satisfaz. Sempre há aquela dúvida se a população manteria o mesmo engajamento do ano anterior, mas o que vimos em 2025 foi exatamente o contrário: superamos todas as expectativas”. Ela também ressaltou o papel das instituições públicas e privadas no fortalecimento da campanha. “A missão é justamente essa: envolver a população em ações sociais. Mais do que mobilizar os órgãos do GDF, é essencial trazer empresários e a sociedade civil para perto, para fazer com que os projetos sociais das secretarias funcionem de verdade e gerem impacto na vida das famílias em situação de vulnerabilidade”, afirmou. “Fico muito feliz e grata em ver esse caminho conjunto. É impossível esperar o sucesso de uma cidade ou de um país se não houver união entre a população, os empresários e o governo, todos caminhando juntos com o propósito de servir aqueles que mais precisam”. Alunos da Fábrica Social produziram materiais para doação A Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF) doou 17 mil itens para a Campanha do Agasalho Solidário. Segundo o titular da pasta, Thales Ferreira, essa doação é resultado direto do trabalho feito na Fábrica Social, iniciativa voltada à qualificação profissional. “Durante o processo de qualificação, os nossos alunos produzem materiais como cobertores e lençóis. Agora, esse esforço se materializa em mais de 12 mil cobertores destinados à rede pública de saúde, além de 3 mil lençóis e outros 2 mil cobertores que vão diretamente para a Campanha do Agasalho”, explicou. O secretário também destacou a importância da solidariedade como valor que caminha lado a lado com o desenvolvimento econômico do DF. “Não tenho dúvida de que uma cidade onde as pessoas são mais felizes também é mais produtiva. As empresas estão envolvidas nesse projeto, e o objetivo da Fábrica Social é exatamente formar pessoas para que possam ingressar no mercado de trabalho”, afirmou. Ao comentar a entrega dos itens arrecadados, o secretário de Saúde, Juracy Lacerda, agradeceu pelo esforço conjunto da doação para a pasta: “São 12 mil cobertores e 3 mil lençóis que farão diferença para os nossos pacientes internados, especialmente neste período mais frio. Sabemos que, dependendo do quadro clínico, o paciente pode apresentar hipotermia, portantoessa entrega será de grande importância para o tratamento de muitos deles”. A primeira-dama Mayara Noronha Rocha entre os secretários Paco Britto, Ana Paula Marra, Sandro Avelar e Thales Mendes A iniciativa da Campanha do Agasalho está alinhada ao programa Segurança Integral, lançado pelo governador Ibaneis Rocha no final de 2023. “Esse é o nosso programa, essa é a nossa forma de fazer segurança pública: estando próximos da comunidade”, reforçou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. Segundo ele, essa aproximação reflete diretamente nos números da criminalidade. “Quando estamos juntos da comunidade, o crime diminui significativamente. Não é à toa que o DF caminha, de forma firme e rápida, para se tornar a capital mais segura do Brasil”, concluiu. [LEIA_TAMBEM]O secretário de Relações Internacionais, Paco Britto, ressaltou que a doação de 350 itens foi possível graças à parceria com organismos internacionais. “É muito importante que eles participem, como já participam de outras campanhas, mas hoje estamos diante de uma ação principal: estamos levando calor à população que mais precisa nesse tempo frio em Brasília”, afirmou. “A iniciativa começou em 2019, e, como todos podem ver, a cada ano a quantidade de doações só aumenta”, prosseguiu Paco Segundo ele, o envolvimento das embaixadas e organismos internacionais tem sido fundamental, e muitas vezes os próprios funcionários dessas instituições participam ativamente das doações. “Às vezes, não são nem os representantes das embaixadas, mas os próprios funcionários, como os porteiros, copeiros, que se cotizam entre si para doar dois, três itens. Isso é muito gratificante.” Hotel social Durante o encerramento da Campanha do Agasalho Solidário 2025, a titular da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), Ana Paula Marra, destacou a importância da iniciativa e aproveitou a ocasião para destacar uma importante novidade na política de assistência social do DF: a inauguração do primeiro espaço de pernoite permanente voltado a pessoas em situação de rua. “Estamos dando um passo a mais: na próxima semana será inaugurado o Hotel Social, um local que oferecerá abrigo digno e acolhimento a quem vive nas ruas”, explicou. O espaço na área central de Brasília será destinado ao pernoite de pessoas em situação de rua. São 200 vagas, com um diferencial: ele será o único em atividade no país a receber também animais de estimação. O hotel social ficará aberto das 19h às 8h. Os visitantes terão, além do local para dormir, banho quente e duas refeições — jantar e café da manhã.
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GDF alinha ações do Programa Acolhe DF em reunião com secretariado
O Governo do Distrito Federal deu mais um passo para consolidar o programa Acolhe DF, criado por decreto nesta terça-feira (8). A governadora em exercício Celina Leão reuniu nesta quarta-feira (9) o secretariado no Salão Nobre do Palácio do Buriti para tratar da sistematização das ações e do fluxo intersetorial de atendimento às pessoas em situação de rua com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas. Durante o encontro, foram apresentadas as ações já desenvolvidas por diversas pastas e reforçada a integração entre secretarias e administrações regionais para a execução das ações e maior efetividade das iniciativas. A governadora em exercício Celina Leão reuniu o secretariado no Palácio do Buriti para tratar da sistematização das ações e do fluxo intersetorial de atendimento às pessoas em situação de rua com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas | Fotos: Geovana Albuquerque/Agência Brasília De acordo com o decreto, o programa Acolhe DF será desenvolvido por equipes multiprofissionais, compostas por profissionais da saúde, assistência social, educação, trabalho e cidadania, entre outros profissionais necessários para o pleno desenvolvimento do programa. A partir de agora, tanto as outras pastas do GDF como as administrações regionais deverão fazer a busca ativa dessas pessoas e encaminhá-las para os serviços de acolhimento, inclusão e garantia de direitos ofertados pelo poder público. A governadora em exercício Celina Leão explica que se trata de uma sistematização de todas as ações com o fortalecimento da busca ativa. “A partir de agora, passa a ser de responsabilidade de todas as secretarias e de todas as administrações regionais realizarem esse trabalho de busca ativa e o Governo do Distrito Federal está preparado para acolher e apoiar o desenvolvimento e reinserção social dessas pessoas”, disse. O secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, ressalta a importância de acolher, qualificar e orientar as pessoas em situação de rua como forma de promover a sua inserção no mercado de trabalho. Ele lembrou o Decreto nº 45.846/2024, que determina, entre outros, que 2% da mão de obra de empresas que firmem contrato com o GDF seja formada por pessoas em situação de rua. “É preciso conscientizar tanto a população de rua como os empresários. Temos todo um trabalho que passa pelo acolhimento, orientação e intermediação para que eles tenham condições de ocupar essas vagas”, destaca o secretário. A governadora em exercício Celina Leão explica que se trata de uma sistematização de todas as ações com o fortalecimento da busca ativa Para a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra, é necessário que o governo atue de forma integrada com todas as pastas, com todos os órgãos. “Precisamos conseguir cumprir, de fato, o decreto que coloca 2% das vagas de empresas que contratam com a administração pública para que sejam destinadas para pessoas em situação de rua. Para isso, é necessário a assistência social em conjunto com a qualificação da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, para que a gente, de fato, consiga transformar e mudar a vida dessas pessoas”, ressaltou. Já a secretária de Justiça e Cidadania (Sejus), Marcela Passamani, ressalta que “além de apoiar o encaminhamento dos dependentes químicos para comunidades terapêuticas, também acompanhamos essas trajetórias de retomada da vida, articulando com outras pastas a inclusão em cursos profissionalizantes, como, por exemplo, no Renova-DF. A ideia é garantir não só o tratamento, mas também oportunidades reais de recomeço.”
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Acolhe DF: programa vai ampliar busca ativa e ofertar tratamento a pessoas em situação de rua dependentes químicas
A governadora em exercício Celina Leão assinou, nesta terça-feira (8), o decreto que cria o programa Acolhe DF, cujo intuito é fazer uma busca ativa e oferecer tratamento a pessoas em situação de rua com vício em drogas — tanto as ilícitas quanto álcool e tabaco —, criando uma linha de atendimento a essas pessoas e, consequentemente, aprimorando as ações já existentes do Governo do Distrito Federal (GDF) voltadas a esse público. Celina Leão participou da primeira busca ativa, nesta terça, ao lado da secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, e do secretário de Saúde, Juracy Lacerda Júnior. "Na nossa primeira abordagem, nós já conseguimos sensibilizar algumas pessoas que querem fazer o tratamento, que querem fazer curso de capacitação para realmente mudar essa situação de rua aqui do Distrito Federal. E nós queremos contar com o apoio de vocês, a população do Distrito Federal, para fazer o encaminhamento dessas pessoas que querem fazer o tratamento, que querem sair definitivamente da situação de rua", ressaltou a governadora em exercício. O decreto que cria o programa Acolhe DF tem o intuito de fazer uma busca ativa e oferecer tratamento a pessoas em situação de rua com vício em drogas | Fotos: Luh Fiuza/VGDF "O GDF segue imbuído na missão de enfrentar todas as questões relacionadas à população em situação de rua e acolher este público. O decreto representa mais um avanço neste sentido, ele se soma às nossas ações que já vêm sendo executadas no Plano de Ação e representam acolhimento social e dignidade", destacou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha, coordenador do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital Para a População em Situação de Rua, no Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]O texto do decreto reforça que o programa é destinado à atenção, acolhimento, tratamento, capacitação profissional e reinserção social da pessoa com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas em situação de vulnerabilidade, e que será desenvolvido por equipes multiprofissionais, compostas por profissionais da saúde, assistência social, educação, trabalho e cidadania, bem como outros profissionais necessários ao pleno desenvolvimento. Entre as diretrizes, estão o respeito à dignidade humana e aos direitos fundamentais, o sigilo e a confidencialidade das informações pessoais dos acolhidos, e a não estigmatização da pessoa com transtornos decorrentes do uso de álcool e outras drogas em situação de vulnerabilidade. Diferentes órgãos do GDF — como secretarias e administrações regionais — poderão fazer a busca ativa. Até então, essa ação era de competência exclusiva da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes). As pessoas que, durante o acolhimento, manifestarem interesse pelo tratamento serão encaminhadas à Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus), com os casos mais graves sendo levados diretamente à Secretaria de Saúde. O tratamento será feito em entidades parceiras, que atuarão voluntariamente. Concluído esse processo, a Sejus ficará responsável pela reinserçao social, encaminhando os indivíduos a programas de alfabetização e escolarização, cursos de capacitação profissional e vagas de emprego, por meio da reserva de cargos públicos a pessoas em situação de rua e da parceria com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). Celina Leão participou da primeira busca ativa, nesta terça, ao lado da secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, e do secretário de Saúde, Juracy Lacerda Júnior “Nós estamos juntando todas as pastas para poder fazer um atendimento ainda mais digno e respeitoso para as pessoas que estão em situação de rua hoje no Distrito Federal”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. “A gente pôde verificar nessa visita in loco também pessoas necessitando de uma atenção à saúde de forma mais integral. Então, essa ação é importante para que possamos desenhar toda uma linha de cuidado desses pacientes e proporcionar nova chance a essa população”, emendou o secretário de Saúde, Juracy Lacerda Júnior.
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Ação de acolhimento atende 44 pessoas em situação de rua no DF nesta semana
O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua atendeu, nesta semana, 44 pessoas em diversos pontos do Distrito Federal. As operações passaram por 23 pontos do Plano Piloto, Taguatinga, Ceilândia e Riacho Fundo II. Na ocasião, 15 estruturas precárias e clandestinas foram retiradas de espaços públicos, com o apoio de 12 caminhões de entulho e inservíveis encaminhados para as unidades do Serviço de Limpeza Urbana (SLU). Na sexta-feira (4), a ação visitou três pontos no Riacho Fundo II. Neles, uma pessoa foi encontrada e atendida pelas equipes, além disso uma estrutura precária foi desconstituída e três caminhões de entulho removidos. O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão das ações de abordagem à população de rua pelo Supremo Tribunal Federal no último ano | Foto: Agência Brasília Durante as abordagens, o GDF oferece diversos serviços em áreas como saúde, educação e assistência social, além de orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual. Também é oferecido um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Vagas em abrigos, programas de qualificação profissional – como o RenovaDF – e o cadastro para unidades habitacionais também estão disponíveis. Fazem parte das ações as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), Educação (SEE), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus), além de Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Codhab, Detran-DF, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar. O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão das ações de abordagem à população de rua pelo Supremo Tribunal Federal no último ano. As ações de acolhimento começaram a ser implementadas após uma fase de testes em maio de 2024, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. Em 27 de maio de 2024, o GDF tornou oficial o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Desde então, ocorrem ações semanais em diversos pontos do Distrito Federal. Os órgãos do governo já passaram por regiões como Plano Piloto, Vila Planalto, Taguatinga Norte e Sul, Ceilândia, Águas Claras e Arniqueira.
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Programa Castra-DF inaugura abrigo público temporário para animais de rua
Bento é um cachorro filhote, com alguns meses de vida. Resgatado das ruas, agora ele tem um lugar para se recuperar do abandono e encontrar um novo lar em uma família amorosa. Não apenas ele, mas cerca de 50 animais já estão em um novo abrigo público temporário, inaugurado pelo Governo do Distrito Federal (GDF) há duas semanas por meio do programa Castra-DF – que prevê a castração, vacinação (antirrábica e múltipla), microchipagem e acompanhamento veterinário de cães e gatos em situação de rua. A iniciativa marca uma nova etapa do programa, voltada à captura humanitária e castração de animais de rua, promovendo o controle populacional ético, o bem-estar animal e a intensificação das adoções no Distrito Federal. Os animais errantes capturados nas ruas por equipe especializada da Secretaria de Proteção Animal do Distrito Federal (Sepan-DF) serão conduzidos para a nova estrutura, que tem uma capacidade de abrigar em torno de 150 animais e é dividida em dois galpões, com um já entregue e outro sendo finalizado com um gatil. O Castra-DF marca uma nova etapa do programa, voltada à captura humanitária e castração de animais de rua | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O primeiro espaço dispõe de 16 baias para abrigar os animais, uma sala de internação e uma sala de banha e tosa. Na parte de cima ficam os vestiários para as equipes que cuidam dos animais, banheiros, copa e a sala de armazenamento de ração. A área de lazer conta com duas quadras, uma de concreto e outra de grama, além de uma piscina para os bichinhos sendo construída em formato de osso. Segundo a engenheira Keli Rocha, responsável pelo projeto do espaço, também será feita uma trilha de treinamento para os cães e toda a infraestrutura é feita para promover qualidade de vida. “Os animais que chegam das ruas precisam de tratamento, internação, medicação, banho, tosa, alimentação e treinamentos. Isso desenvolve muito o animal para que ele possa voltar à ativa e ser adotado. Aqui é rotativo: tratou, cuidou, enviou e depois vem outros para serem tratados também. Eles têm toda essa estrutura e profissionais cuidando deles, mas o que precisam mesmo é o amor e carinho de um lar”, ressaltou. A secretária extraordinária de Proteção Animal, Edilene Cerqueira, destacou que o Castra-DF tem como foco principal a castração e a intensificação das ações de adoção, garantindo que os animais recolhidos não retornem às ruas, mas encontrem uma nova oportunidade por meio de famílias comprometidas com o bem-estar animal. “A dificuldade hoje no Brasil é o tratamento pós-operatório dos animais em situação de rua. Em vários estados, os animais normalmente são castrados e destinados para a rua de imediato. Então a gente pensou realmente nessa inovação onde terão todos os cuidados pós-operatórios e, logo em seguida, esses animais serão destinados para adoção”. A gestora reforçou, ainda, a importância da castração: “É um ato de amor. Com a castração a gente evita que animais sejam abandonados ou tenham ninhadas indesejadas que gerem uma quantidade absurda de animais abandonados nas ruas do DF. E para quem for adotar, que adote de forma responsável, o animal fica muitos anos dentro de uma família. Então não adote por impulso, adote com consciência”. Adoção responsável Os animais estarão disponíveis para adoção por meio de feiras organizadas pela Organização de Controle Social (OCS) responsável pelo projeto, além da divulgação de fotos e informações nas redes sociais em canais oficiais e parceiros, com contatos para interessados. O intuito é ampliar o alcance do programa e consolidar políticas públicas permanentes que beneficiem um número cada vez maior de animais em situação de vulnerabilidade. A secretária extraordinária de Proteção Animal, Edilene Cerqueira, destaca que o Castra-DF tem como foco principal a castração e a intensificação das ações de adoção, garantindo que os animais recolhidos não retornem às ruas Quando os animais estiverem aptos, a divulgação também será feita no site Castra-DF, com as características de cada um, como idade e peso. O interessado pode deixar um número para a equipe entrar em contato, além de preencher uma ficha de adoção. O voluntário Denailson Almeida trabalha no resgate de animais e ajuda no abrigo por amor aos bichos. Feliz por participar da iniciativa, ele comentou o impacto positivo do Castra-DF na saúde pública animal. “O Castra-DF veio para acolher. A gente pega o animal em situação de rua, traz para o abrigo e aqui ele recebe todos os cuidados - banho, alimentação e remédio. Para mim é um privilégio fazer parte desse grupo com pessoas amorosas. Hoje mesmo, resgatamos uma cachorrinha que estava abandonada no lixão com os filhotinhos em uma caixa de papelão e agora ela está no abrigo, alimentada. Estamos aqui para somar e fazer o bem”, observou.
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Secretaria do Entorno promove doação coletiva no Hemocentro
A ação coletiva de doação de sangue, realizada nesta quarta-feira (18) pela Secretaria do Entorno (SEENT-DF), mobilizou servidores e parceiros no Hemocentro de Brasília, para reforçar os estoques de sangue da Fundação, especialmente dos tipos negativos — O‑, A‑, B‑ e AB‑ — em meio à campanha Conexão Vital, que reforça a importância da doação no Junho Vermelho. A ação contou com a presença do secretário do Entorno, Cristian Viana, e da equipe SEENT, recepcionados pelo presidente do Hemocentro, Osnei Okumoto. O secretário do Entorno, Cristian Viana, aderiu à doação e destacou a organização institucional em prol de salvar vidas: “Esta união mostra que doar sangue pode salvar vidas — não apenas do DF, mas de todo o Entorno. Contribuir para fortalecer os bancos de sangue é dever de todos”, disse. A iniciativa fortalece a estratégia do GDF para intensificar coletas externas e envolver servidores públicos, reforçando o compromisso com a continuidade da doação de sangue. Os participantes relataram uma experiência positiva: após cadastro, triagem e orientações, cada voluntário doou cerca de 450 ml de sangue. O atendimento durou em média 40 minutos, inclusive com período de descanso e hidratação na pós-doação. A expectativa é que cada bolsa possa beneficiar até quatro pessoas em tratamentos de emergência, cirurgias e doenças crônicas. Após a doação, os cuidados incluíram: hidratação reforçada, alimentação leve, repouso breve e evitar esforços físicos nas próximas 12 a 24 horas | Foto: Divulgação/SEENT-DF Para se candidatar à doação, os presentes seguiram critérios básicos: ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 51 kg, estar em boas condições de saúde, com sono adequado e alimentação leve — a recomendação inclui evitar alimentos gordurosos e derivados de leite nas horas prévias, bem como manter boa hidratação. Entre os participantes, alguns já doavam com regularidade, reiterando a necessidade de continuidade: homens podem doar a cada dois meses (até 4 vezes ao ano) e mulheres, a cada três meses (até três vezes por ano). Alguns fatores levaram à diminuição das doações neste início de inverno: aumento de gripes, resfriados e casos de influenza tornaram muitos doadores temporariamente inaptos — o que intensifica o alerta para a manutenção dos estoques pela FHB e parceiros. “Junho vermelho é o mês nacional da doação de sangue e, como uma doadora ativa, é um prazer fazer parte da equipe da Secretaria e ver todos motivados a ajudar. A doação periódica é importante para ajudar a manter a postos o estoque do hemocentro, para que possam sempre levar sangue a quem precisa”, disse entusiasmada Renata França, assessora da SEENT. A ação contou com agendamento prévio, que pode ser realizado via site da FHB ou Telefonando 160 (opção 2). O FHB também enviou uma van para buscar e deixar o grupo de doadores da SEENT. Além disso, até o fim de junho, doadores com tipos sanguíneos negativos terão senha preferencial, sem necessidade de agendamento — medida para agilizar as coletas urgentes. Pedro Paulo Rodrigues, assessor especial da SEENT, relata que sabe da carência por doação de sangue em todo o Distrito Federal e Entorno, por isso resolveu participar. “Um amigo próximo precisou de doação. Esse tipo de situação e necessidade não tem seus escolhidos. Ele tem apenas vinte anos, é praticante ativo de esportes com eu e foi diagnosticado com leucemia. Então, todos nós estamos sujeitos a precisar de doação, suporte e empatia”, afirmou Pedro ao doar pela primeira vez. “Seguirei doando sempre que possível, na janela de oportunidades explicada pelo FHB”, concluiu. Cuidados Após a doação, os cuidados incluíram: hidratação reforçada, alimentação leve, repouso breve e evitar esforços físicos nas próximas 12 a 24 horas. O retorno seguro à rotina foi garantido pelos profissionais do Hemocentro, que também orientaram sobre os intervalos obrigatórios entre as doações. Para Leila Ribeiro, enfermeira, doar sangue é um ato de generosidade: “Cada vez que você doa, pode salvar muitas vidas. Essa é a segunda vez que eu dou sangue neste ano e eu já faço isso há doze anos. Eu, como alguém da área de saúde, procuro fazer a doação a cada quatro meses, que é o recomendado”, explicou. Segundo dados da FHB, os estoques estão cerca de 50% abaixo do recomendado, com desequilíbrio principalmente em tipagens negativas. Em todo o mês de junho, a campanha Junho Vermelho tem sido reforçada com coletas externas em universidades, supermercados e ações institucionais, incrementando a participação cidadã. Essa mobilização é um exemplo de como instituições podem articular recursos e pessoas em prol de um bem maior. O Hemocentro permanece aberto de segunda a sábado, das 7h15 às 18h, e convida doadores regulares e novos voluntários a manterem o ato de solidariedade em suas agendas — afinal, doar sangue é urgente, contínuo e pode salvar vidas. *Com informações da Secretaria do Entorno (SEENT-DF)
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Campanha do Agasalho Solidário já arrecadou 4 mil itens; saiba como são preparadas as doações para quem precisa
Antes de chegar às mãos de quem mais precisa, as doações arrecadadas pela Campanha do Agasalho Solidário passam por uma série de cuidados. O processo começa na triagem, com avaliação de cada item, a higienização e a separação para a distribuição. A iniciativa foi idealizada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha e é coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais do Governo do Distrito Federal (GDF). A campanha anual começou no dia 8 de maio e segue até 17 de julho. Cerca de 4 mil itens foram recebidos até o momento, dos quais uma parte já foi entregue a instituições assistenciais, pessoas em situação de vulnerabilidade social e população em situação de rua, por meio da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), no Sol Nascente, Pôr do Sol, Estrutural e Santa Maria. A campanha segue até 17 de julho, quando podem ser doadas peças adultas e infantis, masculinas e femininas | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A entrega é só o final de um caminho que começa muito antes, com cuidado, intenção e respeito. Porque solidariedade de verdade não é doar o que sobra, é oferecer como gostaríamos de receber: com afeto, com dignidade, com o coração”, enfatiza Mayara Noronha Rocha. As peças são avaliadas para checar se estão nas condições adequadas de uso, sem furos, rasgos e com o tecido preservado. Aquelas que chegam limpas e em sacos plásticos, com informação sobre gênero e tamanho, facilitam a triagem e aceleram o trabalho dos servidores. Nathália Brito: "Quando as roupas não vêm separadas, nós fazemos a triagem, mas é preferível que as pessoas façam isso em casa" Já as doações que chegam com manchas e indícios de sujeira são lavados e passados por funcionários da Residência Oficial de Águas Claras (ROAC), e depois são agrupados por categoria. O objetivo é garantir roupas e cobertores quentinhos e cheirosos a quem mais precisa durante os dias frios de outono e inverno. Nathália Brito, integrante da equipe da campanha, reforça a recomendação de que as peças sejam entregues em sacos plásticos transparentes, com identificação de tamanho e público-alvo. “Quando as roupas não vêm separadas, nós fazemos a triagem, mas é preferível que as pessoas façam isso em casa”, pontua. “Toda a equipe da chefia participa ativamente em tudo, desde a separação entre masculino, feminino e infantil, e daquelas que não estão boas para uso, com furos, rasgos e com o tecido gasto, que são descartadas.” Clarinda Pereira Batista trabalha na lavanderia: "É um sentimento muito bom porque, de uma certa forma, eu participo também dessa solidariedade e me sinto feliz em poder contribuir" A funcionária da lavanderia Clarinda Pereira Batista, 68 anos, afirma que as roupas e cobertores são lavados e passados com cuidado e produtos específicos. “Eu tiro as manchas, coloco de molho, depois na máquina, passo, dobro e levo arrumadinho para o pessoal”, esclarece. “É um sentimento muito bom porque, de uma certa forma, eu participo também dessa solidariedade e me sinto feliz em poder contribuir. Uma pessoa que está precisando muito de um agasalho vai receber um limpo e espero que se sinta confortável.” Como doar? [LEIA_TAMBEM]A 6ª edição da campanha conta com o apoio de empresas, associações, voluntários e a sociedade em geral para ampliar a arrecadação de itens essenciais. Estão sendo aceitas peças de vestuário adulto e infantil, toucas, meias, luvas, calçados e cobertores, todos em boas condições de uso. A chefe de campanhas sociais da Chefia-Executiva de Políticas Sociais, Gymene Lira, ressalta que todos os órgãos do GDF estão envolvidos na ação e participam de desafios solidários propostos pela organização. Segundo ela, essas iniciativas visam aumentar a visibilidade da campanha e impulsionar a arrecadação de doações por meio do engajamento dos servidores. “Continuem doando, nos ajudando, participando da campanha e doando carinho, porque uma menos pra vocês é a única de alguém.” Do total de doações já recebidas, cerca de 1.500 itens foram entregues por secretarias, 200 peças pelo Hospital Oftalmológico de Brasília e mais 700 blusas de manga longa confeccionadas por reeducandos pela Secretaria de Administração Penitenciária (Seape). O esforço em ajudar o próximo também contempla a iniciativa privada: a loja Puket doou 200 cobertores e foram reunidas 1.200 doações na 32ª edição da Expotchê. Os pontos de coleta estão distribuídos em locais estratégicos, como o Palácio do Buriti e o Anexo, secretarias, administrações regionais, órgãos e entidades públicas. Para mais informações, acesse as redes sociais da Chefia-Executiva de Políticas Sociais ou entre em contato pelo WhatsApp (61) 99195-4079.
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Com 59 pontos de coleta, campanha Absorva o Bem já distribuiu mais de 4,5 mil absorventes
Mais dignidade para quem menstrua: desde maio, a campanha Absorva o Bem, do Governo do Distrito Federal (GDF), já distribuiu mais de 4,5 mil absorventes em 59 pontos de coleta espalhados pelo DF. Um deles é a Casa da Mulher Brasileira, em Ceilândia, onde mulheres como Magda Maria Rodrigues, 52 anos, que hoje faz curso de camareira no local, celebram a iniciativa como um passo importante no combate à pobreza menstrual. “Chegar a um banheiro e ter acesso a esse serviço é muito importante. Às vezes, por um imprevisto, a pessoa precisa voltar para casa. Ter absorvente disponível aqui é maravilhoso”, afirma a cuidadora de idosos. Além de garantir dignidade, Magda enxerga o projeto como um gesto de cuidado. “O preço pesa muito para quem não pode comprar. Ter esse acesso traz mais tranquilidade para as mulheres”, completa. Luciene Alves, 57 anos, busca participar da iniciativa deixando absorventes nos pontos de coleta para outras mulheres que precisam | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A iniciativa é coordenada pela Secretaria de Atendimento à Comunidade (Seac) e busca combater a pobreza menstrual, promover a inclusão e enfrentar desigualdades. “O projeto Absorva o Bem é uma iniciativa que leva dignidade para as mulheres nos ambientes públicos. Nos ajuda a enfrentar problemas de saúde pública e de evasão escolar ao facilitar o acesso aos absorventes e mostra que o olhar cuidadoso do Estado promove a inclusão de quem mais precisa”, destaca a vice-governadora do DF, Celina Leão. Mais que a distribuição de itens básicos de higiene, a campanha também promove conscientização. Todos os pontos contam com QR Codes que direcionam para informações sobre o projeto, endereços de coleta, formas de doação e conteúdos educativos sobre dignidade menstrual. "Queremos estimular a empatia e a colaboração entre a comunidade", explica Clara Roriz, Secretária de Atendimento à Comunidade. "A instalação dessas caixas é um passo importante para assegurar o acesso ao item de higiene sem constrangimento ou dificuldade", acrescenta. Corrente do bem Como não menstrua mais, Luciene Alves, 57 anos, busca participar da iniciativa deixando absorventes nos pontos de coleta para outras mulheres que precisam. “Uma mulher ajuda a outra, e gosto de fazer parte dessa corrente do bem”, conta a microempreendedora, que defende a ampliação do projeto. “O GDF fez uma proposta importante para nós, mulheres. Espero que se estenda a lugares com grande circulação de pessoas, como faculdades e centros comunitários.” Genilda Rodrigues, 61 anos, também celebra o avanço. “Quando eu era jovem, a realidade era outra. Sofremos muito. Hoje, há mais acesso e liberdade para falar sobre o assunto. O governo está de parabéns”, diz a dona de casa. A assessora especial da Subsecretaria de Promoção da Mulher da Secretaria da Mulher (SMDF), Selma de Melo, afirma que o projeto ameniza um desafio enfrentado por muitas mulheres. “São dias difíceis, com cólicas e desconfortos. Muitas deixam de comprar absorventes para garantir a alimentação dos filhos. Essa rede de apoio é essencial e deve chegar a ainda mais equipamentos públicos”, ressalta. Genilda Rodrigues, 61 anos, celebra: “Quando eu era jovem, a realidade era outra. Sofremos muito. Hoje, há mais acesso e liberdade para falar sobre o assunto. O governo está de parabéns Como participar A população pode utilizar os produtos nos pontos solidários ou contribuir com doações. Empresas e organizações da sociedade civil também podem se tornar parceiras da campanha. Mais informações pelos contatos: - Telefone: 61 3312-9985 - WhatsApp: 61 98199-0312 - E-mail: absorvaobem@seac.df.gov.br Confira os pontos solidários ativos, instalados no DF: - Administrações Regionais do Cruzeiro, Paranoá, Park Way, São Sebastião, Brazlândia, Ceilândia, Guará, Itapoã, Jardim Botânico, Lago Norte, Núcleo Bandeirante, Samambaia, Santa Maria, SCIA, SIA, Sobradinho, Sobradinho II, Sudoeste, Taguatinga e Vicente Pires; - Núcleos de Assistência Jurídica da Defensoria Pública de Águas Claras, Brazlândia, Ceilândia, Itapoã, Paranoá, Planaltina, São Sebastião, Sobradinho e Núcleo Bandeirante; - Procuradoria Geral do DF; - Arquivo Público do Distrito Federal; - Fundação Hemocentro de Brasília (FHB); - Companhia de Desenvolvimento Habitacional do Distrito Federal (Codhab); - Secretaria de Estado de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh); - Secretaria de Estado de Saúde (SES) - UBS 02 Asa Norte, UBS 01 Asa Sul, UBS 03 Samambaia, Clínica da Família nº 4 Samambaia, UBS 11 Samambaia, Clínica da Família Recanto das Emas, UBS 07 Samambaia; - Secretaria de Estado da Família e Juventude (SEFJ); - Secretaria de Estado de Economia (Seec); - Secretaria de Estado de Segurança Pública (SSP); - Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti); - Secretaria de Estado da Mulher - Casa da Mulher Brasileira de Ceilândia, Espaço Acolher Paranoá, Centro de Atendimento Especializado à Mulher de Planaltina, Centro de Referência em Atendimento à Mulher do Recanto das Emas, Espaço Acolher de Samambaia, Espaço Acolher de Sobradinho e Centro de Referência em Atendimento à Mulher de Sol Nascente; - Palácio do Buriti.
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Ação de acolhimento atende 25 pessoas em situação de rua no DF nesta semana
O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua atendeu, nesta semana, 25 pessoas em diversas áreas do Distrito Federal. As operações passaram por 14 pontos do Plano Piloto e de Ceilândia. Na terça-feira (3), as equipes visitaram dois pontos na Asa Sul – próximo à Galeria dos Estados e na SQS 303 – e um no Noroeste – SQNW 311/511. Uma estrutura precária foi desconstituída e dois caminhões de entulho foram removidos, com os materiais considerados inservíveis sendo encaminhados à Unidade de Recebimento de Entulhos (URE). Durante as abordagens, o GDF oferece diversos serviços em áreas como saúde, educação e assistência social | Foto: Agência Brasília Na quarta-feira (4), a ação seguiu no Plano Piloto, com visita a sete pontos: W3 Norte, SGAN 910 Casa do Ceará, SGAN 908, SHAN 907/908, balão em frente à 5ª DP, área pública em frente à Arena BRB Mané Garrincha e SHN Q2. Ao todo, 12 pessoas foram acolhidas, nove estruturas desconstituídas e dois caminhões de entulhos removidos. Já na quinta-feira (5), a operação seguiu para a Ceilândia. Foram percorridos dois pontos – QNO 2 e QNO 10 –, com duas pessoas atendidas, duas estruturas desmontadas e quatro caminhões de entulho retirados. [LEIA_TAMBEM]Novamente em Ceilândia, na última sexta-feira (6), as equipes foram a dois pontos: QNM 11/13 – via NN 11A – e QNM 1/03. Foram localizadas 11 pessoas, três estruturas de lona e madeira foram removidas e três caminhões de entulho retirados. Houve também aplicação de vacina em 14 animais. “A Casa Civil tem coordenado, de maneira estratégica, a atuação integrada dos diversos órgãos do Governo do Distrito Federal nas operações de atendimento à população em situação de rua. O acolhimento de 25 pessoas em Ceilândia e no Plano Piloto nesta semana demonstra a efetividade desse modelo, que busca articular a atuação ostensiva da DF Legal com o trabalho técnico e humanizado das equipes de assistência social e saúde. Seguimos comprometidos com a ampliação dessas ações, sempre com o foco em garantir acolhimento digno", apontou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. Durante as abordagens, o GDF oferece diversos serviços em áreas como saúde, educação e assistência social, além de orientação sobre cuidados com animais domésticos e benefícios como deslocamento interestadual. Também é oferecido um auxílio excepcional de R$ 600 para aqueles sem condições de pagar aluguel. Vagas em abrigos, programas de qualificação profissional – como o RenovaDF – e o cadastro para unidades habitacionais também estão disponíveis. Fazem parte das ações as secretarias de Desenvolvimento Social (Sedes), Saúde (SES), Educação (SEE), Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet), Segurança Pública (SSP), Proteção da Ordem Urbanística (DF Legal) e Justiça e Cidadania (Sejus), além de Novacap, Serviço de Limpeza Urbana (SLU), Codhab, Detran-DF, Polícia Militar, Polícia Civil, Corpo de Bombeiros Militar e Conselho Tutelar. O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão das ações de abordagem à população de rua pelo Supremo Tribunal Federal no último ano. As ações de acolhimento começaram a ser implementadas após uma fase de testes em maio de 2024, quando o GDF realizou visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. Em 27 de maio de 2024, o GDF tornou oficial o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Desde então, ocorrem ações semanais em diversos pontos do Distrito Federal. Os órgãos do governo já passaram por regiões como Plano Piloto, Vila Planalto, Taguatinga Norte e Sul, Ceilândia, Águas Claras e Arniqueira.
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Abrigo contra o frio atende 358 pessoas em situação de rua no DF
Para proteger a população em situação de rua durante o período de frio intenso, o Governo do Distrito Federal (GDF) abriu, na última quinta-feira (22), um abrigo emergencial no ginásio do Centro Integrado de Educação Física (Cief), na 907 Sul. Com funcionamento diário das 19h30 às 6h e capacidade para até 110 pessoas, o espaço acolheu 358 cidadãos – homens, mulheres, crianças e adolescentes –, entre os dias 22 e 25 deste mês. Acolhimento se dá com a participação de equipes de diferentes órgãos do GDF | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Desde a abertura do abrigo, temos acompanhado de perto o funcionamento da estrutura”, ressaltou o secretário-chefe da Casa Civil, Gustavo Rocha. “Essa iniciativa mostra a força da atuação integrada do GDF, unindo políticas sociais e assistenciais em torno de um objetivo comum: salvar vidas e oferecer o máximo de conforto a quem enfrenta o frio nas ruas.” No local, os abrigados tiveram acesso a duas refeições (café da manhã e jantar), colchões e cobertores limpos para dormir, banho quente, kit higiene e casacos fornecidos pela Campanha do Agasalho Solidário, iniciativa da Chefia-Executiva de Políticas Sociais idealizada pela primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha. Também foram oferecidos atendimentos socioassistenciais em tendas montadas pela Defesa Civil para crianças e mulheres. “Nosso compromisso é não deixar ninguém desamparado”, explicou Gustavo Rocha. “Mais do que um teto, o que oferecemos é cuidado: alimentação, higiene, proteção e atendimento socioassistencial. Esse esforço coletivo mostra que, quando o frio aperta, o governo está presente, atuando com sensibilidade e responsabilidade social”. Frente fria O abrigo contra o frio é uma iniciativa promovida pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF), conforme previsto no Plano Distrital para População em Situação de Rua, coordenado pela Casa Civil. “Desde 2022, a gente observou a necessidade, durante as noites frias aqui no DF, desse acolhimento no período noturno”, explicou a titular da Sedes-DF, Ana Paula Marra. “Então, é para trazer dignidade, uma noite quentinha, tranquila, para as pessoas que hoje estão em situação de rua. A Sedes faz esse trabalho de forma contínua, com abordagem social nas ruas do Distrito Federal, e nós temos as casas de acolhimento.” Com apoio de diversos órgãos do GDF, a iniciativa procura garantir acolhimento, conforto e segurança à população mais vulnerável, especialmente diante do avanço da frente fria que atinge a capital federal. Na última semana, o DF registrou a menor temperatura do ano: 11,9°C. Agasalho Solidário Lançada no dia 8 deste mês, a 6ª edição da Campanha do Agasalho Solidário segue até 17 de julho para reforçar o apoio a famílias em situação de vulnerabilidade social. A meta deste ano é superar a média das edições anteriores, que arrecadaram cerca de 10 mil itens cada. Casacos, mantas, meias, toucas, gorros e calçados em bom estado, para todas as idades e públicos, podem ser entregues em pontos de coleta dos órgãos do GDF. O ideal é que os itens estejam em sacos plásticos transparentes, com identificação do tipo, tamanho e público da peça, para facilitar a triagem e distribuição. Os pontos de coleta estão distribuídos em locais estratégicos, como o Palácio e o Anexo do Buriti, secretarias, administrações regionais, órgãos e entidades públicas. Para mais informações, acesse as redes sociais da Chefia-Executiva de Políticas Sociais ou entre em contato pelo WhatsApp (61) 99195-4079.
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Residente de ortopedia com deficiência auditiva recebe óculos de realidade aumentada
Gilson Batista Sousa Junior, 28 anos, é residente de ortopedia no Hospital de Base (HBDF) e convive com deficiência auditiva desde os dois anos, consequência de uma meningite. Nesta quinta-feira (15), ele recebeu um par de óculos de realidade aumentada, doados pela Associação Amigos do Hospital de Base. Gilson Junior com o novo equipamento: “Esse gesto representa muito mais do que tecnologia: é inclusão, empatia e apoio a um sonho” | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O aparelho, importado dos Estados Unidos, transcreve áudio em tempo real e projeta legendas diretamente no campo de visão do usuário, permitindo que Gilson supere barreiras de comunicação em sua rotina hospitalar. Gilson enfrenta desafios diários, especialmente em cirurgias, onde o uso de máscaras impede a leitura labial. Ainda em processo de adaptação ao implante coclear (de ouvido) feito em janeiro deste ano, ele relata que a comunicação ainda exige grande esforço. “Continuo enfrentando barreiras auditivas que exigem muito foco e energia mental”, relata. Sensibilizados com a situação, os voluntários buscaram apoio para viabilizar a doação. Segundo a presidente da associação, Maria Oneide da Silva, o equipamento foi oferecido por um médico do próprio hospital, que preferiu não se identificar. “O doador se prontificou a ajudar o colega - foi um gesto de humanidade e solidariedade”, afirma. A superintendente interina do HBDF, Fernanda Hak, também comemorou a iniciativa e, durante a entrega do aparelho, disse ao médico residente: “Esperamos que você aproveite ao máximo esses óculos e, da mesma forma que recebeu essa doação, continue doando seu talento e dedicação para cuidar dos pacientes. Sua trajetória é um exemplo para todos nós”. Para Gilson Junior, o dispositivo será transformador: “Vai me permitir entender com precisão o que está sendo dito, mesmo em ambientes ruidosos ou quando as máscaras impedem a leitura labial. Isso vai potencializar meu aprendizado e integração com a equipe e os pacientes”. Trajetória de superação [LEIA_TAMBEM]Nascido em Aparecida de Goiânia (GO), Gilson perdeu a audição aos dois anos, após uma meningite. Mudou-se com a família para Taguatinga (DF), onde estudou em uma escola bilíngue e aprendeu Libras. No retorno a Goiânia, enfrentou desafios, mas conquistou o direito a intérpretes na rede pública com o apoio do Ministério Público. Embora tenha iniciado seus estudos em ciências da computação, foi na medicina que encontrou sua verdadeira vocação. “Sempre quis ajudar as pessoas, especialmente aquelas que enfrentam limitações, como eu”, conta. “A medicina é a maneira mais nobre de converter minha história em apoio para quem precisa”. Ao receber os óculos, Gilson agradeceu à Associação Amigos do Hospital de Base, ao IgesDF, aos professores e colegas de trabalho. “Esse gesto representa muito mais do que tecnologia: é inclusão, empatia e apoio a um sonho”, declarou. “A deficiência pode limitar os sentidos, mas não precisa limitar os propósitos. Espero que minha trajetória inspire outros jovens com deficiência a acreditarem que é possível”. *Com informações do IgesDF
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Tem ambulância no trânsito? Seja cidadão e ajude a salvar vidas
Um ou dois minutos podem não fazer tanta diferença no dia a dia, mas para quem está em situação grave, podem significar a chance de sobrevivência ou de redução de sequelas. O atendimento rápido é prioritário nessas ocasiões. É por esse motivo que os condutores do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192) contam com o apoio de todos os motoristas para cumprirem uma missão nobre: salvar vidas. Rodrigo Amaral, condutor da motolância do Samu de Ceilândia, orienta: “É ter atenção e compaixão com a pessoa que está em atendimento. Esse mérito também é do motorista que abre caminho” | Fotos: Ualisson Noronha/Agência Saúde “Indiretamente, os motoristas que dão passagem aos veículos de urgência estão ajudando a salvar muitas vidas”, reforça o condutor Rodrigo Amaral, que atua no Samu em Ceilândia. “É ter atenção e compaixão com a pessoa que está em atendimento. Esse mérito também é do motorista que abre caminho.” Segundo ele, a dica é se manter atento ao trânsito e, assim que visualizar um veículo de emergência, já abrir espaço para a passagem. Mantenha a atenção Diariamente, porém, os motoristas do Samu encontram uma realidade diferente. “Nós vemos muitos condutores desatentos com os celulares, sem prestar atenção ao que está ocorrendo em volta”, afirma o condutor Caetano Mateus de Moura. Há quem não perceba a aproximação da ambulância, quem simplesmente não dê passagem e até os que até mudam para a faixa da direita, mas aceleram e impedem que outros motoristas também possam sair da via. “As pessoas têm que ter um pouco mais de atenção e olhar ao redor”, ressalta Rodrigo Amaral. Da base localizada em Ceilândia Norte, eles conseguem chegar a qualquer local na região administrativa (RA) em dez a 11 minutos. Se o deslocamento for maior, como, até o Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), o tempo normalmente é de 23 minutos, em horário de pico. “Cada segundo conta; o paciente que está em parada cardiorrespiratória, por exemplo, a cada minuto ele perde chance de ter uma sobrevida melhor”, detalha Caetano Mateus. Com cursos específicos para conduzir ambulâncias, os motoristas avaliam o momento de ultrapassar o semáforo vermelho, utilizar a contramão ou até passar sobre obstáculos. “A todo tempo nós trabalhamos com segurança, pensando não só na nossa equipe, mas também no paciente e em todos os veículos”, explica. Vou levar uma multa? O gerente da Escola Pública de Trânsito do Detran-DF, Marcelo Granja, lembra que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) dá prioridade para veículos em serviço de urgência. “Deixar de dar passagem a ambulância - quando em serviço de urgência e emergência e devidamente identificada - é uma infração gravíssima, sujeita a multa e pontos na carteira de motorista, conforme artigo 189 do CTB”, adverte. Condutores também são capacitados para atuar no atendimento a vítimas De acordo com o órgão de trânsito, a orientação para os motoristas é deslocar o veículo para a direita da via, mesmo que para isso seja preciso ultrapassar a faixa contínua ou o acostamento. É importante que essa manobra não comprometa a segurança de outros usuários da pista. Também é indicado reduzir a velocidade do veículo para facilitar a manobra da ambulância e, se necessário, parar o veículo em segurança, aguardando a passagem completa do transporte do Samu. Marcelo Granja pontua que, em caso de passar um sinal vermelho ou avançar sobre faixa de pedestres para dar passagem à ambulância, a multa não será aplicada, caso se configure como a única maneira segura e imediata de liberar a via. “Em caso de autuação, é fundamental que você recorra da multa, explicando a situação e, se possível, fornecendo evidências - como testemunhas ou imagens, caso as tenha”, orienta. “A justificativa de estar facilitando a passagem de uma ambulância em emergência deve ser considerada pelas autoridades de trânsito.” Quando chamar o Samu? Caetano Moura, condutor: “As pessoas têm que ter um pouco mais de atenção e olhar ao redor” O Samu do Distrito Federal conta, atualmente, com 23 bases descentralizadas, 31 ambulâncias de suporte básico, oito de suporte avançado e dez duplas de motolâncias, além do serviço aeromédico. A equipe padrão para os atendimentos é composta por um condutor e dois técnicos de enfermagem, e as unidades avançadas levam ainda um médico e um enfermeiro. Os condutores também participam dos atendimentos, sendo capacitados, entre outras ações, para fazer reanimação cardiopulmonar. [LEIA_TAMBEM] O serviço funciona 24h e presta atendimento de urgência e emergência em qualquer lugar, como residências, locais de trabalho e vias públicas, podendo ser acionado por meio do telefone 192. Uma equipe é responsável por receber as chamadas e classificar conforme a necessidade de ordem de urgência. É indicado chamar o Samu para situações em que há necessidade de atuação especializada de profissionais de saúde, como problemas cardiorrespiratórios, intoxicações ou queimaduras graves, maus-tratos, trabalhos de parto onde haja risco de morte da mãe ou do feto, tentativas de suicídio, crises hipertensivas, acidentes/trauma com vítimas, afogamentos, choque elétrico e acidentes com produtos perigosos. O Samu também deve ser acionado para transferências entre unidades hospitalares de pacientes com risco de morte. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Projeto Mateus distribui kits maternidade para 200 mulheres em vulnerabilidade no Sol Nascente
Governo do Distrito Federal · PROJETO MATEUS DISTRIBUI KITS MATERNIDADE PARA 200 MULHERES EM VULNERABILIDADE NO SOL NASCENTE Nesta quinta-feira (8), a Secretaria da Mulher (SMDF) e a Federação Habitacional do Sol Nascente (Fehsolna) distribuíram kits de maternidade produzidos pelas 30 alunas do projeto Mateus. Cerca de 200 mulheres em situação de vulnerabilidade receberam o material durante o encerramento do curso de costura e crochê, que deu certificados às participantes. Durante a entrega do material, a secretária da Mulher, Giselle Ferreira (de vermelho), lembrou: “O Governo do Distrito Federal tem feito a diferença na vida das mulheres ao levar trabalho e cidadania a todas” | Fotos: Divulgação/SMDF Com duração de seis meses, o projeto Mateus ofereceu, além da qualificação profissional, atendimento social e psicológico. “Com um olhar para o futuro, este projeto não apenas capacita, mas também inspira mulheres a sonharem e construírem uma realidade melhor para si e suas famílias”, afirma a vice-governadora Celina Leão. “O Governo do Distrito Federal tem feito a diferença na vida das mulheres ao levar trabalho e cidadania a todas”, declarou a secretária da Mulher, Giselle Ferreira. “A independência financeira adquirida por meio da capacitação profissional é fundamental para a transformação e a inclusão social.” Acolhimento e renda [LEIA_TAMBEM]Idealizado por Edilamar Corrêa e sua filha Aline Corrêa, o projeto Mateus é a realização de um sonho para elas, que transformaram a perda de Mateus (neto e filho, respectivamente), de 8 meses, em 2021, em uma iniciativa de acolhimento, qualificação e geração de renda. Os enxovais distribuídos são formados por dois conjuntos de pagãs (calça , casaco e regatinha), um macacão, uma saída-maternidade, dois pares de luvas de crochê, dois pares de sapatinho de crochê, uma touca, uma manta e um boneco ou bichinho de contato afetivo para a criança. Beatriz Alves foi uma das beneficiadas: “Há várias mãezinhas, como eu, que não têm condições de comprar o enxoval do seu bebê, e esse presente vai nos ajudar muito” Moradora de São Sebastião, Beatriz Alves, 33, grávida do terceiro filho, compartilhou a sua alegria em receber a bolsa maternidade: “Há várias mãezinhas, como eu, que não têm condições de comprar o enxoval do seu bebê, e esse presente vai nos ajudar muito. Tudo aqui no projeto Mateus é muito bom, fui acolhida com muito carinho . Acho muito importante ver a comunidade unida ajudando a todas nós”. As doações são destinadas às mulheres assistidas por programas sociais, em parceria com os conselhos tutelares do Sol Nascente e de Ceilândia, bem como com assistentes sociais dos hospitais locais e do Hospital Materno Infantil de Brasília (Hmib) e do Hospital Regional da Ceilândia (HRC). *Com informações da Secretaria da Mulher
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GDF inicia Campanha do Agasalho Solidário para ajudar quem mais precisa no inverno
Governo do Distrito Federal · GDF INICIA CAMPANHA DO AGASALHO SOLIDÁRIO PARA AJUDAR QUEM MAIS PRECISA NO INVERNO Com a chegada do inverno, o Governo do Distrito Federal (GDF) lançou, nesta quinta-feira (8), a 6ª edição da Campanha do Agasalho Solidário. Iniciativa idealizada pela primeira-dama Mayara Noronha Rocha e coordenada pela Chefia-Executiva de Políticas Sociais, a ação segue até 17 de julho de 2025 e busca reforçar o apoio a famílias em situação de vulnerabilidade social. A meta deste ano é superar a média das edições anteriores, que arrecadaram cerca de 10 mil itens cada. Todos os órgãos do GDF terão, até o dia 17 de julho, pontos de coleta para receber casacos, mantas, meias, toucas, gorros e calçados em bom estado para doação a famílias em situação de vulnerabilidade | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília Segundo a primeira-dama do DF, Mayara Noronha Rocha, a nova edição busca mobilizar a população em um gesto de solidariedade, principalmente no período em que as temperaturas mais baixas atingem com mais intensidade a população da região. “Embora o poder público tenha o dever de cuidar da administração, é fundamental que a sociedade também participe, com um olhar atento às necessidades do próximo. O frio está chegando, e queremos estar prontos para acolher quem mais precisa”, afirmou. “Essa é uma ação institucional, que conhece as carências de cada região e garante que as doações cheguem a quem realmente precisa”, diz a primeira-dama Mayara Noronha Rocha Durante esse período, todos os órgãos do GDF estão com pontos de coleta para receber casacos, mantas, meias, toucas, gorros e calçados em bom estado, para todas as idades e públicos. A primeira-dama sugere que as doações sejam entregues em sacos plásticos transparentes, com identificação do tipo, tamanho e público da peça, pois facilita a triagem e distribuição. Mayara Noronha Rocha destaca ainda que as doações beneficiam instituições sociais, casas de acolhimento e famílias em situação de vulnerabilidade em todo o DF. “As entregas continuam ao longo do ano, conforme a necessidade. Quanto mais doações recebermos, mais pessoas conseguiremos alcançar”, explica. Ela ainda ressalta que a campanha garante uma distribuição organizada e mais eficaz do que doações feitas de forma aleatória, como nas ruas ou nas portas das casas. “Essa é uma ação institucional, que conhece as carências de cada região e garante que as doações cheguem a quem realmente precisa”. [LEIA_TAMBEM] Como doar? A 6ª edição da campanha conta com o apoio de empresas, associações, voluntários e a sociedade em geral para ampliar a arrecadação de itens essenciais. Estão sendo aceitas peças de vestuário adulto e infantil, toucas, meias, luvas, calçados e cobertores, todos em boas condições de uso. Os pontos de coleta estão distribuídos em locais estratégicos, como o Palácio e Anexo do Buriti, secretarias, administrações regionais, órgãos e entidades públicas. Para mais informações, acesse as redes sociais da Chefia-Executiva de Políticas Sociais ou entre em contato pelo WhatsApp (61) 99195-4079.
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