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Hospital Regional de Santa Maria (HRSM)

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Gestantes internadas na maternidade do Hospital Regional de Santa Maria têm dia especial para pintar a barriga

Gerar uma nova vida é um momento único e carregado de emoções para a mulher. No entanto, por condições de saúde da mãe ou do bebê, nem sempre esse percurso acontece como o esperado, tornando necessária a internação hospitalar. Com o objetivo de tornar esse período mais leve e de criar memórias afetivas mesmo dentro do ambiente hospitalar, a equipe multidisciplinar da linha materno-infantil do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), promoveu, nesta sexta-feira (19), um dia especial para as gestantes internadas na maternidade. A programação incluiu maquiagem, cuidados com o cabelo, pintura gestacional e ensaio fotográfico, proporcionando momentos de acolhimento, cuidado e valorização da autoestima. Amanda Lima está à espera de Lucas e precisou ser internada após um sangramento. A atividade ajudou a passar o tempo: "Acaba servindo como um momento de distração" | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo a gerente da maternidade, Ivonete Rodrigues, a iniciativa vai além da estética e reflete o cuidado integral oferecido às pacientes. “Quando a equipe se une com o propósito de cuidar, conseguimos transformar o ambiente hospitalar. Cada detalhe é pensado para que essas mulheres se sintam vistas, acolhidas e respeitadas, mesmo em um momento delicado da gestação”, explica. Internada há seis dias, Amanda Lima, grávida de 26 semanas do pequeno Lucas, conta que foi surpreendida pela ação. Ela deu entrada na unidade após apresentar sangramento, contrações e infecção urinária. “Eu conheci este trabalho hoje e foi uma grande surpresa pra mim. É muito bom para as mãezinhas que ficam internadas por mais tempo. Acaba servindo como um momento de distração”, relata. Luana Costa: "Fiquei emocionada com o cuidado das meninas" O nome Lucas, inclusive, tem sido um dos mais escolhidos entre as gestantes atendidas. Luana Costa, à espera de Lucas Gabriel, está internada há quatro dias, com 31 semanas de gestação e quadro de pressão alta. Encantada com a iniciativa, ela destaca o cuidado da equipe. “No hospital, o tempo demora, a gente dorme, acorda, sente dor. Fiquei emocionada com o cuidado das meninas, dá pra sentir que elas fazem por amor”, afirma. Trabalho em equipe A ação é resultado da atuação integrada de psicólogas, terapeutas ocupacionais, enfermeiras, técnicas de enfermagem e assistentes sociais, que unem esforços para oferecer um atendimento mais humano e acolhedor. Neste ano, o Banco de Leite Humano (BLH) do hospital também participou da iniciativa, contribuindo com doações que tornaram o momento ainda mais especial para as pacientes. Para a psicóloga Ana Paula Assis, o projeto tem papel fundamental no cuidado com a saúde mental das gestantes. “A ação contribui significativamente para reduzir a ansiedade e fortalecer o emocional dessas mulheres. Muitas vivenciam uma gestação diferente da que idealizaram. Levar doçura e humanização para dentro do hospital ajuda a fortalecer o vínculo com o bebê e a lidar melhor com as mudanças emocionais e hormonais desse período”, explica.  [LEIA_TAMBEM]A psicóloga Larissa Rocha destaca que a iniciativa é desenvolvida no HRSM desde 2020, de forma totalmente voluntária. “Grande parte do que realizamos é viabilizada por meio de doações, seja de materiais, brindes ou parcerias entre setores. Nosso objetivo é proporcionar uma experiência positiva durante a internação”, ressalta. Segundo a terapeuta ocupacional Gabrielle Silva, ao lado das colegas de profissão Cecília de Oliveira e Kenia Daniel, o momento contribui para que as gestantes resgatem sua identidade. “No ambiente hospitalar, elas acabam se afastando um pouco de quem são fora daqui. Essas ações promovem sensação de pertencimento e ajudam na construção de memórias afetivas”, pontua. Uma das responsáveis pela pintura gestacional, a técnica de enfermagem Hosana Endy, que também é doula, realiza esse trabalho desde 2018 e segue se especializando na área. “Estou sempre buscando aprimorar técnicas, conhecer novos traços, cores e possibilidades. É uma forma de oferecer um cuidado cada vez mais qualificado e sensível para essas mulheres”, conta. *Com informações do IgesDF  

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Hospital de Santa Maria aposta em cuidado contínuo para pacientes com dor crônica

Todas as semanas, Vanda Linhares sai de casa, em Valparaíso (GO), com um objetivo claro: não faltar aos encontros do grupo terapêutico para pessoas com dor crônica do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Diagnosticada com depressão grave e em investigação para fibromialgia, ela encontrou no projeto um espaço de acolhimento, aprendizado e alívio. “Este é meu quarto encontro. Procuro não faltar, porque me faz bem”, conta. Vanda faz parte do grupo atendido pelo Ambulatório da Dor do HRSM, um projeto estruturado em 12 encontros semanais que reúne pacientes que convivem, diariamente, com dores persistentes e limitantes. Mais do que tratar sintomas, a proposta é ensinar o paciente a compreender sua condição, reconhecer crises e desenvolver autonomia para lidar com a dor no dia a dia. O acompanhamento é multiprofissional e integrado. Desde a entrada no serviço, a enfermagem realiza a triagem e aplica escalas de dor. A farmácia clínica avalia a adesão ao tratamento, orienta sobre o uso correto dos medicamentos e monitora possíveis interações. O serviço social identifica fatores sociais que podem interferir no cuidado, enquanto a nutrição orienta sobre dietas com potencial anti-inflamatório. O Ambulatório da Dor do HRSM é um projeto estruturado em 12 encontros semanais que reúne pacientes que convivem, diariamente, com dores persistentes e limitantes | Foto: Divulgação/IgesDF A linha de cuidado também inclui fisioterapia, psicologia e terapia ocupacional. Na fisioterapia, os pacientes aprendem exercícios e técnicas de alívio. Já os atendimentos psicológicos oferecem suporte emocional e psicoeducação, fundamentais para quem convive com dor constante. A terapia ocupacional avalia como a dor interfere nas atividades diárias e propõe adaptações para preservar a funcionalidade e a independência. Segundo a chefe do Serviço de Psicologia do HRSM, Paola Palatucci Bello, o projeto foi criado para responder a uma demanda crescente. “São pessoas que precisam aprender a manejar a dor no cotidiano. Nos 12 encontros, trabalhamos a compreensão da doença, o reconhecimento das crises e estratégias para reduzir o sofrimento, inclusive diminuindo a busca recorrente pelo pronto-socorro”, explica. A psicóloga Maria Aparecida Pacheco destaca que a dor crônica está diretamente relacionada à saúde mental. “Dormir e acordar todos os dias sentindo dor fragiliza qualquer pessoa. Isso pode desencadear ansiedade, tristeza profunda e quadros depressivos. Cuidar da mente é parte essencial do tratamento”, afirma. Para a fisioterapeuta Thayze Braga, o foco está em oferecer ferramentas práticas que possam ser usadas fora do ambiente hospitalar. “Trabalhamos alongamentos, relaxamentos e auriculoterapia. Quando o paciente entende que a dor não precisa ser um fator limitante e que existem técnicas para lidar com ela, a qualidade de vida melhora. Isso também reduz o uso excessivo de medicações”, observa. Entre as condições mais acompanhadas pelo Ambulatório da Dor estão artrite, fibromialgia, diabetes, lesões lombares, dores musculares e neuropáticas, além de quadros oncológicos. Ao final dos 12 encontros, os pacientes são encaminhados para continuidade do cuidado na atenção primária e, sempre que possível, para práticas integrativas próximas de suas residências. *Com informações do IgesDF

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Touquinhas aquecem a chegada de bebês recém-nascidos ao Hospital de Santa Maria

Entre um atendimento e outro no Centro Cirúrgico Obstétrico (CCO), as mãos da técnica de enfermagem do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), Renata Alves da Costa, dão forma a pequenas touquinhas de malha. Nos intervalos do plantão, ela corta, dobra e costura cuidadosamente cada peça, transformando um insumo básico em um gesto de acolhimento para os recém-nascidos. As touquinhas são feitas a partir de malha tubular, um material disponibilizado pelo hospital para proteção e contenção em procedimentos de rotina. Segundo a profissional, a ideia surgiu com a experiência dentro do centro cirúrgico. “O ambiente do CCO é muito frio, e como já conhecia a malha tubular de outro hospital em que trabalhei, pensei: ‘Por que não transformar isso em toquinhas para aquecê-los?'”, lembra. As touquinhas são feitas a partir de malha tubular, um material disponibilizado pelo hospital para proteção e contenção em procedimentos de rotina | Fotos: Divulgação/IgesDF O gesto ganhou reforço com a colega Michelly Lima, também técnica de enfermagem. Juntas, elas se dedicam a entregar os pequenos presentes às famílias. As peças, produzidas à mão, surgem nos momentos de tranquilidade do plantão. “As reações das mães são sempre muito positivas. Muitas chegam sem nada, às vezes sem condições de comprar roupinhas. Então, a touca vira um gesto a mais de cuidado, um presente”, destaca Michelly. Após nascer de parto cesariano, a pequena Aurora já recebeu sua touquinha. A mãe, Denise Sthefane Silva, ainda em recuperação pós-parto, agradeceu pelo gesto. “Isso faz diferença. É um momento de ansiedade, de preocupação. Quando a gente vê esse acolhimento, tudo fica mais leve”. Renata Alves da Costa e a pequena Aurora Para a enfermeira do setor, Jirlane Nóbrega, o trabalho das técnicas é motivo de orgulho. “A cabeça do bebê é a área de maior perda de calor, e o uso da touca ajuda a prevenir a hipotermia. O material utilizado é disponibilizado pelo hospital, e nós incluímos apenas pequenos detalhes para diferenciar as peças entre meninos e meninas. É um trabalho único”. Com simplicidade, dedicação e sensibilidade, Renata e Michelly transformam um item básico em um gesto que acolhe, conforta e marca com afeto o primeiro momento de vida de muitos bebês atendidos no HRSM. *Com informações do IgesDF

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IgesDF encerra 2025 com avanços decisivos na rede pública de saúde

O ano de 2025 foi marcado por entregas históricas e recordes de cirurgias na saúde pública do Distrito Federal. À frente de três hospitais e 13 unidades de pronto atendimento (UPAs), o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF) encerra o período com investimentos robustos em tecnologia, obras estruturantes, avanços assistenciais e novas ações de acolhimento que colocam o usuário no centro do cuidado. O conjunto dessas iniciativas redesenhou fluxos assistenciais e ampliou o acesso dos pacientes a serviços especializados. No Hospital de Base (HBDF), por exemplo, foram registrados três recordes cirúrgicos consecutivos em 2025, chegando a 1.332 procedimentos em setembro, média de 44 cirurgias por dia. No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), o centro cirúrgico também alcançou o maior volume em dois anos, totalizando 502 cirurgias em outubro. A melhora nos fluxos é resultado direto do projeto Lean, que reorganizou o uso das 20 salas cirúrgicas sem ampliar a estrutura física. No Hospital de Base, foram registrados três recordes cirúrgicos em 2025 | Fotos Alberto Ruy/IgesDF A modernização também guiou o ano. No HBDF, foram instalados equipamentos inéditos e de alta precisão, como dois aparelhos de vídeo eletroencefalograma, entregues em dezembro. O vídeo EEG é um dos exames mais avançados para o diagnóstico de epilepsia e outras condições neurológicas. Esses equipamentos, assim como a ressonância magnética nuclear, são os únicos da rede pública do DF. Além disso, o novo angiógrafo do HBDF aumentou em 40% a capacidade de realização de procedimentos minimamente invasivos. Nas UPAs, os gasômetros de última geração — capazes de analisar, em poucos minutos, o estado respiratório e metabólico de pacientes em situação grave —, o reforço do videomonitoramento e as melhorias estruturais garantiram mais segurança e estabilidade assistencial. Dois aparelhos de eletroencefalograma agilizou e aperfeiçoou o atendimento no Hospital de Base Na atenção pré-hospitalar, 2025 consolidou a teleconsulta. Foram mais de 10 mil atendimentos nas UPAs, reduzindo o tempo de espera e aumentando a resolutividade. O projeto de retaguarda psiquiátrica também reduziu o tempo de permanência de pacientes em crise, de quatro dias para pouco mais de um. Ao mesmo tempo, o GDF iniciou a construção de sete novas UPAs de porte 3, ampliando a rede, que passará a contar com 20 unidades. [LEIA_TAMBEM]A humanização ganhou ainda mais força. No HRSM, o Espaço Humanizar TEA inaugurou o primeiro ambiente sensorial do Centro-Oeste para crianças com Transtorno do Espectro Autista. Nas UPAs, o Programa Humanizar ampliou acolhimento, escuta ativa e suporte em cuidados paliativos. No Hospital de Base, a Consulta com Hora Marcada organizou fluxos, eliminou aglomerações e garantiu previsibilidade ao usuário. “Este foi um ano de modernização profunda. Avançamos em tecnologia, ampliamos a rede e fortalecemos a humanização. Tudo isso só é possível porque temos equipes comprometidas e um governo que acredita em um SUS forte, eficiente e acessível”, comemora o presidente do IgesDF, Cleber Monteiro. *Com informações do IgesDF

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Hospital de Santa Maria inaugura tomógrafo de última geração e amplia capacidade de atendimento

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) inaugurou, nesta quinta-feira (4), um tomógrafo computadorizado de 64 a 80 cortes que representa um salto significativo na capacidade diagnóstica da unidade. O novo equipamento moderniza a estrutura hospitalar, fortalece a assistência prestada à população e amplia a oferta de exames complexos com mais rapidez, segurança e precisão. A aquisição, realizada com recursos federais e viabilizada por emenda parlamentar do senador Izalci Lucas, substitui um tomógrafo de seis canais, já defasado e insuficiente para a demanda da unidade. Com mais de 400 leitos, pronto-socorro de grande porte e alto volume ambulatorial, o HRSM necessitava de um equipamento mais robusto para acompanhar o crescimento dos atendimentos e a necessidade de diagnósticos mais ágeis. O presidente do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), Cleber Monteiro, destacou o impacto da entrega. “É uma grande satisfação colocar em funcionamento um equipamento que respeita a história deste hospital e projeta o futuro da nossa rede. O novo tomógrafo não é apenas tecnologia, é uma resposta concreta às necessidades da população. Mais resolutividade significa menos deslocamentos e diagnósticos mais ágeis”, afirma. O novo equipamento moderniza a estrutura hospitalar, fortalece a assistência prestada à população e amplia a oferta de exames complexos com mais rapidez, segurança e precisão | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Mais precisão e maior capacidade diagnóstica Com o novo tomógrafo, o HRSM poderá realizar entre 180 e 200 exames por dia, dependendo da complexidade dos casos. A ampliação da capacidade de atendimento deve reduzir filas, agilizar diagnósticos e favorecer decisões clínicas mais rápidas, beneficiando pacientes de Santa Maria, das unidades de pronto atendimento (UPAs), das unidades básicas de saúde (UBSs) e de municípios do Entorno. O superintendente do HRSM, Frederico Costa, ressalta que o momento marca o fortalecimento da unidade. “Esse equipamento nos dá mais autonomia, amplia nossa capacidade de resposta e garante diagnósticos mais rápidos e precisos. É um passo importante para a população que depende de nós”, afirma. Para a gerente de Apoio e Diagnóstico Terapêutico, Marlucy Mendes, a mudança será percebida imediatamente. “O novo tomógrafo vai facilitar o giro de leitos, agilizar resultados e aprimorar todo o fluxo interno do hospital”, destaca. O chefe da radiologia, Cristiano Dias, complementa que exames antes represados agora terão maior oferta. “Havia uma fila reprimida para exames com contraste e angiografias. Agora poderemos realizar estudos cardiológicos, de coronárias, abdômen e diversos outros com muito mais qualidade. É um ganho expressivo para toda a rede”, avalia. Com o novo tomógrafo, o HRSM poderá realizar entre 180 e 200 exames por dia, dependendo da complexidade dos casos Infraestrutura preparada para o novo equipamento Para receber o tomógrafo, o hospital passou por uma obra de adequação específica, que incluiu blindagem de piso, paredes e teto com mineral barita, instalação de climatização adequada e outras adaptações técnicas exigidas pelo fabricante. A intervenção foi executada pela engenharia do IgesDF, com investimento de aproximadamente R$ 130 mil. A gerente-geral de Engenharia, Tatiana Tostes, detalha o processo. “Todo o projeto foi desenvolvido pela nossa equipe. A obra foi essencial para garantir segurança radiológica e o funcionamento pleno do aparelho”, explica. Modernização contínua da rede pública O HRSM segue avançando em infraestrutura e tecnologia. O vice-presidente do IgesDF, Rubens Pimentel, anunciou novidade importante para os próximos meses. “Em breve teremos, aqui na frente, a ressonância magnética. O projeto já está aprovado e o contrato, assinado. Esse reforço vai complementar de forma significativa a capacidade diagnóstica e ampliar a integração com o novo tomógrafo”, afirma. O diretor de Atenção à Saúde, Rodolfo Lira, ressalta o impacto direto para a comunidade. “Santa Maria deve se orgulhar de contar com um aparelho desse porte. O hospital já é o segundo maior do DF em volume de atendimentos e leitos e agora se consolida também em infraestrutura e tecnologia”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Sala odontológica do Hospital de Santa Maria é referência em inclusão no DF

No Dia Internacional de Luta das Pessoas com Deficiência, celebrado nesta quarta-feira (3), a história de Victor Cauã, 13 anos, mostra o impacto do atendimento humanizado na área da saúde. Diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), ele realiza seus procedimentos odontológicos no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). Para a mãe do adolescente, Daniele Fernandes, a diferença é perceptível e emocionante. “Quando você encontra um lugar preparado para receber seu filho do jeito certo, muda tudo. Com profissionais especializados, o atendimento é mais leve, mais ágil. Tanto os pais quanto as crianças se sentem acolhidos, calmos, tranquilos”, conta. No HRSM, unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), cada paciente encontra mais do que um atendimento. Recebe acolhimento, escuta qualificada e respeito ao jeito único de cada pessoa. Entre tantas iniciativas, uma delas simboliza de forma especial esse compromisso: a sala odontológica exclusiva para pessoas com deficiência, que já transformou rotinas, experiências e sorrisos. Daniele conheceu o serviço por meio de encaminhamento da Unidade Básica de Saúde (UBS) de referência, da Secretaria de Saúde (SES-DF), e reforça a agilidade do processo. “Foi tudo muito rápido. Os profissionais são muito bons, muito cuidadosos. A experiência tem sido excelente”, afirma. Daniele Fernandes leva seu filho, Victor Cauã, para realizar procedimentos odontológicos no HRSM: "Quando você encontra um lugar preparado para receber seu filho do jeito certo, muda tudo" | Fotos: Divulgação/IgesDF Tratamento especializado Em um único dia, Victor passou por extração, restauração e limpeza. Isso foi possível graças ao preparo da equipe. O responsável pelo atendimento é Diego Sindeaux, dentista especializado no cuidado de pessoas com deficiência. Ele explica que cada pessoa exige uma abordagem personalizada e, por isso, não existe um protocolo único. “Os autistas são nossa maior demanda e também um grande desafio. Sempre conversamos com a família para entender hábitos, sensibilidades e preferências. A partir disso, adaptamos tudo: luz, sons, equipamentos. Se a criança tem sensibilidade à luminosidade, evitamos o refletor. Se o barulho incomoda, substituímos a caneta elétrica para limpeza por instrumentos manuais”, detalha o profissional. [LEIA_TAMBEM]Um ambiente preparado para acolher A sala especializada foi sendo adaptada ao longo dos anos para atender pacientes com diferentes necessidades. O ambiente é mais amplo, silencioso, confortável e oferece maior privacidade — fatores essenciais para quem apresenta hipersensibilidades ou dificuldades sensoriais. Segundo Diego, além de pacientes autistas, o espaço recebe crianças com síndromes raras, pessoas com paralisia cerebral, deficiência intelectual e pacientes com condições clínicas mais complexas, como aqueles que passaram por Acidente Vascular Cerebral (AVC) recente ou estão em preparo para transplantes. A estrutura também foi planejada para receber cadeirantes, com portas mais largas e espaço adequado para a transferência segura para a cadeira odontológica. “Muitas deficiências podem ser atendidas no posto de saúde, como a auditiva ou visual. Aqui chegam os casos que realmente precisam de um local específico”, destaca. A sala também conta com régua de oxigênio para pacientes traqueostomizados ou que utilizam respirador, garantindo segurança nos casos mais delicados. Todos os meses, entre 28 e 30 pacientes são agendados pelo Sistema de Regulação da SES-DF (SISREG). Além disso, cerca de cinco atendimentos mensais são de demanda espontânea, geralmente em casos de urgência. Diego Sindeaux, dentista especializado no cuidado de pessoas com deficiência: "Muitas deficiências podem ser atendidas no posto de saúde, como a auditiva ou visual. Aqui chegam os casos que realmente precisam de um local específico" Humanização que faz diferença Para garantir um atendimento tranquilo, a equipe recebe treinamento contínuo. A comunicação é feita passo a passo, os instrumentos são apresentados antes e o ambiente é ajustado conforme as necessidades de cada pessoa. “Temos uma TV na sala, e isso ajuda muito. Alguns pacientes só conseguem relaxar assistindo a um desenho ou ouvindo música. Lembro-me de um menino que só aceitava o atendimento se tocasse forró, então começávamos o procedimento ouvindo o cantor favorito dele”, relata Diego. Para a chefe do Serviço de Odontologia e Cirurgia Bucomaxilofacial do HRSM, Erika Maurienn, o impacto do serviço ultrapassa o cuidado técnico. “Histórias como a de Victor mostram que inclusão se faz com preparo, empatia e presença. E é isso que o Hospital de Santa Maria entrega todos os dias: um atendimento que acolhe, transforma e ilumina caminhos que antes pareciam difíceis”, conclui. A equipe do HRSM recebe treinamento contínuo. A comunicação é feita passo a passo, os instrumentos são apresentados antes e o ambiente é ajustado conforme as necessidades de cada pessoa Espaço sensorial pioneiro para crianças autistas Além do atendimento especializado em odontologia, o Hospital Regional de Santa Maria inaugurou o Espaço Humanizar TEA, no final de outubro. O local é o primeiro ambiente sensorial da rede pública do Centro-Oeste voltado exclusivamente a crianças com TEA. O projeto nasceu da sensibilidade ao observar as dificuldades enfrentadas por famílias atípicas durante longas esperas. O espaço foi planejado para acolher crianças neurodivergentes e seus cuidadores, garantindo conforto, segurança e inclusão. Mais que uma sala de espera, também pode funcionar como ambiente terapêutico. Em situações específicas, equipes multiprofissionais podem realizar atendimentos no próprio local, evitando deslocamentos para áreas com maior estímulo sensorial. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital de Santa Maria promove dia de conscientização sobre prematuridade no Novembro Roxo

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), realizou, nesta terça-feira (18), um evento especial em alusão ao Novembro Roxo, campanha internacional de conscientização sobre a prematuridade. A iniciativa reforçou fatores de risco, destacou a importância do pré-natal adequado e valorizou o cuidado especializado oferecido aos bebês que nascem antes do tempo. Celebrado em 17 de novembro, o Dia Mundial da Prematuridade integra um mês inteiro de ações voltadas à promoção da sobrevivência e do desenvolvimento saudável dos prematuros. No Brasil, cerca de 340 mil bebês nascem prematuros todos os anos, o equivalente a um a cada dez nascimentos antes de 37 semanas de gestação, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS). O país está entre os dez primeiros com maior número de partos prematuros no mundo. No HRSM, por exemplo, segundo a chefe do Serviço de Neonatologia, Phabyana Pereira de Araújo, a média é de 35% de prematuros entre todos os partos. “A nossa realidade da prematuridade é intensa aqui. São cerca de 320 a 350 partos por mês, sendo aproximadamente 120 prematuros. Vivenciamos a angústia, o anseio, a felicidade e as dificuldades desta longa internação junto às famílias”, comenta. Em meio às palestras, o evento foi marcado por um instante especial: a alta do pequeno Miguel Sousa, cujo retorno para casa coincidiu com a data da celebração. Miguel nasceu com apenas 23 semanas e dois dias, após a mãe, Jamile Eduarda Rosa, desenvolver uma infecção urinária que desencadeou o parto prematuro | Fotos: Divulgação/IgesDF O evento contou com a presença de profissionais de diversas especialidades, estudantes e mães que vivenciam ou já passaram pela prematuridade e mantêm vínculo com o hospital. A abertura foi conduzida pela chefe do Serviço de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), Lorena Mendes, que destacou a relevância do encontro para fortalecer práticas assistenciais e integrar equipes. “Recentemente, recebemos um bebê com apenas 580 gramas. A equipe tem experiência e habilidade para lidar com casos tão delicados e, por isso, preparamos este momento com muito carinho para todos”, afirma. Assuntos diversificados Ao longo da manhã, os participantes acompanharam uma série de palestras que abordaram diferentes aspectos do cuidado neonatal. Um dos temas em destaque foi a farmacocinética dos prematuros, que é a maneira como bebês nascidos antes do tempo processam os medicamentos em seus organismos, desde a absorção, passando pela metabolização e a excreção dos fármacos. As discussões também avançaram para estratégias de cuidado integral, passando pelo suporte ventilatório, pelo estímulo ao desenvolvimento neuropsicomotor, e pela postura fetal. Os profissionais também debateram mitos e verdades da neonatologia e ampliaram o olhar para além dos cuidados clínicos. A programação incluiu reflexões sobre a experiência das famílias, com ênfase no atendimento psicológico e no fortalecimento das redes de apoio que sustentam pais e cuidadores durante a internação dos recém-nascidos. Durante a tarde, as apresentações avançaram para temas como educação precoce voltada a bebês prematuros, inserção do pai nos cuidados durante a hospitalização, desenvolvimento das funções orais e desafios enfrentados pela família após a alta hospitalar. Especialistas compartilharam evidências e experiências que reforçam a importância da atuação multiprofissional para garantir um início de vida mais seguro e saudável. Para a chefe do Serviço de Enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (Utin), Lorena Mendes, o evento simboliza o compromisso com a humanização e a excelência no cuidado neonatal Um momento de emoção Em meio às palestras, o evento foi marcado por um instante especial: a alta do pequeno Miguel Sousa, cujo retorno para casa coincidiu com a data da celebração. Miguel nasceu com apenas 23 semanas e dois dias, após a mãe, Jamile Eduarda Rosa, desenvolver uma infecção urinária que desencadeou o parto prematuro. “Foram quase quatro meses internado. Eu achei que ele completaria os quatro meses aqui, mas graças a Deus isso não aconteceu. Ele foi muito bem assistido e muito bem cuidado e estou muito feliz em voltar para a casa”, disse Jamile, emocionada. Ao entrarem no auditório, mãe e filho passaram por um corredor de aplausos. O Novembro Roxo também destaca práticas fundamentais como o Método Canguru, que estimula o contato pele a pele entre pais e bebês, e a atuação de bancos de leite humano (BLH), essenciais para a nutrição e recuperação de recém-nascidos prematuros. No HRSM, essas iniciativas são referência e parte central do cuidado oferecido. Para Lorena Mendes, o evento simboliza o compromisso com a humanização e a excelência no cuidado neonatal. “Entre profissionais, famílias e convidados, o sentimento predominante foi o de união, aprendizado e esperança, especialmente de quem já viveu a difícil jornada da prematuridade e hoje celebra histórias de força e superação”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Hospital de Santa Maria moderniza gestão da nutrição e aposenta controles manuais

O Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) deu um passo importante rumo à modernização. A unidade está implantando o primeiro fluxo digital da assistência e do faturamento nutricional do Sistema Único de Saúde (SUS). Desenvolvida pelo Serviço de Nutrição Dietética do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), a iniciativa representa um marco na melhoria da qualidade do cuidado e na eficiência dos processos dentro do hospital. O HRSM está implantando o primeiro fluxo digital da assistência e do faturamento nutricional do Sistema Único de Saúde (SUS) | Fotos: Divulgação/IgesDF A mudança nasceu da necessidade de pôr fim aos antigos controles manuais, que geravam retrabalho e consumiam tempo das equipes. Antes da digitalização, os nutricionistas registravam à mão informações como nome do paciente, doença, dieta e movimentação entre leitos em folhas de papel A4. Quando o paciente mudava de setor, todo o registro precisava ser refeito — um processo demorado e sujeito a falhas. [LEIA_TAMBEM]Com a chegada do sistema MV, a equipe viu a oportunidade de automatizar o registro dessas informações. O projeto começou com a criação de um mapa digital da nutrição clínica, substituindo planilhas em Word e Excel. Em seguida, o sistema evoluiu e passou a integrar também o faturamento nutricional, ampliando ainda mais os ganhos da transformação digital. Hoje, todo o processo é feito de forma integrada. Nutricionistas e técnicos em nutrição inserem os dados diretamente no sistema do hospital, o que permite rastrear cada etapa do atendimento — desde a prescrição médica até a solicitação da dieta pelo profissional responsável. “Com o novo sistema, todas as etapas da prescrição e do acompanhamento nutricional ficaram integradas e automáticas. Hoje conseguimos rastrear quem solicitou, quem prescreveu e em quanto tempo o atendimento foi realizado, garantindo mais eficiência e qualidade no cuidado ao paciente”, destaca Patrícia Fabianne Silva dos Santos, chefe do Serviço de Nutrição Dietética do HRSM. Agora, nutricionistas e técnicos em nutrição inserem os dados diretamente no sistema do HRSM, o que permite rastrear cada etapa do atendimento A implantação contou com o acompanhamento e a aprovação do Conselho Regional de Nutricionistas (CRN), que participou de todas as etapas do projeto para garantir o cumprimento das normas da profissão. “Tivemos esse cuidado desde o início e, recentemente, recebemos uma nova visita técnica que confirmou que o projeto está totalmente em conformidade com as regras”, explica Patrícia. Para a gerente multiprofissional do HRSM, Luciana Gomes, os resultados vão muito além da tecnologia. O novo sistema tornou o atendimento mais ágil, reduziu o retrabalho das equipes, melhorou a comunicação entre os setores e aumentou a segurança das informações. “Mais do que um avanço tecnológico, o novo fluxo digital representa uma verdadeira mudança de cultura e de gestão, fortalecendo a integração entre as equipes e reafirmando o compromisso do Hospital de Santa Maria com a inovação e a excelência no atendimento público em saúde”, conclui. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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