
Brasília: a melhor qualidade de vida está na capital do Brasil
Capital do Brasil, Brasília foi reconhecida como a cidade com a melhor qualidade de vida do país, segundo o Índice de Progresso Social Brasil 2024 (IPS Brasil). Famosa por sua arquitetura inovadora, a capital também se destaca em áreas cruciais como saúde, segurança e bem-estar, o que a colocou no topo do ranking. O estudo avaliou todas as 5.570 cidades brasileiras, posicionando Brasília (DF) como líder entre as capitais e segundo geral no desenvolvimento social, econômico e ambiental. O IPS Brasil classifica os municípios com base em três dimensões principais: Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades, e utiliza 12 componentes para a avaliação. Eixão do Lazer é uma das atividades preferidas dos brasilienses e colabora para a qualidade de vida na capital | Foto: Paulo H. Carvalho/ Agência Brasília Brasília obteve uma impressionante pontuação de 71,25 em uma escala de 100. A análise foi feita em colaboração com instituições renomadas, como o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), a Fundação Avina, o Centro de Empreendedorismo da Amazônia, a iniciativa Amazônia 2030, a Anattá – Pesquisa e Desenvolvimento e o Social Progress Imperative. Esses resultados refletem o esforço contínuo do Governo do Distrito Federal (GDF) em enfrentar desafios e melhorar a qualidade de vida na metrópole. Com uma população de 2,8 milhões de pessoas, Brasília é uma das 20 cidades mais bem posicionadas no ranking, e é uma das duas capitais que se destacam. A cidade superou a média nacional em dez dos 12 indicadores secundários do IPS Brasil, que avaliam aspectos variados, desde segurança alimentar e acesso à saúde até liberdades individuais e qualidade da educação.
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Turismo, áreas verdes e arquitetura moderna estimulam qualidade de vida de Brasília
Brasília, conhecida pelas principais decisões políticas do país e seus traços arquitetônicos, chama a atenção por outras questões. Uma delas é a das belezas naturais. Arborizada em seus quatro cantos, Brasília ocupa o segundo lugar como a capital com maior qualidade do meio ambiente, ficando atrás apenas de Curitiba, de acordo com o Índice de Progresso Social Brasil 2024 (IPS Brasil). O posto leva em consideração municípios que tenham áreas verdes urbanas. Arborizada em seus quatro cantos, Brasília ocupa o segundo lugar como a capital com maior qualidade do meio ambiente, ficando atrás apenas de Curitiba, de acordo com o Índice de Progresso Social Brasil 2024 (IPS Brasil) | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília É no Quadradinho onde o educador físico Thiago da Costa, de 44 anos, desfruta, nos horários de folga, dos parques urbanos, que foram regulamentados pela Lei Complementar nº 961, de 2019. Natural do Mato Grosso do Sul e morador de São Paulo, ele vem a Brasília para estudar e se profissionalizar na área em que já atua. Há quase duas décadas ele define a relação que tem com a capital em uma metáfora: “Se Brasília fosse uma árvore, a capital seria as flores e as folhas da minha vida”. “A gente tem que engrandecer aquilo que conseguimos fazer ao longo dos anos, fazendo com que Brasília fosse, além da capital da República, a cidade com melhor qualidade de vida para se viver dentro das capitais do Brasil. É a segunda cidade mais segura do Brasil. Isso tudo faz com que Brasília possa ser um grande centro turístico, um grande centro de eventos” Governador Ibaneis Rocha No Cerrado, de forma mais especial no Parque da Cidade Dona Sarah Kubitschek, Thiago encontra a horizontalidade e visão periférica que o renovam para enfrentar, diariamente, a selva de pedra paulista. “O modelo da cidade é muito diferente. O estilo, a ideia maior de amplitude. Eu sou apaixonado por Brasília. É o que sinto. Brasília é um respiro”, narra Thiago. O DF conta com 16 áreas urbanas protegidas com potencial de contemplação, uso público para o lazer, prática de esportes, recreação em contato harmônico com a natureza, desenvolvimento de manifestações e atividades culturais, educacionais, de socialização e convívio das comunidades. Esses espaços contam com mais de 80 espécies de flores, mais de 300 de arbustos, de plantas de sombra e palmeiras, além de mais de 200 tipos de árvores – em que 60% são provenientes do Cerrado. Tanta variedade rendeu ao Quadradinho o título de cidade-parque. E não é para menos: existem 5,5 milhões de árvores em todo o DF, sendo que 1,5 milhão estão no Plano Piloto. Há ainda 186 milhões de metros quadrados de grama e 650 jardins em áreas públicas e oficiais. Nascido em São Paulo, o jornalista e gerente executivo Robson Del Casale tem com a capital federal o que ele define como uma verdadeira história de amor. Ele mora em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul, porém é no DF que ele se sente à vontade. Todo mês vem à capital a trabalho | Foto: Arquivo pessoal Arquitetura que também é casa A arquitetura diferenciada da capital também é outro fator que mexe com quem visita Brasília. A emoção de quem veio para o Quadradinho há 13 anos pode até ser a mesma hoje em dia; a intensidade, no entanto, mudou. Ou melhor, aumentou. A ligação que Robson Del Casale tem com a capital federal é o que ele define como uma verdadeira história de amor. Nascido em São Paulo, o jornalista e gerente executivo de 42 anos mora em Campo Grande, no Mato Grosso do Sul. É no Distrito Federal, porém, que ele se sente à vontade. Todo mês, ele vem à capital a trabalho. “Em Brasília me sinto em casa. A primeira vez que pisei na capital fiquei deslumbrado. Era algo que só se via pela televisão – o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional. Transitar entre os prédios da Esplanada dos Ministérios foi emocionante”, relata Robson. O DF aparece em primeiro lugar como a capital com acesso à saúde e bem-estar, levando em consideração a expectativa de vida na região | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Patrimônio tombado Primeiro conjunto urbano do século XX a ser reconhecido como Patrimônio Mundial pela Organização das Nações Unidas para a Educação a Ciência e a Cultura (Unesco), em 1987, o conjunto urbanístico-arquitetônico de Brasília é parte de um projeto nacional de modernização do país, conduzido pelo então presidente Juscelino Kubitschek. A capital brasileira foi inscrita no Livro do Tombo Histórico pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan) em 1990. Todo esse reconhecimento também faz com que o DF seja o único local no Brasil a ocupar um lugar no ranking do jornal americano The New York Times, que lista os 52 melhores destinos turísticos para conhecer em 2024. O principal atrativo é a arquitetura. Nesse sentido, o Governo do Distrito Federal (GDF) tem se dedicado a tornar Brasília uma cidade cada vez mais turística. O DF conta com 16 áreas urbanas protegidas com potencial de contemplação, uso público para o lazer, prática de esportes, recreação em contato harmônico com a natureza, desenvolvimento de manifestações e atividades culturais, educacionais, de socialização e convívio das comunidades | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília “A gente tem que engrandecer aquilo que conseguimos fazer ao longo dos anos, fazendo com que Brasília fosse, além da capital da República, a cidade com melhor qualidade de vida para se viver dentro das capitais do Brasil. É a segunda cidade mais segura do Brasil. Isso tudo faz com que Brasília possa ser um grande centro turístico, um grande centro de eventos”, ressalta o governador Ibaneis Rocha. O secretário de Turismo, Cristiano Araújo, reforça essa ideia, pontuando que o turismo de Brasília tem movimentado a economia, aquecendo o comércio local e os mais diversos segmentos. “Brasília tem recebido grandes shows nacionais e internacionais, eventos esportivos, congressos e feiras. Estamos colocando Brasília nas prateleiras internacionais, apresentando a cidade em eventos voltados para o turismo em diversos lugares do mundo. Tudo isso demonstra que Brasília está preparada para receber visitantes de todo o mundo, e vamos continuar trabalhando para que o turismo seja um grande propulsor para a economia”, diz Reforçando a beleza do projeto urbanístico-arquitetônico do Quadradinho, Robson Del Casale lembra quando, em 2011, desembarcava no Distrito Federal pelo que seria a primeira de muitas vezes. O prédio que mais chamou a atenção do brasiliense de coração foi o Palácio do Itamaraty. O prédio encanta e impressiona pela imponência das quatro fachadas, pelas emblemáticas obras de arte e pelos jardins exuberantes. Aos 30 anos e com três irmãos morando aqui, o alagoano Joás Suruagy, comprador de peças automotivas em Maceió, pensa em, brevemente, se tornar o quarto integrante de sua família a vir para as asas da capital do país. A maior motivação é a qualidade de vida, reforçada pelo Índice de Progresso Social Brasil 2024 | Foto: Acervo pessoal “Foi muito impactante ter essa experiência. Ainda é. Cada vez que vou à Brasília, a paixão só aumenta. O carinho sempre vai existir, mas sempre vai estar em constante mudança. Cada vez mais, o carinho é maior.” Além de jornalista e gerente executivo, Robson também trabalha junto à Federação das Indústrias do Estado do Mato Grosso do Sul (FIEMG). É por meio do trabalho que ele também consegue tirar proveito do turismo de negócios que Brasília oferece. A localização estratégica da capital, a infraestrutura bem desenvolvida – com centros de convenções, hotéis de alto padrão e outros serviços especializados – e suas conexões aéreas facilitam o acesso de pessoas de outras regiões do país e do exterior. Ao encontro das asas Outro caso de amor por Brasília envolve o alagoano Joás Suruagy, comprador de peças automotivas em Maceió. Aos 30 anos e com três irmãos morando aqui, ele pensa em, brevemente, se tornar o quarto integrante de sua família a vir para as asas da capital do país. A maior motivação é a qualidade de vida, reforçada pelo Índice de Progresso Social Brasil 2024. O DF aparece em primeiro lugar como a capital com acesso à saúde e bem-estar, levando em consideração a expectativa de vida na região. Além disso, o Quadradinho também levou o primeiro lugar como a capital com maior respeito aos direitos das liberdades individuais da população, levando em conta o acesso à cultura, ao lazer e ao esporte. Duas vezes no coração do Brasil foram suficientes para que o DF roubasse o coração de Joás. As vias amplas, as áreas verdes e as opções culturais são apenas algumas das opções que cativam o alagoano. “As experiências em Brasília sempre são ótimas. A cidade sempre me recebe muito bem, seja por meio do verde, que é presente em todos os cantos, ou em opções mais turísticas, ao redor do Plano Piloto”, detalha. “A qualidade de vida de Brasília é o que mais me chama atenção. Por isso trabalho a ideia de ir morar no DF. A estrutura, a organização dos lugares, dos setores. É tudo muito bonito, tudo me encanta”, complementa.
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Da primeira infância ao ensino superior, educação impulsiona qualidade de vida do brasiliense
O caminho para atingir qualquer objetivo profissional começa em uma sala de aula. E assim foi também com Brasília. O trajeto para chegar ao topo do ranking das capitais com melhor qualidade de vida passou, e muito, pela educação. Segundo o Índice de Progresso Social Brasil (IPS) 2024, um dos critérios impulsionadores do desempenho da capital federal foi justamente a grande taxa de acesso dos brasilienses ao ensino superior. Programas educacionais do GDF têm como foco a garantia de alfabetização e aquisição de conhecimentos para todas as faixas etárias | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Até chegar à universidade, em todas as etapas pelas quais a criança passa, a educação vai fazer a diferença na vida dela”, pontua a secretária de Educação do DF, Hélvia Paranaguá. “A pessoa, para chegar ao mercado de trabalho, precisa saber ler, precisa ter um conhecimento, ter uma formação geral básica consolidada. E isso quem dá é a escola. A escola transforma socialmente o ser humano em termos de conhecimento. Ele está ali para aprender, para socializar, para sair um ser humano pronto para o mercado de trabalho.” “A educação em Brasília sempre foi valorizada, desde Anísio Teixeira, quando ele pensou e idealizou uma educação em tempo integral” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação Segundo a titular da pasta, os números positivos são reflexo de uma gestão governamental voltada para políticas públicas que enxergam, na educação, a melhor resposta para os problemas contemporâneos globais, como pobreza, desemprego e violência. Trata-se de um trabalho desenvolvido pelo Governo do Distrito Federal (GDF) ainda nos primeiros anos escolares. “A educação em Brasília sempre foi valorizada, desde Anísio Teixeira [que defendia a educação construtivista, por meio da qual os alunos são agentes transformadores da sociedade], quando ele pensou e idealizou uma educação em tempo integral”, ressalta Hélvia Paranaguá. “Crianças aqui têm escola de música, têm as escolas parque para ir no contraturno, têm os CILs [centros interescolares de línguas] funcionando há mais de 30 anos, em que o menino tem a oportunidade de sair com proficiência em várias línguas.” No campo do ensino superior, a secretária de Educação exalta a criação, há três anos, da Universidade do Distrito Federal (UnDF): “Era um anseio da população, e a gente tem muito orgulho dela”. Alfabetização Uma das prioridades da gestão educacional do governo é a alfabetização. Não à toa, o DF tem o segundo melhor índice de pessoas alfabetizadas de todo o país. Segundo o Censo elaborado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), 97,2% da população brasiliense sabe ler e escrever. O desempenho coloca a capital federal atrás apenas de Santa Catarina, com 97,3% de alfabetizados. 3 mil Número de profissionais da educação capacitados pelo programa Alfaletrando neste ano “É um trabalho feito na base; e, quando a gente não tem isso na idade certa, porque às vezes a gente recebe um menino de fora, que não passou por um processo de alfabetização, que evadiu, saiu da escola, abandonou, a gente tem a EJA [Educação de Jovens e Adultos]”, complementa a titular da Secretaria de Educação do DF (SEE). “Em todas as áreas, em todas as etapas, nós temos esse olhar muito cuidadoso com a população.” Para melhorar ainda mais esse índice, o GDF investe na implementação de programas especiais, como o Alfaletrando. A iniciativa visa garantir que crianças da rede pública estejam alfabetizadas ao final do segundo ano do ensino fundamental. Em 2024, o programa distribuiu materiais pedagógicos e capacitou 3 mil profissionais da educação para esta fase de ensino. Alfabetização Eline Maria da Silva retomou os estudos e se profissionalizou: “Foi incrível ter terminado o ensino médio, ter pegado aquele diploma e dizer que eu sou capaz de ir muito além” | Foto: Arquivo pessoal Em paralelo, o programa DF Alfabetizado, alinhado ao Brasil Alfabetizado (PBA), foca a alfabetização de jovens, adultos e idosos. Atualmente, há 30 turmas em funcionamento, com a possibilidade de abrir mais vagas até o final deste mês. As aulas ocorrem em diferentes regiões administrativas e em complemento à atuação das 101 escolas voltadas para a EJA na capital federal. A EJA é um segmento de ensino para quem não teve a oportunidade de concluir os estudos na idade regular ou deseja retomá-los em uma fase mais avançada da vida. No DF, compete à SEE a gestão das diretrizes curriculares, com oferta de apoio pedagógico aos professores e investimento em programas e projetos visando melhorar a qualidade da educação oferecida. A modalidade foi essencial na vida da auxiliar de cozinha Eline Maria da Silva, 39. Aos 16 anos e recém-casada, ela precisou abandonar os estudos para cuidar de casa e da família. Mais de duas décadas depois, Eline se matriculou no Centro Educacional 02 de Taguatinga para concluir o ensino médio. “Foi quando eu percebi que sempre tinha vivido em função do lar e não tinha terminado meus estudos, nunca tinha trabalhado”, lembra. Profissionalização A conquista do diploma veio em dezembro do ano passado, depois de um ano de estudo, e ela comemora: “A sensação de ter o diploma em mãos foi vibrante porque foi um sonho realizado na minha vida. Foi incrível ter terminado o ensino médio, ter pegado aquele diploma e dizer que eu sou capaz de ir muito além”. Além de ter sido moldada profissionalmente, Eline conta que a EJA foi fundamental para seu crescimento em outras áreas da vida. Hoje, ela tem consciência de que nunca é tarde para correr atrás dos sonhos. Por isso, está fazendo um curso de técnica em enfermagem para, em breve, poder atuar na área. “Os estudos abriram a minha mente”, conta. “A EJA me ajudou até na forma como eu me comunico. Me mostrou que qualquer pessoa tem capacidade de ser o que quiser na vida. Isso tudo é só o começo de uma nova história para mim.” Primeira infância Aos 4 anos, Maria Júlia Rocha aponta o que mais aprecia na creche: “Eu gosto de estudar” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília A atenção à educação no DF alcança todas as idades. Maria Júlia Rocha tem apenas 4 anos, mas já entende a importância dos estudos. Mesmo ainda distante da alfabetização, a pequena é categórica ao responder sobre o que mais gosta de fazer na creche: “Eu gosto de estudar”. A frase, que arranca um sorriso orgulhoso da mãe, Klara Rocha, 23, reflete a importância do contato inicial da criança com o ambiente educacional. Enquanto desperta a curiosidade natural dos pequenos, a creche também desempenha papel crucial no desenvolvimento cognitivo das crianças. É ali que elas terão acesso a uma base sólida de ensino fundamental para as etapas subsequentes de aprendizado, incluindo a alfabetização. Ciente disso, o GDF investe na ampliação da oferta de vagas para a primeira infância. R$ 138,5 milhões Investimentos feitos desde 2021 pelo programa Cartão Creche, que já atendeu quase 19 mil beneficiários no DF A creche onde Maria Júlia estuda é particular, e as mensalidades são pagas pelo GDF, por meio do programa Cartão Creche. A iniciativa oferece benefícios de até R$ 872,70 por criança, verba a ser utilizada em todos os meses de atendimento para os pagamentos integrais das parcelas – uma ajuda que, segundo Klara, faz toda a diferença para a família. Creches “A educação é muito importante para o crescimento e desenvolvimento dela”, aponta Klara. “Na creche, ela socializa com crianças da mesma idade e aprende coisas novas todos os dias. É muito bom, especialmente para mim, pois estou desempregada, então ajuda bastante. A gente sabe como as coisas estão muito caras hoje em dia.” O benefício foi reajustado pelo governo, e os pais já receberão o valor atualizado em agosto. Desde 2021, o programa atendeu 18.701 beneficiários, com investimento de R$ 138,5 milhões. Somente neste ano, foram investidos R$ 26 milhões, e cerca de 5,5 mil crianças são atendidas todos os meses. Somado à concessão do Cartão Creche, o governo também investe na construção de creches públicas. Nos últimos cinco anos, 13 delas foram inauguradas em Samambaia, Lago Norte, Ceilândia, Pôr do Sol, Sol Nascente e Santa Maria, além de Planaltina e Paranoá, que ganharam unidades voltadas à população da área rural. Atualmente, outras 17 unidades estão em construção em todo o DF, com investimento de R$ 91,96 milhões.
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Melhor para viver e empreender, Brasília se destaca no apoio a empresários
Eleita capital com a melhor qualidade de vida do país, Brasília apresenta bons desempenhos em outras áreas que se interligam por muitas razões. Se o Distrito Federal se destaca por oferecer saúde, infraestrutura urbana, segurança pública e turismo de qualidade, isso colabora para que cada vez mais pessoas com a veia do empreendedorismo invistam por aqui. É o que revelam pesquisas e estudos como o Índice de Progresso Social Brasil 2024 e o Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) de 2023. O primeiro avaliou 5.570 municípios em todo o país em quesitos como necessidades humanas básicas, bem-estar e oportunidades, enquanto o segundo apontou itens como infraestrutura, mercado e cultura empreendedora para se chegar a esse resultado. Em ambos, o DF se destacou. Por oferecer saúde, infraestrutura urbana, segurança pública e turismo de qualidade, Brasília apresenta bons desempenhos no que diz respeito ao empreendedorismo | Fotos: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Nos últimos anos, iniciativas dos setores público e privado colaboraram para que o DF saltasse 65 posições e se tornasse a quarta cidade mais empreendedora do Brasil. Esses resultados não seriam possíveis se não fossem os inúmeros investimentos em mobilidade, bem-estar e oportunidades por parte do Governo do Distrito Federal (GDF), seja para atrair pessoas e negócios de fora, seja para estimular o comércio local e pessoas que já moram aqui. O Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) 2023 revelou que Brasília fica atrás apenas de São Paulo, Florianópolis e Joinville, entre as 101 cidades mais populosas do país “São algumas ações em conjunto do GDF que trouxeram esses bons números para o DF, com a garantia da segurança jurídica de programas como o Pró-DF, incentivos fiscais como o EmpregaDF, incentivos financeiros como o Prospera e a participação no FCO [Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste]. Além disso, temos um conjunto de programas de qualificação profissional que capacita pessoas para adquirir empregabilidade ou se tornarem empreendedores“, destaca o secretário de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda, Thales Mendes. “Temos uma visão de crescer ainda mais essa consciência empreendedora e aumentar a capacidade de incentivar novos empreendimentos na cidade, criando ambientes favoráveis e atrativos para os empreendedores, que os façam querer entrar no ramo aqui no DF”, defende o secretário de Governo do DF, José Humberto Pires de Araújo. O Índice de Cidades Empreendedoras (ICE) 2023 revelou que, entre as 101 cidades mais populosas do país, Brasília fica atrás apenas de São Paulo, Florianópolis e Joinville, graças ao trabalho de ampliar a capacidade da economia local, fomentar a efetiva geração de emprego e renda e promover o crescimento equilibrado e sustentável. Trabalho que tem a participação e a coragem de pessoas como a empreendedora Janaína Saraiva, de 41 anos, apoiada por este GDF. Ela abriu uma creche para bebês e crianças em 2016 em São Sebastião. Em 2019, ela mudou o estabelecimento de endereço; e, com as reformas e adequações no espaço, vieram também as dívidas junto com a pandemia da covid-19. A empreendedora Janaína Saraiva atribui ao Prospera a sobrevivência de seu negócio à pandemia: “Quando menos imaginei, eu já estava com R$ 15 mil de empréstimo na minha conta” Em meio à crise do coronavírus, a sobrevivência do negócio de Janaína e de outros 60 mil empresários registrados no Distrito Federal em 2020 parecia estar distante. Os incentivos do governo surgiram como uma esperança para restaurar as empresas e reaquecer a economia local. “Eu soube do Prospera por uma amiga e fui à Agência do Trabalhador, mas confesso que não estava acreditando que era um processo tão fácil e desburocratizado. Estava fácil demais para ser verdade. Quando menos imaginei, eu já estava com R$ 15 mil de empréstimo na minha conta”, conta. O incentivo financeiro concedido a Janaína para que continuasse desempenhando suas atividades em prol da população de São Sebastião representa somente 0,03% de todos os investimentos do Governo do Distrito Federal para apoiar e fortalecer os micro e pequenos negócios por meio do programa Prospera — um esforço deste GDF que garantiu mais de 550 empregos mantidos e outros 160 gerados em 2024, graças ao aporte financeiro de R$ 4.508.503,93 aos empresários do Distrito Federal. De acordo com Janaína, o empréstimo foi essencial para manter as atividades em operação: “Eu ganhei um crédito de R$ 15 mil, e foi crucial para que eu não fechasse as portas da creche. Usei esse valor para comprar brinquedos, tatames, itens para a cozinha, ventiladores e outros itens para dar mais conforto às crianças assistidas”, detalha. A história de superação de Janaína é semelhante à de 216 empresários urbanos e rurais que recorreram ao Prospera neste ano para conseguir empréstimos para capital de giro ou investimentos. O programa é o grande protagonista na realização de sonhos de empresários que querem expandir os negócios e não sabem por onde começar, como a sócia da empresa Viajar Pra Onde, Kiara Coelho, 28. Hoje, a agência de turismo atende em um ponto fixo, em Samambaia, graças ao apoio e investimento do Prospera, que permitiu o trabalho presencial dos sete funcionários da empresa. “Atuamos desde 2021, mas era tudo em home office. Em novembro do ano passado, nós decidimos mudar esse modelo de trabalho para o presencial. Precisamos do crédito de R$ 30 mil do GDF para que pudéssemos reformar o espaço que alugamos, além de comprar todos os itens de escritório, como cadeira, mesas e computadores”, acrescenta Kiara. Sócia da empresa Viajar Pra Onde, Kiara Coelho usou o investimento do Prospera para montar uma loja física: “Precisamos do crédito de R$ 30 mil do GDF para que pudéssemos reformar o espaço que alugamos, além de comprar todos os itens de escritório, como cadeira, mesas e computadores” “Se não fosse o Prospera, o nosso desejo de trabalhar presencialmente ia demorar muito para se concretizar ou teríamos de deixar de investir em outras coisas para focar o financeiro somente nisso. O programa nos ajudou a acelerar o crescimento da empresa. Hoje, o lucro que já tivemos com o escritório pagou praticamente o empréstimo inteiro”, detalha Kiara. “O programa foi um ganho, uma conquista para nós. Ele foi a possibilidade de a gente capitalizar de uma maneira mais rápida”, complementa o sócio da Viajar Pra Onde, Davino França, 53. Em outra frente, o governo ampara os empresários com o Emprega-DF, que garante benefício fiscal sobre o ICMS por meio da concessão de crédito. Somente no ano passado, as 38 empresas beneficiadas pelo programa faturaram R$ 10 bilhões e geraram cerca de 10 mil empregos. “O investimento que estamos fazendo é muito alto. Só na área de infraestrutura, são mais de R$ 4 bilhões em serviços de melhoria de vias, duplicação, troca de pavimentos, construção de viadutos e renovação de frota do Metrô e do BRT” José Humberto Pires de Araújo, secretário de Governo do DF Investimentos interligados O Índice de Cidades Empreendedoras avalia eixos como infraestrutura, mercado e cultura empreendedora. Nele, a capital se destacou na conectividade rodoviária, no número de decolagens aéreas, nas boas condições urbanas e na velocidade da internet. “Brasília está passando por uma grande revolução de melhoria no sistema viário. O investimento que estamos fazendo é muito alto. Só na área de infraestrutura, são mais de R$ 4 bilhões em serviços de melhoria de vias, duplicação, troca de pavimentos, construção de viadutos e renovação de frota do Metrô e do BRT. Isso facilita o escoamento de pessoas e de mercadorias”, afirma José Humberto Pires de Araújo. Para o gestor, o fato de o DF ter o maior Produto Interno Bruto (PIB) per capita do Brasil é outro atrativo. “O DF representa 3,2% do PIB nacional. Todas as regiões do Entorno têm uma dependência econômica no DF, e isso traz benefícios para nós, porque eles vêm consumir aqui. As pessoas têm maior capacidade de compra em função do melhor rendimento. Os programas sociais também auxiliam nisso, porque dão um valor para o próprio beneficiário ter a liberdade de utilizá-lo no nosso comércio. É uma evolução muito grande”, destaca José Humberto.
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Qualidade de vida: Cerca de 99% das casas no DF são abastecidas com água limpa
O Distrito Federal é a unidade da Federação com os melhores índices de saneamento básico do país, segundo estudo do Instituto Trata Brasil, em parceria com a GO Associados, divulgado neste mês. Por aqui, 98,99% das residências são abastecidas com água de boa qualidade para consumo – o maior índice registrado em todo o país e o mais próximo da meta do Novo Marco Legal do Saneamento Básico, lei federal que prevê que 99% da população deve ser coberta com abastecimento de água até 2033. No Distrito Federal, 98,99% das residências são abastecidas com água de boa qualidade para consumo, maior índice registrado em todo o país | Fotos: Matheus H. Souza/ Agência Brasília Além disso, o DF se destaca nacionalmente em relação à cobertura da rede de esgoto e o tratamento do volume coletado: 92,3% dos lares estão ligados à rede, cumprindo a norma que estipula que 90% dos cidadãos devem ter acesso ao serviço. O objetivo também foi alcançado por São Paulo, que obteve 90,54% de cobertura. Do total coletado no DF, 81,96% passam por tratamento – índice que também respeita a meta nacional, junto a Roraima, com tratamento de 81,26% do esgoto gerado. Os números positivos no setor ajudaram a colocar Brasília como a segunda cidade e a melhor capital em qualidade de vida do país, segundo o Índice de Progresso Social (IPS). No quesito Água e Saneamento, a capital obteve nota 88,36, acima da média nacional, que ficou em 77,79. Os dados avaliados foram abastecimento de água via rede de distribuição, esgotamento sanitário adequado, índice de abastecimento de água e índice de perdas de água na distribuição. A avaliação do IPS Brasil partia da pergunta: “As pessoas podem beber água e se manter limpas sem ficarem doentes?” No Distrito Federal, a resposta é sim. O acesso à água potável é um dos direitos e garantias fundamentais previstos na Constituição Federal e uma das prioridades desta gestão do Governo do Distrito Federal (GDF). Por meio da Companhia de Saneamento Ambiental do Distrito Federal (Caesb), foram investidos quase R$ 1,5 bilhão nos últimos cinco anos em manutenção, expansão e melhorias do atual sistema de captação de esgoto e água da capital federal. Para este ano, serão mais R$ 250 milhões revertidos em obras de saneamento e distribuição de água. O presidente da Caesb, Luís Antônio Reis, salienta que a meta é investir mais de R$ 2,8 bilhões até 2027, acompanhando a expansão urbana e o crescimento populacional do DF, que já chega a 2,8 milhões de habitantes, conforme o Censo de 2022. Segundo ele, o GDF busca levar água para todos os lares e preservar o meio ambiente, pensando no futuro das próximas gerações, por meio do tratamento avançado do esgoto coletado. “Seguimos a diretriz de atender integralmente toda a população, principalmente as áreas de maior vulnerabilidade social. Fizemos a ligação do Assentamento Dorothy Stang e estamos trabalhando na rede do Nova Colina, em Sobradinho. Também há investimentos no Sol Nascente, que hoje tem praticamente 95% das casas com abastecimento de água e 95% com coleta e tratamento de esgoto”, aponta o presidente da Caesb. “Todo o nosso esgoto coletado é tratado, enquanto em alguns lugares do Brasil o esgoto é coletado, mas não é tratado. Tratamos em níveis bastante avançados, em que o efluente do esgoto é lançado nos córregos e rapidamente o córrego está limpo, recuperado.” Por meio da Caesb, foram investidos quase R$ 1,5 bilhão nos últimos cinco anos em manutenção, expansão e melhorias do atual sistema de captação de esgoto e água; a meta é investir mais de R$ 2,8 bilhões até 2027 O empenho em expandir as áreas de atendimento, sobretudo as de vulnerabilidade social, tem mudado muitas vidas. É o caso da dona de casa Marinês Silva, 57 anos, que viveu por quase duas décadas sem água e esgoto tratado. Ela e outros moradores da Estrutural foram atendidos pelo programa Água Legal da Caesb, que regulariza e amplia os serviços de saneamento em locais abastecidos por sistemas precários ou por ligações irregulares. Desde 2019, cerca de R$ 6 milhões foram investidos na regularização de mais de 4,8 mil ligações de água, beneficiando mais de 14 mil pessoas. “Era muito difícil. Às vezes, eu não tinha como comprar e os vizinhos também não podiam dar, então não tinha água nem para beber”, lamenta. Apesar da espera e da dificuldade em viver sem o recurso básico, Marinês ainda tinha esperanças. “Tinha certeza de que a água ia chegar aqui um dia. Agora está tudo mais fácil, a gente pode abrir a torneira e pegar água para lavar roupas, lavar louça, tomar banho, limpar a casa, fazer comida.” A dona de casa Marinês Silva viveu por quase duas décadas sem água e esgoto tratado: “Agora está tudo mais fácil, a gente pode abrir a torneira e pegar água para lavar roupas, lavar louça, tomar banho” Vizinho de Marinês, o vigilante Rafael Braz, 37, recorda como eram difíceis os tempos sem o abastecimento de água potável. Ele, que atua como líder comunitário, conhece a realidade da cidade em que mora há quase 30 anos. “Tem mais de 27 anos que moro na Estrutural, e nossa situação era bastante difícil. Antigamente não tínhamos dignidade e hoje temos. Dá para ver a alegria no sorriso das pessoas”, comenta. “O GDF tem olhado para a cidade com um olhar diferenciado, tem trabalhado por nós e mudado muitas vidas”. Criada em 8 de abril de 1969, a Caesb está presente em todas as 35 regiões administrativas do DF. As redes de água e esgoto têm cerca de 18 mil km de extensão, o equivalente à distância entre Brasília e Tóquio (Japão) em linha reta. Apenas com as redes de água, que somam quase 10 mil km de extensão, seria possível ir da capital brasileira até Berlim, na Alemanha. Já com a extensão das redes de esgoto, que chegam a 8 mil km, é possível ir até Barcelona, na Espanha.
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Bons índices de segurança reforçam título de Brasília como capital da qualidade de vida
A segurança é um dos fatores essenciais para medir as condições de vida e de bem-estar de uma população. No caso do Distrito Federal, as quedas das taxas criminais nos últimos anos ajudaram a posicionar a unidade da federação à frente dos 26 estados brasileiros e em segundo lugar entre os 5.570 municípios no ranking de locais com a melhor qualidade de vida, segundo o Índice de Progresso Social Brasil 2024 (IPS Brasil). A pesquisa avaliou três eixos, entre eles Necessidades Humanas Básicas, que inclui Segurança Pessoal, no qual Brasília foi avaliada como a terceira melhor capital, ficando atrás apenas de São Paulo (SP) e Florianópolis (SC). “Isso é muito importante para todos nós. Morar na capital da República e saber que temos um nível de educação, saneamento, saúde e segurança pública, porque estamos fazendo grandes investimentos e trabalhando muito para melhorar a vida da população do Distrito Federal”, afirma o governador Ibaneis Rocha. Na avaliação do fator Segurança Pessoal, Brasília ficou atrás apenas de São Paulo (SP) e Florianópolis (SC) | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília A classificação do IPS Brasil reforça outros dados recentes relativos à segurança pública do DF. Brasília foi classificada como a segunda capital mais segura, de acordo com o Atlas da Violência 2024, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea), e a terceira menos violenta segundo com o 18º Anuário Brasileiro de Segurança Pública, que soma homicídios dolosos, latrocínios, lesões corporais seguidas de morte e mortes por intervenção de agentes policiais. “Reformulamos nossas ações e projetos sob a perspectiva da integralidade, ampliando a participação da sociedade no debate e nas decisões de segurança pública” Sandro Avelar, secretário de Segurança Pública “Nos últimos anos, o Distrito Federal tem consistentemente reduzido os índices criminais, especialmente os homicídios, graças a uma gestão de segurança pública consolidada e em constante aprimoramento, com o apoio do governador Ibaneis Rocha”, destaca o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. “Reformulamos nossas ações e projetos sob a perspectiva da integralidade, ampliando a participação da sociedade no debate e nas decisões de segurança pública. Isso vem impactando, em conjunto a outras áreas de governo, na segurança e na qualidade de vida da população”, completa. Um dos pilares da segurança do DF é a atuação conjunta das forças – polícias Militar e Civil e Corpo de Bombeiros Militar – e o envolvimento com a sociedade civil, organizações e conselhos comunitários de Segurança (Consegs). “É uma característica da capital da República integrar e aproximar as forças da sociedade. E toda vez que temos uma aproximação melhoramos o serviço prestado”, afirma o comandante do 1º Batalhão da Polícia Militar responsável pela Asa Sul, tenente-coronel Zairo. Atuação conjunta Por meio dos Consegs, a sociedade civil atua na prevenção junto com o Governo do Distrito Federal | Foto: Geovana Albuquerque/ Agência Brasília Um dos exemplos de integralidade é o programa Rede Vizinhos Protegidos, da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), em que a polícia, os Consegs e os moradores atuam de forma conjunta para prevenir a criminalidade e aumentar a celeridade do atendimento às ocorrências, por meio da participação de palestras e do monitoramento e do acompanhamento com auxílio tecnológico. “A própria definição de segurança pública diz que é um dever do estado, mas responsabilidade de todos. Com o programa geramos esse senso de responsabilização e conseguimos ter essa diferenciação no sentido de identificar alguns distúrbios mais comuns de cada localidade por meio da central de videomonitoramento e de aplicativos de conversa. É um encurtamento do atendimento e uma melhor capilarização da atuação”, revela o tenente-coronel do 1º BPM. A prefeita da SQS 102, Patrícia Carvalho, diz que o programa tem dado resultado garantindo a segurança na Asa Sul. “É algo que vem funcionando na Asa Sul, porque ao estreitar os laços entre as forças de segurança e a comunidade, o programa ajuda na elucidação e na prevenção de crimes. Permite que os moradores trabalhem com as autoridades, criando uma rede de vigilância mútua”, comenta. “Ainda é uma cidade que temos conforto de poder andar tranquilamente e, para manter essa qualidade de vida, é importante todo mundo trabalhar em conjunto fortalecendo a confiança nas forças de segurança” Patrícia Carvalho, prefeita da SQS 102 Para ela, são políticas públicas como essa que fortalecem a sensação de segurança aos moradores de Brasília. “Acho que ainda temos essa percepção de segurança. Ainda é uma cidade que temos conforto de poder andar tranquilamente e, para manter essa qualidade de vida, é importante todo mundo trabalhar em conjunto fortalecendo a confiança nas forças de segurança”, defende Patrícia. À frente do Conselho de Segurança do Varjão desde 2019, o presidente Vânio Ramos Scarabelot também acredita que o Distrito Federal é um local que passa segurança aos moradores, principalmente, em relação a outros estados. “Você poder acordar de manhã e sair de casa sabendo que fará isso em segurança é algo muito importante. Imagina sair preocupado se vai voltar ou chegar no local de destino ou se vai ser assaltado? Ter essa confiança traz para o cidadão uma tranquilidade psicológica, que é o que vai gerar qualidade de vida”, afirma. Scarabelot avalia que a manutenção de bons índices de segurança são resultado das mudanças nos protocolos das forças. “As próprias estratégias de segurança foram mudando, para que os policiais pudessem trabalhar mais motivados e em melhores condições para serem mais efetivos. Sem contar o trabalho que os Consegs fazem em conjunto com a Secretaria de Segurança Pública, porque somos o elo entre a comunidade e o Poder Público”, define. Na Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a grande diferença nos últimos anos foi a melhor distribuição do efetivo nas ruas, com apoio de mais viaturas dando mais mobilidade e agilidade aos atendimentos de ocorrências. A volta do funcionamento 24 horas das delegacias de polícia foi outro fator de impacto no combate à criminalidade, do ponto de vista da Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) que também reformou e construiu diversas unidades. Somente em 2023, foram investidos aproximadamente R$ 20 milhões nas obras da 35ª DP em Sobradinho II e das 9ª e 10ª DPs do Lago Norte.
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Brasília: Capital de todos tem a melhor qualidade de vida do país
A capital do Brasil é também a de maior qualidade de vida do país. Brasília é considerada única pela sua arquitetura, mas tem atributos na saúde, segurança, bem-estar e outros que a colocam nesse patamar especial. É o que revelou o Índice de Progresso Social Brasil 2024 (IPS Brasil), que colocou o Distrito Federal em primeiro lugar entre as capitais e em segundo entre os municípios com a melhor pontuação em desenvolvimento social, econômico e ambiental. Infraestrutura, desenvolvimento social, programação cultural e opções de lazer são alguns dos critérios que destacam Brasília entre todas as capitais do país em relação à qualidade de vida da população | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Todos os 5.570 municípios do país foram avaliados, o que torna o escrutínio ainda mais especial. O IPS Brasil possui três dimensões – Necessidades Humanas Básicas, Fundamentos do Bem-estar e Oportunidades – e 12 componentes. No resultado das avaliações, Brasília alcançou a pontuação 71,25 de um total de 100. Missão essa cumprida em parceria entre o Instituto do Homem e do Meio Ambiente da Amazônia (Imazon), a Fundação Avina, o Centro de Empreendedorismo da Amazônia, a iniciativa Amazônia 2030, a Anattá – Pesquisa e Desenvolvimento e o Social Progress Imperative. “Isso tudo nos alegra porque nós estamos na capital da República, e quem administra o Distrito Federal tem que administrar com esse olhar não só para a cidade, mas esse olhar para o Brasil e para o mundo, nos colocando sempre como referência da melhor qualidade de vida” Governador Ibaneis Rocha Com seus 2,8 milhões de habitantes, Brasília é a maior cidade entre as 20 mais bem-posicionadas no ranking e uma das duas capitais – a outra é Goiânia. Dos 12 indicadores secundários do IPS Brasil, a capital da República registrou números acima da média nacional em dez. Tais índices tratam sobre questões que vão desde a segurança alimentar e acesso à saúde até liberdades individuais e qualidade do ensino, um panorama complexo dos desafios enfrentados pela gestão pública de uma grande metrópole para alcançar a posição conquistada por Brasília no levantamento. A consolidação de Brasília como referência nacional no desenvolvimento social foi comentada pelo governador Ibaneis Rocha. Segundo ele, administrar a capital de todos os brasileiros requer um cuidado maior da gestão pública. “Nós temos indicadores que nos colocam nessa posição, como é a questão do saneamento básico, a entrega de água tratada, melhorias na educação, na saúde e no transporte público. Isso tudo nos alegra porque nós estamos na capital da República, e quem administra o Distrito Federal tem que administrar com esse olhar não só para a cidade, mas esse olhar para o Brasil e para o mundo, nos colocando sempre como referência da melhor qualidade de vida”, afirmou o governador ao analisar a pesquisa. Quem vive, vê e sente “Vivo a cidade e aproveito tudo o que posso aqui. Sou apaixonado por Brasília”, diz o servidor público Bosco Lobo, que mora no Jardins Mangueiral | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Os fatores que colocam o DF no topo do ranking nacional são sentidos diariamente por quem vive no Quadradinho, e serão apresentados nesta série especial da Agência Brasília. O servidor público brasiliense Bosco Lobo, de 46 anos, é uma dessas pessoas. No início da vida adulta, ele chegou a morar seis anos em Florianópolis (SC). Depois, casou-se com a faturista Ana Clara, 44, na capital catarinense, mas não teve jeito: a vontade de voltar foi maior, e ele convenceu a esposa que o melhor lugar para viver é aqui. Bosco e Ana Clara moram há dez anos no Jardins Mangueiral com os dois filhos, Isadora, 13, e Lorenzo, 5, e todos os dias desfrutam do visual deslumbrante que o caminho para o trabalho proporciona: o Lago Paranoá e a Ponte JK. “Eu sou suspeito para falar. Meu nome é por causa de Dom Bosco”, conta. “Sempre desço [do Jardins Mangueiral para o Plano Piloto] observando tudo. Na volta, desacelero para ver o pôr do sol. Vivo a cidade e aproveito tudo o que posso aqui. Sou apaixonado por Brasília”, declara o servidor. Há 23 anos em Brasília, o baiano Elder Galvão valoriza as opções culturais disponíveis: “Aqui as pessoas têm esse olhar para a cultura”| Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Já o baiano de Campo Formoso, Elder Galvão, 42, morador da Asa Sul, veio para o DF há 23 anos por influência de um tio que já morava no Quadradinho. Elder passou no vestibular da Universidade de Brasília (UnB) para publicidade e se apaixonou perdidamente pela cidade. Ilustrador e um dos donos da editora Sibita, Elder é pai de Manoela, uma brasiliense de 9 anos que é a protagonista de sua mais recente publicação, O Incrível Livro de Poucas Respostas sobre o Universo. “Hoje a cidade se transformou. Levo muito a minha filha ao Eixão do Lazer. Também gosto muito de ir ao cinema e de lugares como o Espaço Cultural Renato Russo. Aqui as pessoas têm esse olhar para a cultura”, disse. Saúde e lazer Brincadeiras, música, esporte, natureza: o Eixão do Lazer, aos domingos, é um dos programas mais queridos dos moradores da cidade | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília Se Brasília está entre as capitais com melhor desempenho em qualidade de vida, muito se deve aos seus espaços públicos democráticos, inclusivos e destinados aos mais diversos públicos e atividades. Entre eles, um dos queridinhos de todo brasiliense, natural daqui ou não, é o Eixão do Lazer – tradição que já dura 33 anos e faz parte da memória afetiva daqueles que escolheram a capital federal para criar raízes. Aos domingos e feriados, das 6h às 18h, a maior avenida do Distrito Federal, com 14 km de extensão, ganha vida e cor. Os carros acostumados a cortar Brasília de Norte a Sul nos dias úteis são substituídos pelas bicicletas, patins, corredores, animais de estimação e vendedores, em um verdadeiro palco urbano dinâmico repleto de atividades. “A rua é o espaço mais democrático e ela deve ser para as pessoas, assim como observamos no Eixão”, diz a artista Juliana Padula | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Não tem como ficar trancado em casa morando em um lugar com um céu bonito desses, com ruas bem-arborizadas, shows ao ar livre, espaço para se alimentar, praticar esportes e passear com a família”, afirma o analista Carlos Ricardo, 46. “Em relação às capitais que conheço, Brasília é onde escolhi viver.” É essa diversidade de atrações e de público que atrai semanalmente Roberto Pereira Lima, 46, a ocupar os espaços públicos da capital federal. O enfermeiro não nasceu em Brasília, mas adotou a cidade como sua, abraçando com entusiasmo a cultura, o estilo de vida e a comunidade brasiliense. Fabrício Vilela tem orgulho de ter nascido na capital do país: “Quem vem para cá não volta nunca mais, porque Brasília supre todas as expectativas”| Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília “Eu amo Brasília e estou aqui desde 1992, e não pretendo sair daqui por nada nesse mundo; Brasília tem tudo em seu devido lugar – organização, estrutura e lazer”, afirma o enfermeiro, que faz questão de fazer propaganda do Quadradinho para os amigos e familiares residentes de outras unidades da Federação. “Sempre falo bem de Brasília. Digo para todo mundo, para os meus amigos de fora, o quão bom é morar aqui.” A paixão de Roberto encontra eco entre os milhares de brasilienses. É o caso do protético Fabrício Vilela, 27, por que gosta de desfrutar de uma boa caminhada durante os dias de folga com o filho de apenas 10 meses de idade: “Brasília tem esse diferencial de oferecer programações agradáveis para todas as idades e gostos. Sou natural daqui e digo com orgulho que essa cidade está no meu coração. Quem vem para cá não volta nunca mais, porque Brasília supre todas as expectativas”. Acostumada a viajar Brasil afora levando sua arte e entretenimento, a artista de rua Juliana Padula, 39, é categórica ao afirmar que o Quadradinho é diferente de todas as capitais. “A diversidade está presente aqui”, resume. “Promover espaços como o Eixão é algo muito importante, para desestressar, encontrar as pessoas, socializar. A rua é o espaço mais democrático e ela deve ser para as pessoas, assim como observamos no Eixão”.
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