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Casa do Cantador

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Casa do Cantador, em Ceilândia, recebe o Festival Operárias das Artes

A Casa do Cantador, em Ceilândia, será palco de um encontro potente entre arte, economia solidária, resistência e protagonismo feminino neste sábado (18), a partir das 15h, com entrada gratuita. O Festival Operárias das Artes chega à 7ª edição reunindo artistas mulheres do Distrito Federal e de outras regiões do país, em um grande movimento de valorização da cultura popular feminina. Realizado pela Artecei Produções, com fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), o evento integra a 2ª edição do Programa Cultura Para Todos, iniciativa que valoriza e fortalece as expressões culturais populares no Distrito Federal. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes, o Festival Operárias das Artes simboliza a força e a sensibilidade das mulheres que constroem, todos os dias, a cultura popular do nosso país. “A Casa do Cantador é o lugar ideal para essa celebração, que une arte, diversidade e protagonismo feminino. Apoiar iniciativas como essa é reafirmar o compromisso do Governo do Distrito Federal com uma cultura plural, viva e acessível a todos”, complementou Abrantes. A Casa do Cantador receberá o festival, que prima pela arte plural e por representar o feminismo por meio da música | Foto: Divulgação/Secec-DF  “Criamos o Operárias das Artes para garantir que as mulheres artistas tenham um espaço de reconhecimento e liberdade. O festival é um ato político e poético de resistência. Cada edição reafirma o direito das mulheres de ocupar os palcos e contar suas próprias histórias”, destaca Nanci Araújo, curadora e idealizadora do projeto. A programação local é um retrato da pluralidade e da potência feminina no Distrito Federal. O festival abre com o Dois Timbres, projeto que une vozes femininas em uma fusão de samba, MPB e música regional. Em seguida, o Fuá da Paulinha traz o forró pé-de-serra com sotaque nordestino e alegria contagiante. Lene Matos apresenta um show autoral marcado pela poesia e pela força da percussão afro-brasileira, enquanto o coletivo Elas que Toquem transforma o palco em um manifesto sonoro de instrumentistas e cantoras de diversas vertentes. O rap feminino chega com Dree-K, que representa a nova geração do hip-hop candango com letras de empoderamento e denúncia. Já o Fuzuê Candango mergulha nas tradições populares, com batuques e cantos de matriz afro, e o Grupo Afirmação encerra o bloco local com um espetáculo que combina música, teatro e ancestralidade em uma celebração da identidade negra e feminina.  [LEIA_TAMBEM]A atração nacional da noite começa às 22h, com a cantora Ana Cañas apresentando o show Vida Real, baseado em seu mais recente álbum autoral. O repertório mescla músicas do novo trabalho com sucessos marcantes de sua carreira e versões de artistas como Belchior, Rita Lee, Nando Reis e Renato Russo. Homenagem A sétima edição do festival presta uma homenagem à memória de Marielle Franco, mulher negra, mãe, socióloga e vereadora do Rio de Janeiro, assassinada em 2018. A homenagem reafirma o compromisso do Operárias das Artes com a memória, os direitos humanos e a defesa da vida das mulheres pretas e LGBTQIA+. Programação completa 15h — Dois Timbres 16h — Fuá da Paulinha 17h — Lene Matos 18h — Elas que Toquem 19h — Dree-K 20h — Fuzuê Candango 21h — Grupo Afirmação 22h — Ana Cañas *Com informações da Secec-DF  

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Audiência pública em Ceilândia vai debater uso e ocupação do solo

A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação do Distrito Federal (Seduh-DF) realiza, na próxima segunda-feira (6), uma audiência pública para debater propostas de atualização da Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos) em Ceilândia. O encontro será às 19h, no Anfiteatro da Casa do Cantador (QNN 32, Área Especial G, Ceilândia Sul). O objetivo é ouvir a população e apresentar estudos que buscam dinamizar o uso dos espaços urbanos, incentivando o comércio, organizando setores da cidade e criando condições para a geração de emprego e renda. Uma das propostas que serã analisadas permite áreas comerciais e residenciais na ADE de Ceilândia Norte | Foto: Divulgação/Administração de Ceilândia Entre as propostas em análise, está a permissão para que lotes da Área de Desenvolvimento Econômico de Ceilândia Norte combinem atividades comerciais ou de serviços no térreo com moradias nos pavimentos superiores. Atualmente, o uso residencial é proibido nesses terrenos. Outra sugestão prevê a reclassificação de áreas exclusivamente residenciais para uso misto, permitindo pequenos comércios e serviços de bairro, como padarias, escritórios e barbearias. Essas medidas visam aproximar moradia, trabalho e serviços, reduzir deslocamentos e estimular a economia local, respeitando os parâmetros técnicos da Luos, como recuos, gabarito e níveis de incomodidade. "A audiência pública é uma oportunidade fundamental para que a população contribua com propostas que podem ajudar a organizar os espaços da nossa cidade" Dilson Resende, administrador regional de Ceilândia O administrador de Ceilândia, Dilson Resende, destacou a importância da participação da comunidade no debate. “A audiência pública é uma oportunidade fundamental para que a população contribua com propostas que podem ajudar a organizar os espaços da nossa cidade, fortalecendo o comércio local, gerando emprego e renda e impulsionando o desenvolvimento de Ceilândia”, ressaltou o administrador. As contribuições da população registradas na audiência serão analisadas pela equipe técnica da Seduh. Em seguida, a proposta final passará pela avaliação do Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do DF (Conplan) e, se aprovada, poderá ser encaminhada pelo Executivo à Câmara Legislativa (CLDF). *Com informações da Administração Regional de Ceilândia

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Cidade Diversidade transforma a Casa do Cantador em baile charme

Neste domingo (18), a partir das 14h, a Casa do Cantador, em Ceilândia, será palco da segunda edição do evento Cidade Diversidade. Os passinhos do charme, as batidas do flashback e do hip-hop prometem encantar e atrair todos os públicos. Com fomento do Fundo de Apoio à Cultura do DF (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o projeto tem como foco promover a inclusão e a diversidade cultural. A música da tarde de domingo será comandada pelos DJs Yanka, Cazuza e Pedro França. A dança ficará por conta das professoras Mi Guedes, Laurice e Tatiana Assem Haidar, que conduzirão os passinhos e inclusive darão aulas para os presentes. Professoras de dança conduzirão os passinhos e darão aulas para os presentes | Fotos: Rafael Castro/Divulgação Para a professora e idealizadora do projeto, Tatiana Haidar, o evento é uma forma de promover os diversos estilos de dança, em especial, o charme, levando a diversidade para a comunidade. “Os estilos são a cara da periferia. É uma proposta para que as pessoas conheçam um pouco mais a cultura do charme. A ideia, inclusive, é atrair pessoas de outros lugares, como do Entorno do DF, ampliando a diversidade de pessoas ao evento”, destaca. Outro diferencial do evento é a inclusão das pessoas com deficiência (PcDs), com espaços adaptados para receber o público, os participantes serão estimulados a fazer parte da dança. “Faço parte da dança inclusiva com os PcDs, acredito que todos são capazes de dançar. Queremos mostrar que a cultura é um espaço para todos, independente das limitações, idade ou habilidades. A diversidade é nossa maior força”, completa Haidar. Cidade Diversidade Outro diferencial do evento é a inclusão das pessoas com deficiência, com espaços adaptados para receber o público O evento de lazer integra a parte final do projeto Cidade Diversidade, que durante um ano levou a três escolas públicas de Ceilândia, Samambaia e Sol Nascente/Pôr do Sol elementos da cultura de periferia, como o hip-hop e fenômenos populares como charme e o flashback. Mais de mil alunos participaram das aulas de danças, de DJs para iniciantes, oficinas e palestras sobre o enfrentamento à violência contra a mulher, cultura hip-hop, entre outros temas. De acordo com Tatiana Haidar, a execução do projeto só foi possível graças ao aporte do maior instrumento de fomento à cultura do DF. “Tivemos um aporte de aproximadamente R$ 140 mil do FAC, que foi fundamental para a realização do projeto nas escolas. Acredito que esse apoio do GDF é muito importante, em especial, para os pequenos projetos que procuram levar a cultura para dentro da comunidade”, acredita. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A edição final do projeto será no dia 25 de fevereiro, no Decksol Skate Parque do Sol Nascente, localizado na Quadra 501 do Trecho 1. Serviço: Data: domingo (18) Horário: A partir das 14h Local: Casa do Cantador – Ceilândia (QNN Quadra 32 Área Especial G) Entrada gratuita.

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Fim de semana terá festival de cinema, atrações natalinas e muita música

Este fim de semana está repleto de opções de cultura e lazer para quem pretende não ficar em casa entre esta quinta-feira (7) e o domingo (10). De atrações natalinas a festival de cinema, o que não falta é programação especial para agitar o brasiliense. Uma das principais atrações é a chegada do Papai Noel ao Riacho Fundo nesta quinta. Por lá, será inaugurada a Vila do Bom Velhinho, que poderá ser visitada entre 19h e 23h, no estacionamento do Conselho Tutelar da cidade. Ainda em clima natalino, a programação se estende para o Núcleo Bandeirante. No domingo (10) o Papai Noel vai chegar à Placa da Mercedes e ficará para receber a criançada entre 9h e 14h. Já nos dias 15, 16 e 17, a partir das 19h, haverá uma cantata de Natal e show com artistas locais e regionais na Praça do Padre Roque. O longa ‘Rodas de Gigante’ estará em cartaz no Festival de Brasília do Cinema Brasileiro | Foto: Divulgação Também neste fim de semana começa o mais longevo festival de cinema do país, o Festival de Brasília do Cinema Brasileiro. Em sua 56ª edição, o evento começa sábado (9), exibindo produções realizadas em todas as cinco regiões do Brasil, marcadas pela diversidade de vozes, de narrativas e de estéticas, desde o cinema indígena à produção urbana periférica e dos interiores do Brasil. De maneira inédita, esta edição conta com a incorporação de tecnologia 4K para todas as exibições no Cine Brasília. Entre sexta (8) e domingo (10) será realizada a 4ª edição do evento Brasília Trend Fashion Week. O evento traz o conceito de moda inclusiva e aborda temas diversos, como as modas para a melhor idade e plus size. O festival ocorrerá no Sesc do Guará, das 10h às 23h, com entrada franca mediante doação de 1 kg de alimento não perecível. O trio Caco de Cuia é uma das atrações musicais da Feira Cultural de Ceilândia e sobe ao palco do evento às 20h50 | Foto: Divulgação Para quem curte música, uma das opções é o Tropical Jazz, marcado para sábado (9) e domingo (10), na Praça das Fontes do Parque da Cidade. Trata-se de um festival pautado no encontro do estilo musical com outros gêneros brasileiros. O evento é das 16h à 0h. Os ingressos devem ser adquiridos no site do festival. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Em Ceilândia, no sábado (9), acontece a 9ª edição da Feira Cultural, na Casa do Cantador. A celebração envolve artistas da cultura popular da cidade, exposições de produtores locais da economia criativa e conta com a presença do cantor e compositor Odair José como atração nacional. A programação cultural é gratuita e começa a partir das 15h com um line-up diversificado para todos os gostos e idades.

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Casa do Cantador recebe 9ª Feira Cultural de Ceilândia

Neste sábado (9), a Casa do Cantador será palco da 9ª edição da Feira Cultural de Ceilândia. Com fomento da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF), o evento terá artistas da cultura popular da cidade, exposições de produtores locais da economia criativa. A principal atração será o cantor e compositor Odair José. A Feira Cultural de Ceilândia nasceu com o propósito de destacar o valor da cultura no contrafluxo, oferecendo shows de alta qualidade de forma gratuita. Com 51 anos de história, Ceilândia é referência na cultura nordestina no DF, e o evento busca unir os ceilandenses em toda a sua diversidade musical, com MPB, hip-hop, samba, forró e teatro de mamulengo. O trio Caco de Cuia é uma das atrações musicais e sobe ao palco do evento às 20h50 | Foto: Divulgação Com expositores de diversos segmentos como moda, arte, gastronomia e artesanato, a programação cultural promete entreter o público a partir das 15h com um line-up diversificado, para todos os gostos e idades. Entre os destaques estão apresentações de Rota 40, Rego Junior, Mamulengo Fuzuê, Lília Diniz, Diogo Logo, Amor Maior, Nanci Araújo, Caco de Cuia e encerrando com chave de ouro, Odair José às 21h40. À frente da ação, a produtora cultural Rosângela Dantas celebra a continuidade do projeto: “Esta iniciativa é uma celebração da diversidade cultural presente em nossa cidade e, a cada edição, buscamos superar as expectativas, proporcionando experiências únicas para todos os participantes. Acreditamos que a cultura é um pilar fundamental para o desenvolvimento de uma comunidade e a Feira Cultural é uma maneira de destacar e fortalecer a identidade plural de Ceilândia.” A cultura popular é o foco da 9ª Feira Cultural de Ceilândia Além de celebrar a riqueza da música brasileira que norteia as raízes culturais de Ceilândia, a feira também se destaca por ter um olhar cuidadoso em relação a questões significativas. O evento se preocupa com a acessibilidade, contando com intérpretes de libras, estrutura para pessoas com deficiência, além de áudio descrição ao vivo para atender a diversidade de públicos. Reconhecido por suas letras românticas, Odair José é um ícone da música popular brasileira, abordando temas profundos e cotidianos em suas canções. Com um repertório que atravessa gerações, o cantor e compositor vendeu mais de 80 milhões de discos. Entre os sucessos mais populares estão Pare de Tomar a Pílula e Vou Tirar Você deste Lugar. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] 9ª Feira Cultural de Ceilândia Data: Sábado (9), a partir das 15h Local: Casa do Cantador – Ceilândia Evento gratuito Programação: ? 15h – Rota 40 ? 15h50 – Rego Junior ? 16h40 – Mamulengo Fuzuê ? 17h30 – Lília Diniz ? 18h20 – Diogo Logo ? 19h10 – Amor Maior ? 20h – Nanci Araújo ? 20h50 – Caco de Cuia ? 21h40 – Odair José *Com informações da Secec

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Programação do fim de semana na capital tem de samba a peças teatrais

Desta sexta (20) a domingo (22), o Distrito Federal será palco de uma série de eventos culturais voltados para todo tipo de público. Há atrações para toda a família nos museus e nos teatros, opções para quem gosta de curtir música e ainda alternativas para quem preferir o escurinho do cinema. Confira a seguir a programação cultural nos equipamentos públicos do Governo do Distrito Federal (GDF) e as atrações com incentivo e apoio do governo. Música O Sabadão do Forró terá a participação dos trios Fortaleza, Pernambuco, Asa Norte e do Nordeste | Fotos: Divulgação A Casa do Cantador, em Ceilândia, segue para o segundo fim de semana do projeto Sabadão do Forró, realizado com recursos de emendas parlamentares executadas pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF). No sábado, a partir das 20h, apresentam-se os trios brasilienses Fortaleza, Pernambuco, Asa Norte e do Nordeste. A programação segue no espaço nos dias 28 e em 4 de novembro, com entrada franca. “Esse projeto tem um significado enorme. Primeiro, porque estamos voltando a proporcionar o forró mais clássico para as pessoas que têm dificuldade de se identificar com os novos gêneros musicais”, explica o coordenador do Sabadão do Forró e presidente da Associação dos Forrozeiros do Distrito Federal (Asforró-DF), Marques Célio. “Estamos fazendo com que a cultura venha a contribuir com a economia criativa, dando um complemento de renda a esses artistas que não têm grande notoriedade artística. É o Estado realmente fazendo o papel dele de valorizar o forró, que é um patrimônio cultural e imaterial brasileiro”, complementa. Também em Ceilândia, na Praça do Cidadão, ocorre no sábado, a partir das 16h, o lançamento do primeiro álbum autoral do coletivo Samba da Malandra, concebido com recursos do Fundo de Apoio à Cultura (FAC-DF). Intitulado Cantautoras, o disco é composto por nove canções que serão apresentadas no show. A roda terá a participação especial das cantoras Lirys Catharina, Haynna e Loba Makua e da bailarina Luna Jalilah. Além disso, a programação contará com desfile de moda, feira de economia criativa, praça de alimentação e exposição. Para participar, basta doar 1 kg de alimento não perecível. Quem prefere música clássica pode conferir o concerto Piano e Fantasia, no sábado, com sessões às 9h30 e às 11h no auditório da Biblioteca Nacional de Brasília (BNB), na Esplanada dos Ministérios. O show será conduzido pela pianista e professora Karol Nascimento, ao lado de seus alunos. Outro equipamento público do GDF, o Complexo Cultural de Planaltina recebe no domingo, às 19h, shows dos grupos Cerradims e Fulô Malagueta como parte da programação do projeto Cerrado Cultural. O Cerradims é composto por Igu Malagueta e Gui Cerradim, e traz como proposta uma música inovadora inspirada no tropicalismo, manguebeat e raízes das culturas tradicionais do Norte e Nordeste. Já o Fulô Malagueta aposta no forró. A entrada é franca. Museu Parte do acervo do Museu Vivo da Memória Candanga (MVMC), que preserva a história da construção de Brasília, está disponível para apreciação no estande do equipamento público da Secec na 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia. O evento ocorre no Centro de Convenções Ulysses Guimarães até domingo, com programação gratuita todos os dias, das 9h às 17h. O MVMC integra o espaço batizado de Rede de Ciência do DF, montado no Centro de Convenções. “Levamos parte do acervo fotográfico da construção da nova capital e da exposição Poeira, Lona e Concreto e das Oficinas do Saber Fazer, com artesanatos do bordado e crochê no lacre, além das gravuras do nossos alunos do projeto Gravura em Foco”, detalha a gerente do MVMC, Eliane Falcão. Participação do Museu Vivo da Memória Candanga na 20ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia | Foto: Divulgação Os vídeos da história do museu, os relatos históricos da construção da nova capital e a parte educativa completam as atrações do espaço do museu, que segue aberto para visitação de segunda a sábado, das 9h às 17h, no Setor Juscelino Kubitschek, no Núcleo Bandeirante. Com entrada gratuita, o Museu de Arte de Brasília está com cinco exposições em cartaz. Além da mostra do acervo com 150 obras dos séculos 18 ao 21, estão disponíveis para visitação A Verdade, com fotos do 8 de janeiro feitas por Gabriela Biló; O Fio que Conecta, de Isabella Despujols, com telas bordadas inspiradas na arte cinética venezuelana; Além dos Limites, de Ricardo Stumm, com peças de bronze, vidro, fotografias e gravuras sobre os 30 anos de carreira, e 195 Anos de Relações Diplomáticas Brasil – Rússia, organizada pela Embaixada da Rússia no Brasil. Funciona sexta, sábado e domingo, das 10h às 19h. Teatro Esse fim de semana será o primeiro da 24ª edição do Cena Contemporânea – Festival Internacional de Teatro de Brasília, no Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB). Na ocasião serão exibidos os espetáculos Atos de Leitura, do Teatro do Concreto, sexta-feira e no sábado, às 20h; e Enquanto Você Voava, Eu Criava Raízes, da Cia Dos À Deux, com sessões sábado, às 20h, e domingo, às 17h e às 20h. O Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul) recebe o espetáculo Memória de Árvore, com sessões sábado, às 11h e às 16h, e domingo, às 11h. Direcionado para crianças de 4 a 6 anos, a peça aborda a conexão entre humanos e a natureza, especialmente as árvores. O ingresso custa R$ 15 (meia-entrada) e R$ 30 (inteira) e pode ser adquirido pelo site Sympla. Pessoas com deficiência visual e acompanhante têm direito a ingresso gratuito para as sessões de sábado, que contam com audiodescrição. Espetáculo ‘Memória de Árvore’ estará no Espaço Cultural Renato Russo (508 Sul) | Foto: Divulgação Já no domingo), às 16h, o espaço tem a encenação do espetáculo Violetas da Aurora, o Encontro. A peça é do Coletivo Violetas da Aurora, grupo circense de Recife (PE). Na montagem, a celebração da união de quatro palhaças Dona Pequena (Ana Nogueira), Uruba (Fabiana Pirro), Maroca (Mayra Waquim) e Sema Roza Madalena (Silvia Góes) no picadeiro. A apresentação única será no Teatro Galpão Hugo Rodas e tem classificação indicativa livre. Quem for assistir pode fazer uma colaboração espontânea no chapéu, pagando o quanto puder e quiser. Cinema Desta sexta a domingo, o Cine Brasília (106/107 Sul) exibe os filmes A Viagem do Príncipe (10h), Calamidade: A Infância de Martha Jane Cannary (14h), Nosso Sonho (16h), Meu Nome é Gal (18h20) e Deserto Estrangeiro + Elas por Elas (20h40). [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] A grande novidade em cartaz é o filme Elas por Elas, que entrou no Cine Brasília na última quinta-feira (19). Composta por sete contos, a antologia conta com a direção de sete diretoras e é estrelada por sete renomadas atrizes: Anne Watanabe, Cara Delevingne, Eva Longoria, Jacqueline Fernandez, Jennifer Hudson, Marcia Gay Harden e Margherita Buy. Filmada em quatro países, a produção celebra a diversidade e o talento feminino na indústria cinematográfica, tendo como objetivo transmitir uma mensagem poderosa de empoderamento e união feminina. O filme foi indicado ao Oscar 2023 na categoria Melhor Canção Original com a música-tema Applause, escrita por Diane Warren e interpretada pela cantora Sofia Carson.

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Hoje é dia de alegria! Veja programação para os pequenos do DF

O Dia das Crianças, celebrado nesta quinta-feira (12), está repleto de opções de lazer para os pequenos. Nos equipamentos geridos pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) e em outros espaços, haverá oficinas e espetáculos direcionados aos pequenos, sessões de cinema especiais, atividades guiadas e muito mais. O dia é uma ótima oportunidade para sair da mesmice e produzir momentos memoráveis para as crianças. “É na infância que desenvolvemos diversas capacidades importantes para o autoconhecimento e a vida em sociedade. E hoje sabemos que a arte e a cultura são fundamentais para a formação integral do indivíduo. Portanto, mais do que apenas uma opção de lazer, o acesso à cultura é uma forma de aprendizado e de um crescimento saudável”, afirma o subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón. “Convidamos a todos para prestigiar os equipamentos culturais neste feriado”, ressalta. Cinema e oficinas Durante o mês, são duas sessões infantis diárias, às 10h e às 14h | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O Cine Brasília pensou em uma programação especial para os pequenos que gostam da sétima arte. Durante todo o mês de outubro, serão exibidas 12 obras infantis, entre estreias, filmes que retornam à grade e uma série que exalta a cultura brasileira. Serão duas sessões infantis diárias, às 10h e às 14h. O ingresso inteiro custa R$ 20, e a meia entrada, R$ 10. O Centro Cultural Três Poderes e o Espaço Oscar Niemeyer oferecem visitas mediadas para a criançada e suas famílias no dia 12, às 11h e às 15h, na Praça dos Três Poderes. Os visitantes serão acompanhados por educadores e poderão conhecer também os equipamentos próximos ao local: Museu da Cidade, Espaço Lúcio Costa, Panteão da Pátria e Espaço Oscar Niemeyer. No Memorial dos Povos Indígenas, será realizado o evento Toda Criança é Indígena, das 9h às 12h. Os pequenos vão poder conhecer brincadeiras e histórias dos povos tradicionais. O espaço também estará aberto para visitação no dia 12 até as 17h. Outros equipamentos de cultura estarão de portas abertas para as famílias: o Museu de Arte de Brasília funcionará das 10h às 19h; a Concha Acústica, das 9h às 18h; e o Museu do Catetinho, das 9h às 17h. A Casa do Cantador receberá a Batalha do Cantador, às 19h, que é aberta ao público. Para todo mundo O Espaço Cultural Renato Russo preparou um dia inteiro dedicado à cultura, diversão, aprendizado e inclusão. Às 11h, ocorre o Curta Cinema com obras adaptadas para crianças com transtorno do espectro autista (TEA). Depois, às 15h, a magia continua com contação de história O Jaraguá, um conto sobre um bicho esquisito que adora dançar com crianças e ensinar a cuidar da natureza. Às 17h, a criançada vai se divertir com O Grande Circo dos Irmãos Saúde, um espetáculo do Circo Teatro Artetude. Para encerrar, ocorre um show de truques e trapalhadas do Palhágico Chouchou, às 18h. Além disso, durante toda a tarde, serão realizadas oficinas de palhaçaria, bambolê, perna de pau, malabares e acrobacia de solo. A classificação é livre e a entrada é gratuita para todos os espetáculos e atividades. Confira a programação: 11h – Curta Cinema – Sessão Infantil de curtas adaptada para pessoas com TEA (Sala Marco Antônio Guimarães) Oficinas ? 14h às 16h – Palhaçaria (Sala Aquário) ? 14h às 17h – Bambolê (Praça Central) ? 14h às 17h – Perna de pau (Galpão das Artes) ? 14h30 às 17h – Malabares (Galpão das Artes) ? 14h30 às 17h – Acrobacia de solo (Galpão das Artes) Espetáculos ? 15h – Contação de história – O Jaraguá (Sala Multiuso) ? 17h – O Grande Circo dos Irmãos Saúde (Teatro Galpão Hugo Rodas) ? 18h – Palhágico Chouchou (Sala Marco Antônio Guimarães) Mundo dos astros e dos animais Programação especial no Planetário de Brasília oferta 25 vagas a serem preenchidas por ordem de chegada | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília O Planetário de Brasília terá uma programação especial para o Dia das Crianças. A partir de 9h30, haverá a oficina Pintando os Planetas, dirigida aos pequenos de 6 a 8 anos. São 25 vagas preenchidas por ordem de chegada. A partir das 14h30, ocorre a oficina do carrinho foguete, com 25 vagas para a criançada de 8 a 12 anos – também preenchidas por ordem de chegada. Para participar, basta levar duas garrafas de refrigerante de dois litros iguais e montar o foguete com a orientação da equipe. As crianças também poderão participar das sessões e conhecer o acervo do Planetário, além de pintura de rosto no ônibus da Reciclotech. O Zoo vai funcionar normalmente durante o feriado, das 8h30 às 17h, com venda de ingressos até as 16h | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Na Fundação Jardim Zoológico de Brasília (FJZB), a criançada poderá aprender mais sobre o mundo animal. A programação, celebrada com apoio do Sesc, terá apresentações teatrais, atividades recreativas, pintura de rosto e brinquedos infláveis, além das tradicionais atividades de educação ambiental. O Zoo vai funcionar normalmente durante o feriado, das 8h30 às 17h, com venda de ingressos até as 16h. O pagamento pode ser feito somente em dinheiro e cartão de débito. A inteira custa R$ 10, e a meia, R$ 5. No Jardim Botânico de Brasília (JBB), as crianças poderão aprender a sustentabilidade do Cerrado, a partir das 9h30. A atividade é promovida pelo Instituto Ser Criança. Diversão gratuita O PicniK realiza uma edição especial nesta quinta-feira, das 13h às 23h, no Estacionamento 12 do Parque da Cidade Sarah Kubitschek, com atividades para crianças e adultos. Os atrativos incluem os tradicionais Mercadinho de Arte, Moda e Design, Feira de Vinil e Feirão de Bikes, além do espetáculo Vida Viva de um Palhaço, com o Mandioca Frita, a banda argentina Onda Vaga, e mais. A entrada é gratuita até as 16h. Após, é necessária a colaboração com 1 kg de alimento não perecível. O Sesi Lab também preparou uma programação para a garotada com espetáculos, jogos e oficinas no museu 100% interativo. As atividades serão das 10h às 19h nesta quinta-feira (12), no sábado (14) e no domingo (15). Já na sexta-feira (13) o funcionamento será das 9h às 18h. Para participar é necessário emitir ingressos, gratuitos, no site do museu ou na bilheteria física. Com o ticket, também é possível conhecer as galerias interativas e a exposição temporária Trabalhadores, de Sebastião Salgado. As atividades estão sujeitas à lotação. Quinta-feira (12) ? 11h às 12h30 – Espetáculo teatral Canções de Makuru ? 14h às 15h – Oficina Ora, bolhas! ? 15h às 16h30 – Oficina circense, com o grupo Delírio Circense ? 16h às 17h – Jogo Caça ao Conhecimento Sexta-feira (13) ? 11h às 12h30 – Espetáculo teatral Canções de Makuru ? 15h às 16h30 – Oficina circense, com o grupo Delírio Circense ? 15h às 17h – Oficina Ecossistemas da imagem, com Samanta Ortega ?Sábado (14) ? 11h às 12h30 – Espetáculo teatral Benedito, abençoado e bendizido ? 11h às 13h – Oficina Ecossistemas da Imagem, com Samantha Ortega ? 13h30 às 15h30 – Oficina Observando o eclipse solar ? 15h às 16h30 – Oficina circense, com o grupo Delírio Circense ? 15h às 17h – Oficina Lanterna Mágica ? 15h às 17h – Sessão de cinema Brichos 3 – Megavírus Domingo (15) ? 11h às 12h30 – Espetáculo teatral Benedito, abençoado e bendizido ? 15h às 16h30 – Oficina circense, com o grupo Delírio Circense ? 15h às 17h – Sessão de cinema Brichos 3 – Megavírus Descanso ao ar livre [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Se a vontade da criançada for dar um mergulho, não faltam opções. O Parque Nacional de Brasília, conhecido como Água Mineral, oferece imersão na natureza e piscinas de água corrente, além de área para piqueniques. A entrada de visitantes é aberta das 6h às 16h, sendo que os portões podem fechar mais cedo se o local atingir a lotação máxima de 1.500 pessoas. As piscinas funcionam até as 17h. A entrada custa R$ 16 para brasileiros de 12 a 59 anos e é gratuita para crianças até 11 anos e idosos acima de 60 anos. Do público internacional é cobrado o valor de R$ 32. Outra alternativa é ir a alguma das cachoeiras do Distrito Federal. O Salto do Tororó, por exemplo, fica a 30 km de Brasília, próximo às regiões do Jardim Botânico, Santa Maria e São Sebastião. O acesso à cachoeira é feito por uma estrada de terra a partir da rodovia DF-140, sendo que o último ponto até o qual é possível ir de carro é um estacionamento, localizado em uma área privada – pode haver cobrança de taxa. Depois, há uma trilha de cerca de 2 km, com alguns pontos íngremes, mas considerada de nível iniciante. A cachoeira tem 18 metros de altura e é cercada pelo bioma Cerrado. Já para aqueles que desejam assistir ao pôr do sol, curtir a natureza e, quem sabe, fazer um piquenique, todas unidades de conservação estarão de portas abertas. Os parques abrem todos os dias. Veja os horários de funcionamento: ? Parque Ecológico do Anfiteatro Natural do Lago Sul: 6h às 18h; ? Parque Ecológico de Águas Claras: 5h às 22h; ? Parque Ecológico Areal: 6h às 18h; ? Parque Ecológico da Asa Sul: 6h às 20h; ? Parque Distrital das Copaíbas: 8h às 18h; ? Parque Ecológico Cortado: 6h às 20h; ? Monumento Natural Dom Bosco: 6h às 20h; ? Parque Ecológico Ezechias Heringer: 6h às 22h; ? Parque Recreativo do Gama: 6h às 18h; ? Parque Ecológico do Lago Norte: 6h às 18h; ? Parque Ecológico Olhos D’água: portão principal das 5h30 às 20h, e portões laterais das 6h às 18h; ? Parque Ecológico do Paranoá: 6h às 18h; ? Parque Ecológico Península Sul: 6h às 22h; ? Parque Ecológico do Riacho Fundo: 6h às 18h; ? Parque Ecológico Saburo Onoyama: 6h às 18h; ? Parque Ecológico Sucupira: 6h às 20h; ? Parque Ecológico Três Meninas: 7h às 18h; ? Parque Ecológico Veredinha: 6h às 22h. ? *Colaborou Jak Spies

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#TBT: Casa do Cantador, a cultura nordestina no Planalto Central

Dizem que o famoso hino sertanejo Asa Branca, de Luiz Gonzaga, serviu de inspiração para criação de um dos espaços culturais mais importantes do Distrito Federal. Único monumento de Oscar Niemeyer fora do Plano Piloto, a Casa do Cantador é palco de repentistas de viola, declamadores e emboladores de coco, bem como dos amantes da literatura de cordel. Na entrada, a estátua do Cantador Anônimo, do escultor cearense Alberto Porfírio, representando a paixão do povo pela música, recebe os visitantes | Fotos: Arquivo Público do DF Conhecido como Palácio da Poesia, o espaço cultural da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do DF foi inaugurado em 9 de novembro de 1986, a partir da reivindicação de representantes da cultura nordestina em Ceilândia, o maior reduto de nordestinos no Distrito Federal. Assim, os cantadores, repentistas e poetas da época, que ocupavam a famosa Caixa d’Água e a Feira Central de Ceilândia, ganharam um lugar para a arte. A Casa do Cantador foi inaugurada em 9 de novembro de 1986, a partir da reivindicação de representantes da cultura nordestina em Ceilândia, o maior reduto de nordestinos no Distrito Federal Palco de grandes manifestações, a exemplo dos festivais Nacional e Regional de Cantadores Repentistas, os encontros dos forrozeiros do DF, as feiras de arte e cultura da Ceilândia, entre outros, receberam artistas renomados como Alceu Valença, Geraldo Azevedo, Xangai, Dona Lia de Itamaracá, Irmãs Galvão, Zé Mulato e Cassiano, Jackson Antunes e Zeca Baleiro, além dos mais importantes repentistas do nordeste brasileiro. “Me lembro que, nos anos 90, morava no Nordeste e chegava a passar um mês na Casa do Cantador. Na época, agendávamos as cantorias, íamos às rádios para divulgar e os nordestinos iam nos assistir. Ficávamos hospedados lá mesmo;  era, além de espaço cultural, um local de apoio com nove quartos que serviam de alojamento para os repentistas e artistas da época”, relembra Manoel de Sousa Rodrigues, radialista, poeta e cordelista que, mais conhecido como Zé do Cerrado, hoje é o gerente da Casa do Cantador. Os cômodos eram utilizados por repentistas que passavam por Brasília em visitas ou temporadas de trabalho. Em vez de pagar hotéis na cidade, os músicos utilizavam os espaços da Casa. Hoje, o mesmo estabelecimento que dá espaço ao repente, ao forró e à literatura de cordel recebe também eventos de arte urbana,  como o encontro de jovens que se unem para fazer batalhas de rimas Espaço de todos Logo na entrada, quem recebe os visitantes é a estátua do Cantador Anônimo, do escultor cearense Alberto Porfírio, representando a paixão do povo pela música. Uma cordelteca de João Melchíades Ferreira, dotada de acervo de 1.200 cordéis e livros, está disponível para a comunidade, assim como salas multiúso e anfiteatro. “A Casa do Cantador reforça a pluralidade cultural e é um ponto de referência de arte em Ceilândia. A cidade tem um movimento artístico forte, e a nossa missão enquanto secretaria é promover a democratização dos espaços. Hoje, a casa é um espaço que agrega todos os movimentos, vem nessa pegada de descentralização da cultura e faz com que a arte chegue às outras regiões administrativas”, destaca a secretária adjunta de Cultura e Economia Criativa, Patrícia Paraguassu. Atualmente, o mesmo estabelecimento que dá espaço ao repente, ao forró e à literatura de cordel recebe também eventos de arte urbana, de rap, como o encontro de jovens que se unem para fazer batalhas de rimas na casa. Além das apresentações musicais, a instituição oferece cursos gratuitos de música para jovens. Patrícia Assis, que hoje trabalha com o Projeto Arte Jovem, relembra a infância quando visualiza o espaço como um local mágico | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Para Zé do Cerrado, a casa tem uma alma caipira e repentista, mas hoje comporta  todos os segmentos. “Abrigamos o Projeto Arte Jovem, que movimenta a casa nas segundas, quartas e sextas. No primeiro dia, também se reúne o Coral para a Melhor Idade e são ministradas as aulas de ginástica. Os recursos do FAC [Fundo de Apoio à Cultura] movimentam nosso espaço, e recebemos desde orquestra, rap, ao sertanejo e pagode. Estamos abertos para todos os tipos de atividades”, completa o gerente. A moradora de Ceilândia Patrícia Assis, 48 anos, que hoje trabalha com o Projeto Arte Jovem, relembra a infância quando visualiza o espaço como um local mágico. “Quando morava em Ceilândia, eu tinha cinco anos, e meus pais trabalhavam aqui na Feira da Guariroba [que funciona ao lado], então eu via tudo acontecer. Cresci frequentando as festas juninas e os eventos de repentistas. A casa faz parte da minha infância; meu sonho era percorrer correndo essas estruturas aqui”, relata. Patrícia se refere aos arcos que compõem a fachada do espaço cultural. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Segundo ela, em uma de suas viagens para o Nordeste, quando informou que morava em Brasília a um grupo de cantadores repentistas, logo associaram a capital federal à Casa do Cantador. “É uma referência de cultura; as pessoas lembram do espaço e, para nós ceilandenses, é um orgulho muito grande, é nossa alegria”, completa, orgulhosa. Como ter acesso Localizada na QNN 32, a Casa do Cantador tem entrada gratuita e horário de visitação de segunda a sexta-feira das 9h às 18h (nos dias de eventos noturnos, abre conforme horário da programação). Grupos escolares e turistas têm à disposição visitas guiadas. A biblioteca com um vasto acervo de literatura de cordel, possuindo também clássicos da literatura brasileira, em especial de autores nordestinos, e é aberta ao público no mesmo horário de funcionamento do espaço.

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Arraiá, Chico César e mais na programação cultural do fim de semana

O fim de semana está repleto de opções de lazer e cultura para o brasiliense se divertir. Além de exposições fotográficas e peças teatrais e cinema tradicionalmente oferecidos pelos equipamentos públicos do Distrito Federal, o destaque vai para a terceira edição do festival Canto a Canto, na Casa do Cantador, e para o Arraiá Chapéu de Palha, um dos maiores festivais de quadrilhas do quadradinho. Arte: Divulgação De sexta-feira (22) a domingo (24), o DF vai receber um dos maiores festivais de quadrilhas. O Arraiá Chapéu de Palha vai reunir o melhor dos festivais juninos na capital federal. O evento será no estacionamento do Estádio Bezerrão, no Gama, com entrada social mediante doação de 1 kg de alimento não perecível. A programação do arraiá está repleta de atrações para todos os públicos, com bandas, cantores, exposições e apresentações de quadrilhas juninas do DF e de Goiás. Para conferir o cronograma completo do evento, acesse a página oficial nas redes sociais. O festival Canto a Canto ocorre neste sábado (23), a partir das 16h. A atração principal será o paraibano Chico César. O artista é um símbolo da música brasileira mundo afora e traz a Brasília várias influências e diferentes estilos. O evento será na Casa do Cantador, em Ceilândia, com entrada gratuita. O filme ‘Oldboy’ está em cartaz no Cine Brasília, com sessões às 14h30 | Foto: Divulgação/Cine Brasília Para quem quer uma alternativa mais tranquila, o Cine Brasília é uma excelente pedida. Oldboy, aclamado filme de 2003 que abriu para o mundo a riqueza da cultura sul-coreana, dirigido por Park Chan-wook, está de volta às telas de cinemas em todo o Brasil e o Cine Brasília é uma das casas a exibir a obra em uma versão remasterizada em 4K para celebrar os 20 anos de seu lançamento. O filme fica em cartaz até 29 de setembro com sessões às 14h30. Já no Espaço Cultural Renato Russo, o brasiliense pode conferir a exposição Pele, Barro, Pedra, Grafite, Rio, que apresenta exposições individuais simultâneas de cinco artistas. As exposições destacam a importância da materialidade nas pesquisas das artistas, cada uma delas com abordagens poéticas e trajetórias distintas. A classificação é livre e a entrada, gratuita. No Espaço Cultural Renato Russo, a exposição ‘Pele, Barro, Pedra, Grafite, Rio’ tem entrada gratuita | Foto: Divulgação Em nome da diversidade, a Frente Bissexual Brasileira promove o 1º Encontro Nacional do Movimento Bissexual Brasileiro. O evento tem como objetivo ampliar as articulações organizadas das comunidades monodissidentes e em especial da bissexual. Sobre o tema, o grupo promoveu uma exposição gráfica, até 30 de setembro, das 10h às 20h no mezanino da praça central do Espaço Cultural Renato Russo. A entrada é gratuita.

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Teatro recebe R$ 20 milhões do GDF em quatro anos

Nesta terça-feira (19) é comemorado o Dia Nacional do Teatro, data que homenageia uma das manifestações artísticas mais antigas do mundo. Nos últimos quatro anos, o Governo do Distrito Federal (GDF) investiu mais de R$ 20 milhões em diversos espaços públicos que abrigam a arte. De acordo com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), a pasta é responsável pela gestão de 13 equipamentos públicos (espaços culturais) que estão aptos para receber apresentações cênicas no DF. Entre eles estão palcos tradicionais na região central como o Cine Brasília, o Complexo Cultural Renato Russo, o Eixo Cultural Iberoamericano e locais responsáveis por descentralizar a arte, como os Complexos Culturais de Planaltina e Samambaia e a Casa do Cantador, em Ceilândia. Projetos da Secretaria de Cultura levam o teatro para locais como escolas | Foto: Arquivo/Agência Brasília O subsecretário do Patrimônio Cultural da Secec, Felipe Ramon, afirma que “existe a previsão de ampliação da acessibilidade do público e da oferta de espetáculos teatrais dentro dos equipamentos da Secretaria de Cultura.” R$ 2 milhões via FAC Programas como o Fundo Nacional da Cultura (FAC) e a Lei de Incentivo à Cultura (LIC) são importantes instrumentos de fomento ao teatro na capital federal | Foto: Tony Oliveira/Agência Brasília O fomento à expressão artística pelo GDF vai além dos espaços públicos e também envolve o investimento em projetos teatrais por meio de R$ 2 milhões do Fundo de Apoio à Cultura (FAC) do DF, que leva o teatro de forma gratuita para a população, por meio de apresentações nos equipamentos públicos, nas escolas e até mesmo nas ruas. “A política para teatro, pelo FAC, é via editais públicos. Lançamos o edital com várias categorias e os artistas viram proponentes de propostas de todas as linguagens artísticas, muitas delas de teatro. Então, existem linhas que são direcionadas para o teatro e projetos livres também na área. Tudo vai depender de como o agente cultural se inscreve. Esse ano estão disponibilizados, até o momento, R$ 2 milhões para contemplar o teatro em dois módulos diferentes do FAC”, explica Cecília Carvalho, coordenadora do fundo de apoio da Secec. O FAC é o principal instrumento de fomento às atividades artísticas e culturais da Secec, que oferece apoio financeiro para projetos selecionados por editais públicos. A principal fonte de recursos do fundo consiste em 0,3% da receita corrente líquida do GDF. [Olho texto=”“Temos vários mecanismos de fomento no DF que permitem que a cultura permaneça como atividade além do entretenimento, como economia criativa que gera emprego e renda”” assinatura=”Arthur Cavalcante, ator e produtor cultural” esquerda_direita_centro=”direita”] Produtor e ator de teatro há 25 anos, Arthur Cavalcante é um apaixonado pela arte e destaca a importância do fomento para a classe artística e para a população. “O FAC é referência para o Brasil e precisa ser louvado, é um grande fomento para a cultura do DF. Temos o edital de fluxo contínuo, que permite que a cultura do DF saia para outros lugares. Além disso, temos a Lei de Incentivo à Cultura (LIC), que é muito interessante. Então, temos vários mecanismos de fomento no DF que permitem que a cultura permaneça como atividade além do entretenimento, como economia criativa que gera emprego e renda”, comemora Cavalcante. O Programa Conexão Cultura DF é voltado à promoção e difusão da arte e cultura produzida no quadradinho e também engloba o teatro. “As vagas podem abranger manutenção dos grupos, circulação externa de projetos locais para fora do DF, qualificação e formação daqueles que trabalham com o teatro e do público em geral. Também estão inclusos montagem de espetáculos, figurinos e cenografia”, diz a diretora de Implementação e Fomento de Modalidades Culturais da Secec, Suzana de Bortoli. Espaço para crescer [Relacionadas esquerda_direita_centro=”esquerda”] Arthur Cavalcante acredita que Brasília é reconhecida nacionalmente por ser um celeiro de produção teatral e que a arte ainda tem um amplo espaço para crescer na cidade. “Temos uma cena efervescente, que cada vez mais está se consolidando com grupos e artistas. Sinto que temos a liberdade de criar e conceber formas diferentes de produção e ainda muito espaço para crescer, com um público que entende o valor da arte de Brasília”, acredita o ator e produtor. Para ampliar ainda mais as manifestações artísticas de Brasília, o GDF está reformando o Teatro Nacional Claudio Santoro (TNCS), com investimentos de R$ 60 milhões. A primeira etapa da obra consiste na construção da infraestrutura para atender às normas vigentes, com duas novas saídas de emergência e um reservatório de incêndio, e no restauro da Sala Martins Pena e da fachada marcante do teatro. Com a reforma, a capacidade da sala, inclusive, será ampliada de 407 para 497 espectadores. A reforma do Teatro Nacional Claudio Santoro receberá investimento de R$ 60 milhões | Foto: Renato Alves/Agência Brasília O Teatro Nacional foi projetado por Oscar Niemeyer em 1958 para ser o principal equipamento cultural da nova capital do Brasil. Foi chamado inicialmente de Teatro Nacional de Brasília, mas, a partir de 1989, mudou de nome em homenagem ao maestro e compositor que fundou a orquestra sinfônica do Teatro.

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