Com recorde de vagas, 3 mil novos alunos dão início ao 3º Ciclo do RenovaDF
Com uma convocação histórica, o 3º Ciclo do RenovaDF – programa de capacitação profissional do Governo do Distrito Federal (GDF) – deu início às aulas nesta quarta-feira (2), no Ginásio de Esportes do Cruzeiro, com mais de 3 mil alunos, sendo o maior chamamento desde o começo do programa em 2021. Esta será a última turma deste ano, com 10% das vagas reservadas para pessoas em situação de rua. “Trabalhamos para ampliar cada vez mais o alcance do programa e, quando anunciamos que este é o ciclo com maior número de vagas, isso significa que mais pessoas terão suas vidas transformadas, que é o principal objetivo da nossa gestão” Celina Leão, vice-governadora “O RenovaDF é muito mais que qualificação, é a oportunidade de uma vida melhor. O programa abre perspectivas para que muitas pessoas cresçam em todos os sentidos, com dignidade e cidadania. Ter uma profissão é o ponto de partida. Por isso, trabalhamos para ampliar cada vez mais o alcance do programa e, quando anunciamos que este é o ciclo com maior número de vagas, isso significa que mais pessoas terão suas vidas transformadas, que é o principal objetivo da nossa gestão”, afirmou a vice-governadora Celina Leão. Presente na cerimônia de boas-vindas aos alunos, a primeira-dama Mayara Noronha Rocha destacou o trabalho de qualificação desenvolvido pelo GDF para dar melhores condições às pessoas em vulnerabilidade: “Essa é uma oportunidade de virar a chave da sua família. Mais da metade dos alunos aqui são mulheres e mães. Então, a partir de agora, vocês terão a oportunidade de colocar seus filhos numa creche, por exemplo. Aproveitem essa chance que vem do RenovaDF”. A primeira-dama Mayara Noronha Rocha destacou o trabalho de qualificação desenvolvido pelo GDF para dar melhores condições às pessoas em vulnerabilidade | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Cerca de 300 vagas deste ciclo foram destinadas às pessoas em situação de rua. Rejane Turiba Lopes é uma delas. Aos 28 anos, a mulher sonha em conseguir um emprego para poder rever os filhos que ficaram na sua cidade natal, Itumbiara (GO). “Eu quero muito arrumar um emprego para conseguir trazer meus dois meninos para cá. Mas, antes, eu preciso ter um lugar para morar. O Renova vai abrir as portas para algum trabalho para mim e eu estou confiante de que vou conseguir”, compartilhou Rejane. “Nosso objetivo é que todos saiam dos programas sociais de transferência de renda e tenham sua carteira assinada”, reforçou o secretário de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda do DF, Thales Mendes Durante o programa, os alunos aprendem sobre noções básicas de construção civil ao mesmo tempo que recuperam espaços públicos como praças, parquinhos, quadras poliesportivas, campos sintéticos de futebol e vilas olímpicas. O curso tem duração de três meses e já percorreu todas as regiões administrativas do DF. Neste terceiro ciclo, Samambaia, com seus mais de 240 mil habitantes, será a cidade a receber a maior parte dos serviços dos alunos. “Dos 3 mil convocados, 1,5 mil vão se reunir e fazer uma ação para invadir Samambaia. Vamos revitalizar praticamente todos os equipamentos públicos deteriorados da cidade. O restante vai se dividir pelas outras regiões administrativas. Nosso objetivo é que todos saiam dos programas sociais de transferência de renda e tenham sua carteira assinada”, anunciou o secretário de Desenvolvimento Econômico Trabalho e Renda do DF, Thales Mendes. Desempregada, Tayná dos Santos conta com a bolsa de um salário mínimo paga pelo programa para se aperfeiçoar ainda mais Para Tayná dos Santos, 29, o RenovaDF veio em uma boa hora. Desempregada, ela conta com a bolsa de um salário mínimo paga pelo programa para se aperfeiçoar ainda mais. “Eu preciso aprender algo novo para não ficar tão dependente. A minha expectativa é desenvolver novas habilidades e conseguir um emprego remunerado. Com o dinheiro, vou tentar guardar um pouco e o restante para investir em outros cursos de capacitação”, contou Tayná. No caso da autônoma Carla Martins, 35, a empolgação veio depois de ouvir relatos de amigos próximos sobre o sucesso do maior programa de qualificação profissional do país. “Eu fiquei sabendo de pessoas que já participaram e tiveram boas experiências. Hoje, estão todos empregados. Eu realmente quero que isso aconteça comigo também, preciso de um emprego fixo, porque ser autônoma não é bom. Vou dar o meu melhor para conquistar isso”, disse. Desde o início do programa, em 2021, cerca de 24 mil pessoas já foram capacitadas e mais de 2,3 mil equipamentos públicos foram revitalizados. Para este 3° Ciclo, o RenovaDF manterá a dinâmica de estágio com duração de 90 dias após o curso regular, em que os 600 alunos destaque colocarão em prática as habilidades profissionais adquiridas durante o curso.
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Copa Cruzeiro de Vôlei está sendo disputada no ginásio da cidade
A Administração Regional do Cruzeiro e a Secretaria de Esporte e Lazer do Distrito Federal (SEL-DF) estão promovendo, durante esta semana, a Copa Cruzeiro de Vôlei. Os jogos começaram na última segunda (11) e continuam ao longo de toda a semana, a partir das 18h, exceto sábado e domingo, quando os jogos serão disputados às 9h30. Todas as partidas ocorrerão no Ginásio do Cruzeiro. Quem quiser participar não precisa retirar ingresso, basta apenas comparecer à quadra de esportes do ginásio. Os jogos estão sendo disputados nas categorias Feminino Sub-18 e Masculino Livre. Estão competindo algumas escolinhas do Cruzeiro e outras de fora, como o Setor Leste e Ocidental. As finais de ambas as categorias serão disputadas domingo (17). “O Ginásio do Cruzeiro já trouxe muito vôlei à população. Fico muito contente em ver o departamento de esportes do ginásio tomando a iniciativa de continuar trazendo mais e mais jogos de vôlei aos amantes desse esporte”, elogia o administrador regional do Cruzeiro, Gustavo Aires. *Com informações da Administração Regional do Cruzeiro
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Festival promove representatividade e diversidade cultural
Neste fim de semana (1º e 2 de julho), o Cruzeiro Novo vai receber o Festival Planeta Sonho, que reúne atrações multiculturais e formativas com artistas de diferentes representatividades do país, como povos de matriz africana, indígenas, ciganos, comunidade LGBTQIAPN+ e pessoas com deficiência (PCDs). Não haverá necessidade de retirada de ingressos, mas o local está sujeito à lotação de público. A banda Surdodum é uma das atrações do festival | Fotos: Divulgação/Bento Viana [Olho texto=”“O governo está retomando a cultura na nossa região, e ficamos felizes em ter uma programação tão bacana na nossa cidade” ” assinatura=”Gustavo Alves, administrador do Cruzeiro ” esquerda_direita_centro=”esquerda”] O projeto é produzido pela Cia Criaturas Alaranjadas Comunicação e Arte, com apoio do Instituto Cidade Céu e da Administração Regional do Cruzeiro. O objetivo é promover uma experiência lúdica, diversa e inclusiva por meio da arte e vivências com música, dança, circo e teatro. Com fomento de R$ 200 mil do Fundo de Apoio à Cultura (FAC), da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec), o evento ocorrerá no Ginásio de Esportes do Cruzeiro, das 10h às 20h, com entrada gratuita. Coordenador do festival, Jones Abreu Schneider conta que o objetivo do projeto é trazer visibilidade a essas chamadas minorias, com um espaço de amplo acolhimento. “Queremos fazer desse evento uma experiência para que todo mundo se dê as mãos e reflita quais medidas de transformação podem ser feitas para o futuro, com ações inclusivas”, explica. “O governo está retomando a cultura na nossa região, e ficamos felizes em ter uma programação tão bacana na nossa cidade”, comemora o administrador do Cruzeiro, Gustavo Alves. Arte e inclusão Dhi Ribeiro: “Me sinto honrada em participar desse movimento de união, porque juntos somos mais fortes” A programação foi elaborada tendo como foco diferentes públicos, desde crianças a idosos. Uma praça de alimentação formada por food bikes vai atender o público na porta do ginásio, reforçando o conceito de sustentabilidade. Entre os destaques, além de bate-papos com a comunidade, haverá o Master Show Circus, feiras de artesanato e de animais para adoção, apresentação da Companhia de Dança Corpus Entre Mundos, do Grupo Cultura Kalunga – formado por quilombolas de Cavalcante (GO) – e da banda Surdodum, que é formada por pessoas com deficiência e proporciona a inclusão por meio da percussão. [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] “Eu acho de grande importância um encontro artístico que celebra a diversidade, a inclusão e a representatividade”, avalia a cantora Dhi Ribeiro, que fechará a primeira noite do evento. “Me sinto honrada em participar desse movimento de união, porque juntos somos mais fortes. E que possamos sonhar juntos um mundo melhor.” Confira, abaixo, a programação. Sábado (1º/7) Cigana MaReys Calin apresentará show de dança ? 10h às 18h: Feira da Gira ? 10h15: Aulão de dança, com Jones Schneider ? 11h: Bate-papo: Roda de Sonhos 1 – O que querem as pessoas com deficiências ? 12h: Espetáculo da Cia. de Dança Street Cadeirante ? 13h: Master Show Circus ? 14h: Performance: Cigana MaReys Calin ? 15h: Bate-papo: Roda de Sonhos 2 – O que querem as pessoas negras e de matrizes tradicionais africanas ? 16h: Monólogo Pele, com Gleide Firmino ? 17h: Espetáculo SEMUTSOC, com a Cia. Corpus entre Mundos ? 18h: Abertura dos shows da noite, com LuShonda ? 18h10: Grupo Cultura Kalunga ? 18h30: Surdodum ? 19h: Dhi Ribeiro ?Domingo (2/7) ? 10h às 18h: Feira da Gira ? 10h15: Aulão de dança, com Jones Schneider ? 11h: Bate-papo: Roda de Sonhos 3 – O que querem as pessoas LGBTQIAPN+ ? 12h: Espetáculo Prima Donna, com a Transições Cia. de Dança e Artes ? 13h: Master Show Circus ? 14h: Cigana MaReys Calin ? 15h: Bate-papo: Roda de Sonhos 4 – O que querem as pessoas indígenas ? 16h: Performance Toré, com o Grupo Moyrá (da etnia kariri-xocó) ? 17h: Show com a percussionista, cantora e compositora Ane Êoketu ? 18h: Show com a cantora Tainara Takua, da etnia mbya guarani ? 19h: Apresentação do grupo de percussão feminina Batalá Brasília.
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