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Viva Brasília 64 anos: cidade é um convite à vida saudável

Às vésperas de completar 64 anos, Brasília é uma cidade cheia de estilos. Ruas largas e arborizadas são convidativas para passeios com ou sem destino definido e, para muitos, um chamado para uma vida mais saudável das mais diversas maneiras. Quem vê Laurez Cerqueira pelas ruas de Brasília pode achar difícil de acreditar que o homem de capacete e joelheira que passa ouvindo jazz deslizando no seu monociclo, tem 69 anos. O jornalista recebe alguns olhares de espanto e brinca que isso se deve ao estranhamento causado pela barba e cabelos brancos. Adepto da prática de esportes há décadas, ele garante que nunca pisou em uma academia, mas não abre mão de se cuidar. Entre os hábitos que Laurez cultiva para manter a forma está nadar. Há mais de 40 anos, a primeira providência do dia dele é seguir para o Parque Nacional de Brasília, a popular Água Mineral. Só depois ele vai para o trabalho, muitas vezes, de monociclo. Independentemente de qual seja o trajeto, ele aproveita a mobilidade da cidade para conhecer cada canto do Quadradinho. Laurez Cerqueira: “A pessoa que mora na cidade vive em três bolhas: de casa, do carro e do trabalho. Andando você acaba vendo a cidade por outro ângulo” | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Ele conta que teve que treinar antes de sair por aí. Foram sete dias fazendo os exercícios recomendados antes de subir no equipamento, que chega a 60 quilômetros por hora. Mas, Laurez garante que agora tomou “juízo” e regulou a velocidade máxima para 30 quilômetros por hora. “É puro equilíbrio, mas o segredo é dominar o monociclo. O único problema é que a gente não sabe o que fazer com as mãos”, brinca. Nos momentos de folga, Laurez aproveita para caminhar pela cidade. “Sou andarilho. Vou do final da Asa Norte ao final da Asa Sul. É um dia de caminhada. Por onde sigo, aproveito para curtir as galerias de árvores, cheias de pássaros”, ressalta. “A pessoa que mora na cidade vive em três bolhas: de casa, do carro e do trabalho. Andando você acaba vendo a cidade por outro ângulo”. Laurez diz que pelas andanças descobre inúmeras árvores frutíferas e volta com a mochila cheia de acerola, lima-da-pérsia, manga, pinha e diversas outras frutas. “O estilo de vida saudável aumentou muito e a cidade tem tudo para isso. Brasília é uma cidade saudável”, pontua. Cura por meio do esporte Para Mara Barbosa, o programa Escola Comunidade Ginástica nas Quadras trouxe um renascimento | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília “A atividade física tem sido minha cura”, diz a aposentada de 60 anos, Mara Barbosa. Participante do programa Escola Comunidade Ginástica nas Quadras, da Secretaria de Educação (SEE-DF), desenvolvido dentro do Parque Ecológico de Águas Claras, Mara encontrou nos exercícios semanais uma maneira de amenizar a dor com a perda do marido e do filho mais novo. Integrante do programa há quase cinco meses, ela acredita que as aulas têm sido essenciais nesta nova etapa da vida. “Encontrei na atividade física o meu viver. Estou renascendo. Apesar do pouco tempo, o projeto tem sido muito importante. Estava em uma depressão profunda, venho três vezes por semana e considero a minha terapia”, relata a aposentada. Já a professora Eunice Reis, de 53 anos, que faz as atividades com quase toda a família, destaca que o esporte e a integração com os colegas de turma têm sido a principal distração após a aposentadoria das salas de aulas. “A aposentadoria me trouxe uma falta de convivência social. Como trabalhava em escola, era muito ativa, e de repente me vi parada. Aqui me encontrei em um grupo novamente e com resultados positivos para a minha saúde”, destaca. Hélio do Prado: “Quando estou fazendo os exercícios, estou fortalecendo o corpo e a cabeça não está pensando em um monte de coisas que não deveria pensar” | Foto: Joel Rodrigues/ Agência Brasília Sempre pensando na qualidade de vida e em uma velhice mais ativa e independente, o aposentado Hélio do Prado, 74 anos, já é um veterano nas atividades físicas, pois pratica exercícios desde a adolescência. Ele está no projeto de ginástica há três anos. “A atividade física faz parte da minha vida, ela me traz um equilíbrio físico, mental e espiritual. Quando estou fazendo os exercícios, estou fortalecendo o corpo e a cabeça não está pensando em um monte de coisas que não deveria pensar”, diz. “Imagina se eu ficasse sentado no sofá mexendo no controle remoto, o que seria de mim hoje? O exercício me traz equilíbrio nas minhas ações do dia a dia, até para caminhar com segurança”, completa Hélio. O Programa Ginástica nas Quadras é realizado desde o fim da década de 1980 por professores de educação física da SEE e tem como objetivo levar saúde ao público de maneira gratuita, por meio de atividades físicas, de modo a evitar doenças ligadas ao sedentarismo. São oferecidas diversas modalidades como natação, hidroginástica, ginástica localizada, yoga, condicionamento físico, entre outras. As atividades são praticadas dentro das unidades escolares ou nos espaços públicos próximos às escolas. “Atendemos alunos de variadas idades, dos 18 aos 90 anos. Além da parte física para dar uma qualidade de vida melhor, temos como premissa trabalhar a socialização, o senso de comunidade, com foco na saúde mental, elevando a autoestima e buscando atingir objetivos, como dormir melhor, diminuir as dores e consequentemente o físico”, destaca o professor de educação física da secretaria, Ricardo Costa. Nas rodas do skate Andar de skate entrou na vida de Willian Marques como uma brincadeira e agora é um meio de transporte para o trabalho | Foto: Lúcio Bernardo Jr./ Agência Brasília As ruas da cidade são um convite para quem se locomove de casa para o trabalho e para a faculdade. Desde criança William Marques, 24 anos, anda de skate. Mas foi quando cursava gestão de políticas públicas na Universidade de Brasília (UnB) que o objeto passou a ser usado como meio de transporte para se deslocar dentro do Campus Darcy Ribeiro. Quando começou a trabalhar na Esplanada dos Ministérios foi um processo natural continuar se deslocando de skate. Todos os dias, William vai de Taguatinga de ônibus e faz o trajeto da Rodoviária do Plano Piloto até a Esplanada deslizando pelas calçadas. O jovem também é um adepto da vida saudável não apenas para se deslocar. Ele costuma correr no Taguaparque e, no embalo, aproveita para se preparar para as provas de aptidão física dos concursos públicos de que está participando dentro e fora do DF. “É um ganho psicológico andar de skate em meio aos monumentos. Já chego mais animado no trabalho. É ganho de tempo, de vida. Uma atividade muito prazerosa”, garante. Produção sustentável Ana Carolina Rios comanda uma loja de açaí: “Alimentação saudável é uma consciência coletiva” | Foto: Lúcio Bernardo Jr/ Agência Brasília A empreendedora Ana Carolina Rios, 35 anos, colocou em prática um projeto muito especial e que tem tudo a ver com o estilo saudável vivido por cada vez mais brasilienses. Ela tem uma loja de açaí na Asa Norte, a Igapó, que segue uma proposta inclusiva ao privilegiar produtores rurais familiares e cooperativas que comercializam produtos orgânicos e veganos. Por isso, nada de açaí com xarope de guaraná, leite condensado ou em pó por lá. Mas se engana quem pensa que ela sente falta do açaí adoçado consumido fora da Região Norte do país. Tâmaras ou melado de cana-de-açúcar cumprem muito bem o papel de suavizar o sabor terroso característico da fruta. Para acompanhar, a nossa castanha-do-Cerrado baru; gersal, feito com gergelim cultivado por comunidades quilombolas da Chapada dos Veadeiros, os Kalungas, e sal marinho; ou licuri puro ou caramelizado, produzido por cooperativas do Sul da Bahia. “Aqui damos destaque para o Cerrado e, também, para a Mata Atlântica. Acreditamos na comida viva. A alimentação saudável é uma consciência coletiva. Por isso, recebemos também muitas mães que nos escolhem para auxiliar na introdução alimentar de bebês a partir dos seis meses”, conta Ana Carolina. E garante que “quem prova volta e traz outras pessoas. É uma grande troca.” O contador Paulo Bruno Farinazzo, 36 anos, morador do Cruzeiro Novo, é uma das pessoas que se identificaram com a proposta. Adepto de esportes, ele afirma que a alimentação saudável faz toda a diferença no seu desempenho. “Eu gosto de alimentos orgânicos vindos da agricultura familiar e gosto de cuidar da saúde. Comer bem ajuda na performance e na recuperação do corpo. As pessoas estão se conscientizando. É um movimento que está crescendo”, avalia. *Colaborou Josiane Borges

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Novos pontos de encontro comunitário para Fercal, Paranoá e Itapoã

O Governo do Distrito Federal (GDF) está investindo em bem-estar e qualidade de vida para a população. A comunidade da Fercal recebeu dois novos pontos de encontro comunitários (PECs) para a prática de exercícios físicos. Com aporte de mais de R$ 70 mil, os equipamentos foram instalados na Fercal 2 e na Chácara 13 e já estão prontos para uso pela população. Há investimentos de R$ 2,4 milhões para a instalação de novos PECs em regiões administrativas do DF | Foto: Divulgação Os espaços se somam a outros cinco implantados na cidade nos últimos quatro anos. No total, a RA possui 9 PECs. “São espaços importantes tanto para a prática de exercícios quanto para a socialização, então ajudam no físico e no mental”, acredita o administrador regional local, Fernando Madeira. Novos aparelhos Nas próximas semanas, oito PECs serão recuperados nas regiões administrativas do Paranoá e Itapoã. Todos os equipamentos antigos serão trocados por novos aparelhos. “Os PECs são equipamentos que possibilitam à comunidade se reunir em torno de atividades saudáveis, propiciando diversão e saúde”, reforça o administrador do Paranoá, Wellington Santana. [Olho texto=”“Além da prática de exercícios físicos para as pessoas mais idosas, os locais proporcionarão um ambiente totalmente limpo e recuperado” ” assinatura=”Dilson Bulhões, administrador do Itapoã” esquerda_direita_centro=”esquerda”] No Paranoá, a reforma está orçada em R$ 92,5 mil, para implantar cinco pontos com novos equipamentos. Os pontos instalados incluem uma variedade de aparelhos, como um multiexercitador com seis funções, simulador de cavalgada, leg press, barra alta giratória com três alturas e rotação diagonal com roda de ombro dupla, entre outros. Também há placas orientativas sobre como utilizar os itens. Já no Itapoã, três espaços que estavam com os equipamentos danificados receberão em breve novos PECs. “Além da prática de exercícios físicos para as pessoas mais idosas, os locais proporcionarão um ambiente totalmente limpo e recuperado”, comemora o administrador da cidade, Dilson Bulhões. Investimentos do GDF [Relacionadas esquerda_direita_centro=”direita”] Implantados pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap), os PECs são conhecidos por serem espaços ao ar livre equipados com diversos aparelhos de ginástica, proporcionando aos moradores uma opção acessível e prática para a realização de exercícios físicos.  De acordo com a Novacap, o projeto é parte de uma iniciativa mais ampla para promover estilos de vida saudáveis e fortalecer o convívio comunitário nas regiões administrativas do DF. Recentemente, a companhia divulgou o investimento de R$ 2,4 milhões para a aquisição de 50 PECs a serem instalados nas regiões administrativas. Os pontos serão implantados em substituição a equipamentos públicos já existentes nas cidades. Trocas de equipamentos também serão feitas em Planaltina, Sobradinho, São Sebastião e Samambaia. O Plano Piloto, por sua vez, ganhará um conjunto novo na 115 Norte.

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Geriatra alerta para população sobre como evitar a doença de Alzheimer

[Olho texto=”“Em 2047, 21% da população mundial, o equivalente a 2 bilhões dos habitantes do mundo, será de idosos. Em 2018, 13% da população do mundo tinha 60 anos ou mais, número que representa 1 bilhão de pessoas”” assinatura=”Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia” esquerda_direita_centro=”direita”] Brasília, 20 de setembro de 2022 – Em 21 de setembro, é celebrado o Dia Mundial da Doença de Alzheimer e, aqui no Brasil, a data também marca o Dia Nacional de Conscientização da Doença de Alzheimer. No Distrito Federal, embora não haja um levantamento de quantas pessoas enfrentam este e outros tipos de demência, profissionais da saúde, de diversas áreas, tratam doentes em busca de retardar o avanço da enfermidade, apoiar familiares e conscientizar pessoas quanto à importância de hábitos como a prática de exercícios físicos e alimentação saudável para evitar o desenvolvimento da doença. Equipes da Secretaria de Saúde desenvolvem atividades variadas com o objetivo de retardar o avanço do Alzheimer nos pacientes que buscam tratamento nas unidades da pasta | Fotos: Hudson Azevedo / Secretaria de Saúde do DF Arte: Secretaria de Saúde do DF Geriatra da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES), Larissa de Freitas disse que a tendência mundial é o rápido envelhecimento da população. “Em 2047, 21% da população mundial, o equivalente a 2 bilhões dos habitantes do mundo, será de idosos. Em 2018, 13% da população do mundo tinha 60 anos ou mais, número que representa 1 bilhão de pessoas”, avalia a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia. No DF, em 2020, 14% dos moradores da cidade, equivalente a 346 mil pessoas, eram idosos, variando de acordo com a região administrativa. O Distrito Federal, assim como acontece em todas as partes do mundo, se prepara para enfrentar o avanço dessas doenças degenerativas. De acordo com Larissa de Freitas, existem dez ambulatórios de geriatria em toda a cidade, destinados a atender as sete regiões de saúde. Em cada uma delas, há pelo menos um geriatra. Familiares de pacientes em tratamento nas unidades da Secretaria de Saúde participam de curso de capacitação que ajuda a cuidar dos doentes Taguatinga, que faz parte da Região Sudeste de Saúde, possui a mais completa equipe de atendimento de Alzheimer, na Policlínica da cidade. O grupo, chefiado pelo fisioterapeuta Hudson Azevedo, é composto por três geriatras, dois terapeutas ocupacionais, um fonoaudiólogo, uma psicóloga, um fisioterapeuta, uma assistente social e três enfermeiras. De acordo com Larissa, o objetivo é aumentar o atendimento aos doentes de Alzheimer do DF. A geriatra Larissa de Freitas e o fisioterapeuta Hudson reúnem familiares de pacientes em cursos de dança que contribuem para a qualidade de vida dos idosos “As pessoas diagnosticadas chegam aqui por meio da regulação. Cada geriatra recebe dois novos pacientes por plantão e estes fazem quatro retornos”, explicou Hudson. Mas a equipe vai além das consultas ambulatoriais. São oferecidos cursos de capacitação para que familiares possam cuidar dos pacientes e grupos de dança, cuja adesão acontece por demanda espontânea. As aulas de dança acontecem todas as segundas-feiras, às 9h e às 16h. De acordo com Hudson, a turma da manhã tem dez alunos e, a da tarde, 12. “A dança faz com que os pacientes melhorem a marcha, o humor e a memória”, destacou o responsável pela equipe. Mas Hudson faz uma observação aos idosos do DF: “É preciso sair do imobilismo, se alimentar melhor”, conclui.

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Novacap quer ampliar o número de equipamentos públicos

A proibição de atividade física em local público em razão da pandemia da Covid-19 frustrou muita gente adepta de práticas saudáveis. Durante esse período de recolhimento, a Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) atua em um processo para a instalação de pontos de encontro comunitário (PECs) nas 34 regiões administrativas do DF, quando terminar o isolamento social determinado como medida de proteção contra o coronavírus. A licitação está em andamento, já tendo sido feitas contratações de alguns lotes. O segundo processo é de aquisição dos materiais e aparelhagem, que abrangem 300 novos conjuntos de PEC, além de parques infantis e multiequipamentos, totalizando 8.085 novos aparelhos. Esse edital já foi publicado e será retomado após análise pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). Após a aquisição dos equipamentos, a instalação leva cerca de 60 dias. Os locais que receberão as PECs ainda serão definidos de acordo com as demandas enviadas pelas administrações regionais à Novacap. Mais pontos de encontro  “A prática de atividades físicas em áreas abertas foi adotada como rotina pelos brasilienses, que fazem uso maciço de equipamentos públicos em seu dia a dia, principalmente os idosos”, destaca o presidente da Novacap, Candido Teles. “Fomos orientados pelo governador a ampliar o número de pontos de encontro nas cidades mais populosas e, também, nas regiões administrativas recém-criadas, como Pôr do Sol/Sol Nascente e Arniqueira”, informa Candido. A orientação leva em conta que novos PECs só podem funcionar após o fim do período de isolamento social adotado como medida de proteção contra a Covid-19. Ao todo, o Distrito Federal conta com 709 PECs. Samambaia, com 72, é a região a concentrar maior número de pontos desses espaços de convivência. Ceilândia e Plano Piloto aparecem em segundo e terceiro lugares, com 68 e 67 PECs, respectivamente. Arte: Novacap   * Com informações da Novacap

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