14/03/2017 às 12:34, atualizado em 14/03/2017 às 13:07

Audiência pública debate crise hídrica em Brasília

Evento promovido pelo Ministério Público do DF e Territórios segue até as 18h45 desta terça (14). Governador Rollemberg participou da abertura

Por Samira Pádua, da Agência Brasília

O governador Rodrigo Rollemberg participou nesta terça-feira (14) da abertura da audiência pública promovida pelo Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) sobre a crise hídrica em Brasília. O evento ocorre até as 18h45, no auditório da sede do órgão, no Eixo Monumental.

O governador Rodrigo Rollemberg participou nesta terça-feira (14) da abertura da audiência pública sobre a crise hídrica em Brasília

O governador Rodrigo Rollemberg participou nesta terça-feira (14) da abertura da audiência pública sobre a crise hídrica em Brasília. Foto: Gabriel Jabur/Agência Brasília

“É muito importante essa audiência pública para trocar ideias de como garantir o uso mais eficiente da água por toda a sociedade e como garantir um volume maior de água nos nossos reservatórios, nas nascentes”, disse Rollemberg durante o evento.

A opinião foi semelhante à do procurador-geral de Justiça do DF e Territórios, Leonardo Bessa. “Hoje serão debatidas soluções possíveis para essa crise hídrica do DF”, afirmou.

Ações em andamento para superar a crise hídrica no DF

Rollemberg elencou problemas como a ocupação desordenada do solo, a grilagem de terras públicas e a falta de chuva. Destacou obras em andamento no DF, como o sistema de captação e distribuição de água na Barragem de Corumbá IV, próximo a Luziânia (GO), que conta com investimentos do DF, de Goiás e da União, e o Subsistema Bananal, cuja conclusão está prevista para este ano.

Esse novo subsistema vai ser integrado ao Santa Maria-Torto e reforçar o abastecimento de água em 11 regiões administrativas. O chefe do Executivo também lembrou a captação emergencial de água no Lago Paranoá e a captação de água do córrego Crispim, no Gama.

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Devido ao baixo volume de chuvas nos últimos meses e, consequentemente, à escassez nos reservatórios, o governo de Brasília decretou situação de emergência no DF em janeiro. Na prática, a norma reconhece o momento crítico pelo qual passa a cidade e facilita a implementação de ações para minimizar os impactos da seca.

Na primeira leitura desta terça-feira (14), às 8h30, a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa-DF) registrou 43,71% no nível da barragem do Descoberto e 47,56% no reservatório de Santa Maria. Atualmente, o racionamento de água ocorre em diversas regiões de Brasília.

Edição: Marina Mercante