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07/08/2017 às 14:07, atualizado em 07/08/2017 às 14:17
Filmes vão disputar a mostra competitiva no evento que ocorre de 15 a 24 de setembro no Cine Brasília
Foram divulgados, na manhã desta segunda-feira (7), os nove longas-metragens da mostra competitiva do 50º Festival de Brasília do Cinema Brasileiro, evento que tomará o Cine Brasília (106/107 Sul) de 15 a 24 de setembro.
Selecionados entre 170 títulos, os concorrentes ao Troféu Candango vêm de nove unidades federativas: Bahia, Distrito Federal, Minas Gerais, Paraíba, Paraná, Pernambuco, Rio Grande do Sul, Rio de Janeiro e São Paulo (veja a lista abaixo).
Pela primeira vez, o evento, em vez de premiar os vencedores, vai conceder R$ 340 mil em cachês de seleção para os nove longas, os 12 curtas-metragens da mostra competitiva e os longas das exibições paralelas.
O dinheiro é da Secretaria de Cultura e será assim distribuído:
Os 12 títulos de curta-metragem que concorrem na mostra competitiva, selecionados entre 608 inscritos, também foram divulgados hoje.
A premiação com Troféu Candango continuará sendo entregue nas categorias melhor filme, direção, ator, atriz, ator coadjuvante, atriz coadjuvante, roteiro, fotografia, direção de arte, trilha sonora, som e montagem.
Vitrine do cinema nacional e mais antigo evento do gênero no País, o Festival de Brasília mostra nesta edição a força da produção audiovisual brasileira.
“O festival mantém sua tradição, como centro de efervescência de debates estéticos e políticos, mas também se alinha às principais questões do mercado cinematográfico e das novas tendências”, avalia o secretário de Cultura, Guilherme Reis.
A 50a edição homenageia o diretor Nelson Pereira dos Santos, que receberá a medalha Paulo Emílio Salles Gomes pela grande contribuição ao cinema brasileiro.
A programação completa do evento, que inclui sessões especiais, oficinas, palestras, mesas-redondas, lançamentos e mostras paralelas, deve ser divulgada na próxima semana.
Neste ano, o festival será organizado em parceria com o Instituto Alvorada Brasil, organização da sociedade civil selecionada por chamamento público.
O instituto promoverá mostras paralelas, como a Futuro Brasil, que servirão de vitrine para cineastas com filmes em finalização que desejam apresentá-los a especialistas de mercados de grandes festivais internacionais.
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Já a exibição 50 anos em 5 (dias) será dedicada a uma retrospectiva de produções significativas que passaram pela tela do Cine Brasília ao longo da história do festival.
Além das categorias definidas pelo júri oficial, o público selecionará os premiados pelo Júri Popular, que receberão o Prêmio Petrobras de Cinema, no valor de R$ 200 mil, destinado à distribuição comercial do filme. Neste ano, pela primeira vez, o público poderá opinar por meio do aplicativo oficial do Festival de Brasília.
Arábia, de Affonso Uchoa e João Dumans (MG)
Café com Canela, de Ary Rosa e Glenda Nicácio (BA)
Construindo Pontes, de Heloisa Passos (PR)
Era uma Vez Brasília, de Adirley Queirós (DF)
Música para Quando as Luzes se Apagam, de Ismael Cannepele (RS)
O Nó do Diabo, de Ramon Porto Mota, Gabriel Martins, Ian Abé e Jhesus Tribuzi (PB)
Pendular, de Julia Murat (RJ)
Por Trás da Linha de Escudos, de Marcelo Pedroso (PE)
Vazante, de Daniela Thomas (SP)
A Passagem do Cometa, Juliana Rojas (SP)
As Melhores Noites de Veroni, Ulisses Arthur (AL)
Baunilha, Leo Tabosa (PE)
Carneiro de Ouro, Dácia Ibiapina (DF)
Chico, Irmãos Carvalho (RJ)
Inocentes, Douglas Soares (RJ)
Mamata, Marcus Curvelo (BA)
Nada, Gabriel Martins (MG)
O Peixe, Jonathas de Andrade (PE)
Peripatético, Jessica Queiroz (SP)
Tentei, Laís Melo (PR)
Torre, Nadia Mangolini (SP)
Edição: Marina Mercante