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14/09/2017 às 19:32, atualizado em 15/09/2017 às 11:46
Projeto da ONU reuniu 12 docentes de seis unidades no Ginásio Nilson Nelson. Capacitação de três dias terminou nesta quinta (14)
Doze professores de seis — dos 11 — centros olímpicos em funcionamento do Distrito Federal concluíram nesta quinta-feira (14) mais uma capacitação do projeto Vamos Nessa, da Organização das Nações Unidas (ONU).
O treinamento, que começou na terça-feira (12), ocorreu no Ginásio Nilson Nelson e contou com a participação de mais 12 docentes das vilas olímpicas do Rio de Janeiro.
Desenvolvida por uma equipe internacional, a metodologia usa o esporte como meio de prevenção à criminalidade, às drogas e à violência contra crianças e adolescentes.
O projeto faz parte do programa global Declaração de Doha, do Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crimes (UNODC), da ONU.
“Em vez de abordarmos a questão das drogas e da violência de uma forma muito direta e incisiva, trabalhamos para eles entenderem o contexto e a situação dos grupos em que estão inseridos e, assim, conseguirem tomar decisões próprias”, explica Rodrigo Araújo, assistente de projetos do UNODC.
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São dez sessões com habilidades específicas que foram idealizadas pelo professor holandês Peer van der Kreeft, da Universidade de Gante (Bélgica), especialista em prevenção às drogas.
Os exercícios são dinâmicos e podem ser executados em qualquer contexto esportivo — não é necessária uma modalidade, como futebol ou vôlei.
Uma das atividades propostas foi a formação de uma pirâmide humana — os alunos sobem nas costas uns dos outros, se apoiando e dando suporte a quem chega para subir também.
Segundo Oihana Rementeria, psicóloga especialista em promoção de saúde e professora do UNODC, a ideia é fazer uma analogia com a vida quando se passa por um momento de dificuldade.
[Olho texto='”Observei mudanças de pensamento e comportamento; é possível ver que a criança começa a raciocinar sobre o que ela vai fazer e sobre as consequências”‘ assinatura=”Juliana Lucena, professora do Centro Olímpico e Paralímpico do Setor O” esquerda_direita_centro=”direita”]
“Demonstramos como, em uma situação complicada, você pede ajuda para se segurar, se apoiar ou para prestar assistência para que um colega não caia”, comparou Oihana.
Para Juliana Lucena, professora do Centro Olímpico e Paralímpico do Setor O, o projeto já apresenta resultados. Ela fez o curso em março e conta que já notou diferenças nas turmas em que aplicou a metodologia.
“Observei mudanças de pensamento e comportamento; é possível ver que a criança começa a raciocinar sobre o que ela vai fazer e sobre as consequências”, destacou Juliana.
Edição: Raquel Flores