21/09/2017 às 16:47, atualizado em 28/09/2017 às 15:58

Alunos do Riacho Fundo II conhecem a cultura da Nicarágua

Visita à embaixada do país ocorreu nesta quinta-feira (21). A embaixadora Lorena Martínez apresentou aos estudantes informações sobre a história, o turismo e a culinária nicaraguenses

Por Samira Pádua, da Agência Brasília

Estudantes do Centro de Ensino Fundamental 2 do Riacho Fundo II tiveram uma manhã diferente nesta quinta-feira (21). Por meio do programa Embaixadas de Portas Abertas, alunos do 6º ano puderam conhecer um pouco mais sobre a Nicarágua, país da América Central.

Estudantes do Centro de Ensino Fundamental 2 do Riacho Fundo II chegam à Embaixada da Nicarágua.

Estudantes do Centro de Ensino Fundamental 2 do Riacho Fundo II chegam à Embaixada da Nicarágua. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

Com as boas-vindas em espanhol, eles foram recepcionados na embaixada, na QI 21 do Lago Sul, pela embaixadora da Nicarágua no Brasil, Lorena Martínez. Ela carimbou com o visto de entrada, uma a uma, as réplicas de passaporte recebidas pelos estudantes.

Acompanhada da cônsul-geral Cintia Mayorga, Lorena Martínez apresentou aos alunos informações sobre a história, a cultura, o turismo e a culinária do país. “É uma experiência muito boa, porque posso mostrar àqueles que ainda estão em formação o que há na Nicarágua”, disse.

A embaixadora vê aspectos pedagógicos relevantes no programa. “Tem muitas coisas que eles não estudam, mas quando chegam aqui veem em vídeos, e falamos um pouco mais sobre o que temos”, explicou Lorena.

[Olho texto='”Essa iniciativa visa integrar as escolas ao universo internacional que a gente tem em Brasília”‘ assinatura=”Márcia Rollemberg, colaboradora do governo de Brasília” esquerda_direita_centro=”esquerda”]

Um dos elementos que chamaram a atenção dos estudantes foi o padrão monetário do país. Duas cédulas e duas moedas de Córdoba foram repassadas para que eles pudessem ver e tocar o dinheiro local.

“Essa iniciativa visa integrar as escolas ao universo internacional que a gente tem em Brasília”, destacou a colaboradora do governo Márcia Rollemberg, presente ao encontro.

Animada com a visita, a estudante do 6º ano Amanda Hellen Ramos, de 13 anos, foi a primeira a fazer perguntas sobre o país e, ao término das atividades, agradeceu a oportunidade. “Achei o lugar incrível! É lindo demais, dos sonhos!”.

As amigas Brunna Eduarda da Costa Furtado e Amanda Cristina Silva Carvalho, ambas de 11 anos e estudantes do 6º ano, também aprovaram a iniciativa. “Achei interessante. Algumas coisas são parecidas com o Brasil, como a comida”, disse Brunna. Entre as diferenças está a presença de vulcões e terremotos na Nicarágua.

[Olho texto='”Achei o lugar incrível! É lindo demais, dos sonhos!”‘ assinatura=”Amanda Hellen Ramos, aluna do Centro de Ensino Fundamental 2 do Riacho Fundo II” esquerda_direita_centro=”direita”]

De acordo com o professor de História e Geografia Jonathas Amorim, essa foi uma oportunidade de aprofundar o conhecimento sobre o que já foi repassado em sala. “Saindo daqui haverá continuidade, porque, com certeza, agora a curiosidade foi mais aguçada”, disse.

Antes de ir embora, os alunos puderam provar um prato típico local, feito com banana-da-terra frita, queijo e salada à base de tomate, cebola e coentro.

Na saída, levaram como recordação a obra Rubén Darío e o Brasil, de José Carlos Brandi Aleixo, e um instrumento musical feito com casca de frutos de jícaro.

Embaixadas de Portas Abertas chega à 20ª edição

A visita de alunos do Centro de Ensino Fundamental 2 do Riacho Fundo II à Embaixada da Nicarágua marca a 20ª edição do programa Embaixadas de Portas Abertas, iniciado como piloto em 2015.

As amigas Brunna Eduarda da Costa Furtado e Amanda Cristina Silva Carvalho, ambas de 11 anos e estudantes do 6º ano.

As amigas Brunna Eduarda da Costa Furtado e Amanda Cristina Silva Carvalho, ambas de 11 anos e estudantes do 6º ano. Foto: Tony Winston/Agência Brasília

O programa foi instituído oficialmente em 9 de agosto de 2017, e esta foi a quinta visita de estudantes depois disso. O objetivo é aproximar os alunos da rede pública da carreira diplomática e informá-los sobre os costumes de outras partes do mundo.

As atividades fazem parte do programa Criança Candanga, conjunto de políticas públicas voltadas para a infância e a adolescência em Brasília.

“Oportunizar para as crianças o conhecimento de outras culturas é uma forma de internacionalizar a cidade e promover a educação fora da escola”, resumiu a chefe da Assessoria Internacional do governo de Brasília, Renata Zuquim.

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A iniciativa, idealizada pela colaboradora do governo Márcia Rollemberg, é uma parceria da Secretaria de Educação, da Sociedade de Transportes Coletivos de Brasília (TCB) — que leva os alunos às embaixadas — e da Assessoria Internacional.

Embaixadas interessadas em participar devem procurar a Assessoria Internacional do governo de Brasília pelo e-mail assessoria.internacional@buriti.df.gov.br.

Edição: Vannildo Mendes