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21/10/2017 às 09:14
Profissionais gabaritados de várias partes do País ajudam voluntariamente no cuidado dos bichos. Zoguinha foi um dos que receberam tratamento odontológico neste ano
Zoguinha, uma macaca da espécie zogue-zogue de cerca de 11 anos, levou menos de 10 minutos para ter extraídos dois dentes infeccionados que lhe causavam feridas na boca. O procedimento foi feito por meio de parceria entre a Fundação Jardim Zoológico de Brasília e veterinários especializados em diversas áreas.
O odontologista da Universidade de São Paulo Roberto Fecchian, de 38 anos, cuidou de Zoguinha na segunda-feira (16). Ele já veio a Brasília três vezes apenas neste ano e cuidou de animais como Rabisco e Dande, dois tigres. O primeiro paciente que tratou, ele lembra, foi Dengo, um leão que morreu no ano passado, aos 16 anos de idade, um xodó da equipe.
O profissional trabalha há 12 anos com odontologia de animais selvagens. O único profissional credenciado para a função na América Latina e um dos 12 no mundo, Fecchian atua no zoo de forma voluntária desde 2015.
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Em cada procedimento mais delicado, seja dentário ou de outra natureza, uma equipe multiprofissional é criada, com pessoas de várias partes do País. “O zoológico tem uma variedade imensa de animais e de patologias. Não daria para contratar todos os especialistas necessários”, explica o diretor do Hospital Veterinário do local, Rodrigo Rabello.
Ter gente cada vez mais capacitada dentro de uma determinada área de atuação faz com que o animal tenha mais qualidade de vida e um pós-operatório bem mais tranquilo, na visão de Rabello. No caso de Zoguinha, por exemplo, ela voltou para o recinto logo após a extração dos dentes, depois de tomar os analgésicos receitados por Fecchian.
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“A medicina veterinária hoje passa por um processo de especialização, como o da medicina”, resume o odontologista. O processo ainda garante mais segurança para cada intervenção.
Os profissionais são convidados sempre que os funcionários do zoológico percebem a necessidade, respeitando a agenda deles. Casos clínicos mais simples são tratados pelo próprio quadro da fundação, que conta com três veterinários efetivos e dois residentes.
A expectativa da Fundação Jardim Zoológico de Brasília é que, em 2018, esse tipo de parceria seja regida por meio de contrato, depois de chamamento público.
Edição: Paula Oliveira