20/05/2023 às 11:49, atualizado em 20/05/2023 às 11:54

Contrato com rede privada possibilita realização de 849 cirurgias eletivas

Procedimentos são remanescentes de força-tarefa para operações de hérnia, vesícula e histerectomia

Por Agência Brasília* | Edição: Vinicius Nader

A Secretaria de Saúde do DF formaliza novos contratos com hospitais privados para a realização de 849 cirurgias eletivas. Foi publicada em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF) de quinta-feira (18) a lista de cinco hospitais selecionados para realização dos procedimentos. A expectativa é de que outros estabelecimentos sejam anunciados e ocorra a formalização dos contratos. Depois disso, as unidades de saúde terão prazo de 120 dias para concluir as cirurgias.

Os procedimentos serão de colecistectomia videolaparoscópica (retirada de vesícula), hernioplastia umbilical, hernioplastia inguinal e ginecologia para histerectomias (remoção cirúrgica do útero). Além das cirurgias, os contratos incluem consultas pré e pós-operatórias, consulta pré-anestésica, equipamentos, insumos e curativos pós-operatórios; biópsias (para as colecistectomias e histerectomias) e internação pós-operatória por 48 horas.

 

Hospitais privados têm até 120 dias após publicação no DODF para fazer as cirurgias | Foto: Matheus Oliveira/ Agência Saúde

Uma força-tarefa que realizou 3.233 cirurgias, por meio de contratos com a rede hospitalar privada, foi iniciada em outubro passado. Desse total, as instituições finalizaram 2.384 procedimentos. Agora, a Secretaria de Saúde busca completar o total, contratando as 849 operações remanescentes.

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O esforço foi anunciado pela pasta para superar os efeitos da pandemia da covid-19, que paralisou as operações eletivas. Os pacientes beneficiados são usuários já acompanhados pela rede pública e encaminhados a hospitais particulares de acordo com as prioridades do Complexo Regulador do Distrito Federal. As empresas privadas de saúde passam por avaliação técnica, administrativa e jurídica.

Contratos de complementaridade ao SUS são previstos na legislação e importantes para a organização da rede. A redução de filas significa menor pressão sobre as emergências dos hospitais e unidades de pronto atendimento.

*Com informações da Secretaria de Saúde