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Excelência científica marca o encerramento do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa do IgesDF

O último dia do V Congresso de Inovação, Ensino e Pesquisa (Ciep) do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) foi dedicado ao reconhecimento dos estudos que se destacaram pela qualidade e pelo potencial de impacto na saúde pública. Entre oito pesquisas na categoria Apresentação Oral e 37 pôsteres avaliados pela comissão científica, os vencedores reafirmam o papel da produção científica na melhoria contínua do Sistema Único de Saúde (SUS). Categoria – Apresentação Oral 1º lugar • Beatriz de Sousa Gonçalves e equipe • Avaliação do perfil de uso de medicamentos imunomoduladores em um hospital terciário do DF • Autores: Beatriz de Sousa Gonçalves, Nidah Fawzi Said Nimer e Náthalie Jhéssie Rocha da Silva 2º lugar • Pedro Juan Ribeiro Calisto dos Santos e equipe • Construção de uma cartilha educativa sobre fibrose cística para familiares e cuidadores • Autores: Pedro Juan Ribeiro Calisto dos Santos, Bruna Morais Vieira de Lima, Camila Vitoria de Carvalho Brito, Cássia Nogueira Barros, Marcelo Azevedo Coutinho, Polyanna de Freitas Silva, Viviane Corrêa de Almeida Fernandes, Dayde Lane Mendonça da Silva e Débora Santos Lula Barros 3º lugar • Bruna Carolina Neves Ferreira e equipe • Ação lúdica sobre a higienização correta das mãos: relato de experiência de uma enfermeira obstetra no CO do HRSM • Autores: Bruna C. N. Ferreira, Brenda B. de Oliveira, Maria V. M. Almondes, Hillary L. S. Carvalho e Hellen S. C. Neves A entrega das premiações encerra três dias de intercâmbio científico, apresentações e discussões técnicas que reforçaram a cultura de ensino, inovação e pesquisa no IgesDF | Foto: Divulgação/IgesDF Categoria – Pôster 1º lugar • Talita Fernandes Nunes, Brenno Vinius Henrique Martins, Isis Maria Magalhães Quezado, Felipe Magalhães Furtado, Agenor de Castro Moreira dos Santos Jr. e Ricardo Camargo. • Sequenciamento de nova geração no diagnóstico da leucemia mieloide aguda pediátrica: aplicações no rastreamento e no tratamento precoce 2º lugar • Gabrielly Fernanda Silva e equipe • Relações entre multimorbidades e capacidade intrínseca em pessoas idosas • Autores: Gabrielly F. Silva, Yunara F. Venturelli, Thalyta Ísis de Matos, Ana Carolina Santos Rodrigues, Lorena O. de Souza e Juliana Martins Pinto 3 lugar: • Larissa Vieira Santana, Luciana de Lima Sousa, Lucas Lima de Souza, Adriana Princhak Teixeira Pinto • A medida da panturrilha prediz a duração da internação em pacientes oncológicos: estudo longitudinal em um pronto socorro terciário Um congresso que deixa resultados A entrega das premiações encerra três dias de intercâmbio científico, apresentações e discussões técnicas que reforçaram a cultura de ensino, inovação e pesquisa no IgesDF. Para a diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuela Dourado, o legado do congresso se estende para além do encontro. “O que construímos aqui segue com cada participante. A transformação ocorre quando ideias se encontram, e este congresso mostra o quanto avançamos quando caminhamos juntos”, afirma.[LEIA_TAMBEM] A gerente de Pesquisa, Ana Carolina Lagôa, destaca o valor das conexões criadas. “Um evento como este nos lembra que a ciência é feita em conjunto. Quando pesquisadores, profissionais e estudantes se reúnem, surge a possibilidade de mudar realidades e melhorar vidas”, diz. O Ciep 2025 foi organizado pela Agência Sisters, com apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF) e patrocínio da Financeira BRB, além de parceiros como AstraZeneca, Noxtec, Brakko, Concimed, Alabia, B2IF e Infinity Medical. A iniciativa também contou com apoio institucional da Caesb, Hospcom, Instituto DEAF1 e Samu. *Com informações do IgesDF

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Endereços de quatro cidades ficam sem energia para serviços na rede nesta segunda-feira (24)

O fornecimento de energia elétrica será interrompido em áreas de Sobradinho, Planaltina, Águas Claras e Lago Sul, nesta segunda-feira (24), devido a melhorias e manutenção na rede. O desligamento ocorre para garantir a segurança da população e dos profissionais. [LEIA_TAMBEM]Das 10h às 16h, não haverá energia em Sobradinho (Núcleo Rural Saquarema, KM 17, Chácara 33), em Planaltina (Quadra 08 do Arapoanga) e em Águas Claras (QS 05, Lote 25 e EQS 05/09, Rua 400, Bloco A). Já no Lago Sul, a interrupção será das 9h às 15h na SHIS QI 26, Conjunto 09. Caso o trabalho termine antes do previsto, a rede voltará a ser energizada sem aviso prévio. Além dos desligamentos programados, pode ocorrer de acabar a energia em alguma região, sem comunicação prévia. Nesses casos, a população pode registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 0155, desde que utilizem aparelho adaptado.

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Carreta de Mamografia oferece 500 exames gratuitos para mulheres atendidas pelo SUS

A Carreta de Mamografia da Fundação Laço Rosa chega ao Distrito Federal nesta segunda-feira (24) com exames gratuitos de mamografia para o diagnóstico precoce do câncer de mama. Em parceria com a Secretaria da Mulher (SMDF), a unidade móvel estará de 24 a 29 de novembro, nas regiões de Ceilândia, Estrutural, Sol Nascente e Plano Piloto. A expectativa é realizar mais de 500 exames gratuitos ao longo da semana. Os agendamentos devem ser feitos com antecedência pelo site. A ação também inclui atividades de acolhimento e conscientização voltadas às mulheres. Para a vice-governadora do DF, Celina Leão, com os atendimentos é possível garantir o rastreamento e encaminhamento dos casos suspeitos, assegurando que as pacientes recebam o acompanhamento necessário. “Oferecer mamografias gratuitas significa salvar vidas, garantir dignidade e assegurar que nenhuma mulher deixe de se cuidar por falta de acesso. Esse é o papel do GDF, estar presente onde o cuidado é urgente.” As inscrições devem ser feitas neste link, por meio de formulário, ressaltando que o cadastro não garante a vaga. O exame é gratuito e as vagas são limitadas. Entre os critérios para seleção de beneficiárias estão: idade, data do último exame, indicação clínica e ordem de inscrição. As usuárias contempladas serão contatadas via WhatsApp pela equipe da Fundação Laço Rosa para confirmar o agendamento do exame. Os atendimentos ocorrem das 10h às 17h, na unidade itinerante. A unidade móvel estará de 24 e 29 de novembro, nas regiões de Ceilândia, Estrutural, Sol Nascente e Plano Piloto | Foto: Arquivo/SMDF Para a secretária da Mulher, Giselle Ferreira, garantir exames e informação, fortalece a autonomia das mulheres e previne que muitas vidas sejam interrompidas por uma doença que pode ser tratada quando detectada cedo. “Cuidar da própria saúde é um ato de coragem e de amor. A saúde da mulher é prioridade e responsabilidade de toda a sociedade.” Veja os horários e locais de atendimento na Carreta de Mamografia: • 24/11 (segunda-feira): Em frente ao Palácio do Buriti (de 10h às 17h); • 25/11 (terça-feira): Entrada da Região Administrativa da Estrutural ao lado do posto de saúde (de 10h às 17h); • 26 e 27/11 (quarta e quinta-feira): Casa da Mulher Brasileira, CNM 1, Ceilândia (de 10h às 17h); • 28 e 29/11 (sexta e sábado): Sol Nascente - estacionamento lateral do Fort Atacadista (de 10h às 17h). O exame é o principal método de rastreamento do câncer de mama e, quando realizado regularmente, permite detectar a doença ainda nos estágios iniciais, aumentando em até 95% as chances de cura. A iniciativa integra o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) em ampliar o acesso à saúde e fortalecer políticas públicas voltadas às mulheres. Quem pode participar: • Mulheres a partir de 40 anos, beneficiárias do SUS, que não tenham feito mamografia nos últimos 12 meses; • Mulheres abaixo de 40 anos, beneficiárias do SUS, apenas com pedido médico ou indicação clínica. *Com informações da SMDF

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Novembro 2017

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Consciência Negra reúne mais de 50 mil pessoas no primeiro dia e celebra a potência da cultura afro-brasileira no DF

O primeiro dia do festival Consciência Negra do Distrito Federal reuniu cerca de 50 mil pessoas na área externa do Museu Nacional, confirmando a força do evento como um dos mais importantes encontros de celebração, formação e afirmação da identidade negra na capital. Realizado pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) em parceria com o Instituto Janelas da Arte, e com apoio da Sejus-DF, o evento abriu seus três dias de programação com apresentações musicais, cortejos culturais e performances que ocuparam dois palcos. Para o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes, o evento reafirma o papel do Estado na promoção da igualdade racial: “O Consciência Negra 2025 é mais do que um festival, é um movimento de valorização, memória e reconhecimento. Celebramos a potência da cultura afro-brasileira e fortalecemos, juntos, o compromisso de combater o racismo todos os dias”, afirmou Abrantes. Logo nas primeiras horas, o público tomou conta dos diferentes espaços e mostrou que a programação diversa e gratuita atraiu pessoas de todas as idades. Um dos destaques foi a roda de capoeira do Mestre Cobra, que surpreendeu pela quantidade de participantes e espectadores, firmando-se como um dos momentos mais vibrantes da abertura. Para o titular da Secec-DF, Claudio Abrantes, o evento reafirma o papel do Estado na promoção da igualdade racial | Foto: Divulgação/Secec-DF As famílias também marcaram presença no Espaço Kids, que registrou grande adesão ao longo de todo o dia. A contação de histórias e a oficina brincante empolgaram a garotada, criando um ambiente de convivência e ludicidade que reforçou o caráter comunitário do festival. Já na exposição temática, o fluxo de visitantes foi constante, com público renovado a cada hora, demonstrando interesse e curiosidade pelo conteúdo expositivo. Outra área que viveu grande procura foi o Espaço da Beleza, onde Paola Olívio e equipe ofereceram gratuitamente penteados afro, especialmente tranças, além de uma concorrida oficina de turbantes. Longas filas se formaram desde o início da tarde e permaneceram até o encerramento das atividades, mostrando a relevância da valorização estética e da representatividade negra. Reflexão Na Tenda Muntu, o painel Mulheres Negras e a Educação que Liberta teve lotação total e tornou-se um dos momentos de maior densidade do dia. Com intensa participação de estudantes e professores da rede pública, o debate trouxe reflexões profundas sobre educação, equidade e vivências cotidianas. Conduzido por Mariana Regis, Professora Gina Vieira Ponte e Flávia Santos, com mediação de Keilla Vila Flor, o encontro conectou a celebração cultural à urgência das pautas sociais. Noite de grandes shows A programação musical atraiu grande público e levou energia às duas arenas. No Palco Brasilidades, espaço dedicado a potencializar artistas negros do DF, a abertura foi marcada pelo ritual do Afoxé Ogum Pá, com a Yalorixá Mãe Dora de Oya realizando a lavagem simbólica e inaugurando o axé do evento. Na sequência, subiram ao palco Daniel Beira Rio, Cida Avelar, uma eletrizante apresentação de Ballroom — expressão artística que engloba performance, voguing, moda e beleza, além de constituir um espaço de acolhimento para Houses da comunidade LGBTQIA+ negra e latina — e Isa Marques, cuja atuação esquentou a plateia. Na Arena Lydia Garcia, a noite começou com as artistas locais Laady Bi e Ju Moreno, preparando o público para as atrações nacionais. Às 22h30, Ludmilla tomou o palco e transformou o espaço em um grande coro coletivo. Entre seus sucessos cantados em uníssono, apresentou em primeira mão a inédita “Dopamina”, rapidamente aprendida pelo público. Encerrando a noite, Alexandre Pires revisitou hits da carreira e do tempo do Só Pra Contrariar, embalando o público até a madrugada. Feira e gastronomia A feira criativa e a praça de alimentação também mantiveram fluxo intenso durante todo o dia, reunindo empreendedores, artesãos e chefs que reforçam a economia criativa e a culinária de matriz africana no DF. Hoje tem mais A programação desta sexta-feira (21) segue intensa e diversa, com atrações distribuídas ao longo de todo o dia. A exposição “Retratos” fica aberta das 12h às 22h, enquanto o Espaço Kids oferece oficinas de Tambores de Papel e Dança Afro, garantindo atividades para as crianças. A área gastronômica funciona a partir das 12h com o Sabores do Quilombo, e a Feira Afro Carius reúne artesanato e empreendedores na Kitanda, das 14h às 22h. Já na Tenda Muntu, o público acompanha a palestra “Descomplicando o Letramento Racial”, com Eric Marques, e o painel “Estética Negra — Para Além do Look”, reunindo especialistas para discutir identidade, corpo e política, seguido do cortejo do Grupo Cultural Obará. Nos palcos, a Arena Dona Lydia recebe Israel Paixão, Os Pacificadores, Uel, além das apresentações aguardadas da Timbalada e de Mumuzinho. No Palco Brasilidades, dedicado a valorizar artistas negros locais, sobem ao palco Margaridas, Martinha do Coco e o rapper GOG, encerrando a noite com força e representatividade. O festival segue com programação gratuita até o sábado (22), com detalhes no perfil oficial @consciencianegradf. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)

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Projeto Restaurando Sorrisos supera 4 mil atendimentos e reforça acesso à saúde bucal no DF

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Governador destaca ações do GDF em apoio às igrejas durante a Santa Convocação da Sara Nossa Terra

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, participou, na tarde desta sexta-feira (21), da Santa Convocação Sacerdotal 2025, promovida pela Igreja Sara Nossa Terra. O encontro, que reúne cerca de 2,5 mil pessoas, ocorre na sede da instituição, no Sudoeste. Durante sua participação, o chefe do Executivo local voltou a destacar as ações do Governo do Distrito Federal (GDF) de valorização às instituições religiosas. Ibaneis Rocha ressaltou que, desde 2019, o GDF implementa políticas voltadas para o fortalecimento de templos e igrejas, sendo a principal delas a regularização dos espaços de fé por meio do Programa Igreja Legal. “Nós criamos o maior programa de regularização de templos do Brasil. Nós implantamos também um sistema, porque muitas igrejas não tinham arrecadação para pagar a prestação. Eu criei e regulamentei a moeda social, que é o trabalho que a igreja já faz de acolher os jovens e as famílias e dar um caminho onde o governo não consegue chegar”, explicou Ibaneis Rocha. Foto: Renato Alves/Agência Brasília Conduzida pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), a iniciativa já beneficiou mais de 550 imóveis, oferecendo segurança jurídica por meio da regularização a partir da moeda social, que possibilita a obtenção da Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) em troca da oferta de serviços gratuitos à comunidade. Entre os marcos da gestão estão a criação da Unidade de Assuntos Religiosos (Unar), responsável por ampliar o diálogo entre o governo e as igrejas, e a norma que determina que todo novo bairro do DF deve contar com área destinada a atividades religiosas, garantindo espaço adequado para templos e centros comunitários. [LEIA_TAMBEM]O GDF também avança na construção do Museu da Bíblia, que contará com R$ 74 milhões em investimentos e tem como objetivo preservar a memória religiosa, difundir as Sagradas Escrituras e se consolidar como ponto turístico do DF. Durante a pandemia de Covid-19, em 2020, o GDF garantiu o funcionamento dos templos ao reconhecer as igrejas como atividades essenciais, assegurando a manutenção de serviços de acolhimento a fiéis e pessoas em situação de vulnerabilidade. “Enquanto o restante do Brasil fechou as igrejas, nós aqui as mantivemos abertas. Hoje eu agradeço a Deus porque ele me iluminou para fazer aquilo naquele momento. Temos que respeitar o Estado como sendo laico, agora o Estado não pode deixar de acolher as religiões e essa é a filosofia que adoto todos os dias”, complementou o governador. Evento A Santa Convocação Sacerdotal é considerada uma das celebrações mais importantes do calendário da Igreja Sara Nossa Terra, por reunir líderes e fiéis para reflexão espiritual, planejamento e fortalecimento das ações pastorais. Este ano, o evento começou na quinta-feira (20) e segue com programação até sábado (22). Com mais de 30 anos de surgimento em Brasília, a igreja Sara Nossa Terra conta com mais de 1.080 igrejas no Brasil e no mundo e mais de 1,3 milhão de fiéis.

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Aprendizados e tecnologia para matar a saudade: família fala sobre experiências do Pontes para o Mundo

Da sala de casa, no bairro Vila Nova, em São Sebastião, dona Marly Alves abre diariamente o celular para fazer uma chamada de vídeo com as cidades de Cambridge e de Chester, na Inglaterra. A tecnologia, é claro, é que tem possibilitado essa conexão em tempo real com qualquer parte do planeta. Mas o fato de ter contatos do outro lado do Atlântico só foi possível pelo programa Pontes para o Mundo, do Governo do Distrito Federal (GDF), que enviou as duas filhas gêmeas de Marly para o Reino Unido. "A gente liga todo dia. O horário é difícil, porque elas estudam o dia todo e, quando elas chegam, eu estou no trabalho. Mas dá para falar um pouquinho na hora que eu chego, que já é hora delas dormirem", conta a educadora social, que nunca havia passado tanto tempo longe das filhas: "Elas fazem vôlei em um time aqui de São Sebastião e uma vez ficaram cinco dias em Minas, eu quase morri. Agora são três meses, meu Deus do céu." Do lado de lá, a saudade também é presença marcante. Mas, além da tecnologia, o aprendizado constante ajuda a amenizar a distância. "Sinto falta, mas é bom para a gente crescer e para aprender mais coisas", resume Lara Alencar, 16 anos. "Me tornei uma pessoa muito mais independente. Eu nunca saía de casa sozinha, estava sempre acompanhada, seja pela Lara, seja pela minha mãe ou meu pai. Agora, isso não é mais um problema para mim", emenda Larissa Alencar. Marly Alves fala diariamente com as filhas gêmeas, Lara e Larissa, que estão na Ingleterra pelo programa Pontes para o Mundo, do Governo do Distrito Federal (GDF) | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O objetivo do Pontes para o Mundo é exatamente proporcionar todo tipo de conhecimento — tanto aqueles obtidos na escola quanto as lições que os alunos aprendem ao morarem sozinhos em um país novo. Graças ao programa, 102 estudantes estão tendo a oportunidade de viver essa imersão, que vai durar três meses, com tudo pago. E haja coisa para conhecer. Ambas se impressionaram com as diferenças culturais — os brasileiros, afirmam, são mais "calorosos". Lara destaca a arquitetura de Chester: "A primeira coisa que fiz foi ir ao centro, ver a cidade toda. É muito diferente". Também tem gostado da vivência em inglês. "É melhor aprender aqui, porque fala toda hora, não tem como não aprender." Já Larissa percebeu uma diferença na iluminação de Cambridge. "As ruas são mais escuras. As luzes não são tão vibrantes quanto no Brasil, eles focam mais em um ponto fixo na rua e acaba não iluminando tanto", descreve. E relata estar na expectativa para ver a neve pela primeira vez: "A previsão diz que vai nevar semana que vem. Estou torcendo". Perto do fim da experiência — as formaturas estão marcadas para a próxima semana —, as gêmeas fazem coro ao avaliarem o impacto positivo do programa. "Acho que superou minhas expectativas. Eu vim para cá com muito medo e, quando cheguei, percebi que era melhor do que estava esperando. Gostei muito, de verdade. Voltaria todo ano se pudesse", aponta Lara. "Gosto muito da cidade, gosto muito das pessoas, das amizades que fiz, são pessoas que quero levar para o resto da vida. Os professores são ótimos, eles têm o cuidado de nos incluir nas coisas e eu adoro isso. Se pudesse, queria ter a experiência de fazer outros intercâmbios futuramente. E quero que outras pessoas tenham essa oportunidade, porque eu acho que é ótimo, você cresce como pessoa", completa Larissa. Por aqui, dona Marly projeta um futuro promissor para as filhas. "Para o crescimento delas, vai ser muito bom. Elas já são umas meninas espertas, já fazem inglês, mas, agora, aprendendo lá, vão chegar falando tudo. Vai ser bem melhor para entrar no mercado de trabalho, pelo inglês e por uma experiência dessa", ressalta. A mãe também já tem tudo pronto para a hora da volta, marcada para 4 de dezembro. "Reformamos a casa para ver se o tempo passava e eu não sentia tanta falta. Agora que está perto parece que está demorando mais. Estou naquela contagem regressiva. Elas dizem que querem que eu faça comida. Eu falo: 'Como vou fazer comida e buscar vocês [no aeroporto]?'. Mas eu vou preparar uma jantinha, sim", arremata, aos risos. Vivência Instituído em maio pela Secretaria de Educação, o Pontes para o Mundo tem o objetivo de proporcionar vivências acadêmicas, culturais e de inovação em instituições de ensino do Reino Unido. Ter boas notas na escola e falar outro idioma estão entre os pré-requisitos para participar do programa. Durante a estadia, os estudantes ficam em escolas parceiras, com rotina definida conforme o calendário local e atividades que vão além da sala de aula, como visitas técnicas e culturais e encontros com orientadores. A partir do próximo ano, o Pontes deve contar com mais vagas — um total de 400 —, além da expansão para outros países, como Japão, Alemanha e Espanha. A novidade foi anunciada pelo governador Ibaneis Rocha, que indicou ainda o envio de um projeto de lei para a Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) para transformar a iniciativa em um programa permanente. Segundo o chefe do Executivo, o projeto é uma das inúmeras iniciativas deste GDF em prol de uma educação de qualidade.

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