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Descarte irregular de canetas emagrecedoras no lixo reciclável soma 1,3 tonelada no DF entre 2024 e 2025
Nos últimos 21 meses, 1,3 tonelada de canetas emagrecedoras usadas foi parar no lixo reciclável do Distrito Federal. O material, que deveria ser entregue em unidades de saúde ou farmácias, tem sido recolhido pelo Serviço de Limpeza Urbana (SLU) junto a outros resíduos domésticos. Em 2024, 781 quilos foram coletados pelo sistema e, somente até setembro deste ano, mais meia tonelada foi descartada de forma errada, o equivalente a 36 mil unidades de medicamentos aplicados com agulhas. O descarte incorreto desses produtos preocupa o Governo do Distrito Federal (GDF) e já provocou acidentes com garis e cooperados, expostos diariamente a esse tipo de risco. A Resolução nº 222/2018 da Anvisa classifica esses itens como resíduos perfurocortantes, que exigem destinação especial. A Secretaria de Saúde (SES-DF) informa que possui empresa contratada para o recolhimento e a incineração dos resíduos, em conformidade com as normas sanitárias. Descarte incorreto desses produtos já provocou acidentes com garis e cooperados, expostos diariamente a esse tipo de risco | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília Risco aos trabalhadores da limpeza De janeiro a agosto de 2025, o SLU registrou 98 acidentes com garis provocados por materiais perfurocortantes, número que já corresponde a 77% do total de 2024. De acordo com o órgão, deve ocorrer aumento de até 15% nos acidentes em relação ao ano anterior. Segundo a diretora técnica do SLU, Andreia Almeida, os trabalhadores contam com Equipamentos de Proteção Individual (EPIs), mas o risco permanece. “Os EPIs ajudam, mas não são indestrutíveis. Quando ocorre um corte, o trabalhador é levado à unidade de saúde e precisa iniciar o protocolo de profilaxia contra HIV e hepatites. É um processo pesado, tanto físico quanto emocional”, explica. Acidentes O caso mais recente aconteceu no dia 31 de outubro, em uma usina de reciclagem do Distrito Federal. A cooperada Geane Francisca Lima, 42 anos, se feriu ao manusear uma caneta emagrecedora que havia sido descartada junto aos recicláveis. “Ela ficou presa na minha luva e no meu dedo. Doeu muito, sangrou na hora”, contou. Geane, que trabalha há três anos na cooperativa, foi encaminhada ao Hospital Regional do Guará, onde iniciou o tratamento preventivo contra infecções virais. “Tomei o coquetel e estou tomando por 30 dias. Fiquei com medo, porque a gente nunca sabe o que pode ter naquela agulha”, relatou. Mesmo com a recomendação médica de afastamento, ela voltou ao trabalho no dia seguinte. “O médico queria me dar atestado, mas eu ganho por diária, então se eu faltar eu perco. Minha mão inchou, ficou roxa, mas voltei. É importante que as pessoas tenham consciência, porque um dia de trabalho perdido é prejuízo para a gente, e o risco de pegar uma doença é muito grande”, completou. A cooperada também faz um apelo à população. “As pessoas precisam pensar no outro antes de jogar esse tipo de coisa no lixo. Um dia de trabalho perdido é prejuízo pra gente, e o risco é enorme. A gente pode pegar uma doença, um vírus, uma bactéria, qualquer coisa grave. É só levar numa farmácia ou numa UBS (Unidade Básica de Saúde). Não custa nada”, disse. O presidente da cooperativa, Janilson Santana Andrade, explica que o risco é recorrente e pede mais atenção da população. “A gente pede para os moradores do Distrito Federal terem cuidado com seringas, vidros e canetas emagrecedoras. Têm chegado muitas canetas emagrecedoras junto dos recicláveis”, afirma. Vantuil Costa: “Mesmo usando luvas reforçadas, os cooperados correm risco. Quando alguém se fura, precisa ir ao posto e tomar a medicação preventiva. Por isso, a gente faz um apelo para que as pessoas descartem de forma correta, levando às farmácias ou UBSs” Presidente de outra cooperativa parceira do SLU, Vantuil Costa confirma que o material é frequente. “Essas canetas chegam quase todo dia. Às vezes, vêm de três a cinco quilos de uma vez. Mesmo usando luvas reforçadas, os cooperados correm risco. Quando alguém se fura, precisa ir ao posto e tomar a medicação preventiva. Por isso, a gente faz um apelo para que as pessoas descartem de forma correta, levando às farmácias ou UBSs (unidades básicas de saúde)”, alerta. Para ele, o respeito ao trabalho dos catadores também passa pela responsabilidade no descarte. “Os cooperados fazem um trabalho importante para o meio ambiente e merecem gratidão. Se cada morador tiver consciência, os acidentes vão diminuir e o nosso serviço será mais seguro para todos”, afirma. Destino correto das canetas e agulhas A diretora técnica do SLU, Andreia Almeida, reforça que as canetas emagrecedoras e as agulhas devem ser entregues nas UBSs ou em farmácias. “Muita gente joga na coleta seletiva, o que é um erro. Esses materiais precisam ser acondicionados em caixas de papelão ou recipientes rígidos e levados a um ponto de entrega. É um cuidado simples que evita acidentes graves”, orienta. Ela ressalta que, embora as canetas sejam leves, o impacto é grande. “O problema não é o peso, é o risco. Um furo pode causar contaminação, afastamento e sofrimento psicológico no trabalhador”, completa. Conscientização e fiscalização A professora Amanda Antunes, 30 anos, que utilizou canetas de liraglutida e semaglutida para tratamento de obesidade, conta que no início fazia o descarte no lixo comum, mas mudou o hábito após orientação do marido, que é químico. “Ele me alertou sobre o risco para o meio ambiente e para os garis. Desde então, levo as canetas e agulhas nas farmácias que recebem esse tipo de material. Há redes de drogarias que têm pontos de coleta para medicamentos, blísteres e bulas. É mais seguro para todos”, relata. A professora Amanda Antunes utilizou canetas de liraglutida e semaglutida para tratamento de obesidade e conta que no início fazia o descarte no lixo comum, mas mudou o hábito após orientação do marido O descarte inadequado pode gerar autuação pelo DF Legal. Andréa Almeida lembra que condomínios já foram multados por armazenar resíduos perfurocortantes de forma irregular. “Depois das autuações, muitos passaram a separar corretamente e até receberam selo verde de reconhecimento”, afirma. O SLU mantém mobilizadores ambientais que percorrem as regiões administrativas orientando moradores e também oferece o aplicativo SLU Coleta DF, que traz instruções sobre o descarte correto de cada tipo de resíduo. O app está disponível gratuitamente para Android e iOS. Como descartar materiais perfurocortantes: — Canetas e agulhas: armazenar em caixas rígidas ou de papelão e entregar em UBSs ou farmácias; — Vidros quebrados: envolver em jornal ou acondicionar em caixas; — Espetos, garfos e tampas cortantes: colocar em garrafas PET bem fechadas; — Algodão e gazes com sangue: embalar em sacos plásticos separados; — Medicamentos vencidos: entregar nas unidades básicas de saúde.
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Com tropa do BPCães, PMDF participa de corrida de rua
A Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) participou, nesse domingo (9), da Corrida “Bora Correr”, promovida pela Record, que reuniu cerca de 3 mil inscritos no Eixão Norte, com provas de 5 e 10 quilômetros voltadas ao esporte e à integração com a comunidade. A corrida contou com a presença da vice-governadora Celina Leão. A comandante-geral da PMDF, coronel Ana Paula Habka, participou da corrida acompanhada da tropa do Batalhão de Policiamento com Cães (BPCães), reforçando o compromisso da corporação com a promoção da saúde, da qualidade de vida e da aproximação com a sociedade. Tropa do BPCães participou da prova, nesse domingo (9) | Foto: Divulgação/PMDF Ao comentar a participação da PMDF no evento, a comandante-geral destacou a união da tropa com a comunidade e o preparo dos policiais: "A participação da Polícia Militar do Distrito Federal na Corrida Bora Correr representa o compromisso da Corporação com a saúde, a qualidade de vida e a integração com a comunidade. Correr ao lado da tropa do BPCães demonstra a união e o preparo dos policiais que, além de cuidarem do bem-estar, atuam diariamente no combate ao crime e na apreensão de substâncias ilícitas nas ruas, dia após dia.” A Corrida “Bora Correr” reforçou a importância da integração entre as forças de segurança e a comunidade, destacando o papel da PMDF na promoção de uma vida mais saudável e ativa. *Com informações da PMDF
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GDF mobiliza esforços no Dia D Contra a Dengue
Neste sábado (8) foi realizado o Dia D de Mobilização Nacional Contra a Dengue, uma iniciativa de combate à proliferação do mosquito Aedes aegypti — que, além da dengue, também é transmissor dos vírus da zika, chikungunya e febre amarela. No Distrito Federal, a parceria da Secretaria de Saúde (SES-DF) com o Ministério da Saúde (MS) preparou diversas ações de prevenção e conscientização à população. Na Unidade Básica de Saúde (UBS) 1 da Asa Sul, foram apresentadas as estratégias e ações da SES-DF, realizadas durante todo o ano, para eliminação de focos do mosquito, como as estações disseminadoras de larvicida (EDLs), as ovitrampas e a soltura de Aedes aegypti inoculados com a bactéria Wolbachia, os chamados “mosquitos amigos” ou “wolbitos”. A UBS 1 também conta com sala de vacinação para imunizar crianças de 10 a 14 anos contra o vírus da dengue. No Dia D Contra a Dengue foram apresentadas as estratégias e ações da SES-DF para o enfrentamento ao mosquito Aedes aegypti | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF A secretária-executiva de Assistência à Saúde (SAA) da SES-DF, Edna Marques, ressaltou a coordenação de iniciativas de diferentes setores no enfrentamento à doença. “O Governo do Distrito Federal (GDF), através da SES-DF, não mediu esforços para que tenhamos todos os mecanismos necessários para combater a dengue, desde as armadilhas montadas contra o mosquito até a visitação às casas e ruas pelos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas)”. "O Governo do Distrito Federal (GDF), através da SES-DF, não mediu esforços para que tenhamos todos os mecanismos necessários para combater a dengue, desde as armadilhas montadas contra o mosquito até a visitação às casas e ruas pelos agentes de Vigilância Ambiental em Saúde (Avas)” Edna Marques, secretária-executiva de Assistência à Saúde (SAA) da SES-DF Marília Santini, diretora do Departamento de Doenças Transmissíveis do MS, lembra que a participação da população é aliada importante no combate ao Aedes aegypti. “Nesse Dia D de Mobilização, queremos lembrar as pessoas de que já chegamos no mês das chuvas, quando o número de casos de dengue começa a aumentar. Essa é a época para todos agirmos dentro de nossas capacidades — em casa, na escola, no trabalho — para diminuirmos os criadouros de mosquito, limpando depósitos e calhas que possam acumular água parada”. Combate a todas as fases do mosquito À frente da Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival) da SES-DF, Kenia de Oliveira explica que as ações de eliminação da dengue, zika, chikungunya e febre amarela significam interromper o ciclo de nascimento e reprodução do vetor em todos os seus estágios de desenvolvimento. “Para a fase do ovo, nós temos as ovitrampas, armadilhas com as quais capturamos os ovos do Aedes aegypti, o que nos permite monitorar as áreas de maior infestação. De 2024 até o dia de hoje, nós já capturamos mais de 3 milhões de ovos no Distrito Federal”. “Passando para a fase das larvas”, continua a diretora da Dival, “nós temos as estações disseminadoras de larvicida (EDLs), que são uma estratégia de autodisseminação: o próprio mosquito dissemina o larvicida”. A EDL consiste em um pote com água contendo um pano interior impregnado com partículas do inseticida piriproxifeno, ou PPF. Os mosquitos, ao pousarem no recipiente para colocar seus ovos, acabam contaminados pela substância; ao buscarem outros locais para continuar sua desova, disseminam as partículas do PPF na água daqueles criadouros, impedindo que as larvas se desenvolvam ali. O larvicida não representa riscos a humanos ou animais de estimação. A diretora também ressalta o papel dos Avas da SES-DF, que entram nas residências para verificar potenciais criadouros e combater focos. “Partindo para a fase do mosquito adulto, temos a borrifação de inseticidas nas paredes de locais de grande circulação de pessoas — como escolas, UBSs, estações de metrô e rodoviárias. Quando os mosquitos pousam nessas paredes, eles morrem”. Uma tecnologia considerada revolucionária no combate à dengue, contudo, começou a ser implementada pela SES-DF em setembro deste ano, com a soltura de mosquitos inoculados com a bactéria Wolbachia na natureza, os chamados wolbitos. A bactéria faz com que o Aedes aegypti perca a capacidade de ser vetor de doenças, eliminando a transmissão dos vírus sem representar qualquer perigo às pessoas ou à fauna. Nos wolbitos, a bactéria Wolbachia faz com que o Aedes aegypti perca a capacidade de ser vetor de doenças Vacinação As medidas de enfrentamento à dengue no DF também incluem a vacinação de crianças entre 10 e 14 anos. A Subsecretaria de Vigilância à Saúde (SVS) da SES-DF reforça que a imunização dessa faixa etária é uma medida essencial de saúde pública, visando reduzir o número de casos sintomáticos e a circulação do vírus em escolas, diminuir as internações pediátricas e aliviar a rede pública hospitalar do DF. O esquema vacinal prevê a aplicação de duas doses, com intervalo de três meses, disponíveis em todas as unidades básicas de saúde (UBSs) da rede da SES-DF — confira aqui a UBS mais próxima de você. Cooperação com o setor empresarial Ainda durante a manhã, no Laboratório Central de Saúde Pública do Distrito Federal (Lacen-DF), foi promovido um encontro entre servidores da SVS e representantes de setores empresariais do Distrito Federal para discutir medidas conjuntas de prevenção à transmissão da dengue. Foram apresentadas as iniciativas em curso da SES-DF e a necessidade de cooperação entre a Administração Pública e os setores do comércio, da indústria e da prestação de serviços na capital. Estiveram em pauta as ações a serem realizadas pela Vigilância em áreas como imóveis desocupados e canteiros de obras, de modo a eliminar criadouros do mosquito. O chefe da Assessoria de Mobilização Institucional e Social para Prevenção de Endemias da SES-DF, Allex Moraes, elogiou a parceria entre público e privado no enfrentamento ao problema. “Necessitamos da população, do poder público e também do setor econômico-produtivo para responsabilizar aqueles que insistem em não cooperar na prevenção”. Compareceram representantes do Conselho de Desenvolvimento Econômico, Sustentável e Estratégico do Distrito Federal (Codese-DF), da Câmara de Dirigentes Lojistas do Distrito Federal (CDL-DF) e do Conselho Regional de Corretores de Imóveis da 8ª Região (Creci-DF). *Com informações da Secretaria de Saúde
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Programa Prevenindo com Arte completa 10 anos de existência
O 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF) celebrou, neste sábado (8), em seu quartel no Guará, o 10º aniversário do Programa Prevenindo com Arte, encerrando uma semana inteira dedicada às atividades comemorativas. Ao longo dos últimos dias, palestras educativas foram promovidas em escolas da região, sessões de cinema foram realizadas, uma alameda com Ipês Rosas foi inaugurada e uma cápsula do tempo foi lacrada, contendo mensagens que deverão ser lidas em 2035. Torneios esportivos e homenagens a idealizadores, professores e colaboradores também foram conduzidos, reforçando o vínculo comunitário que caracterizou o programa ao longo da última década. Programação contou com palestras educativas | Fotos: Divulgação/PMDF No evento comemorativo, apresentações culturais foram realizadas, além da disponibilização de espaço infantil, música e integração com famílias participantes das atividades do batalhão. O 4º BPM oferece atualmente quase 20 modalidades gratuitas, abertas para pessoas a partir de 4 anos de idade. Cerca de dois mil participantes integram, de forma contínua, as atividades ofertadas, que incluem arte, esporte, cultura, convivência social e promoção de bem-estar. Segundo a 2º sargento Lizandra Felipe, uma das responsáveis pela coordenação do programa, “são quase dois mil participantes. São 20 atividades. Também temos pilates. As que possuem mais participantes são futebol infantil, melhor idade e treino funcional.” Criado há dez anos pelo coronel André Luiz e pelo 1º sargento Giovanni de Sousa, o Programa Prevenindo com Arte foi consolidado como referência local em prevenção à violência e fortalecimento de vínculos sociais. A iniciativa, coordenada pelo 4º BPM, utilizou a arte, o esporte e a cultura como instrumentos de transformação, oferecendo a crianças, adolescentes, adultos e idosos oportunidades de convivência saudável, aprendizado coletivo e valorização da vida. Comunidade do Guará foi convidada para participar da comemoração Ao longo dessa década, reduções significativas de conflitos foram observadas na região, ao mesmo tempo em que a aproximação entre a Polícia Militar e a comunidade foi fortalecida, estimulando talentos, habilidades e novos projetos de vida entre os jovens participantes. Toda a comunidade do Guará foi convidada a participar da data comemorativa, reconhecendo o programa como símbolo de parceria, cuidado e compromisso com o desenvolvimento humano e social das futuras gerações.
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Sabor de Escola define semifinalistas da CRE de Samambaia
A etapa regional do Concurso Sabor de Escola, da Coordenação Regional de Ensino (CRE) de Samambaia, reuniu muita animação e emoção. Realizada na última quinta-feira (6), a competição destacou o talento e a criatividade dos merendeiros e merendeiras da rede pública, que prepararam pratos representando o afeto e a identidade de suas escolas. A ocasião foi marcada por uma disputa acirrada, mas o destaque do evento foi o entusiasmo das escolas participantes. As torcidas dos Centros de Ensino Fundamental (CEFs) 427, 404, 123 e 412 de Samambaia compareceram com muita alegria e animação. Essa mobilização intensa é um reflexo direto do enorme carinho e da gratidão que os estudantes e toda a comunidade escolar têm pelos cozinheiros, reconhecendo a importância vital desses profissionais no dia a dia de milhares de alunos. Merendeiros da CRE Samambaia mostraram criatividade em seus pratos durante a etapa regional do concurso | Foto: Felipe de Noronha/Ascom SEEDF Após a avaliação dos jurados, dois profissionais foram classificados para a semifinal. Os vencedores da etapa foram Elza Fernandes da Silva, do CEF 404, que encantou com seu delicioso escondidinho de peixe, e Manoel Messias da Costa, do CEF 412, que apresentou um saboroso arroz carreteiro com lombo suíno e vinagrete agridoce. Antes mesmo do resultado, os participantes destacaram a importância da experiência. “Minha expectativa é vencer o medo, o nervosismo. Não sei se vou ganhar, mas o importante é participar”, revelou Elza Fernandes. “Minha experiência está sendo maravilhosa, eu estou amando. Eu quis vir justamente para viver esta experiência, saber como é estar em um concurso como esse”, completou. Manoel Messias, que participa pela segunda vez, estava confiante e focado no propósito de seu ofício. “Minha expectativa é 100%. Fiz um prato bem brasileiro, em que as crianças possam ficar satisfeitas, chegar em casa com a sensação de barriga cheia”, disse. “A experiência de participar é muito boa, e estou aqui porque eu gosto. Gosto de cozinhar.” *Com informações da Secretaria de Educação
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Operação Sinistro Zero inicia série de ações de trânsito na reta final do ano
O Departamento de Estradas de Rodagem do Distrito Federal (DER-DF), por meio da Diretoria de Educação de Trânsito (Diedu) e da Diretoria de Fiscalização de Trânsito (Difit), iniciou, neste sábado (8), a Operação Sinistro Zero, com o objetivo de reduzir ao máximo o número de sinistros nas rodovias distritais durante o período chuvoso e, assim, aumentar a segurança e a fluidez do trânsito nas rodovias distritais durante a reta final do ano. A ação, que foi realizada no Km zero da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (DF-003), combinou atividades de educação e fiscalização, e buscou conscientizar os motoristas sobre a importância de práticas seguras ao volante. A operação contou com um efetivo de 12 agentes, cinco viaturas e uma motopatrulha. Também houve a participação de três integrantes da companhia de teatro do DER. A operação contou com um efetivo de 12 agentes, cinco viaturas e uma motopatrulha | Fotos: Divulgação/DER-DF “O DER trabalha na preservação de vidas e, para isso, sabe que, além das obras que melhoram a fluidez do trânsito, é extremamente necessário realizar ações de educação e fiscalização. Não trabalhamos para punir, e sim para orientar e tornar o trânsito cada vez mais seguro e garantir que as leis sejam respeitadas”, afirmou o presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior. Durante a atividade, foram abordados temas cruciais como a importância de equipamentos obrigatórios em bom estado (triângulo, estepe, macaco hidráulico e chave de roda), a conservação dos veículos (pneus, limpadores de para-brisa, sistema de iluminação e freios), o reforço de que a vida vale mais do que qualquer infração, a importância de se evitar o consumo de álcool ao dirigir, a necessidade de atenção total no trânsito, de respeitar a travessia de pedestres na faixa, o uso correto de equipamentos de segurança, os cuidados com a segurança no transporte de crianças e a importância de reduzir a velocidade para salvar vidas, principalmente em pistas molhadas, considerando fatores como visibilidade, tráfego e condições climáticas extremas. "Nós trabalhamos para garantir a segurança de todos que utilizam as rodovias do DF", afirmou Raphael Augusto, gerente de análise de sinistros de trânsito do DER-DF. Ele também destacou a importância da conscientização e da fiscalização para evitar sinistros. "A Operação Sinistro Zero demonstra o compromisso do DER-DF em promover um trânsito mais seguro e eficiente para a população do Distrito Federal", concluiu. Mais ações do tipo estão programadas para acontecer na reta final deste ano Na atividade, foram realizadas 90 abordagens, destas, em 11 houve necessidade de autos de infração, três por mau estado de conservação de pneus, um por sistema de iluminação alterado, um por inabilitação de moto, além de seis casos de licenciamento vencido. Na operação, além de orientação e fiscalização para um trânsito mais seguro, o grupo de teatro do DER realizou ações teatrais e distribuiu materiais educativos. "Temos a consciência de que o trânsito está cada vez mais complexo e que a educação é a nossa maior aliada para evitar sinistros. Com isso, a população entende os riscos, viaja de forma mais preventiva para chegar com segurança e tranquilidade ao destino", disse o gerente da Escola Vivencial de Trânsito do DER, Transitolândia, Afonso Dutra. Mais ações do tipo estão programadas para acontecer na reta final deste ano. Os locais não podem ser divulgados para garantir que a operação transcorra normalmente nas próximas edições. *Com informações do DER-DF
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Educação promove último aulão do Enem Inclusivo e Especial
O último aulão do projeto Enem Inclusivo e Especial foi realizado na manhã deste sábado (8), no Centro de Educação de Jovens e Adultos da Asa Sul (CESAS), com estudantes, familiares e professores. A ação encerrou a edição de 2025 do projeto da Subsecretaria de Educação Inclusiva e Especial (Subin) da Secretaria de Educação do Distrito Federal, que, ao longo de 13 sábados, preparou alunos para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), cujas provas acontecem neste domingo (9) em todo o país. O evento contou com a presença da secretária de Educação, Hélvia Paranaguá; do secretário da Pessoa com Deficiência do DF, Willian Ferreira da Cunha; da subsecretária da Subin, Vera Lúcia Barros; e da coordenadora da Regional de Ensino (CRE) do Plano Piloto, Sandra Cristina de Brito. Secretária de Educação, Hélvia Paranaguá (à direita) e a estudante Marinete Brito Nascimento, de 38 anos, do Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais, que conheceu o projeto da SEEDF por meio de uma ONG de moda inclusiva | Fotos: Jotta Casttro/Ascom SEEDF “Estamos aqui no último aulão do Enem Integral Inclusivo, um momento muito especial, com direito até a desfile dos estudantes. A expectativa é grande, principalmente porque amanhã é o grande dia. Quero reforçar para que todos cheguem cedo! Os portões abrem ao meio-dia e fecham às 13h; depois disso, não tem mais como entrar. Então, nada de atrasos. Estamos confiantes e torcendo muito pelo sucesso de cada participante”, destacou a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá. "Quero reforçar para que todos cheguem cedo! Os portões abrem ao meio-dia e fecham às 13h; depois disso, não tem mais como entrar. Então, nada de atrasos. Estamos confiantes e torcendo muito pelo sucesso de cada participante” Hélvia Paranaguá, secretária de Educação O aluno Nicolas Xavier da Silva, de 18 anos, autista de nível 1 de suporte e concluinte do ensino médio no Centro Educacional (CED) Incra 8, em Brazlândia, contou que a experiência no curso foi positiva e o ajudou a se preparar para o exame. “A preparação foi muito boa. Os professores explicavam de forma simples, inclusive para os alunos com deficiência visual, pois até fizeram audiodescrição das aulas. Eu consegui entender bem o conteúdo e acredito que posso me destacar em português, história e filosofia”, disse. Pensando no futuro universitário, o estudante já sabe o que pretende fazer. “Como já estudei inglês por seis anos, quero seguir na área e fazer Letras - Inglês. Esse curso tem me ajudado muito a me sentir mais preparado e confiante para o Enem”, completou. O jovem também é escritor e está se preparando para lançar seu segundo livro, Pequenos Mundos: Barquinho de Papel. O lançamento da obra está previsto para o dia 8 de dezembro, na Biblioteca Nacional. O pai, Sansão Barbosa, acompanhou o filho em todo o processo e celebrou com orgulho mais essa conquista. “A gente descobriu esse talento do Nicolas durante a pandemia, quando ele começou a se interessar por leitura e a escrever pequenas histórias. Fomos incentivando e, com o tempo, ele foi ganhando confiança. O primeiro livro ele lançou com o apoio da escola, e agora já está indo para o segundo. É um orgulho muito grande ver o quanto ele se dedica e o quanto a escrita tem ajudado no desenvolvimento dele”, contou o pai. Inclusão e respeito O secretário da Pessoa com Deficiência do Distrito Federal, Willian Ferreira da Cunha, compartilhou sua trajetória pessoal de superação e aprendizado e destacou a importância de políticas públicas que promovam acessibilidade e garantam dignidade às pessoas com deficiência. “Nós, pessoas com deficiência, não tínhamos oportunidades como essa no passado. Hoje, é um privilégio estar aqui em um espaço que garante acessibilidade, cidadania e dignidade. A inclusão só acontece quando caminhamos juntos. Eu também enfrentei dificuldades nos estudos, mas, com as ferramentas certas, consegui chegar à universidade. Agora, nosso compromisso é fazer com que mais pessoas com deficiência tenham seus direitos garantidos e realizem seus sonhos”, afirmou. Fashion Inclusivo Entre os participantes estava também Marinete Brito Nascimento, de 38 anos, estudante do Centro de Ensino Especial de Deficientes Visuais (CEEDV) da Asa Sul e modelo do projeto Fashion Inclusivo, associação sem fins lucrativos que, há 14 anos, promove a representatividade de pessoas com deficiência no mundo da moda. Alunos do Fashion Inclusivo desfilaram para os convidados ao final do evento “Por meio do Fashion Inclusivo, eu vim parar nesse aulão para realizar o meu sonho de entrar na universidade e me deparei com uma equipe totalmente inclusiva. A subsecretária Vera me deu todo o suporte para que eu me sentisse empoderada. Saio diferente de quando cheguei: mais confiante na minha capacidade e muito grata por todo o acolhimento. A cada encontro, aquele sorriso dela parecia dizer: ‘Pode contar comigo’. Isso fez toda a diferença”, contou Marinete. A estudante tem deficiência visual e aproveitou para falar também do carinho dado pela professora aposentada Ângela Ferreira, que tem contribuído para ampliar o espaço das pessoas com deficiência na moda. “O Fashion Inclusivo mostra para a sociedade que também somos consumidores e que podemos, sim, ter estilo. Levo essa mensagem por onde passo: independentemente das nossas condições, todos nós podemos usar um bom estilo e ocupar nosso lugar na moda”, completou. Ação qualificada A subsecretária de Educação Inclusiva e Especial, Vera Lúcia Barros, explicou que o projeto Enem Inclusivo e Especial é uma ação que valoriza a singularidade de cada estudante e promove uma inclusão real e afetiva.[LEIA_TAMBEM] “Esse projeto não é uma ação quantitativa, mas, sim, qualitativa. O que buscamos aqui é a efetividade da inclusão, garantir que cada estudante seja visto, ouvido e acolhido em suas necessidades. Ao longo de 13 sábados, das 8h ao meio-dia, tivemos a presença constante dos alunos e de seus pais, que foram parte essencial dessa caminhada. Agora, com o encerramento e a certificação de 25 participantes, sentimos a alegria de ver cada um mais preparado e confiante para o Enem”, ressaltou. O projeto, criado em 2019, tem como objetivo potencializar a aprendizagem dos estudantes da educação especial da rede pública do DF que vão participar do Enem e de outros processos seletivos de ingresso no ensino superior. Além de preparar os alunos para as provas, a iniciativa orienta sobre o processo de inscrição e o uso dos recursos de acessibilidade, fortalecendo a autonomia e a confiança dos participantes. *Com informações da Secretaria de Educação
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Ação de acolhimento atende 50 pessoas em situação de rua no DF nesta semana
O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, coordenado pela Casa Civil do Distrito Federal, atendeu, na primeira semana de novembro, 50 pessoas. De sábado (1º) a sexta-feira (7), as operações passaram por 11 pontos do Plano Piloto, da Estrutural e do Guará, quando recolheram 25 estruturas precárias com o auxílio de 14 caminhões. Em novembro, as operações passaram por 11 pontos do Plano Piloto, da Estrutural e do Guará, quando recolheram 25 estruturas precárias com o auxílio de 14 caminhões | Fotos: Agência Brasília “Nossas equipes seguem empenhadas nas abordagens realizadas diariamente em diversas regiões do DF. Além de oferecer serviços essenciais, nossas ações representam uma oportunidade de recomeço para quem está em situação de rua. Essa é uma pauta que exige atenção, cuidado e presença. Semanalmente, nos reunimos para alinhar estratégias e garantir que o plano seja executado com excelência e empatia. O acolhimento começa no primeiro contato: a escuta, o respeito e a atenção vêm antes de qualquer encaminhamento. A aceitação dos serviços é consequência desse cuidado”, afirmou o secretário-chefe da Casa Civil e coordenador do Plano de Ação, Gustavo Rocha. "O acolhimento começa no primeiro contato: a escuta, o respeito e a atenção vêm antes de qualquer encaminhamento. A aceitação dos serviços é consequência desse cuidado” Gustavo Rocha, secretário-chefe da Casa Civil As equipes estiveram no Plano Piloto entre sábado e a última quarta-feira. A região foi a que mais teve atendimentos a pessoas em situação de rua: um total de 33 em sete pontos. Na quinta-feira, a ação de acolhimento se concentrou na Estrutural, onde foram localizadas nove pessoas em uma localidade, enquanto na sexta-feira, o trabalho migrou para o Guará, com atendimento a oito pessoas em três áreas da cidade. Política distrital O Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão das ações de abordagem à população de rua pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As ações de acolhimento começaram a ser implementadas após uma fase de testes em maio de 2024, quando o GDF promoveu visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. Em 27 de maio de 2024, o GDF tornou oficial o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Desde então, ocorrem ações semanais em diversos pontos do Distrito Federal. Os órgãos do governo já passaram por regiões como Plano Piloto, Vila Planalto, Taguatinga Norte e Sul, Ceilândia, Águas Claras e Arniqueira. Em julho deste ano, a vice-governadora Celina Leão, então em exercício, assinou decreto que lançou o programa Acolhe DF, que propõe busca ativa e oferta de tratamento a pessoas em situação de rua com vício em drogas — tanto as ilícitas quanto álcool e tabaco –, criando uma linha de atendimento a essas pessoas e, consequentemente, aprimorando as ações já existentes do GDF voltadas a esse público. Em 27 de maio de 2024, o GDF tornou oficial o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua Também em julho, o GDF inaugurou o primeiro hotel social da capital da República, destinado a acolher e abrigar a população em situação de rua. O equipamento oferece 200 vagas para pernoite e recebe também animais de estimação. Só na primeira semana, foram registrados mais de mil acolhimentos no local. Além disso, desde 2022, o governo promove, em períodos de baixas temperaturas, a chamada Ação Contra o Frio, com oferta de espaços públicos para pernoite de pessoas em situação de rua. Apenas neste ano, a unidade aberta na Asa Sul registrou 6,6 mil atendimentos. No local, também foram oferecidos casacos e cobertores arrecadados por meio da campanha Agasalho Solidário, da Chefia-Executiva de Políticas Sociais.
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