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Criança que passou por transplante de medula óssea conhece doador no HCB

Maria Cecília Freitas tinha 2 anos quando passou por um transplante de medula óssea. Diagnosticada com anemia de Blackfan-Diamond, ela é acompanhada pela equipe de onco-hematologia do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB) e apresentou grandes melhorias no quadro de saúde após o procedimento. Os pais contam que a doação salvou a vida da menina, mas não conheciam a pessoa que tornou isso possível — até este ano, quando Maria Cecília, já com 5 anos, chegou ao HCB acompanhada da família para encontrar o doador. Valdiomar de Lima Júnior, de 41 anos, decidiu se cadastrar no Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) no mesmo ano em que Maria Cecília nasceu. Habituado a doar sangue, o morador de Jataí (GO) recebeu a sugestão de uma funcionária do Hemocentro de sua cidade. “Tem uns cinco anos que me cadastrei. Eu ia lá só para doar sangue; numa dessas doações, a moça da recepção falou da medula e perguntou se eu tinha interesse de colocar o nome, porque aí ela tirava um pouquinho de sangue a mais e punha [os dados] no sistema. Eu disse ‘pode pôr!’”, conta. Doador da medula óssea que ajudou a salvar a vida da pequena Maria Cecília Freitas, Valdiomar de Lima Júnior (de preto) conheceu a menina e os pais dela no HCB Para estimular outras pessoas a tomarem a mesma decisão de Valdiomar, o Brasil instituiu, em 2009, a Semana de Mobilização Nacional para Doação de Medula Óssea, realizada de 14 a 21 de dezembro. A decisão de Valdiomar de se tornar doador seria fundamental para a família de Maria Cecília, que nasceu em Sobradinho. “Sempre sonhei em ser mãe, sempre quis ter uma filha. Em 2019, eu engravidei e ela veio”, recorda Bruna de Freitas, mãe da menina. Ao perceber os primeiros sintomas da filha, dois meses após o nascimento, ela procurou atendimento médico: “Ela chorava muito e ficava muito pálida, porque a hemoglobina dela caía. Depois de dois meses em Sobradinho, viemos para o Hospital da Criança de Brasília; a doutora já me deu o diagnóstico e falou que era possível fazer o transplante”. A partir dessa notícia, Maria Cecília passou a ser tratada no HCB enquanto era realizada a busca por um doador compatível. De 2019 até novembro de 2025, foram realizados 162 transplantes de medula óssea no HCB, considerando as três modalidades Busca em registro nacional Gerido pelo Ministério da Saúde e apoiado pelo Instituto Nacional de Câncer (Inca), o Registro Brasileiro de Doadores Voluntários de Medula Óssea (Redome) é responsável por cruzar dados de pacientes e doadores para verificar a viabilidade do transplante. Quando recebeu o contato do Redome informando sobre uma possível compatibilidade, Valdiomar iniciou uma série de exames de sangue e consultas médicas, realizados tanto em Goiás quanto em Minas Gerais, onde teve a medula coletada. “O procedimento foi dos mais simples: entrei na sala de cirurgia, saí, no outro dia fui para casa. Prefiro doar medula que ir ao dentista”, brinca. Enquanto Valdiomar retornava para Jataí, a medula viajava até São Paulo. Na época, o Hospital da Criança de Brasília ainda não era habilitado para realizar transplantes de medula óssea alogênicos — com medula doada por outra pessoa — e o procedimento foi realizado no Grupo de Apoio ao Adolescente e à Criança com Câncer (Graacc). Lá, Maria Cecília já aguardava a doação. [LEIA_TAMBEM]Bruna acompanhou a filha durante todo o processo. Segundo ela, o período foi marcado por altos e baixos, mas, pouco tempo depois, a menina foi liberada para retornar ao Distrito Federal e seguir o acompanhamento no HCB. “Passamos pelo transplante, ela passou por um estado delicado. No período crítico, eu até falava que iam ter que ligar para o doador, para ele vir doar mais! No final, deu tudo certo”, relembra. O encontro entre paciente e doador foi repleto de emoção. Maria Cecília chegou acompanhada pelos pais, avós e primo; Valdiomar também levou familiares, que torciam pela recuperação da menina. Todos puderam conversar, compartilhar suas experiências e celebrar juntos essa história de sucesso, com a participação da equipe do Hospital da Criança de Brasília. Desde o transplante, Maria Cecília segue em acompanhamento ambulatorial, passando por consultas e exames. Ao ver a filha feliz e brincando, Bruna expressou gratidão tanto pela doação de Valdiomar quanto pela dedicação da equipe do hospital: “Quero agradecer vocês do fundo do meu coração, porque quem faz é Deus, mas ele usa as pessoas e usou vocês para salvar a vida da minha filha. Ela é tudo que eu tenho de mais valioso.” O encontro entre paciente e doador foi repleto de emoção: Maria Cecília chegou acompanhada pelos pais, avós e primo; Valdiomar também levou familiares Mais de 160 transplantes realizados O Hospital da Criança de Brasília José Alencar realiza transplantes de medula óssea desde 2019. Inicialmente, a unidade realizava apenas procedimentos autólogos, em que a medula é proveniente do próprio paciente. Em 2020, o HCB realizou o primeiro transplante com medula de doador da família da criança em tratamento; em 2024, passou também a realizar transplantes não aparentados — casos semelhantes ao de Maria Cecília e Valdiomar. De 2019 até novembro de 2025, foram realizados 162 transplantes de medula óssea no HCB, considerando as três modalidades. O hospital conta com equipe multidisciplinar especializada nesse tipo de procedimento e recebe acompanhamento de profissionais do Hospital Beneficência Portuguesa de São Paulo, por meio do Programa de Apoio ao Desenvolvimento Institucional do SUS (Proadi-SUS). A parceria contempla treinamentos imersivos e troca de dados entre as duas instituições. A capacitação contribui para a melhoria contínua do serviço no HCB, ampliando os resultados positivos para crianças que necessitam desse tipo de tratamento. Como doar Para que outras histórias de sucesso como a de Maria Cecília possam acontecer, é fundamental que mais pessoas se tornem doadoras voluntárias de medula óssea. O cadastro é feito presencialmente no Hemocentro. O voluntário deve ter entre 18 e 35 anos, apresentar documento oficial de identificação com foto e estar em bom estado geral de saúde. Outras informações, incluindo a lista de condições de saúde que impedem o cadastro, estão disponíveis no site do Redome. *Com informações do Hospital da Criança de Brasília José Alencar (HCB)

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GDF entrega nova sede da Administração Regional de Brazlândia após reforma

O governador Ibaneis Rocha inaugurou, nesta terça-feira (16), a nova sede da Administração Regional de Brazlândia, que passou por uma reforma completa para modernizar a estrutura e ampliar a qualidade do atendimento à população. Com investimento de R$ 1.595.168,48, o espaço passou por obras para garantir mais conforto, segurança e eficiência tanto para os moradores da região quanto para os servidores que atuam no local. As intervenções incluíram a troca do piso, do forro e do telhado, além da atualização de toda a parte elétrica do prédio. A unidade também ganhou um novo auditório, equipado com 78 poltronas e piso atualizado, ampliando a capacidade para reuniões, eventos e atividades institucionais da administração regional. Durante a inauguração, o governador Ibaneis Rocha destacou que a entrega da nova sede faz parte do compromisso deste Governo do Distrito Federal (GDF) em fortalecer as administrações regionais, aproximando os serviços públicos da população. Segundo ele, investir na infraestrutura desses espaços é essencial para garantir um atendimento mais ágil e humanizado aos cidadãos. As intervenções incluíram a troca do piso, do forro e do telhado, além da atualização de toda a parte elétrica do prédio | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília “Essa administração é um dos primeiros projetos que me foi apresentado e ela tem servido inclusive de modelo para outras cidades pela forma como foi feito o projeto, com muito carinho para cuidar dos nossos servidores. Ninguém quer investir nesses espaços, mas eles funcionam como a ponta do serviço para atender o cidadão, por isso é tão importante”, acrescentou Ibaneis Rocha. Brazlândia tem aproximadamente 80 mil habitantes e a reforma é um marco importante para a cidade. De acordo com a administradora regional, Luciana Lima, o prédio antigo já não atendia às necessidades da população. “Era muito obsoleto, já tinha muitos anos, e a população cresceu, aumentando também a nossa demanda. A gente já estava passando por uma situação bem crítica, inclusive na parte elétrica”, afirmou.   Moradora de Brazlândia há décadas, a comerciante Terezinha Brandão, de 74 anos, acompanhou a inauguração e elogiou a estrutura do novo espaço. “Eu escolhi morar em Brazlândia porque aqui nós temos assistência e, principalmente, acesso à administração. A gente é recebido quando precisa, e isso faz toda a diferença”, contou. Segundo ela, a localização da sede também facilita. “Aqui é muito prático, o ônibus para na porta. As pessoas conseguem chegar, ser atendidas, porque administração não se faz sozinha, se faz com o povo”, destacou. “Eu gostei demais. Todos os setores foram agraciados com essa reforma e a gente já é recebido com mais conforto”, destacou Geraldo Gonçalves, produtor rural Para o produtor rural Geraldo Gonçalves, de 70 anos, morador da região há 38 anos, a nova sede representa mais conforto para quem busca os serviços públicos. “Eu gostei demais. Todos os setores foram agraciados com essa reforma e a gente já é recebido com mais conforto”, disse. O mesmo foi defendido pela administradora regional. “Quando a gente tem um servidor satisfeito e feliz, isso reflete no atendimento à população e na melhora da qualidade do serviço prestado à comunidade”, completou Luciana Lima.

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GDF sanciona remissão de IPTU e isenção de ITBI para clubes e associações

O governador Ibaneis Rocha sancionou, nesta terça-feira (16), projetos de lei que tratam da remissão de débitos do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbana (IPTU) e da isenção do Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI) para clubes sociais e esportivos e associações recreativas do Distrito Federal. A medida reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal (GDF) com o fortalecimento dessas entidades, que desempenham papel relevante na promoção do esporte, do lazer e da qualidade de vida da população. “Não tem como sustentar clubes sem apoio, só com contribuição. Fui presidente de clube na época da OAB/DF e senti na pele como é dirigir essas entidades. Então, esse apoio é fundamental para que essas associações mantenham seus trabalhos junto à população”, afirmou Ibaneis Rocha durante a agenda. Governador Ibaneis Rocha recebeu autoridades e representantes do setor As iniciativas fazem parte da política de alívio tributário adotada pelo GDF, com foco na redução de encargos, na segurança jurídica e na sustentabilidade financeira de instituições sem fins lucrativos que contribuem para o desenvolvimento social. “Isso é mais uma medida que o governo trouxe e dá uma sobrevivência para esses clubes que naturalmente necessitam de apoio. Com isso, eles podem atuar, empreender e melhorar o clube. É menos uma despesa que eles têm”, defendeu o presidente da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), Izídio Santos. Segundo o diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap, Leonardo Mundim, a isenção do pagamento do ITBI também evitará a cobrança do imposto nos casos de Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) sem opção de compra. “São concessões em que o imóvel continua de propriedade da Terracap, mas que, por uma dúvida jurídica interpretativa, estavam sendo cobrados o ITBI dessas concessões, que não são compra e venda. Então o governador isentou o ITBI dessas entidades de interesse social e isso vai potencializar ainda mais a regularização”, disse, lembrando que quase 30 clubes já foram regularizados desde 2022 por meio de programa da Terracap. “Não tem como sustentar clubes sem apoio, só com contribuição. Fui presidente de clube na época da OAB/DF e senti na pele como é dirigir essas entidades. Então, esse apoio é fundamental para que essas associações mantenham seus trabalhos junto à população” Governador Ibaneis Rocha A sanção dos projetos também busca assegurar a continuidade das atividades dos clubes e associações, preservando espaços tradicionais de integração social e prática esportiva. É o que observa o presidente do Sindicato de Clubes e Entidades de Classe Promotoras de Lazer e Esportes do Distrito Federal (Sinlazer-DF) em exercício, Paulo Roberto D'Almeida. Ele também agradeceu o trabalho do governo. “Nunca os clubes tiveram esse apoio e essa visibilidade. Os clubes são células sociais importantíssimas e sem esse olhar do governo não conseguiríamos”, agradeceu Paulo Roberto D'Almeida. “Nunca um governante teve a sensibilidade que o senhor [Ibaneis Rocha] demonstrou com os clubes. Está nos anais do Sinlazer”, concluiu. A cerimônia ocorreu no gabinete do governador e contou com a presença de representantes do setor, entre eles Paulo Roberto D'Almeida, presidente eleito do Sinlazer, além de Reynaldo Martins Soares, Amarildo Fernandes, João Maciel, Francisco de Assis Morais e Joberto Mattos de Santana. O secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, o deputado distrital e presidente da CLDF, Wellington Luiz, o presidente da Terracap, Izídio Santos, e o diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico, Leonardo Mundim, também participaram da reunião.  

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Ações de saúde visual vão atender mulheres vítimas de violência em dez regiões do DF

Mulheres vítimas de violência, a partir dos 40 anos, em situação de vulnerabilidade social, vão ser atendidas por ações de promoção, prevenção e cuidado em saúde visual em dez regiões administrativas do Distrito Federal. A iniciativa contempla moradoras do Guará, Brazlândia, Plano Piloto, Estrutural, Gama, Santa Maria, Taguatinga, Ceilândia, Núcleo Bandeirante e Paranoá. A ação está formalizada no Extrato do Termo de Fomento nº 19/2025, publicado nesta terça-feira (16) no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), firmado entre a Secretaria de Justiça e Cidadania do DF (Sejus-DF) e a Associação de Apoio Renovatio, organização da sociedade civil responsável pela execução do projeto. Com vigência até 20 de julho de 2026, o termo prevê a transferência de recursos financeiros para a realização das atividades, conforme plano de trabalho aprovado. O valor global da parceria é de R$ 999.550,50, a ser repassado em três parcelas ao longo da execução. A iniciativa integra o conjunto de políticas públicas da Sejus-DF voltadas à proteção, ao cuidado integral e à promoção de direitos das mulheres, com atenção especial àquelas que enfrentam situações de violência, reforçando a importância do acesso à saúde como instrumento de dignidade e autonomia. O termo foi assinado em 12 de dezembro de 2025 e não prevê contrapartida financeira por parte da organização da sociedade civil. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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GDF entrega escritura de concessão de direito de uso à Paróquia São Charbel, no Noroeste

O governador Ibaneis Rocha, entregou, na manhã desta terça-feira (16), mais uma escritura pública a uma entidade religiosa do Distrito Federal. O documento autoriza a Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) à Paróquia São Charbel, vinculada ao Ordinariato Maronita do Brasil, no Noroeste, que está instalada na região desde 2018. Essa é mais uma ação do programa Igreja Legal, do Governo do Distrito Federal (GDF) por meio da Agência de Desenvolvimento do DF (Terracap), que regulariza os terrenos de entidades religiosas e associações sem fins lucrativos. “Esse trabalho de regularização representa segurança jurídica e respeito a serviços prestados à sociedade”, destacou o governador Ibaneis Rocha. Ibaneis Rocha: "Esse trabalho de regularização representa segurança jurídica e respeito a serviços prestados à sociedade" | Foto: Renato Alves/Agência Brasília A medida, viabilizada com base na Lei Distrital nº 6.888/2021, assegura segurança jurídica à entidade, com concessão pelo prazo de 30 anos, renovável por igual período, além da compensação dos valores já pagos, garantindo a continuidade das atividades religiosas e sociais desenvolvidas junto à comunidade. A iniciativa prevê ainda a possibilidade de regularização por meio da moeda social após dois anos, o que significa que as instituições podem obter a concessão e regularizar seus espaços em troca da oferta de serviços gratuitos à comunidade. À frente da paróquia, o bispo Edgard Madi comemorou a medida: “Esse acordo que fizemos hoje com o governador e a Terracap servirá para consolidar a presença da nossa Igreja Católica Oriental de São Charbel aqui no Noroeste. Porque quando nós pensamos em construir e comprar aqui não tinha essa evolução da presença aqui no Noroeste.” "Com essa nova escritura, a prestação vai reduzir substancialmente e, com isso, a paróquia vai poder atuar em seu foco" Eduardo Aroeira, paroquiano O paroquiano da São Charbel, Eduardo Aroeira explicou que a concessão do direito de uso reduzirá os custos da instituição. “As prestações da compra do terreno estavam muito pesadas, fazendo com que os nossos trabalhos sociais fossem um pouco sacrificados. Com essa nova escritura, a prestação vai reduzir substancialmente e, com isso, a paróquia vai poder atuar em seu foco”, defendeu. Respeito às religiões Desde o início da gestão, em 2019, o GDF passou a contar com medidas específicas para as religiões. A primeira delas foi a criação da Unidade de Assuntos Religiosos, estabelecida para fortalecer o diálogo entre governo e organizações religiosas.  [LEIA_TAMBEM]Outra importante medida foi tomada durante a pandemia. Em 2020, Ibaneis Rocha assinou decreto autorizando o funcionamento de templos. Naquele mesmo ano, uma lei reconheceu as igrejas como atividades essenciais, mantendo as portas dos espaços abertas para receber os fiéis e quem mais precisasse de ajuda. Atualmente, o GDF atua para o avanço da construção do Museu da Bíblia. Com investimento de R$ 74 milhões, o projeto visa preservar a memória religiosa por meio da divulgação das Sagradas Escrituras e, ao mesmo tempo, impulsionar o turismo, ao se tornar mais um ponto de visitação no Distrito Federal.  

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Lançada a edição 2025 do Prêmio José Aparecido de Oliveira para valorizar o patrimônio cultural

A Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF) lançou o Edital nº 33/2025, que abre oficialmente as inscrições para a edição 2025 do Prêmio José Aparecido de Oliveira. A iniciativa vai selecionar e reconhecer seis trabalhos que contribuam para a preservação, promoção e valorização do patrimônio cultural do DF — três na categoria Patrimônio Cultural Material e três na categoria Patrimônio Cultural Imaterial. O valor total da premiação é de R$ 70 mil, conforme previsto na Lei Orçamentária Anual de 2025. O objetivo do prêmio é destacar iniciativas que fortalecem a memória, a identidade e a diversidade cultural do Distrito Federal. Serão considerados trabalhos que envolvam ações de preservação, restauro, salvaguarda, documentação, pesquisa, difusão, educação patrimonial e participação social. Podem participar pessoas físicas, instituições públicas e privadas, grupos, acadêmicos ou coletivos que tenham realizado projetos relevantes sobre o patrimônio cultural brasiliense. As inscrições já estão abertas e seguem até 14 de janeiro de 2026. Cada proponente poderá indicar apenas um trabalho. As propostas precisam ser enviadas em formato de dossiê, incluindo portfólio e um resumo de até mil caracteres, além de fotos que ajudem a ilustrar a iniciativa. Após o período de submissão, a comissão julgadora avaliará os projetos entre 15 e 26 de janeiro, com base em critérios como relevância cultural e exemplaridade das ações. O objetivo do prêmio é destacar iniciativas que fortalecem a memória, a identidade e a diversidade cultural do Distrito Federal | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O processo prevê ainda divulgação de resultados preliminares, fase de recursos e homologação final até fevereiro de 2026. O primeiro colocado de cada categoria receberá R$ 20 mil; o segundo, R$ 10 mil; e o terceiro, R$ 5 mil. Os vencedores também receberão certificado, e a comissão poderá conceder menções honrosas a trabalhos de destaque. Para o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes, o prêmio reforça o compromisso do DF com a proteção de sua memória coletiva: “O patrimônio cultural do Distrito Federal conta a nossa história, conecta nossas gerações e ajuda a fortalecer nossa identidade. Reconhecer e apoiar quem dedica seu tempo e talento a preservar esse legado é investir no futuro da nossa cultura. Convido pesquisadores, artistas, agentes sociais e instituições a participarem dessa edição e compartilharem seus trabalhos com a sociedade”. A Secec destaca ainda que os projetos contemplados poderão ser divulgados pelo Governo do Distrito Federal em ações institucionais, ampliando sua visibilidade e estimulando novas iniciativas culturais. O edital completo está disponível no site da secretaria. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF)

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CCAF encerra o ano com aprovação de R$ 5,4 milhões para projetos da área ambiental

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Letramento Racial capacitou mais de 7 mil pessoas em um ano

Com o objetivo de ampliar a conscientização sobre o racismo e fortalecer práticas antirracistas, a Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) capacitou, na última semana, mais de 600 estagiários do Transforma DF, programa da Secretaria de Economia (Seec-DF) voltado ao desenvolvimento pessoal e profissional de estudantes, por meio da iniciativa Letramento Racial. A atividade foi realizada no Museu Nacional da República. Lançado em novembro de 2024, durante o Mês da Consciência Negra, o Letramento Racial se consolidou, ao longo de 2025, como a iniciativa de maior alcance da Sejus na promoção da igualdade racial. Desde então, já capacitou mais de 7 mil pessoas em mais de 65 ações realizadas em diferentes instituições públicas e privadas, incluindo órgãos do Governo do Distrito Federal, universidades, escolas públicas e organizações da sociedade civil. “Ao capacitar jovens que ingressam no serviço público, o Letramento Racial contribui para a construção de uma gestão mais consciente, inclusiva e comprometida com os direitos humanos, tornando o combate às desigualdades raciais uma pauta permanente”, destaca o subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial (SUBDHIR), Juvenal Araújo. “Formar esses estagiários é plantar sementes de inclusão que ajudam a transformar o DF em um espaço verdadeiramente igualitário”, completa o pedagogo Eric Marques, servidor responsável pela capacitação. Lançado em novembro de 2024, durante o Mês da Consciência Negra, o Letramento Racial se consolidou, ao longo de 2025, como a iniciativa de maior alcance da Sejus na promoção da igualdade racial | Foto: Jhonatan Vieira/Sejus-DF Durante as atividades, o programa aborda diferentes formas de manifestação do racismo na sociedade, como o racismo institucional, presente nas políticas e práticas das instituições; o racismo algorítmico, que ocorre quando tecnologias e sistemas de inteligência artificial reproduzem desigualdades; e o colorismo, caracterizado pela maior aceitação e valorização de pessoas negras de pele mais clara em espaços sociais, profissionais e na mídia. Para a estagiária Aniê Pietra, de 17 anos, a iniciativa reforça que o enfrentamento ao racismo deve ser contínuo. “O Letramento Racial nos ensina que essas discussões não podem ficar restritas a datas simbólicas. É uma ação que fortalece a nossa geração e deixa um legado para o futuro”, afirmou. Ela atua como estagiária no Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF). O impacto do Letramento Racial também resultou na criação de dois protocolos inéditos no País. Um deles é o Protocolo de Combate ao Racismo em Estádios, desenvolvido em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), no âmbito da campanha Cartão Vermelho para o Racismo. O outro é o Protocolo de Enfrentamento ao Racismo em Eventos Culturais, elaborado com a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF), que estabelece diretrizes para prevenção, capacitação de equipes, acolhimento de vítimas e condutas obrigatórias. “Falar sobre racismo de forma contínua amplia a consciência, melhora a comunicação e fortalece a convivência. Ter esse tipo de formação nos ambientes institucionais é fundamental para promover o respeito e construir relações mais humanas no dia a dia”, avalia Mayanne Cardoso, estagiária de Marketing da Secretaria de Turismo (Setur-DF). *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF)

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Ibaneis Rocha inaugura reforma da Praça dos Estados, na Candangolândia

O governador Ibaneis Rocha inaugurou, nesta terça-feira (16), a reforma da Praça dos Estados, na Candangolândia. Com investimento de cerca de R$ 2 milhões, o Governo do Distrito Federal (GDF) transformou o espaço, antes usado principalmente para eventos, em uma área de convivência pensada para convidar os cerca de 14 mil moradores a sair de casa e aproveitar a nova entrada da cidade. Como a praça fica às margens da Estrada Parque Indústria e Abastecimento (Epia), por onde passam centenas de milhares de veículos diariamente, o local também servirá como ponto de parada e descanso para quem circula pela via. Durante a solenidade, o governador ressaltou: “Certamente será mais um palco cultural da cidade, um local para essas crianças se divertirem e crescerem de forma saudável” | Foto: Renato Alves/Agência Brasília  O governador lembrou que a Candangolândia é uma cidade histórica para Brasília, já que foi ali que nasceu a capital da República. “Quero parabenizar a toda a população da região, não só da Candangolândia, por esse espaço maravilhoso”, declarou. “Certamente será mais um palco cultural da cidade, um local para essas crianças se divertirem e crescerem de forma saudável. Essa já é a terceira praça que entregamos, sendo duas aqui e outra no Núcleo Bandeirante.”    Novo piso A primeira mudança ocorreu na área das bandeiras, que teve todo o piso intertravado substituído por cimento usinado para ampliar as possibilidades de uso. Outra novidade foi a construção de um estacionamento para atender ao público durante os eventos: o espaço, antes de terra batida, recebeu pavimentação em bloquetes e passou a contar com 40 vagas, sendo duas destinadas a idosos e uma a pessoas com deficiência (PcD). Piso novo e priorização de espaços seguros para todas as idades: Praça dos Estados ganha nova vida | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O presidente da Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap), Fernando Leite, explicou que a praça era um espaço subutilizado e sem grande relevância para a comunidade, mas que, após a reforma, ganhou um novo significado: “Hoje, é um espaço de convivência muito interessante, onde é possível realizar eventos, trazer a família a qualquer momento, deixar as crianças brincarem, andar de bicicleta ou de skate. Fico muito feliz por ter participado de um empreendimento como esse.” Segundo o gestor, a obra promoveu uma ampla requalificação da área, com cerca de 3 mil metros quadrados de áreas verdes, incluindo paisagismo e novos elementos que valorizam o espaço. “É uma praça que serve para a convivência, para curtir a natureza e para a realização de eventos; enfim, é uma praça nota 10”, comemorou. Fernando Leite relatou que, durante a execução da obra, já era possível perceber a boa receptividade da população e o uso constante do espaço pelos moradores da cidade. Esporte e lazer [LEIA_TAMBEM]Outro destaque foi o trabalho da Companhia Energética de Brasília (CEB) na ampliação da iluminação pública, fator essencial para atrair a população no período noturno. A quadra poliesportiva passou por reforma, e um campo de futebol foi construído, ampliando as opções de esporte e lazer para os moradores. O paisagismo também ganhou atenção especial e, segundo o gestor, transformou os espaços em ambientes onde as pessoas querem permanecer, apreciar as cores, a natureza e o novo visual da praça. “A gente transformou esse lugar num lugar de vida”, resumiu o administrador regional da Candangolândia, Marcos Paulo Alves da Silva. O administrador celebrou ainda a construção do novo espaço dedicado à capoeira: “É especial. Não tem outro igual no DF. É só trazer a turma. A praça é livre e foi pensada especialmente para eles.” Transformação Praça é uma referência aos estados brasileiros de onde vieram trabalhadores para construir a capital da República | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília A Candangolândia carrega forte valor histórico por ter abrigado os primeiros construtores de Brasília. A praça faz referência aos estados brasileiros que enviaram trabalhadores para erguer a capital. Segundo o administrador da cidade, a proposta foi construir um lugar de encontro para os moradores. Para ele, as benfeitorias deram ao lugar mais cor, vida e acolhimento ao espaço. Uma das primeiras intervenções foi substituir o antigo piso de bloquete por concreto, para que crianças possam correr, andar de bicicleta ou de patins com mais segurança. A acessibilidade, antes inexistente, também foi ampliada. O parquinho antigo, criado em 2014 e já em condições precárias, deu lugar a um novo espaço infantil com equipamentos acessíveis, para que crianças com deficiência também participem das brincadeiras. “É o único parquinho da cidade com esse atrativo, algo muito importante”, destacou o administrador. A comerciária Maria Helinarda Rodrigues comemorou: “Hoje temos uma visão mais aberta de quem passa, o quiosque aparece melhor; antes ficava meio escondido” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Maria Helinarda Rodrigues, 60 anos, trabalha em um comércio localizado na praça e contou que o espaço melhorou muito após a reforma. “Agora ficou bem melhor para a gente”, disse. “Tiraram o parquinho, fizeram a limpeza, até a fonte ficou maravilhosa. Hoje temos uma visão mais aberta de quem passa, o quiosque aparece melhor; antes ficava meio escondido.” Dairo José da Silva, que já morou na Candangolândia e continua frequentando a cidade, também elogiou os trabalhos: “As demandas daqui são muito bem-atendidas” | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Ela destacou também o impacto na segurança: “Essa reforma traz mais tranquilidade para quem frequenta. Como abriu a visão, as pessoas se sentem mais seguras. Aqui já era um ambiente calmo, mas ficou melhor ainda. É um lugar que qualquer pessoa pode frequentar; as famílias vêm. Eu, particularmente, acho isso o melhor da Candangolândia.” Ex-morador da Candangolândia, mas ainda frequentador assíduo da região, Dairo José da Silva, 60, elogiou o trabalho: “A administração aqui é muito boa. Temos a Praça da Bíblia, a Praça do Bosque e agora a Praça dos Estados. As demandas daqui são muito bem atendidas.” Para ele, o local ficou ainda mais atrativo.    

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Calendário de reuniões 2026 – CIG

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