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Ambulatório de Neurologia Cognitiva do Hospital de Base dobra atendimentos
Quando o aposentado Antônio Batista, de 86 anos, começou a esquecer nomes e se perder em caminhos conhecidos, a família acreditou que era apenas o peso da idade. “A gente acha que é normal, que todo idoso fica esquecido. Mas um dia percebemos que ele precisava de ajuda”, conta a filha, Fabiana da Silva. Foi no Ambulatório de Neurologia Cognitiva do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), unidade administrada pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF), que Antônio encontrou respostas, tratamento e acolhimento. Nos últimos meses, o ambulatório tem se consolidado como um ponto de referência para pacientes do DF e do Entorno. O número de acompanhamentos mais que dobrou em um ano, passando de 120, em 2024, para 262, em 2025. “A maioria dos pacientes tem idade média de 70 anos, e os diagnósticos mais frequentes são de doença de Alzheimer e demência vascular, condições que exigem acompanhamento contínuo”. Para o neurologista e chefe do ambulatório, Carlos Uribe, o aumento reflete tanto a maior demanda quanto o empenho da equipe em ampliar a capacidade de atendimento | Foto: Divulgação/IgesDF Segundo o neurologista e chefe do ambulatório, Carlos Uribe, o aumento reflete tanto a maior demanda quanto o empenho da equipe em ampliar a capacidade de atendimento. “Passamos de um para dois turnos semanais, o que nos permitiu acolher mais pacientes e reduzir o tempo de espera. Hoje, cada consulta inicial é feita com atenção redobrada para levantar o histórico, definir hipóteses e encaminhar exames que vão desde análises laboratoriais até ressonância magnética ou punção lombar, quando necessário”, explica. Trabalho em equipe O ambulatório conta com uma equipe composta por um preceptor neurologista e residentes de neurologia e psiquiatria, que atuam de forma integrada na investigação dos casos. Essa abordagem multiprofissional fortalece o aprendizado dos jovens médicos e aprimora a qualidade da assistência. “Os residentes de psiquiatria e psiquiatria geriátrica também participam, buscando compreender o manejo das alterações cognitivas em idosos, algo cada vez mais comum com o envelhecimento populacional”, complementa Uribe. Para a médica residente Beatriz Pires, o ambiente é um espaço de aprendizado e empatia. “É uma das áreas mais ricas da neurologia. Recebemos casos em estágios muito diferentes. Alguns pacientes chegam no início do declínio da memória, o que nos dá chance de intervir precocemente. Outros, infelizmente, demoram a buscar ajuda e já chegam com o quadro mais avançado, muitas vezes por falta de acesso ou desconhecimento”, relata. Imagem: IgesDF Além do diagnóstico O acompanhamento no ambulatório é individualizado e adaptado à evolução de cada paciente. Alguns retornam a cada três ou quatro meses, outros mantêm contato mais próximo com a equipe, inclusive fora do horário de consulta, quando precisam de relatórios ou receitas. “Há pacientes que ficam conosco por anos, às vezes até o fim da vida. Cada história é única, e nossa missão é oferecer o máximo de dignidade e cuidado possível”, afirma Uribe. Para Beatriz, o papel da equipe vai além do diagnóstico. “Nosso compromisso é com a qualidade de vida de quem está doente e de sua família, orientando sobre o cuidado e as adaptações que a condição exige”. E para famílias como a de Antônio, cada consulta representa mais do que um ato médico, é um gesto de humanidade. “Aqui, meu pai é tratado com respeito e paciência. Eles não cuidam só da doença, cuidam da gente também”, declara a filha, Fabiana da Silva. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Com R$ 5,5 milhões investidos, Cepi Cajuzinho do Cerrado atende crianças do Sol Nascente/Pôr do Sol
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Aberto o credenciamento de entidades para o Conselho de Saneamento Básico do DF
A Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF) publicou portaria que define os procedimentos para credenciamento, indicação e eleição dos membros do Conselho de Saneamento Básico do Distrito Federal (Consab/DF). O processo é destinado à escolha dos representantes da sociedade civil que irão compor o conselho no biênio 2026-2028. A eleição que definirá os representantes da sociedade civil que irão compor o Consab/DF está prevista para o dia 1º de dezembro | Foto: Divulgação/SODF O Consab/DF é um órgão articulador e consultivo criado para promover a participação social nas políticas de saneamento básico do Distrito Federal. O colegiado reúne representantes do poder público, de entidades técnicas, instituições de ensino e organizações da sociedade civil ligadas ao tema. As inscrições estarão abertas de 3 a 19 de novembro, das 8h às 18h, no protocolo da Secretaria de Obras, localizado no complexo da Novacap (via Epia, sentido ParkShopping). Podem participar ONGs, Oscips, instituições de ensino e pesquisa, associações, fundações e entidades técnicas que atuem na área de saneamento básico há pelo menos um ano no Distrito Federal. [LEIA_TAMBEM]Os interessados deverão apresentar documentação comprobatória, como estatuto social, registro no CNPJ e comprovação de atuação na área, além dos formulários de credenciamento e identificação, que devem ser assinados eletronicamente pelo representante legal por meio da plataforma Gov.br. A votação está prevista para o dia 1º de dezembro, às 15h, no auditório da SODF. Apenas as categorias com número de entidades superior ao de vagas terão votação. A apuração será feita no mesmo dia, e o resultado será publicado no site oficial da Secretaria de Obras. Ao todo, serão eleitos representantes de usuários dos serviços de saneamento (residencial, industrial e comercial), de entidades técnicas, de instituições de ensino, de organizações civis e de organizações de defesa do consumidor. As entidades mais votadas indicarão representantes titulares e suplentes para compor o Consab/DF. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF)
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Mais de 2 mil pessoas impactadas por ações educativas de trânsito
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Dia do Servidor: GDF festeja conquistas do seu quadro funcional
Servidores das secretarias e órgãos do GDF participaram, na manhã desta terça-feira (28), da edição especial do programa Tempo de Refletir, transmitido pelo canal da Secretaria de Economia (Seec-DF) no YouTube. Produzida pela Subsecretaria-Executiva de Valorização e Qualidade de Vida (Sequali), vinculada à Seec, a live com o programa fez parte das comemorações do Dia do Servidor e abordou o tema Servidores valorizados: avanços e conquistas no GDF. A atração teve como entrevistado o secretário de Economia, Daniel Izaias de Carvalho, e, como âncora, o secretário executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior. O Dia do Servidor Público do DF é comemorado na quarta-feira (29). Mas, este ano, por decisão do governador Ibaneis Rocha, que optou por presentear os servidores com um fim de semana ampliado, o feriado da data comemorativa foi antecipado para a segunda-feira (27). Carvalho assinalou que é fundamental resgatar a importância do servidor público na vida das pessoas. “Todos dependemos de atendimentos de servidores públicos. Na saúde, nos hospitais, na segurança pública, com atendimento de policiais civis e militares e dos bombeiros, e na educação, quer seja nas salas de aula ou nas creches”, afirmou o secretário. A live teve como entrevistado o secretário de Economia, Daniel Izaias de Carvalho, e, como âncora, o secretário-executivo de Valorização e Qualidade de Vida, Epitácio Júnior | Foto: Divulgação/Seec-DF O gestor também compartilhou sua trajetória profissional e as experiências que marcaram sua atuação no serviço público. Doutor e mestre em administração pública, com formação em finanças, gestão pública e estatística, o secretário Carvalho é servidor da carreira concursado de Auditoria de Controle Interno do GDF. Emocionado, ele lembrou a presença fundamental do amor de sua mãe, a piauiense Joana Maria da Conceição Carvalho, para que ele se envolvesse com os estudos e conseguisse chegar onde está hoje. “Minha mãe era uma pessoa que, embora só tenha sido alfabetizada aos 50 anos pelo Movimento Brasileiro de Alfabetização (Mobral), na década de 1980, sabia da importância da educação e incentivava o filho mais novo a estudar”, pontuou. Estrutura Para ele, o maior desafio dos servidores na prestação dos serviços é fazê-lo a partir de uma estrutura tão complexa quanto à do GDF. “Essa organização, por isso, é importante para dar previsibilidade, segurança jurídica e transparência”, destacou. Dentro dessas especificidades, também se torna difícil, por exemplo, reduzir o tempo de atendimento na entrega desses serviços. Por fim, o secretário Daniel Carvalho abordou outros temas como a importância do Programa Qualidade de Vida no Trabalho e a criação de um plano de saúde — que hoje contempla 105 mil servidores. “Temos, aqui, uma preocupação grande com a saúde, principalmente psicológica, dos servidores e seus familiares”, ressaltou. Ele também destacou outras conquistas importantes para o quadro funcional, como o pagamento da terceira parcela de 6% do reajuste salarial de 18% que foi dado para todas as categorias, e o aumento na contratação de novos servidores para diminuir a carga de trabalho das equipes e ajudar na entrega de serviços públicos de melhor qualidade. Essas ações, reforça, chegam na ponta do atendimento ao cidadão, como o atendimento aos que estão em insegurança alimentar, área que o GDF já disponibilizou 15 milhões de refeições nos restaurantes comunitários, entre janeiro e outubro deste ano, nas 18 unidades em funcionamento. *Com informações da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF)
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GDF inaugura avenida no Trecho 3 do Sol Nascente com investimento de R$ 14,5 milhões
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Projeto Disque-Cerrado leva mudas nativas para moradores do Jardim Botânico e incentiva cuidados com a natureza
Moradores do Jardim Botânico receberam, nesta terça-feira (28), as primeiras mudas do Disque-Cerrado, um projeto que envolve o Brasília Ambiental e o Projeto Ação Oikos, localizado no Centro de Práticas Sustentáveis (CPS). A iniciativa distribui gratuitamente espécies nativas e realiza o plantio em áreas urbanas do Distrito Federal, com a meta de plantar mil árvores no bairro nesta primeira fase, além de já ter produzido quase dez mil mudas no viveiro do projeto. O presidente do Brasília Ambiental, Rôney Nemer, acompanhou o plantio no Condomínio Mônaco, no Setor Habitacional Tororó, ao lado de técnicos, lideranças comunitárias e moradores. No local, foi plantada uma muda de pimenta-de-macaco, espécie típica do bioma cerrado. “Hoje estamos tirando esse plano do papel. A ideia é desenvolver o espírito de preservação e reflorestamento. Cada árvore adulta pode resgatar até 25 quilos de gás carbônico por ano, ajudando a equilibrar o clima e a melhorar a qualidade de vida da população”, explicou. Rôney Nemer: "Hoje estamos tirando esse plano do papel. A ideia é desenvolver o espírito de preservação e reflorestamento" | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Segundo Nemer, a proposta é levar a experiência piloto do Jardim Botânico para outras regiões do DF, ampliando o alcance da arborização e a conscientização sobre o cerrado, um bioma essencial para garantir a água e a vida no Planalto Central. Como funciona Além dos benefícios ambientais, o programa busca estimular o envolvimento direto da população na recuperação do cerrado. Para solicitar as mudas, o morador preenche um formulário online e aguarda o agendamento da equipe técnica, que realiza o plantio e orienta sobre os cuidados necessários. O serviço é gratuito e organizado de acordo com a demanda por região. A moradora Denize Rosana Jalovitzki, que acompanhou o plantio nesta terça, conta que a mobilização começou dentro do próprio condomínio. “Nós vimos a degradação da área e resolvemos agir. Criamos uma comissão, buscamos apoio da administração e, quando surgiu o Disque-Cerrado, fizemos a solicitação. A ideia é iniciar o reflorestamento por uma área mais degradada e seguir expandindo”, contou. A moradora Denize Rosana Jalovitzki destacou a importância da participação da comunidade: " Agora conseguimos unir forças e despertar o sentimento de pertencimento nos moradores" Ela também destacou a importância da participação comunitária: “Essa regeneração é gradativa e a gente precisa cuidar. A sensação é de gratidão, porque sem o apoio dos órgãos públicos seria difícil, não são todos os condomínios que possuem verba e nem todos os moradores se importam em fazer esse trabalho. Agora conseguimos unir forças e despertar o sentimento de pertencimento nos moradores”. Para a presidente do Movimento Comunitário Jardim Botânico e criadora da ação Oikos, Rose Marques, o projeto é resultado positivo da parceria entre sociedade civil e governo. “O movimento atua como elo entre os moradores e o Estado. O Brasília Ambiental tem sido um grande parceiro, porque sem o envolvimento do cidadão, o governo sozinho não consegue preservar o meio ambiente. A união é o que garante resultados duradouros”, afirmou.
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Ginastas do DF conquistam dez medalhas nos Jogos Escolares Brasileiros 2025
A equipe de ginástica artística masculina do Distrito Federal brilhou nos Jogos Escolares Brasileiros (JEBs) Sub-14 2025, realizados em Uberlândia (MG) entre os dias 5 e 28 de outubro. O espetáculo de técnica e dedicação dos estudantes-atletas Henrique Peres, de 12 anos, do La Salle, e Henzo Lopes, de 13, do Colégio Origem, rendeu resultados expressivos e ajudou o DF a conquistar o terceiro lugar geral por equipes na disputa. O grupo também contou com o atleta Rafael Sado Isaac, de 13 anos, do Colégio Eleva, que reforçou a equipe brasiliense. O time foi comandado pelo técnico Carlos Augusto, conhecido como Carlinhos, eleito o terceiro melhor treinador da série ouro e o segundo melhor da série prata. Os ginastas do Distrito Federal conquistaram dez medalhas, sendo quatro de ouro, duas de prata e quatro de bronze | Foto: Ícaro Henrique/SEEDF No total, os ginastas do DF conquistaram dez medalhas, sendo quatro de ouro, duas de prata e quatro de bronze. Entre os destaques individuais, Henrique Peres deu um verdadeiro show nas provas do cavalo e das paralelas, conquistando o ouro em ambas as categorias da série ouro. Ele também garantiu bronze no salto, prata nas argolas e bronze na barra. Já Henzo Lopes subiu ao pódio em várias provas: foi campeão no cavalo e nas paralelas (série prata), vice-campeão no solo (série prata) e ainda conquistou bronze na barra e nas argolas (série ouro). [LEIA_TAMBEM]Para o técnico Carlinhos, o resultado é fruto de muito trabalho e dedicação dos jovens atletas. “Eles treinaram com disciplina e alegria. O mais importante é ver que estão crescendo não só como atletas, mas também como pessoas. Essas medalhas representam o esforço diário, o apoio das famílias e o amor pelo esporte”, destacou o treinador. Henrique Peres, que conquistou duas medalhas de ouro, falou com entusiasmo sobre a experiência: “Foi muito emocionante representar o DF. Eu treinei bastante e fiquei muito feliz com o resultado. Quero continuar evoluindo e, quem sabe, chegar à seleção brasileira um dia”, contou o ginasta. Maior competição escolar do país Os Jogos Escolares Brasileiros (JEB’s) são organizados pela Confederação Brasileira do Desporto Escolar (CBDE) e reúnem estudantes de todo o país em diversas modalidades esportivas. A edição de 2025 aconteceu em Uberlândia (MG) e contou com a participação de mais de oito mil atletas de escolas públicas e particulares. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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GDF inicia pavimentação de nova ciclovia no Lago Sul
O Governo do Distrito Federal (GDF) deu início à pavimentação da nova ciclovia em construção no Lago Sul, na Estrada Parque Dom Bosco, altura da QI 7. A obra faz parte do programa Vai de Bike, que tem como foco expandir e integrar a malha cicloviária do Distrito Federal, oferecendo mais segurança, conforto e mobilidade para quem escolhe a bicicleta como meio de transporte ou lazer. Além do Lago Sul, o mesmo lote de obras contempla Lago Norte, São Sebastião, Cruzeiro, Paranoá, Planaltina, SIA, Sobradinho, Sudoeste e Octogonal, totalizando R$ 22,4 milhões em investimentos destinados à implantação e melhoria da infraestrutura cicloviária em diversas regiões administrativas. O contrato firmado entre o GDF e a empresa responsável pela execução dos serviços prevê demolições, pavimentação em concreto simples ou pavimento asfáltico, além de paisagismo, sinalização horizontal e vertical, instalação de equipamentos diversos e serviços complementares, garantindo não apenas novas pistas, mas também mais conforto, acessibilidade e segurança para ciclistas e pedestres. Obra faz parte do programa Vai de Bike e o mesmo lote de obras contempla Lago Norte, São Sebastião, Cruzeiro, Paranoá, Planaltina, SIA, Sobradinho, Sudoeste e Octogonal | Foto: Divulgação/SODF Para o secretário de Obras e Infraestrutura do DF, Valter Casimiro, o Vai de Bike representa um avanço importante na política de mobilidade sustentável do Distrito Federal. “Mais do que construir novas ciclovias, nosso compromisso é interligar as estruturas já existentes, formando uma rede cicloviária contínua e funcional em todas as regiões do DF. Queremos garantir que o cidadão possa se deslocar de forma segura, confortável e com qualidade de vida”, destaca. [LEIA_TAMBEM] Casimiro ressalta ainda que o investimento em infraestrutura cicloviária é uma das prioridades da atual gestão. “Neste primeiro momento, estamos aplicando cerca de R$ 60 milhões na expansão e conexão da rede de ciclovias em todo o Distrito Federal. É um investimento que reflete nosso compromisso com a mobilidade sustentável, a saúde da população e o respeito ao meio ambiente”, completou. As obras no Lago Sul avançam com a pavimentação asfáltica da nova ciclovia, que, quando concluída, vai integrar um conjunto de trajetos projetados para facilitar a circulação entre as regiões administrativas, ligando pontos estratégicos e incentivando o uso de modais não motorizados. O programa Vai de Bike integra diversas pastas do Executivo para construir mais 300 km de ciclovias, instalar mais de 3 mil paraciclos, bem como reformar e conectar os trechos existentes. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF)
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