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GDF publica edital para credenciar empresas do Cartão Uniforme Escolar

A Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF) publicou nesta terça-feira (21) o Edital de Chamamento Público nº 03/2025 para o credenciamento de empresas que vão participar do programa Cartão Uniforme Escolar. As credenciadas ficarão responsáveis pela confecção e fornecimento dos uniformes escolares para o ciclo regular e deverão ter sede e funcionamento regular no Distrito Federal. O programa garante aos estudantes da rede pública de ensino do DF acesso universal ao uniforme escolar, sem distinção ou critério de renda familiar. Serão 400 mil alunos beneficiados, com três camisetas de manga curta, duas bermudas, uma calça comprida e um casaco. De acordo com o edital, serão confeccionadas cerca de 2,8 milhões de peças, a serem entregues até o início de fevereiro. Empresas interessadas em participar do programa Cartão Uniforme Escolar já podem enviar documentação para o credenciamento | Fotos: Felipe de Noronha/SEEDF Pela Lei nº 7.745, de 1º de outubro de 2025, cabe à Secretaria de Educação (SEEDF) a gestão e execução do programa, enquanto a Sedes ficou responsável pelo credenciamento e fiscalização das empresas que vão confeccionar as roupas, em parceria com a Educação. O Governo do Distrito Federal (GDF) fornecerá auxílio financeiro aos estudantes matriculados na educação básica da rede pública para aquisição das peças nas lojas credenciadas, no valor de R$ 282,99. “A Sedes já realiza o credenciamento dos cartões Material Escolar, Creche, Gás e Prato Cheio, e nestes programas conseguimos ampliar a quantidade de estabelecimentos para acesso da população, estimulando também a economia nas comunidades. Com o Cartão Uniforme Escolar, faremos todo o processo de receber documentação, verificar idoneidade das empresas prestadoras de serviço, além de acompanhar, fiscalizar, verificar as demandas para garantir o bom andamento deste novo programa, tão importante para as famílias vulneráveis do DF”, ressalta a secretária de Desenvolvimento Social, Ana Paula Marra. As roupas deverão ser confeccionadas em estrita obediência aos padrões de qualidade e às especificações técnicas descritas no edital As empresas interessadas devem atender aos critérios do edital e encaminhar a documentação exigida, em remessa única, em formato PDF, para o e-mail credencia.malharias@sedes.df.gov.br. O credenciamento poderá ser realizado ao longo dos próximos 12 meses, durante todo o período de vigência do edital. As empresas também podem entregar a documentação presencialmente na sede da Sedes, localizada na SEPN 515, Edifício Espaço 515, Asa Norte, mediante agendamento pelo telefone (61) 3773-7354. As credenciadas serão responsáveis por todas as despesas com embalagem, garantia, transporte e confecção do material. “Era uma demanda antiga das empresas do segmento, que vai fomentar o comércio local. Antes, qualquer empresa fora do DF poderia participar. Agora, apenas o setor produtivo daqui terá a oportunidade de produzir o material. E a equipe técnica da Sedes está preparada para conduzir com excelência todo esse processo”, destaca o subsecretário de Gestão de Programas Sociais da Sedes, Douglas Fernandes. As roupas deverão ser confeccionadas em estrita obediência aos padrões de qualidade e às especificações técnicas descritas no edital, além de seguir normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) e do Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), garantindo resistência, conforto e durabilidade adequados ao uso diário dos estudantes. [LEIA_TAMBEM]Seleção Uma comissão de seleção foi designada pela Sedes para avaliar a documentação e realizar, a qualquer tempo, diligências para verificar a autenticidade das informações e documentos apresentados pelas empresas concorrentes, ou para esclarecer dúvidas e omissões. Essa comissão será responsável pelo credenciamento, acompanhamento, coordenação dos procedimentos de prestação de contas, elaboração do Relatório Anual do Programa Cartão Uniforme Escolar e verificação do atendimento às especificações técnicas. São requisitos para o credenciamento: estar adimplente com as obrigações fiscais, trabalhistas e previdenciárias; constar no CNPJ o registro de indústria de confecção de peças de vestuário e roupas profissionais (Códigos Cnae 1412-6/01 e 1413-4/01) ou comércio varejista de artigos do vestuário e acessórios (Cnae 4781-4/00); possuir conta corrente no Banco de Brasília (BRB); e obedecer aos prazos e à documentação definidos no edital de chamamento público nº 03/2025, capítulo VII. Cada aluno será beneficiado com três camisetas de manga curta, duas bermudas, uma calça comprida e um casaco Benefício O valor do auxílio financeiro será pago aos estudantes em parcela única anual, durante a vigência do programa. O pagamento às empresas credenciadas será feito diretamente no ato da compra, por meio do cartão magnético ou eletrônico concedido exclusivamente para aquisição do uniforme escolar. Para os alunos que ingressarem na rede ao longo do ano, o pagamento será realizado de forma escalonada, em etapas ou lotes, conforme cronograma a ser definido. Os estabelecimentos credenciados deverão comercializar exclusivamente o conjunto completo do uniforme escolar, contendo as sete peças, sendo vedada a venda de itens avulsos. Os créditos ficarão disponíveis para uso pelos beneficiários até o final de outubro do ano de pagamento. A emissão e a disponibilização dos cartões aos estudantes serão definidas entre a SEEDF e o BRB e informadas oportunamente. Vale ressaltar que a Sedes não participa dessa fase do programa. De acordo com o edital, o prazo de vigência do Termo de Adesão será de 12 meses, podendo ser prorrogado por igual período. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes-DF)

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Doutora do rock: advogada da Novacap se divide entre processos e palcos

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Cartilha orienta sobre direitos da pessoa idosa e cuidados na longevidade

A Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF) lançou nesta terça-feira (21), por meio do Conselho dos Direitos do Idoso, uma cartilha informativa que reúne orientações sobre os direitos e cuidados voltados à população com mais de 60 anos. Com linguagem acessível e conteúdo didático, o material tem como objetivo orientar não apenas as pessoas idosas, mas também familiares, cuidadores e a sociedade em geral sobre as garantias previstas no Estatuto da Pessoa Idosa (Lei nº 10.741/2003). A cartilha apresenta orientações sobre como buscar apoio e proteção nas áreas de saúde, assistência social e serviços públicos, além de reunir contatos úteis, como o Disque 100, os centros de referência especializados de assistência social (Creas) e unidades de atendimento do sistema de saúde. Projeções do IPEDF indicam que a população de idosos no DF deve crescer 63,3% até 2030 | Fotos: Divulgação/Sejus De acordo com o Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF), a população idosa do DF deve crescer 63,3% até 2030. Atualmente, pessoas com mais de 60 anos já representam mais de 16% dos moradores do DF — um dado que reforça a importância de políticas públicas voltadas à longevidade, à prevenção de violências e à promoção do envelhecimento saudável. Entre as ações voltadas a esse público, destaca-se o Programa Viver 60+, iniciativa que promove o bem-estar e a valorização da pessoa idosa por meio de atividades físicas, culturais, educativas e de lazer. O programa busca fortalecer vínculos sociais, incentivar a autonomia e proporcionar qualidade de vida na velhice, transformando espaços públicos em pontos de convivência e cidadania ativa. [LEIA_TAMBEM]Disponível em formato digital no site da Sejus, a cartilha também busca conscientizar familiares e cuidadores sobre os deveres do Estado e da sociedade na construção de uma velhice digna, ativa e respeitosa. “Investir em políticas públicas voltadas à pessoa idosa é reafirmar o papel do Estado na sua proteção. Permitir o acesso à informação, ao cuidado e ao respeito significa construir um futuro em que envelhecer seja sinônimo de dignidade, e não de abandono”, destacou a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. *Com informações da Sejus-DF  

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E-Protocolo

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Prazo para matrícula de candidatos selecionados no QualificaDF termina na sexta-feira (24)

O relógio está correndo para os milhares de moradores do Distrito Federal selecionados na primeira chamada do QualificaDF, programa conduzido pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet). Os candidatos convocados têm apenas até esta sexta-feira, 24 de outubro, para comparecerem a uma Agência do Trabalhador com seus documentos e efetivarem a matrícula. O candidato convocado na 1ª chamada que não comparecer dentro do prazo será considerado desistente e perderá automaticamente o direito à vaga. O programa, que já qualificou mais de 65 mil pessoas em edições anteriores, se prepara agora para convocar os candidatos do cadastro reserva para preencher as vagas que não forem confirmadas até o prazo final. [LEIA_TAMBEM]Thales Mendes, secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, reforça o senso de urgência. "Estamos na semana mais decisiva do projeto. A vaga já foi conquistada pelo selecionado, mas ela precisa ser confirmada. É uma oportunidade de qualificação completa, com 240 horas de aula, material, uniforme, lanche e transporte, tudo 100% gratuito. Seria uma pena perder essa chance por deixar para a última hora", afirma. Para garantir a vaga, o selecionado deve procurar qualquer Agência do Trabalhador do DF até esta sexta-feira, com os documentos originais em mãos (RG, CPF, Comprovante de Residência e Comprovante de Escolaridade). As aulas da primeira turma do QualificaDF 2025 estão programadas para começar no dia 3 de novembro. *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF)

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Reforma da Praça 21 de Abril recebe concretagem do novo PEC e calçadas novas

A Praça 21 de Abril, localizada na 707/708 da Asa Sul, entrou em uma nova etapa de reforma nesta semana. Após a conclusão da demolição e preparação do terreno, começaram os trabalhos de concretagem nas áreas onde serão instalados o novo Ponto de Encontro Comunitário (PEC) e as novas calçadas. A intervenção faz parte do projeto de obras do espaço histórico, que prevê a modernização da infraestrutura, mais acessibilidade e a valorização de um dos marcos tradicionais da região. Com investimento de R$ 1.900.956,79, viabilizado pelo Fundo de Desenvolvimento Urbano do Distrito Federal (Fundurb), o projeto foi elaborado pela Companhia Urbanizadora da Nova Capital (Novacap) e está sendo executado por uma empresa contratada pela Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF). A iniciativa tem como objetivo transformar completamente o espaço público, com foco em acessibilidade, segurança e lazer para pessoas de todas as idades, além de criar um ambiente mais acolhedor, funcional e convidativo, que estimule o uso coletivo e fortaleça o convívio social na comunidade. Com mais de 10 mil m², o espaço, criado na década de 1960, terá a pavimentação completamente trocada e ganhará piso colorido, novo mobiliário urbano, lixeiras, bicicletários, pergolados de madeira e um projeto de paisagismo que inclui arborização. Segundo a fiscal da obra, Talita Guardieiro, os trabalhos estão sendo executados passo a passo, com atenção aos detalhes. “Aqui já começaram a construir as calçadas, e agora será feita a concretagem da área onde vai ficar o PEC. Já iniciamos a colocação da base do pergolado, que está em andamento. Depois disso, vem a concretagem do restante, e essa etapa costuma ser bem rápida”, explicou. Com investimento de R$ 1.900.956,79, viabilizado pelo Fundurb, o projeto foi elaborado pela Novacap e está sendo executado por uma empresa contratada pela Secretaria de Obras e Infraestrutura do Distrito Federal (SODF) | Fotos: Matheus H. Souza/Agência Brasília O novo PEC será ampliado e diferenciado, com a instalação de mais aparelhos de ginástica e equipamentos de fisioterapia, o que vai oferecer uma estrutura mais completa e inclusiva para a população. Serão construídos cerca de 4.500 m² de calçadas, o equivalente a aproximadamente 3 quilômetros lineares. Também está previsto um aditivo contratual para incluir duas calçadas laterais que não constavam no projeto original, com o objetivo de ampliar a acessibilidade e a integração do espaço urbano. A reforma vai beneficiar diretamente a comunidade da região, especialmente os alunos e professores de três escolas públicas localizadas no entorno da praça, além de frequentadores do Espaço Cultural Renato Russo, um dos principais equipamentos culturais da Asa Sul. A proposta é criar um ambiente mais acolhedor e funcional, que incentive o uso coletivo e o convívio social. Segundo a fiscal da obra, Talita Guardieiro, os trabalhos estão sendo executados passo a passo, com atenção aos detalhes Para a manicure Antônia Ribeiro, de 60 anos, que há anos passa pela Praça 21 de Abril, a obra representa um ganho importante para toda a comunidade. Segundo ela, a reforma do espaço não beneficia apenas os moradores da região, mas também quem vive no entorno do DF. “Como há várias escolas públicas por aqui, muitas mães deixam os filhos e precisam de um lugar para esperar a saída das crianças. Essa praça é muito antiga e faz parte da vida dos brasilienses há muito tempo, então a reforma é essencial”, afirmou. Antônia acredita que o novo projeto vai tornar o local mais bonito, acolhedor e seguro. “Uma praça bem cuidada atrai mais pessoas e, com isso, aumenta a sensação de segurança. Eu mesma já esperei aqui muitas vezes pela minha filha quando estudava aqui perto. Essa reforma é muito bem-vinda e vai fazer diferença para as famílias que precisam de um espaço tranquilo para ficar”, completou.

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Curta ‘O Futuro é Indígena’ celebra a força e sensibilidade da infância ancestral

O Memorial dos Povos Indígenas apresenta neste sábado (25), às 10h, o curta-metragem O Futuro é Indígena, obra que retrata a infância como força política e poética no contexto da luta dos povos originários. O filme acompanha Xiwariru, uma menina de sete anos da etnia javaé, durante o 20º Acampamento Terra Livre (ATL) de 2024 — o maior encontro de povos indígenas do país. O cotidiano de uma criança indígena em meio a rituais do Acampamento Terra Livre é o foco do filme | Foto: Divulgação Com narrativa sensível, o documentário revela o cotidiano da criança em meio às marchas, rituais e encontros que compõem o ATL. A partir de sua perspectiva, o curta apresenta uma nova forma de ver o mundo indígena, em que o futuro se desenha na continuidade das tradições e na presença ativa das novas gerações. Financiado pela Lei Paulo Gustavo, o filme apresenta uma equipe composta exclusivamente por mulheres — entre elas, mulheres indígenas, negras e com deficiência —, reafirmando o compromisso com a diversidade e a representatividade no audiovisual. Afetividade A diretora Julia Pá é conhecida por mergulhar nas comunidades que retrata, construindo relações de afeto e confiança com seus personagens. Em O Futuro é Indígena, ela amplia essas conexões para o público, promovendo empatia e reflexão sobre o papel das mulheres e das infâncias na resistência cultural. “Essa produção é um exemplo do poder transformador da cultura quando ela nasce do território e da vivência real”, avalia o secretário de Cultura e Economia Criativa, Claudio Abrantes. “A Lei Paulo Gustavo tem possibilitado que vozes historicamente silenciadas encontrem espaço e reconhecimento. O Futuro é Indígena traduz isso com beleza e verdade, reafirmando o compromisso do Distrito Federal com a diversidade e o protagonismo dos povos originários.” A exibição integra a programação cultural do Memorial dos Povos Indígenas, espaço dedicado à valorização das culturas ancestrais e à promoção de diálogos entre diferentes tradições. A entrada é gratuita. Serviço O Futuro é Indígena → Sábado (25), às 10h, no Memorial dos Povos Indígenas, com com interpretação em Libras. Exibição gratuita e aberta ao público, mediada pelo Educativo do Memorial. → 25 a 31: Exibição mediada pelo Educativo do Memorial em horários exclusivos para estudantes. Agendamento de visitas de escolas: arandueducativo@gmail.com / 61 99882-7400.   *Com informações da Secec-DF

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Portaria consolida importância da Câmara de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios no combate à violência letal e de gênero

Nesta terça-feira (21), foi publicada a Portaria nº 83/2025, que atualiza as competências e o funcionamento da Câmara Técnica de Monitoramento de Homicídios e Feminicídios (CTMHF), da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). A medida, divulgada no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), consolida a CTMHF como núcleo técnico-consultivo responsável pela produção de diagnósticos criminais e criminológicos baseados em evidências, com o objetivo de subsidiar políticas públicas e qualificar as ações de prevenção e enfrentamento à violência letal e de gênero no Distrito Federal. Para o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, a publicação é fundamental para a política de Segurança Integral, adotada pelo Governo do Distrito Federal (GDF). “A Câmara Técnica tem papel estratégico na consolidação de uma segurança pública baseada em dados, integrada e comprometida com a prevenção. Esse avanço normativo reforça nosso compromisso com a transparência, com a responsabilização institucional e com o fortalecimento de ações de enfrentamento à violência de gênero e homicídios”, destacou o secretário. A portaria está alinhada aos princípios do Programa DF Mais Seguro — Segurança Integral, que adota o conceito de integralidade como diretriz central da política pública de segurança. Com a nova regulamentação, a CTMHF passa a ter como principais atribuições acompanhar e analisar dados de homicídios e feminicídios ao longo de todo o ciclo do Sistema de Justiça Criminal, produzir diagnósticos baseados em evidências com abordagens quantitativas e qualitativas, elaboração de análises e avaliações de programas, projetos e políticas públicas de prevenção e repressão à violência letal e padronização de protocolos de coleta e integração de dados entre órgãos de segurança e justiça, fortalecendo a interoperabilidade dos sistemas. A portaria está alinhada aos princípios do Programa DF Mais Seguro – Segurança Integral, que adota o conceito de integralidade como diretriz central da política pública de segurança | Fotos: Divulgação/SSP-DF A transparência ativa, com a publicação de relatórios, estudos e painéis no portal oficial da SSP-DF, incentivo ao intercâmbio técnico e científico com universidades, centros de pesquisa e instituições nacionais e internacionais e o desenvolvimento de ferramentas analíticas e modelos preditivos, capazes de identificar áreas críticas e avaliar o impacto das políticas públicas implementadas também estão no escopo da portaria publicada. O coordenador da CTMHF, Marcelo Zago, ressalta que o fortalecimento da câmara reflete o amadurecimento da política de segurança baseada em evidências no Distrito Federal. “A atualização normativa amplia nossa capacidade técnica e consolida um modelo de governança que envolve múltiplas instituições. O foco é compreender o fenômeno da violência de forma integrada, para que os dados se traduzam em decisões mais assertivas, prevenção efetiva e vidas preservadas”, afirmou. Entre as principais inovações está a criação de dois grupos executivos temáticos, um focado em homicídios e outro em feminicídios e violência doméstica. A nova composição também prevê a participação de atores de todo o sistema de justiça criminal, incluindo, de forma inédita, a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape-DF), que representa a Polícia Penal. Essa inclusão permitirá o monitoramento completo do ciclo da violência, desde a ocorrência do crime até o cumprimento da pena. "A Seape e a Polícia Penal têm muito a somar nas ações da Câmara Técnica. O sistema penitenciário reúne informações valiosas para o trabalho de inteligência dos órgãos de Justiça, o que torna os relatórios mais completos e ajuda a entender melhor as dinâmicas e condutas criminais", ressalta o secretário de Administração Penitenciária, Wenderson Teles. Entre as principais inovações está a criação de dois grupos executivos temáticos, um focado em homicídios e outro em feminicídios e violência doméstica A portaria também cria dois grupos executivos temáticos permanentes, voltados à análise técnica, acompanhamento e formulação de políticas públicas específicas: o Grupo Executivo de Feminicídios e Violência Doméstica e o Grupo Executivo de Homicídios. Ambos serão presididos pelo secretário de Segurança Pública e compostos por representantes da SSP-DF, das forças de segurança — Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF) e Corpo de Bombeiros Militar do Distrito Federal (CBMDF) —, do Detran-DF, da Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), do Tribunal de Justiça (TJDFT), do Ministério Público (MPDFT) e de órgãos de políticas para mulheres, como a Secretaria da Mulher (SMDF) e a Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Reconhecimento O trabalho desenvolvido pela CTMHF tem sido reconhecido nacionalmente. Neste ano, a Câmara foi convidada a apresentar suas metodologias e resultados em importantes eventos, como a XIX Jornada Lei Maria da Penha, promovida pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) em Recife, no Simpósio sobre Feminicídios, organizado pelo Laboratório de Estudos de Feminicídios (LESFEM) da Universidade Estadual de Londrina (UEL) e no Curso de Aperfeiçoamento de Magistrados, da Escola Superior da Magistratura da AJURIS, em Porto Alegre. O Painel de Feminicídio, disponível no site da SSP-DF, também é fruto do trabalho realizado por servidores do setor.   *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF (SSP-DF)

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Estação Ecológica de Águas Emendadas é tema de projeto no 14º Circuito de Ciências do DF

A beleza, a riqueza natural e a relevância ecológica da Estação Ecológica de Águas Emendadas (Esecae) inspiraram o projeto “Águas Para Emendar Vidas. Águas Emendadas: A Nascente que Une Milhões de Brasileiros Precisa Ser Protegida. Estudo sobre a situação do fenômeno natural único no Brasil, denominado Águas Emendadas”. A proposta foi desenvolvida por alunos do Colégio Cívico-Militar do Distrito Federal Centro Educacional (CED) 3 de Sobradinho, sob a orientação da professora Celeni Miranda. A iniciativa foi selecionada para representar a escola na etapa distrital do 14º Circuito de Ciências do Distrito Federal, que ocorre desta terça (21) até sexta-feira (24), na Esplanada dos Ministérios. A vice-governadora do Distrito Federal, Celina Leão, destacou o impacto positivo da integração entre educação e meio ambiente. “Projetos como esse reforçam o papel transformador da educação ambiental. Quando nossos jovens conhecem e vivenciam a importância de uma unidade como Águas Emendadas, eles se tornam defensores do Cerrado e multiplicadores da sustentabilidade. É um orgulho ver o comprometimento das nossas escolas com o futuro do DF”, afirmou. Projeto sobre a Estação Ecológica de Águas Emendadas vai representar o CED 3 de Sobradinho do 14º Circuito de Ciências do Distrito Federal | Foto: Divulgação/Brasília Ambiental O projeto nasceu de um trabalho pedagógico sobre o tema Água, proposto pela Secretaria de Educação (SEEDF). Ao apresentar a Esecae aos alunos, a professora percebeu o impacto positivo da experiência. “Ninguém na escola conhecia a Estação Ecológica. Quando levei os alunos para conhecer a área, eles ficaram encantados. O contato com a natureza despertou neles o interesse pela ciência, pela pesquisa e, principalmente, pela preservação ambiental”, contou Celeni Miranda, professora de Geografia e doutora em Ciências Ambientais. A visita técnica à unidade foi autorizada pelo Instituto Brasília Ambiental, responsável pela gestão da Esecae. Durante a atividade, os estudantes participaram de palestras e trilhas interpretativas, observaram a fauna e a flora locais e discutiram os impactos ambientais que ameaçam a região, como o avanço do monocultivo, o uso de agrotóxicos e a expansão urbana irregular. De volta à escola, os alunos produziram maquetes, banners e materiais explicativos sobre o ecossistema da unidade e o fenômeno natural das águas que correm em direções opostas — para as bacias do Tocantins e do São Francisco. "Ver o interesse da comunidade escolar pela Estação Ecológica de Águas Emendadas é motivo de orgulho. Essa aproximação com a educação é fundamental para formar cidadãos conscientes e comprometidos com o meio ambiente" Rôney Nemer, presidente do Brasília Ambiental “A Esecae é um patrimônio natural de valor incalculável. Ela abastece mais de 300 mil pessoas e representa o berço das águas do Cerrado. Nosso objetivo com o projeto é mostrar que preservar essa área é preservar a vida. Sou muito grata ao Brasília Ambiental pelo acolhimento e apoio em todo o processo”, destacou Celeni Miranda. O atendimento à professora e aos alunos foi realizado pela equipe da Unidade de Educação Ambiental (Educ) do Brasília Ambiental, que apoia escolas, pesquisadores e visitantes interessados em conhecer as unidades de conservação do DF. A educadora ambiental Cleibiane Lemos, que conduziu a visita junto à servidora Mariana dos Anjos, ressaltou a importância dessas ações de integração. “Esse tipo de atendimento reforça a importância do Projeto Parque Educador para as escolas públicas. Oferecemos apoio ecopedagógico especialmente às escolas públicas, que podem se inscrever no programa no site do Brasília Ambiental no início de cada semestre letivo, conforme o calendário escolar. O CED 3 participa do programa e a turma selecionada para o projeto de ciência contou com nosso apoio desde o início até as visitas de campo. Foi um processo contínuo de aprendizado e troca de experiências”, destacou Cleibiane Lemos. [LEIA_TAMBEM]O presidente do Instituto Brasília Ambiental, Rôney Nemer, parabenizou a professora e os alunos pela iniciativa e ressaltou o papel educativo das unidades de conservação. “Ver o interesse da comunidade escolar pela Estação Ecológica de Águas Emendadas é motivo de orgulho. Essa aproximação com a educação é fundamental para formar cidadãos conscientes e comprometidos com o meio ambiente”, afirmou. Além de conquistar o primeiro lugar na etapa regional do Circuito de Ciências do DF, o projeto foi indicado ao Prêmio Paulo Freire de Educação, reconhecimento nacional que valoriza práticas pedagógicas inovadoras. Para a professora Celeni, o maior resultado é ver a mudança de atitude dos estudantes: “Eles passaram a entender que a água é um bem finito e que o Cerrado é essencial para a sobrevivência de todos nós. É essa consciência que queremos multiplicar”. *Com informações do Instituto Brasília Ambiental

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Em encontro com Sindicato Brasiliense de Hospitais, Ibaneis Rocha destaca parceria do GDF com rede suplementar na saúde

O governador Ibaneis Rocha participou, nesta terça-feira (21), de almoço com representantes do Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas (SBH), no Núcleo Bandeirante. O encontro teve como objetivo destacar as ações conjuntas entre o Governo do Distrito Federal (GDF) e o segmento para garantir o atendimento à população da capital e do Entorno. “Eu sempre tive a mentalidade de que precisamos viver de parcerias. Ninguém faz nada sozinho. A população do Distrito Federal cresceu muito, o Entorno cresceu muito. Uma pesquisa recente do IgesDF [Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF] mostrou que 65% dos partos do Hospital de Santa Maria e do Hospital do Gama são de pessoas do Entorno. Estamos cuidando de quase 6 milhões de pessoas — 2,8 milhões delas do Entorno”, afirmou o chefe do Executivo. O governador Ibaneis Rocha ressaltou a importância da parceria entre o GDF e a rede suplementar de saúde para garantir atendimento à população do DF e do Entorno | Fotos: Renato Alves/Agência Brasília Ibaneis Rocha destacou que a parceria com a rede suplementar tem garantido a ampliação do atendimento à população. Entre as ações conjuntas citadas estão a realização de cirurgias eletivas, a disponibilização de leitos e o credenciamento de clínicas e hospitais para o tratamento oncológico, por meio do Programa "O câncer não espera. O GDF também não". "Durante a pandemia, fizemos inúmeras reuniões com o setor privado para salvar a população do Distrito Federal. Sobrevivemos e agora seguimos ampliando as parcerias com a iniciativa privada para garantir qualidade no atendimento”, recordou. “Na oncologia, reduzimos o tempo de espera de 85 dias para apenas 9. Também contratamos hospitais privados para realizar cirurgias eletivas. Vamos começar com 15 mil e queremos chegar a 30 mil cirurgias até o ano que vem, desafogando o sistema”, ressaltou. A rede suplementar também auxilia a saúde pública oferecendo 233 leitos de UTI credenciados que complementam os 433 disponíveis na rede pública. O GDF também criou um plano de saúde para os servidores públicos que atende 105 mil pessoas. A superintendente do Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas, Danielle Feitosa, lembrou o esforço conjunto durante a pandemia de covid-19 e a endemia da dengue e reforçou a continuidade para atender os moradores do DF e Entorno. "Passamos por momentos difíceis nesses quase oito anos. Tivemos uma pandemia de covid-19 sem precedentes e, graças ao GDF, estamos aqui para contar essa história" Danielle Feitosa, superintendente do Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas “Passamos por momentos difíceis nesses quase oito anos. Tivemos uma pandemia de covid-19 sem precedentes e, graças ao GDF, estamos aqui para contar essa história. Foi com muita gratidão e com muito trabalho que também depois passamos por uma endemia de dengue. Também não foi fácil para a nossa cidade, mas tivemos os empresários [do ramo da saúde] que estão ali no dia a dia, fazendo a diferença para a população do Distrito Federal e Entorno”, disse. “Espero que possamos seguir e trilhar novos caminhos. Ainda temos muitas coisas pela frente”, acrescentou. Investimento em infraestrutura Na rede pública, só este ano estão sendo empenhados R$ 524,17 milhões na construção de dois hospitais (Recanto das Emas e Guará) e na reforma de cinco unidades já existentes, além da implantação de cinco unidades básicas de saúde (UBSs), sete unidades de pronto atendimento (UPAs) e dois centros de atenção psicossocial (Caps). Entre 2019 e 2024, o GDF destinou R$ 48,4 bilhões à área da saúde, com foco na melhoria da infraestrutura, contratação de profissionais e aquisição de equipamentos. Os recursos também garantiram a ampliação de cirurgias e o enfrentamento da pandemia de covid-19, com a criação de hospitais de campanha e unidades de retaguarda.  [LEIA_TAMBEM]Neste período, foram inauguradas 12 UBSs, sete UPAs e três hospitais de campanha (no Autódromo de Brasília, no Bezerrão e na Escola Anísio Teixeira), além de dois hospitais acoplados (em Samambaia e Ceilândia) e o Hospital Cidade do Sol, que atualmente funciona como retaguarda do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF), do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM) e das UPAs, recebendo pacientes de baixa e média complexidade para internação e conclusão do tratamento. Todos esses investimentos acompanham o crescimento populacional do Distrito Federal, que atingiu 2,9 milhões de habitantes em 2025, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O orçamento da saúde também cresceu no mesmo ritmo: o valor empenhado passou de R$ 7,66 bilhões em 2019 para R$ 13,1 bilhões em 2025, um aumento de 70,9%. Sindicato Fundado em 26 de janeiro de 1989, o Sindicato Brasiliense de Hospitais, Casas de Saúde e Clínicas (SBH) nasceu para atender a classe empresarial da saúde suplementar do DF. A entidade é composta por mais de 23 mil empresas, que são responsáveis por mais de 140 mil empregos formais.  

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