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Campanha de vacinação antirrábica para cães e gatos começa no DF

Neste sábado (11), o Distrito Federal amanheceu em ritmo de mobilização pela saúde. Em diferentes regiões administrativas, cães e gatos receberam as primeiras doses da vacina antirrábica em campanha promovida pela Secretaria de Saúde (SES-DF). A ação busca manter a capital livre da raiva urbana, doença viral grave e quase sempre fatal, que pode ser transmitida de animais para humanos. No Guará, a equipe do Núcleo Regional de Vigilância Ambiental em Saúde (Nuval) da região montou um ponto de vacinação drive-thru ao lado da Administração Regional, das 9h às 17h. O formato facilita o acesso dos tutores e garante agilidade no atendimento. A campanha busca manter a capital livre da raiva urbana, doença viral grave e quase sempre fatal, que pode ser transmitida de animais para humanos | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF “A vacinação é uma forma simples e eficaz de evitar a raiva. Brasília tem conseguido controlar a doença há muitos anos e a campanha é o que garante essa conquista. Mesmo quem não tem o cartão de vacinação pode comparecer. O importante é vacinar o pet”, orienta a agente de Vigilância Ambiental do Nuval do Guará, Shirley Lobato. Entre os tutores que aproveitaram a ação estava o servidor público Dângelo Silva, 43 anos, que levou as cadelas Panda e Laica e a gata Jade para receber a vacina. “O drive-thru facilita muito. Às vezes é complicado andar longas distâncias com os pets e assim fica bem mais prático. Além disso, acaba sendo um passeio para eles e uma forma de cuidar de quem faz parte da família”, disse. Dângelo Silva elogiou o drive thru montado no Guará: "Às vezes é complicado andar longas distâncias com os pets e assim fica bem mais prático" Outros locais também receberam as equipes da SES-DF, como o estádio Bezerrão, no Gama, a Biblioteca Pública da Estrutural, a Administração Regional do Cruzeiro, praças do Setor Militar Urbano e o posto policial do Setor de Mansões de Taguatinga. Os espaços de atendimento estão preparados para vacinar exclusivamente cães e gatos saudáveis a partir dos três meses de idade, incluindo fêmeas prenhas ou em fase de amamentação. Até o dia 1º de novembro, a maior parte dos pontos de vacinação estará em áreas rurais. A lista completa de endereços e horários está disponível no site da SES-DF. A expectativa é alcançar cerca de 160 mil animais durante a campanha, o que representa 40% da meta anual de imunização, estimada em quase 400 mil cães e gatos.  Podem ser vacinados cães e gatos saudáveis a partir dos três meses de idade, incluindo fêmeas prenhas ou em fase de amamentação  [LEIA_TAMBEM]Para vacinar o animal, o tutor deve ter mais de 18 anos e apresentar documento de identidade com foto. Também é importante que o cão ou gato esteja com focinheira, coleira ou caixa de transporte, dependendo do porte. O serviço é gratuito. Vacinação humana Neste fim de semana, a SES-DF também disponibiliza vacinação para o público humano. Em celebração ao Dia das Crianças, o Zoológico de Brasília recebe equipes da Superintendência e da Diretoria Regional de Atenção Primária à Saúde da Região Centro-Sul, que aplicam doses do calendário infantil e adulto, com exceção das vacinas BCG e dengue, além de dar orientações de saúde e entregar kits de higiene bucal. O atendimento ocorre das 9h às 17h. Os demais pontos de imunização podem ser consultados aqui. *Com informações da Secretaria de Saúde  

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Contação de histórias encanta pacientes e acompanhantes no Hospital de Base

Na última sexta-feira (10) a Unidade de Terapia Intensiva Pediátrica (UTI PED) do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) foi palco de contação de histórias, presentes dos voluntários e muita diversão por parte da equipe multiprofissional ー tudo pensado para comemorar o Dia das Crianças. Maria Lacerda Queiroz, ou Tia Bibi como é conhecida, é contadora de histórias do Instituto História Viva, participa do projeto há mais de um ano e, pela primeira vez, levou  o universo da imaginação e da fantasia para as alas da UTI Pediátrica. Crianças, pais e acompanhantes tiveram um momento de distração e risadas em meio à medicação e aparelhos de monitoramento. O empenho da equipe proporcionou momentos de leveza e diversão em meio a medicações e tratamentos | Foto: Divulgação/IgesDF Acostumada a ler para idosos em casas de repouso, Maria revela que sempre teve vontade de ter essa experiência com o público infantil. “Eu tinha um certo medo de como ia ser, porque idosos são diferentes das crianças e dos adolescentes, mas eu fui muito acolhida pela equipe, pelos pacientes e pelas mães, que foram muito participativos. Fiquei muito feliz, foi um momento muito gratificante”, destaca. Uma das mães que aproveitaram o sono da filha para ouvir as histórias foi a Lucileia Tavares de Sousa que, há quase dois meses, acompanha a filha internada. “É muito bom ter esse momento para distrair. Eu me diverti muito, pude dar algumas risadas e fiquei até mais leve”, conta. Tia Bibi trabalha com idosos e sempre quis ter experiência com o público infantil A adolescente Tayná Ferreira Lopes, de 13 anos, não deixou que o joelho imobilizado a impedisse de sair um pouco da maca, para ouvir a Tia Bibi. “Eu achei ela muito engraçada, fiquei rindo muito e adorei as músicas e a casinha com flores que ela mostrou. Esses momentos diferentes ajudam a passar o tempo”, destaca. Sexta Maluca   Cabelos malucos e mochilas malucas já são tradição nas escolas de todo o país na semana que antecede o Dia das Crianças. Pensando nisso, a equipe multiprofissional da UTI PED adaptou a brincadeira e criou a Sexta da Touca Maluca e da Meia Divertida. “Foi lindo ver a dedicação dessa equipe, o amor para arrancar sorrisos dos nossos pacientes. Aproximamos ainda mais os colaboradores dos pacientes e seus familiares e sentimos que o resultado foi alcançado. Todos se divertiram, riram e compartilharam momentos de alegria, mesmo em meio às dificuldades”, celebra Clara França, terapeuta ocupacional da unidade. *Com informações do IgesDF

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Trânsito na Epig: viaduto do SIG será liberado nesta terça (14)

A partir da próxima terça-feira (14), o trânsito na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epíg) passará por uma nova alteração. A parte superior do viaduto localizado no início do Setor de Indústrias Gráficas (SIG) será liberada para o tráfego de veículos. Com isso, a faixa reversa no sentido Eixo Monumental será desativada e os motoristas que seguem nessa direção deverão obrigatoriamente passar sobre o novo viaduto, onde duas faixas de rolamento estarão disponíveis.   [LEIA_TAMBEM]No sentido Taguatinga, o trânsito seguirá sem mudanças no formato atual. A nova etapa integra o cronograma de liberação gradual das estruturas que compõem o grande corredor de mobilidade da Epig, que inclui viadutos, ciclovias, faixas exclusivas para ônibus e pavimento rígido — um investimento de cerca de R$ 160 milhões, que vai beneficiar aproximadamente 30 mil motoristas por dia. “Esta é mais uma etapa do viário da obra que estamos colocando em operação. A meta é concluir todo o viário até o fim deste ano e toda a obra até abril de 2026”, afirmou o secretário de Obras e Infraestrutura, Valter Casimiro. *Com informações da Secretaria de Obras e Infraestrutura  

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Centro de Dança do DF passa a se chamar Centro de Dança Gisèle Santoro

O Governo do Distrito Federal oficializou, nesta sexta-feira (10), a mudança do nome do Centro de Dança do Distrito Federal, que passa a se chamar Centro de Dança Gisèle Santoro, em homenagem à bailarina, coreógrafa e professora falecida na quinta-feira (9), aos 86 anos. O velório de Gisèle Santoro ocorre neste sábado (11), a partir das 10h, no Teatro Nacional Claudio Santoro | Foto: Divulgação/Secec-DF O Decreto nº 47.806, publicado em edição extra do Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), reconhece a importância de Gisèle Santoro para a formação artística e cultural da capital. A artista foi uma das fundadoras do Seminário Internacional de Dança de Brasília e criadora da Mostra de Dança de Brasília, além de ter participado ativamente da inauguração do Teatro Nacional, em 1978, e de ter formado diversas gerações de bailarinas e bailarinos no Centro de Dança do DF. [LEIA_TAMBEM]“Dar o nome de Gisèle Santoro ao Centro de Dança do Distrito Federal é um gesto de gratidão e reconhecimento a uma mulher que dedicou sua vida à arte, à formação de gerações e à consolidação da dança em Brasília. Gisèle não apenas fez história, ela ajudou a escrever a história da nossa cultura com talento, sensibilidade e amor pela cidade que escolheu para viver”, afirmou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. A Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) será responsável por adotar as medidas administrativas para adequar a nova denominação da unidade. O velório de Gisèle Santoro ocorre neste sábado (11), a partir das 10h, no Teatro Nacional Claudio Santoro, com sepultamento às 16h, no Cemitério Campo da Esperança. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)

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Brasília Ambiental encerra XIII Semana da Saúde

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Com apoio do GDF, Nicole Marques, atleta de Taguatinga, se torna primeira brasiliense campeã mundial júnior de judô

“Cada luta que eu estava ganhando, eu agradecia porque era uma emoção. Tinham meninas muito duras, mas Deus preparou tudo para aquele momento ser o meu, então fiquei muito feliz”, declarou a judoca Nicole Marques, de 17 anos, que conquistou, no último domingo (5), o título mundial júnior de judô disputado em Lima, no Peru, na categoria até 52 kg. A atleta é a primeira brasiliense campeã mundial da modalidade, superando a venezuelana Leomaris Ruiz na final após uma disputa intensa decidida nas punições (3-1), aos quatro minutos do golden score. Bolsista dos programas do Governo do Distrito Federal (GDF) Compete Brasília e Bolsa Atleta, a moradora de Taguatinga teve uma campanha perfeita, com cinco vitórias seguidas no torneio, que reúne atletas de até 21 anos. O resultado encerra um jejum de 15 anos sem brasileiras no topo do pódio da competição. “Eu comecei o judô com 1 ano e 8 meses e desde então nunca mais parei. Sempre gostei muito, é de família. Lá em casa era regra chegar até a faixa preta, mas competir era escolha. Eu sempre fui apaixonada pelo judô”, contou Nicole, criada em uma família de atletas e treinadores. Os pais dela, Robert e Phyllis Marques, têm mais de 30 anos de carreira no tatame e comandam a academia Espaço Marques, em Taguatinga, centro de referência de onde também saíram nomes como Ketleyn Quadros, Érica Miranda, Guilherme Schmidt e Matheus Takaki. Aos 17 anos, Nicole venceu venezuelana e foi campeã mundial júnior de judô | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Apoio do GDF no caminho ao pódio Criado pela Secretaria de Esporte e Lazer (SEL-DF), o Compete Brasília custeia o deslocamento de atletas para competições nacionais e internacionais. Desde 2019, mais de 20,4 mil esportistas foram atendidos, com investimento de R$ 23,1 milhões do GDF. Já o Bolsa Atleta, criado em 1999, atualmente contempla 263 atletas no DF e destina mais de R$ 3,9 milhões anuais em recursos, divididos entre as categorias Olímpico e Paralímpico. Nicole reconhece a importância dos programas de incentivo ao esporte do GDF em sua trajetória até o mundial. “O Compete Brasília me ajudou muito. De nove passagens que pedi, eles aceitaram oito, todas internacionais. E eu sempre trouxe medalhas. Sem o programa, eu não teria condições de arcar com as viagens para competir”, afirmou. Nicole Marques: "O Compete Brasília me ajudou muito. De nove passagens que pedi, eles aceitaram oito, todas internacionais. E eu sempre trouxe medalhas. Sem o programa, eu não teria condições de arcar com as viagens para competir” O secretário de Esporte e Lazer do DF, Renato Junqueira, celebrou o resultado: “A conquista da Nicole é motivo de enorme orgulho para todo o Distrito Federal. Ela representa o talento e a determinação dos nossos jovens. Ver uma brasiliense alcançar o topo do mundo mostra que o investimento do GDF em programas como o Compete Brasília transforma vidas e revela campeões.” “A conquista da Nicole é motivo de enorme orgulho para todo o Distrito Federal. Ela representa o talento e a determinação dos nossos jovens. Ver uma brasiliense alcançar o topo do mundo mostra que o investimento do GDF em programas como o Compete Brasília transforma vidas e revela campeões" Renato Junqueira, secretário de Esporte e Lazer do DF Crescimento e foco A competidora vem em uma sequência de bons resultados. No mês anterior à conquista do mundial, ela garantiu bronze no Mundial Cadete, e no ano passado também subiu ao pódio na mesma competição. Para chegar ao Mundial Júnior, Nicole somou pontos com resultados expressivos em torneios internacionais — bronze na Alemanha e prata na Turquia — e nacionais, como a Seletiva e o Meeting, onde foi vice e campeã, respectivamente. Apesar da conquista no Mundial Cadete, ela se disse frustrada por não levar o primeiro lugar do pódio. Mas, como aprendeu no esporte, isso foi um combustível para continuar e dar tudo de si. “O bronze no Cadete me frustrou muito. Mas voltei decidida que queria a medalha de ouro, treinei todos os dias, manhã, tarde e noite, e Deus preparou tudo para aquele momento ser o meu”, lembrou. A atleta descobriu ser a primeira da capital federal a levar uma medalha de ouro no mundial no momento da vitória. “Eu não sabia dessa informação. Fiquei sabendo depois que eu ganhei e comecei a chorar mais ainda. Foi uma sensação muito boa, de dever cumprido. Eu sei que é só o começo, mas já é um começo muito bom por todo o trabalho que venho fazendo, todos os treinos e tudo que eu me dediquei”, ressaltou. Disciplina e inspiração Com a conquista, Nicole inspira novas gerações que treinam na mesma academia em que cresceu. “Percebo que as crianças me veem como inspiração, então eu sinto que tenho que continuar e ganhar. O judô me ensinou respeito, disciplina e a honrar pai e mãe”, disse a atleta. A judoca cresceu cercada pelo exemplo dos pais e das irmãs, Giovana Louise e Heloisa Cordeiro, ambas judocas. Para Giovana, de 21 anos, ver a irmã alcançar o topo é motivo de orgulho: “Quando a Nicole ganhou, eu me emocionei muito. É um sonho da nossa família. Ela é meu orgulhinho e, se Deus quiser, vai chegar nas Olimpíadas, que é o maior sonho dela.” Giovana Louise destaca apoio do GDF na revelação de novos talentos do esporte: "É uma parceria fundamental. A Nicole entra com o esforço e o GDF com o suporte. A vida do atleta exige muito recurso financeiro, então é um incentivo saber que o governo olha para eles e que o programa já deu certo com tantas pessoas" Já Heloísa destacou a determinação da irmã desde pequena: “A Nicole sempre teve uma personalidade muito forte e sabia onde queria chegar. Ela cresceu, conheceu o mundo, mas continua a mesma. Essa é a maior beleza dela. Para o mundo ela é Nicole Marques, para nós será sempre nossa colinha.” A irmã acrescentou, ainda, que o apoio aos atletas é essencial para revelar talentos. “É uma parceria fundamental. A Nicole entra com o esforço e o GDF com o suporte. A vida do atleta exige muito recurso financeiro, então é um incentivo saber que o governo olha para eles e que o programa já deu certo com tantas pessoas.”

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Dia das Crianças: Voluntários levam alegria a pacientes do Hospital Regional de Santa Maria

Em comemoração ao Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro, o grupo Heróis da Alegria fez uma visita especial, na tarde desta sexta-feira (10), às crianças internadas no Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). A ação levou música e presentes aos pequenos pacientes, promovendo um momento de descontração e acolhimento. A iniciativa percorreu o pronto-socorro infantil, a pediatria e a Unidade de Cuidados Prolongados Pediátricos (UCPPed). Durante a visita, o grupo interagiu com as crianças e seus acompanhantes por meio de músicas infantis animadas, transformando o ambiente hospitalar em um espaço de alegria e leveza. Ao final de cada visita, os pequenos recebiam um presente das mãos dos voluntários. O estudante Gustavo Manoel Leite da Silva, de 12 anos, foi um dos que se encantaram com a surpresa. “Eu gostei muito, queria mais de um presente, mas recebo o que ganhei de coração”, conta o menino, que ainda aguarda um diagnóstico médico. Grupo Heróis da Alegria animou as crianças do Hospital Regional de Santa Maria | Fotos: Divulgação/IgesDF Internado há quatro dias com bronquite, Geanderson de Souza Pontes, de 7 anos, também participou do momento, acompanhado da bisavó Maria José. “Eu faço muito este tipo de trabalho na minha igreja, com as crianças. Então, gostei demais. Eu amo essas coisas”, relata a bisavó. De acordo com a chefe de enfermagem do pronto-socorro infantil, Layana Lopes, ações como esta são essenciais para amenizar o impacto da hospitalização. “O processo de internação é muito delicado para a criança, que está fora do ambiente familiar e cercada de pessoas desconhecidas. Proporcionar momentos de alegria e distração contribui para o bem-estar emocional durante o tratamento”, destaca. Gustavo Manoel Leite da Silva se encantou com a visita: “Eu gostei muito, queria mais de um presente, mas recebo o que ganhei de coração” O projeto é formado por estudantes da área de saúde que, de forma voluntária, promovem visitas aos hospitais, creches e instituições de longa permanência. Segundo o organizador do grupo, Marcos André, as ações são planejadas com antecedência e incluem campanhas de arrecadação de brinquedos e roupas. “Nosso objetivo é humanizar o cuidado e levar esperança, especialmente em datas simbólicas como o Dia das Crianças”, afirma. Pai de um menino de quatro anos, Marcos reforça o sentimento de gratidão envolvido no trabalho voluntário. “Quando estou aqui, me emociono. Vejo meu filho com saúde e penso que poder proporcionar momentos como este a outras crianças é o mínimo que posso fazer. Nossa missão é espalhar paz e felicidade”, completa.   *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica em Saúde do DF (IgesDF)

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Pacientes em momentos finais de vida têm dignidade e acolhimento em hospitais do DF

Nos corredores do Hospital Cidade do Sol (HSol), em Ceilândia, o cuidado é de forma suave, no gesto, no olhar, no café quente ou no simples toque de mão. É ali que o Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) tem transformado o modo de lidar com a finitude da vida. Neste sábado (11), Dia Mundial dos Cuidados Paliativos, o instituto celebra não apenas um serviço oferecido, mas uma filosofia: a de que todo ser humano merece dignidade até o último instante. Pela primeira vez, as UPAs do Núcleo Bandeirante, Vicente Pires e Ceilândia I passaram a oferecer atendimento em cuidados paliativos, conduzido por médicos especializados. No HSol, o serviço foi reforçado com uma equipe multiprofissional dedicada, garantindo assistência integral e acolhedora a pacientes em estado grave ou sem perspectiva de cura, mas com pleno direito ao bem-estar. A ala de cuidados paliativos do HSol conta com uma equipe multiprofissional dedicada | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF  O cuidado em cada detalhe A rotina no HSol é marcada por gestos de carinho e atenção. A paciente Severina Mendes da Silva, 77 anos, com Parkinson avançado, está internada há três meses. A nora dela, Helena Costa Falcão, conta que o tratamento vai muito além dos cuidados médicos. “Todos são muito atenciosos. A equipe conversa, escuta. Minha sogra é lúcida e tem seus desejos atendidos aqui no hospital. Quando pede um doce de leite, um arroz-doce com canela ou até um sorvete neste calor, eles sempre dão um jeito. É um acolhimento que  conforta toda a família”, relata Helena. Camila Alencar Frois garante que, quando possível, atende a pedidos dos pacientes, como sorvete e arroz-doce De acordo com a fonoaudióloga e chefe da equipe multiprofissional, Camila Alencar Frois, atender aos pequenos desejos é parte do processo terapêutico. “Essas vontades representam conforto. Claro que tudo é avaliado pelo nutricionista, mas buscamos que se sintam bem. Fazemos o máximo para isso”, explica. Camila, além da função técnica, também arruma tempo para pintar as unhas das pacientes. “Elas me pedem, escolhem a cor e eu faço com carinho. É um momento de vaidade, do resgate da identidade. Virei a manicure oficial delas”, brinca. Equipe que acolhe com o coração O hospital dispõe de dez leitos exclusivos para cuidados paliativos em contexto de fim de vida, que recebem pacientes oncológicos e não oncológicos. A maioria tem mais de 80 anos, mas a unidade já acolheu até pacientes centenários. A equipe é formada por psicólogos, assistentes sociais, nutricionistas, fonoaudiólogos e fisioterapeutas, que, junto às famílias, elaboram um plano terapêutico voltado ao bem-estar e à autonomia do paciente. Julia Gurgel: "Aprendemos que acolher é um exercício diário" Para a gerente-geral do hospital, Julia Gurgel, o projeto também transformou a forma como os profissionais enxergam o cuidado. “Aprendemos que acolher é um exercício diário. Às vezes a família entende o quadro, no outro dia volta cheia de dúvidas e medo. E a gente está aqui para acolher quantas vezes forem necessárias. Isso nos humaniza. Ensina que cuidar não é só salvar vidas, é amparar a dor com respeito”, reflete. A enfermeira responsável pela ala de paliativos, Adália Gonçalves, reforça a importância da empatia. “Poderia ser minha mãe ou meu avô. Aqui, cuidamos para que o último momento seja o mais confortável possível”, completa. Como o serviço funciona O atendimento é destinado a pacientes em diferentes faixas etárias que necessitam de cuidados paliativos. A triagem é realizada com base na ferramenta internacional SPICT, que avalia a elegibilidade dos casos para esse tipo de acompanhamento. Quando há indicação, a equipe especializada é acionada. Nas unidades com médicos paliativistas fixos, o atendimento é presencial. Já nas demais, o suporte ocorre por teleconsulta, o que permite avaliação clínica e encontros virtuais com familiares, ampliando o acolhimento e a integração da equipe com o núcleo familiar. “Parte dos pacientes consegue se recuperar e voltar para casa. Outros permanecem conosco até o fim, sempre com respeito e dignidade” Arthur Luz, chefe do Núcleo de Cuidados Paliativos do IgesDF Nos casos mais delicados, o paciente é encaminhado ao HSol, onde o foco é o conforto. A equipe atua no controle de sintomas e na adoção de medidas proporcionais ao quadro clínico, oferecendo um ambiente acolhedor, com atenção especializada e humanizada. “Parte dos pacientes consegue se recuperar e voltar para casa. Outros permanecem conosco até o fim, sempre com respeito e dignidade”, explica o médico paliativista Arthur Luz, chefe do Núcleo de Cuidados Paliativos do IgesDF. O cuidado no HRSM No Hospital Regional de Santa Maria (HRSM), uma equipe exclusiva também se dedica a esse tipo de atendimento. O time é composto por uma enfermeira paliativista e médicos  disponíveis 24 horas, responsáveis por avaliar e responder aos pareceres solicitados pelas equipes assistenciais. “Muitas pessoas chegam em busca de atendimento e acabam descobrindo um câncer ou outra doença já em estágio avançado. A partir daí, iniciamos o acompanhamento e oferecemos o suporte necessário, tanto para o paciente quanto para a família, até que ele seja encaminhado para o Hospital de Apoio de Brasília ou para o HSol”, explica a enfermeira Léia Lima. Mesmo recente, o serviço já apresenta resultados significativos. Em apenas três meses de implantação, houve redução de internações em Unidades de Terapia Intensiva (UTIs) para pacientes sem critérios clínicos para esse tipo de suporte, além da diminuição de procedimentos desnecessários. A oferta de atenção especializada e humana evita procedimentos invasivos e proporciona qualidade de vida “Estamos conseguindo oferecer um espaço adequado, com atenção especializada e humana. Isso evita procedimentos invasivos e proporciona qualidade de vida. Nosso trabalho é aliviar, ouvir e estar presente”, destaca Arthur. O Instituto planeja expandir o serviço nos próximos meses. “Queremos fortalecer a teleconsulta e incluir mais profissionais paliativistas, garantindo que todas as unidades tenham suporte técnico e humano”, conclui o especialista. *Com informações do IgesDF

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BEM-VINDO AO PORTAL GDF SAÚDE

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GDF Saúde lança serviço de telemedicina com atendimento 24 horas

Os servidores do Distrito Federal agora têm acesso a consultas médicas online, 24 horas por dia, sem sair de casa. O Governo do Distrito Federal (GDF) e o Instituto de Assistência à Saúde dos Servidores (Inas) lançaram o serviço de telemedicina, já disponível para os beneficiários do GDF Saúde. A nova ferramenta amplia a eficiência no cuidado com a saúde, melhora a qualidade do atendimento e garante mais praticidade aos usuários. Instituído há cinco anos, o plano já atende cerca de 104 mil pessoas, entre titulares e dependentes, e responde por quase 10% do mercado de planos de saúde do DF, consolidando-se como um dos principais instrumentos da política de assistência do governo. Os beneficiários do GDF Saúde agora tem acesso ao serviço de telemedicina, 24 horas, para consultas em clínica geral e pediatria | Foto: Divulgação/Inas “A telemedicina é uma realidade e agora integra o plano de saúde dos nossos servidores públicos para que possamos continuar prestando um atendimento de excelência. Com essa nova ferramenta, os beneficiários poderão buscar atendimento no conforto de suas casas, de forma mais ágil e eficiente, além de contar com amparo a qualquer momento”, disse o governador Ibaneis Rocha. Com a telemedicina, consultas podem ser feitas de qualquer lugar, inclusive de fora de Brasília, eliminando a necessidade de deslocamento. A modalidade reduz custos com transporte e estacionamento, além de encurtar o tempo de espera, oferecendo mais agilidade e conveniência. Principais benefícios do serviço → Atendimento 24 horas, em clínica geral e pediatria → Prescrição digital de receitas, atestados e pedidos de exames → Menor exposição a ambientes hospitalares e riscos de contaminação → Flexibilidade de horários, adaptada à rotina dos pacientes [LEIA_TAMBEM]“Estamos entregando uma solução que alia tecnologia e cuidado, permitindo que o servidor e sua família tenham acesso à saúde de qualidade em qualquer lugar e a qualquer momento. A inovação traz ganhos diretos para o beneficiário”, afirmou o diretor-presidente do Inas, Rodrigo Ramos Gonçalves. O lançamento da telemedicina integra as comemorações pelos cinco anos do GDF Saúde, que também prepara a oferta de novos serviços. Entre eles estão a Atenção Primária à Saúde (APS), voltada à promoção da saúde e prevenção de doenças, e a Atenção Domiciliar, que leva tratamento e reabilitação diretamente à residência dos pacientes. Ambos estão em fase final de implementação. Serviço O acesso ao atendimento de telemedicina pode ser feito pelo site do GDF Saúde ou pelo aplicativo, disponível para Android e iOS.

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