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Cartão Vermelho para o Racismo: acordo propõe ações de letramento racial no país
A campanha Cartão Vermelho para o Racismo, da Secretaria de Justiça e Cidadania do Distrito Federal (Sejus-DF) em parceria com a Confederação Brasileira de Futebol (CBF), foi o tema central da 29ª edição do projeto Segurança Pública em Foco, realizada nessa quinta-feira (9), no plenário do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP), com transmissão ao vivo pelo canal da instituição no YouTube. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, apresentou os resultados e a metodologia da iniciativa, lançada em maio deste ano, que nasceu em Brasília e vem ganhando reconhecimento nacional como política pública de conscientização e enfrentamento ao racismo no esporte. Durante a exposição, ela propôs ao CNMP a celebração de um acordo de cooperação técnica para implementar, em todo o país, penas alternativas de letramento racial voltadas a autores de crimes de racismo em estádios e arenas esportivas. A proposta une responsabilização penal e educação transformadora, associando a punição a um processo de conscientização e reeducação cidadã. “Queremos que pessoas que cometeram atos racistas passem por um processo de conscientização e aprendizado, reforçando não apenas o papel fiscalizador do Ministério Público, mas também sua função social e educativa”, destacou Marcela Passamani. Marcela Passamani: “Assim como o cinto se tornou símbolo de cuidado no trânsito, queremos que, ao entrar em um estádio, cada pessoa lembre que somos um país da alegria, do futebol e, cada vez mais, do respeito e da igualdade racial” | Fotos: Jhonatan Vieira/Ascom Sejus Ela acrescentou que “campanhas punitivas e educativas precisam andar juntas” e comparou a iniciativa à transformação cultural provocada pelo uso do cinto de segurança: “Assim como o cinto se tornou símbolo de cuidado no trânsito, queremos que, ao entrar em um estádio, cada pessoa lembre que somos um país da alegria, do futebol e, cada vez mais, do respeito e da igualdade racial”. Desde o seu lançamento, o Cartão Vermelho para o Racismo tem mobilizado torcedores, atletas e instituições em torno de um gesto simbólico e poderoso. Antes do início das partidas, jogadores, comissões técnicas, equipes de arbitragem, autoridades e o público presente erguem o cartão vermelho contra o racismo, em um ritual de unidade e conscientização. O cartão é distribuído pela Sejus-DF nos eventos, marcando o compromisso coletivo de que nenhuma forma de discriminação deve passar impune. “Queremos que pessoas que cometeram atos racistas passem por um processo de conscientização e aprendizado, reforçando não apenas o papel fiscalizador do Ministério Público, mas também sua função social e educativa” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania O subsecretário de Políticas de Direitos Humanos e de Igualdade Racial da Sejus-DF, Juvenal Araújo, destacou o caráter educativo da iniciativa. “O Cartão Vermelho para o Racismo nasceu com o propósito de educar e mobilizar a sociedade. Agora damos um passo além: queremos que quem comete o crime entenda o que é o racismo, como ele fere e o que é preciso fazer para superá-lo. É a conscientização como ferramenta de reparação e mudança de comportamento”, afirmou. O conselheiro Jaime de Cássio Miranda, presidente da Comissão do Sistema Prisional, Controle Externo da Atividade Policial e Segurança Pública (CSP) e coordenador do projeto Segurança Pública em Foco, elogiou a proposta e ressaltou seu alcance. “É uma campanha extraordinária, que une justiça, cidadania e educação. A iniciativa da Sejus-DF tem grande potencial para inspirar o Ministério Público em todo o país e promover uma resposta mais efetiva e humanizadora ao racismo”, declarou. Com a proposta apresentada ao CNMP, o Distrito Federal se tornará o laboratório nacional do modelo de letramento racial como pena alternativa. A expectativa é que, com o apoio do Conselho, a medida possa ser ampliada para outros estados, fortalecendo a atuação do Ministério Público na promoção da igualdade racial. Mais do que uma campanha de conscientização, o Cartão Vermelho para o Racismo se consolida como uma política pública de reeducação e reconstrução de valores, reafirmando que o combate ao racismo exige não apenas punição, mas também educação, empatia e transformação social. Campanha contra o racismo Campanha foi o tema central da 29ª edição do projeto Segurança Pública em Foco Criada pelo Governo do Distrito Federal, por meio da Sejus-DF, em parceria com a CBF, a campanha Cartão Vermelho para o Racismo nasceu em Brasília, com o objetivo de transformar a indignação diante de casos de discriminação nos estádios em ação concreta e permanente. O protocolo da campanha orienta ações de prevenção e enfrentamento ao racismo, incluindo acolhimento às vítimas e encaminhamento dos casos às autoridades competentes. Desde maio, o gesto simbólico de erguer o cartão vermelho já foi reproduzido em diversas partidas, entre elas jogos do Campeonato Candango, da Copa do Brasil Feminina, da Série D do Brasileirão e do Campeonato Brasileiro Feminino Sub-17. Em todas as ocasiões, atletas, comissões técnicas, árbitros e torcedores levantaram juntos o cartão distribuído pela Sejus-DF, reafirmando o compromisso do esporte com o respeito, à diversidade e à igualdade racial. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF)
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Saúde mental: Caps do DF realizam mais de 200 mil atendimentos no primeiro semestre de 2025
Celebrado nesta sexta-feira (10), o Dia Mundial da Saúde Mental visa aumentar a conscientização sobre questões da saúde mental. Somente no primeiro semestre deste ano, os Centros de Atenção Psicossocial (Caps) do Distrito Federal (DF) realizaram mais de 200 mil atendimentos. O número representa aumento de 11,1% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram registrados quase 180 mil procedimentos pela Secretaria de Saúde (SES-DF). Os procedimentos incluem atendimentos individuais, em grupo e familiar, assim como acolhimento, terapias individuais e comunitárias, e outras ações voltadas à promoção da saúde mental. Atualmente, o DF conta com 18 Caps em funcionamento, distribuídos entre diferentes modalidades, de acordo com o perfil populacional, faixa etária e complexidade do cuidado. O grupo de futsal do Caps Álcool e Drogas III de Ceilândia ajudou bastante os pacientes da unidade | Fotos: Matheus Oliveira/ Agência Saúde DF “Nosso objetivo é fortalecer a rede de atenção psicossocial e ampliar o acesso da população a serviços de qualidade, garantindo cuidado integral e contínuo em saúde mental”, destacou a subsecretária de Saúde Mental da SES-DF, Fernanda Falcomer. No Caps Álcool e Drogas III de Ceilândia, uma das iniciativas que reforçam o bem-estar e a ressocialização dos pacientes é o grupo de futsal, criado em junho de 2024. Todas as terças-feiras, às 9h, usuários se reúnem no ginásio de esportes para treinos e partidas. Farmacêutica e uma das treinadoras, Anna Beatriz Gomes explica que a atividade foi criada para aliar prática física e saúde mental. “Fizemos um mapeamento e percebemos que ia trazer muito bem-estar físico e mental para esses pacientes. Também serve como espaço de ressocialização. É um ambiente para se expressar, para soltar um pouco dessa energia que, às vezes, vai para coisas não tão saudáveis”, relata. Anna Beatriz Gomes ressalta que o campo de futebol acaba funcionando como "um ambiente para se expressar, para soltar um pouco dessa energia que, às vezes, vai para coisas não tão saudáveis" F*C*, 62 anos, é paciente da unidade há sete anos e participa do grupo de futsal desde que foi criado. Para ele, a experiência tem sido transformadora. “Eu jogava futebol de campo e de salão, mas bem pouco. Hoje, participo de todos os grupos. Minha saúde melhorou muito, em todos os sentidos. Gostei bastante desse time”, conta. Centros de Atenção Psicossocial Abertos e comunitários, os Caps oferecem atendimento a pessoas com transtornos mentais graves ou persistentes, além de indivíduos em sofrimento psíquico decorrente do uso prejudicial de álcool e outras drogas. As equipes atuam de forma interdisciplinar, com profissionais como psiquiatras, clínicos gerais, pediatras, fonoaudiólogos, psicólogos, terapeutas ocupacionais, assistentes sociais, enfermeiros e farmacêuticos, de acordo com a modalidade de cada centro. O atendimento pode ser por demanda espontânea ou encaminhamento realizado por outros serviços da rede de saúde, assistência social, educação e justiça. Novos investimentos Até o início de 2027, devem ser inauguradas cinco novas unidades para reforçar o atendimento em saúde mental no DF Até o início de 2027, devem ser inauguradas cinco novas unidades para reforçar o atendimento em saúde mental no DF. Dois serão destinados ao público infanto-juvenil (Capsi), no Recanto das Emas e em Ceilândia, e outros dois ao tratamento em tempo integral de distúrbios causados pelo abuso de álcool e outras drogas (Caps III AD), no Guará e Taguatinga. A quinta unidade será implementada no Gama, para pessoas acima de 18 anos que sofrem com transtornos mentais agudos ou crônicos. As obras do Caps III do Gama e do Capsi do Recanto já estão com 50% do andamento. Como acessar A porta de entrada preferencial para os pacientes de saúde mental ocorre nas unidades básicas de saúde (UBS), onde é feita uma avaliação inicial e o encaminhamento, quando necessário. [LEIA_TAMBEM]Para situações de risco agudo — como ideias suicidas com planejamento, tentativas em curso ou alteração grave do juízo crítico — o acesso é pelos serviços de urgência e emergência ou pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu 192). Nos casos de urgência, as unidades de pronto atendimento (UPAs) e prontos-socorros dos hospitais gerais oferecem suporte. Também fazem atendimento de urgência o Hospital de Base e o pronto-socorro psiquiátrico do Hospital São Vicente de Paulo, que atua 24 horas por dia. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Novo cercamento do Parque da Cidade será mais alto e resistente do que o antigo
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Gisèle Santoro, referência da dança na capital federal, morre aos 86 anos
A cultura do Distrito Federal perdeu, nessa quinta-feira (9), uma de suas maiores referências artísticas. Gisèle Loïse Portinho Serzedello Corrêa, conhecida como Gisèle Santoro — bailarina, coreógrafa e professora que marcou a história da dança em Brasília — faleceu aos 86 anos, no Hospital Santa Helena, na Asa Norte. Grande referência da dança no Distrito Federal, Gisèle Santoro faleceu nessa quinta (9), na Asa Norte | Foto: Divulgação/Secec-DF Em junho deste ano, Gisèle foi agraciada com a Medalha do Mérito Distrital da Cultura “Seu Teodoro”, a maior honraria concedida pela Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Distrito Federal (Secec-DF). O reconhecimento coroou uma trajetória de mais de seis décadas dedicadas à arte e à formação de gerações de bailarinos. Formada pela Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, chegou a Brasília em 1962, a convite da russa Eugenia Feodorova, criadora da Fundação Brasileira de Ballet. Na capital, conheceu o maestro Cláudio Santoro, com quem se casou e construiu uma parceria artística e pessoal que atravessou fronteiras. "Brasília perde uma mestra, mas sua obra permanece viva em cada bailarino que formou e inspirou" Claudio Abrantes, secretário de Cultura e Economia Criativa Em 1966, o casal foi forçado a deixar o Brasil em razão do regime militar. Exilados, viveram na França e, depois, na Alemanha, onde Gisèle permaneceu por sete anos no Teatro Municipal de Heidelberg, além de fundar uma escola de dança. De volta ao Brasil em 1978, Gisèle participou ativamente da inauguração do Teatro Nacional, colaborando na formação da orquestra, do coro e de outros departamentos da instituição. Também foi fundadora do Seminário Internacional de Dança de Brasília e criadora da Mostra de Dança de Brasília, eventos que consolidaram a capital como um dos polos mais importantes da dança no país. Gisèle contribuiu ainda para o ensino da dança clássica, formando diversas gerações de bailarinas e bailarinos no Centro de Dança do DF. “Tive a honra e o privilégio de reinaugurar o nosso Teatro Nacional ao lado de Dona Gisèle — um momento que levarei comigo para sempre. Foi mais que simbólico: foi um reencontro da arte com sua casa, com a presença de quem tanto lutou para que esse espaço existisse e florescesse. Sem dúvida, Gisèle Santoro foi uma das grandes construtoras da identidade cultural de Brasília. Sua dedicação à dança e à formação de artistas marcou gerações. Brasília perde uma mestra, mas sua obra permanece viva em cada bailarino que formou e inspirou. Sua partida deixa um vazio imenso, mas também uma herança inestimável”, enfatizou o secretário de Cultura e Economia Criativa do DF, Claudio Abrantes. [LEIA_TAMBEM]O subsecretário do Patrimônio Cultural, Felipe Ramón, ressaltou que “a importância de Gisèle Santoro reside na sua incansável dedicação à cultura. Pianista, bailarina, professora, produtora: doou sua vida à cultura do DF e do Brasil”. O velório da artista será realizado neste sábado (11), no Teatro Nacional Cláudio Santoro, em horário a ser confirmado. *Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF)
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GDF fortalece parceria entre Educação e Segurança em modelo de escolas cívico-militares
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Cine Brasília recebe estreia do Festival NaMoral de Curtas
O tapete vermelho foi estendido para os estudantes da rede pública do Distrito Federal. Na manhã desta quarta-feira (8), o Cine Brasília recebeu o Festival NaMoral de Curtas-metragens: Ética em Cena, Integridade e Transformação em Ação, uma verdadeira celebração da juventude, da arte e da educação. O evento reuniu mais de 500 alunos e professores para assistir à exibição dos 11 curtas finalistas, produzidos ao longo do ano letivo. Para a coordenadora-geral do programa NaMoral na Secretaria de Educação do DF (SEEDF), Graça de Paula, o dia foi de festa e conquista coletiva. “Hoje é o nosso Oscar. As vivências e práticas do programa estão aqui, na tela, transformadas pela sétima arte”, comemorou. Segundo Graça, ver os estudantes ocupando a maior sala de cinema da capital é simbólico: “Trazer os alunos para o Cine Brasília é permitir que o cidadão ocupe seus espaços, e isso é o que o NaMoral traz, um exercício de cidadania”. A première também marcou um momento especial para a promotora de Justiça Luciana Asper, idealizadora do programa NaMoral. Ela destacou a força da comunicação e da produção audiovisual como ferramentas de transformação social. “O que esses jovens fizeram é um manejo das suas habilidades. Eles aprenderam a trabalhar juntos, desenvolveram os roteiros e toda a arte dos filmes, um aprendizado que vai muito além da sala de aula”, explicou. A promotora de Justiça Luciana Asper, idealizadora do programa NaMoral, destacou a força audiovisual na transformação social | Fotos: Mary Leal/SEEDF Premiação e celebração de talentos O clima no Cine Brasília foi de pura emoção. A cada exibição, aplausos tomavam conta da sala e a vibração dos estudantes mostrava o orgulho de ver suas histórias projetadas na telona. Ao final, o momento mais esperado: o anúncio dos vencedores e a entrega dos prêmios, certificados e troféus. O grande vencedor do Júri Oficial do festival foi o curta Empatia, do Centro Educacional (CED) Jardins Mangueiral. Em 2º lugar, ficou o filme É NaMoral, do CED 08 do Gama. E o 3º lugar foi para A decisão é sua, do CED Agrourbano Ipê. No total, o festival distribuiu R$ 80 mil em produtos eletrônicos, doados pela Receita Federal. Todas as escolas premiadas receberam um notebook, e cada professor orientador dos curtas vencedores ganhou um tablet, em reconhecimento ao trabalho de mediação e incentivo ao protagonismo estudantil. Já os alunos participantes foram premiados com tablets e smartphones. Júri Popular A manhã ainda teve espaço para o reconhecimento do Júri Popular, quando o ganhador do prêmio de melhor filme foi o curta A Fome no Brasil, do CED 08 do Gama. O roteirista, Pedro Martins, de 17 anos, contou sua inspiração. “O que me motivou a escrever o roteiro foi perceber o desperdício de merenda dentro da escola. Daí ampliamos o tema para mostrar como a fome afeta todo o país, e o que cada um de nós pode fazer para mudar esse cenário”, destacou o estudante. O título de melhor ator ficou com Arthur Mota, de 17 anos, aluno da 2ª série do Centro de Ensino Médio Integrado (CEMI) do Gama Também pelo júri popular, o título de melhor ator ficou com Arthur Mota, de 17 anos, aluno da 2ª série do Centro de Ensino Médio Integrado (CEMI) do Gama, que conquistou o público e o júri com sua atuação marcante no curta Nicolas, o nosso herói. Ele recebeu como prêmio um smartphone, encerrando o evento sob aplausos e flashes dignos de uma grande estreia. Arthur destacou o significado afetivo e humano da produção. “Foi uma honra participar desse curta, um dos momentos mais felizes da minha vida escolar. O filme fala sobre inclusão e amizade verdadeira, e me ensinou que todos nós precisamos olhar uns para os outros com mais amor e compaixão. Ajudar e ser ajudado é o que nos torna pessoas melhores”, contou Arthur, visivelmente emocionado. Cinema, ética e protagonismo juvenil Mais do que um festival de curtas, o NaMoral é uma aula de cidadania viva. Ao unir educação, arte e integridade, o projeto mostra que a escola pública é um espaço fértil para o protagonismo juvenil e para a formação de cidadãos conscientes e criativos. O Festival NaMoral mostra que a escola pública é um espaço fértil para o protagonismo juvenil e para a formação de cidadãos conscientes O diretor do CEMI do Gama, Lafaiete Formiga, destacou o papel do Festival NaMoral como ferramenta de formação cidadã e valorização do protagonismo juvenil. “Nós fomos a primeira escola de ensino médio a ingressar no projeto NaMoral, e já participamos há mais de três anos. É um trabalho de suma importância, em que os alunos aprendem sobre cidadania, respeito e inclusão”, afirmou o diretor. A professora de filosofia do CEMI do Gama, Rozana Vieira, contou que a produção audiovisual já faz parte da rotina pedagógica da escola e que o NaMoral veio para somar. “Na escola, os alunos já produzem curtas dentro do projeto Afrobrasilidades, que aborda temas como cultura negra, valores e inclusão. É um processo leve, mas muito potente, porque eles se sentem protagonistas de verdade”, explicou a professora. No maior cinema de Brasília, os estudantes da rede pública de ensino provaram que a ética também pode ser contada em imagem, som e emoção, e que o futuro tem roteiro e direção assinados pela juventude. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)
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Turismo internacional no DF cresce quase 76% e acompanha recorde nacional
O Distrito Federal recebeu 80.966 turistas estrangeiros entre janeiro e setembro de 2025, um aumento de 75,6% em relação ao mesmo período de 2024, quando foram 46.105 visitantes. O número supera todo o fluxo de 2024, que somou 68.469 turistas internacionais, o que consolida o momento positivo do turismo no país e o destaque de Brasília como porta de entrada estratégica do território nacional. Brasília tem se destacado como capital de grandes eventos, recebendo shows internacionais, competições esportivas e congressos que fortalecem a economia local. Números do Governo do Distrito Federal (GDF) apontam que a estimativa de arrecadação do Imposto Sobre Serviços (ISS) deve subir de R$ 8 milhões em 2022 para R$ 80 milhões em 2025, reflexo direto da movimentação turística e de eventos, entre outras ações. "Brasília se transformou num centro de eventos, seja durante a semana com eventos institucionais, seja aos finais de semana com eventos festivos e culturais" Governador Ibaneis Rocha “O turismo no Distrito Federal tem melhorado muito. Brasília se transformou num centro de eventos, seja durante a semana com eventos institucionais, seja aos finais de semana com eventos festivos e culturais, o que tem melhorado também a renda de todos”, destaca o governador Ibaneis Rocha. O GDF tem incentivado o setor com uma série de ações. Entre elas, estão o apoio a grandes eventos, a criação de novas rotas turísticas e a reativação do ônibus gratuito de turismo cívico. O governo também reformou e reabriu importantes monumentos, como o Museu de Arte de Brasília (MAB) e a Sala Martins Pena do Teatro Nacional Claudio Santoro. Além disso, o programa Vai de Graça ampliou o acesso aos principais pontos turísticos, garantindo transporte público gratuito aos domingos e feriados. Eventos como shows intercionais e eventos esportivos e corporativos impulsionam o crescimento do turismo na capital federal | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília Para o secretário de Turismo, Cristiano Araújo, o recorde no número de turistas estrangeiros é resultado de um conjunto de elementos, como a realização de shows internacionais, as partidas de futebol, o fortalecimento do turismo de eventos e a qualidade do Aeroporto Internacional de Brasília. “Todos esses fatores, além das participações de feiras internacionais e nacionais, estimulam a vinda do nosso turista para o Distrito Federal. Portanto, sem dúvida nenhuma, a secretaria fica contente com esse número, um número recorde de toda a história de Brasília, e a ideia é caminhar dessa forma, sempre crescendo”. Nacional O Brasil atingiu um marco histórico em 2025, com mais de 7 milhões de turistas estrangeiros entre janeiro e setembro — um aumento de 45% em relação ao mesmo período de 2024, ou seja, Brasília teve um crescimento percentual acima da média nacional. Apenas em setembro, o país recebeu 570 mil visitantes internacionais, alta de 28,2% sobre o mesmo mês do ano anterior. Números que são exaltados pelo presidente da Embratur, Marcelo Freixo. “O Brasil vive seu melhor momento da história em relação ao turismo internacional e Brasília tem papel estratégico na nossa divulgação do país. A capital consolida a imagem de um Brasil democrático, moderno, diverso, e que aponta para um futuro sustentável. Além das já conhecidas belezas arquitetônicas, a capital integra áreas verdes belíssimas, que nos permite o contato com a natureza no ambiente urbano e tem um ativo especial, que é ser Patrimônio Cultural da Humanidade reconhecido pela Unesco”, avalia Marcelo Freixo. Movimentação 22,4 mil Número de turistas argentinos que desembarcaram em Brasília de janeiro a setembro deste ano A Argentina lidera a chegada de turistas internacionais, com 22.457 registros, seguida por: Estados Unidos (15.747), Peru (7.089), Colômbia (6.687) e Portugal (5.170). Completam a lista Chile (4.348), França (2.675), Equador (2.093), Venezuela (2.072), Alemanha (1.523), Espanha (1.161), México (1.016), Itália (854) e Reino Unido (775). Nacionalmente, Argentina e Estados Unidos também ocupam as primeiras colocações, seguidas por Portugal. Essa movimentação é fruto do trabalho de relações diplomáticas, conforme ressalta o secretário de Relações Internacionais do DF, Paco Britto. Desde a criação em 2022, a Secretaria de Relações Internacionais (Serinter-DF) atuou na negociação da expansão das rotas diretas internacionais para o Aeroporto de Brasília. Atualmente, a capital conta com nove voos para cidades do exterior: Lima (Peru), Lisboa (Portugal), Cidade do Panamá (Panamá), Miami e Orlando (Estados Unidos), Buenos Aires (Argentina), Cancún (México) e Bogotá (Colômbia). Brasília tem voos diretos para Peru, Portugal, Panamá, EUA, Argentina, México e Colômbia e estuda uma rota para a Itália | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “Temos muito a comemorar com esse resultado, fruto de um governo que transformou a cidade e consolidou a capital como uma grande metrópole. A prova disso é que os turistas internacionais que mais chegam a Brasília são, justamente, dos países dos quais abrimos novas rotas como Argentina, Estados Unidos, Peru, Colômbia e Chile, agregando aos já existentes, como para Portugal”, afirma. “E já estamos com conversas avançadas com a companhia italiana ITA, para termos um novo voo: desta vez, ligando Roma a Brasília”, adianta. A ampliação das rotas internacionais diretas ocorreu graças ao apoio do GDF, que reduziu de 12% para aproximadamente 7% o ICMS incidente sobre o querosene de aviação (QAV) adquirido pelas companhias aéreas. [LEIA_TAMBEM]O aumento do número de turistas em Brasília se reflete também no fluxo do Aeroporto Internacional, eleito o melhor da América e o quarto melhor do mundo por uma plataforma especializada em maio deste ano. Segundo dados da Inframerica, entre janeiro e junho desembarcaram cerca de 440 mil passageiros no terminal — um crescimento de 38% em relação ao mesmo período de 2024. “Quando o governador Ibaneis Rocha criou a Secretaria de Relações Internacionais e me confiou a missão de trabalhar pela integração de Brasília com o mundo, ele mostrou ser um gestor de visão, antevendo toda a atração de investimentos e fortalecimento das relações comerciais, culturais e diplomáticas da cidade com os cerca de 140 países que mantêm embaixadas na cidade”, acrescenta Paco Britto.
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