Cinco cidades do DF têm fornecimento de energia interrompido para melhorias na rede nesta quinta-feira (9)
Cinco regiões do Distrito Federal terão o fornecimento de energia suspenso temporariamente nesta quinta-feira (9) para execução de melhorias e modernização da rede elétrica. Os serviços serão realizados entre 10h e 16h. As equipes atuam em toda a região do Arapoanga e, em Planaltina, no Núcleo Rural Rajadinha (KM 15, Quadra 02, Conjunto B). No Paranoá, o desligamento ocorre no Núcleo Rural Sobradinho dos Melos (DF-250, KM 85, Chácara 08) e no Condomínio Itapuã (Quadras 01 e 02). No Riacho Fundo, os trabalhos serão na QN 01 e na Fazenda Sucupira (Gleba 02, Chácara 35). Já em Itapoã, a interrupção será no Condomínio Itapoã Parque, Quadra 05. As ações fazem parte de um conjunto de intervenções conduzidas pela Neoenergia para garantir mais estabilidade e segurança ao sistema elétrico. Caso os serviços terminem antes do horário previsto, a rede será religada sem aviso prévio. Além dos desligamentos programados, interrupções não previstas podem ocorrer e devem ser registradas pelo telefone 116.
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Planetário de Brasília promove programação especial em comemoração ao Dia das Crianças
O Planetário de Brasília Luiz Cruls preparou um mês de outubro recheado de atividades para oferecer ao público do Distrito Federal uma imersão na ciência, no universo e na inteligência artificial (IA). A programação é dividida em dois grandes momentos, todos com acesso gratuito. O Planetário de Brasília preparou atividades especiais para o mês de outubro, em comemoração ao Dia das Crianças | Foto: Geovana Albuquerque/Agência Brasília O pontapé inicial está marcado para sábado (11) e domingo (12), das 9h às 17h, com uma programação dedicada ao Dia das Crianças. O objetivo é despertar o encantamento pela ciência de forma lúdica, unindo cultura e lazer. [LEIA_TAMBEM]As famílias poderão realizar a observação segura do Sol por meio de telescópios, com a orientação do Clube de Astronomia de Brasília (CAsB). As crianças também serão convidadas a participar de oficinas criativas com a startup Ideia Space, que incluem a montagem de uma nebulosa no pote e o lançamento de foguetes. Já o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai-DF) disponibilizará óculos de realidade virtual. A partir do dia 20, o foco se volta para a tecnologia e o futuro com o projeto “IA nas Escolas”. A iniciativa, fruto de uma parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF) e o Instituto Integra Mais Um, receberá estudantes de escolas públicas e oferecerá uma experiência imersiva em inteligência artificial, com museu, exposição de NFTs, quiz interativo, área gamer e estação de realidade virtual. Os participantes também assistirão à palestra “Como a IA está mudando nossas vidas”, ministrada pelo especialista Clark Paiva. As visitas ocorrerão de segunda a sexta-feira, nos períodos matutino (às 8h30) e vespertino (às 14h30). As escolas da rede pública interessadas em agendar a participação de seus alunos nessa experiência imersiva devem entrar em contato pelo e-mail integramaisum@gmail.com ou pelo telefone (61) 98594-9556. *Com informações da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti-DF)
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Campanha contra a raiva espera imunizar 160 mil cães e gatos em outubro no DF
O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Saúde (SES-DF), promove de sábado (11) a 1º de novembro uma campanha de vacinação antirrábica. A iniciativa ocorre em todas as regiões administrativas e mobiliza equipes nos 14 núcleos de Vigilância Ambiental do DF, onde a vacina fica disponível gratuitamente durante todo o ano. A ideia é fomentar a imunização e alcançar a meta de vacinar, pelo menos, 160 mil cães e gatos. De acordo com a médica-veterinária Marcelle Farias dos Santos de Oliveira, da Secretaria de Saúde, além de gratuita, a vacinação contra a raiva é obrigatória. “Todos os tutores precisam vacinar seus animais. A imunização é oferecida pelo SUS e pode ser feita tanto durante a campanha quanto fora dela, nos pontos fixos da Vigilância Ambiental”, explica. A prevenção contra a raiva em animais domésticos deve ser contínua para que os casos no DF continuem raros | Fotos: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde DF A médica revela que o prazo da campanha foi ampliado para assegurar mais um fim de semana de atendimento nas áreas rurais. “Inicialmente a ação estava prevista para terminar em 25 de outubro, mas decidimos estender até 1º de novembro justamente para alcançar melhor essas regiões”, afirmou. Importância da imunização O vírus da raiva ainda circula no Distrito Federal, principalmente entre morcegos e outros mamíferos silvestres. Mesmo sem casos recentes em animais domésticos ou em humanos, a Secretaria de Saúde reforça que a prevenção deve ser contínua. “A vacinação dos cães e gatos cria uma barreira entre as pessoas e os animais silvestres que podem estar contaminados. Quando o animal de estimação está imunizado, ele interrompe a cadeia de transmissão da doença”, explica Marcelle. Um animal infectado pode tornar-se agressivo, apresentar salivação intensa, dificuldade para engolir, falta de coordenação motora e, em seguida, paralisia e morte A raiva é uma doença viral que provoca encefalite aguda e tem letalidade próxima de 100%. Afeta todos os mamíferos, inclusive seres humanos. Um animal infectado pode tornar-se agressivo, apresentar salivação intensa, dificuldade para engolir, falta de coordenação motora e, em seguida, paralisia e morte. A veterinária alerta que a imunização é necessária mesmo para animais que vivem em ambiente fechado. “Muita gente acredita que o gato de apartamento está protegido por não sair de casa. Mas já registramos casos de morcegos entrando em apartamentos, inclusive em andares altos. Como não há como saber se esse morcego está infectado, o risco existe”, explicou a especialista. Segundo Marcelle, o ideal é vacinar todos os cães e gatos, independentemente de o animal sair ou não de casa. “Mesmo quem mantém o bicho dentro de casa deve vacinar. É uma camada adicional de proteção tanto para o tutor quanto para o animal”, afirma. Animais que ficam em casa também devem ser vacinados para a proteção deles e dos tutores Podem receber a vacina animais com mais de três meses de vida, incluindo fêmeas gestantes ou em fase de amamentação. Para garantir a segurança durante o procedimento, os pets devem ser levados com coleira, focinheira ou caixa de transporte, conforme o porte. Os tutores precisam ser maiores de 18 anos e apresentar documento de identidade. O serviço não é cobrado. Em caso de suspeita da doença, é importante deixar o animal em observação durante dez dias, em local seguro, para que ele não fuja nem ataque pessoas ou outros animais. Caso não seja possível observá-lo em casa, deve-se encaminhá-lo ao canil da Vigilância Ambiental da Secretaria de Saúde. Onde vacinar Durante a campanha, os pontos de vacinação são divulgados semanalmente no site da Secretaria de Saúde, com datas, horários e endereços. Já os núcleos de Vigilância Ambiental funcionam de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h, e mantêm a vacina disponível durante todo o ano. A Administração Regional do Guará oferecerá um drive-thru, das 9h às 17h. O dispositivo também atenderá pedestres, garantindo a imunização de todos os animais levados pelos tutores. "Há muitos anos não registramos casos em animais domésticos ou em pessoas, e queremos que continue assim. A imunização é o que garante isso" Marcelle Farias dos Santos de Oliveira, veterinária Marcelle reforça o convite aos tutores: “Vacinar o seu cachorro ou gato é fundamental para manter a raiva afastada do Distrito Federal. Há muitos anos não registramos casos em animais domésticos ou em pessoas, e queremos que continue assim. A imunização é o que garante isso.” Serviço Campanha de vacinação antirrábica — de 11 de outubro a 1º de novembro; Público-alvo: cães e gatos a partir de 3 meses de idade; Locais: núcleos de Vigilância Ambiental e pontos itinerantes; confira no site da SES-DF; Vacina gratuita.
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Campanha Vem Brincar Comigo leva presentes ao Sol Nascente e faz a alegria de 5 mil crianças
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Operação Sossego flagra 17 motos com escapamentos alterados em Águas Claras
O Departamento de Trânsito do Distrito Federal (Detran-DF) promoveu, na noite desta terça-feira (7), mais uma edição da Operação Sossego, em Águas Claras. A ação teve o objetivo de combater infrações que causam perturbação do sossego público e colocam em risco a segurança viária. Foram montados dois pontos de bloqueio, onde os agentes de trânsito abordaram 180 condutores. As equipes autuaram 17 motocicletas por escapamento alterado, 12 condutores inabilitados, um por CNH vencida, um por sistema de iluminação alterado, um por arrastamento de pneus e um por trafegar na contramão. Outras 18 autuações diversas também foram registradas. Operação abordou 180 motoristas e autuou mais de 40 motociclistas por irregularidades | Foto: Divulgação/Detran-DF De acordo com o diretor de Policiamento e Fiscalização de Trânsito do Detran, Bruno Baruque, a maioria dos condutores de motocicletas flagrados sem habilitação atuava como entregador de mercadorias. “Essa é uma situação recorrente nas operações. Muitos motociclistas trabalham de forma irregular, colocando em risco não apenas a própria segurança, mas também a de pedestres e demais usuários da via”, destacou o diretor. A Operação Sossego é realizada regularmente pelo Detran-DF em diversas regiões do Distrito Federal, com foco na redução da poluição sonora e no combate a condutas perigosas no trânsito, especialmente durante a noite e nos fins de semana. *Com informações do Detran-DF
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Turma de motociclistas policiais militares conclui curso de formação
Vinte e dois policiais militares terminaram nesta terça-feira (7) o curso de motociclista da PMDF, uma das mais tradicionais formações da corporação, cuja primeira edição foi realizada em 1971. A nova elite de profissionais para o motopatrulhamento está apta e capacitada para operar todo o parque de motocicletas da PMDF, podendo atuar em modalidades que abrangem desde o motopatrulhamento ostensivo geral até o policiamento de trânsito e as operações de escolta. Esta edição do curso celebrou a inclusão e a integração interinstitucional, contando com a formação da soldado Micaelle Araújo de Siqueira, única policial militar feminina concluinte, e de três policiais rodoviários federais. *Com informações da PMDF
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Governador participa de jantar com líderes religiosos e destaca lançamento de edital de terrenos exclusivos para igrejas
O governador Ibaneis Rocha participou, na noite desta terça-feira (7), de jantar com líderes religiosos da comunidade Ministério da Fé, liderada pelos apóstolos Fadi e Lígia Faraj. No encontro, no restaurante Versá, no Núcleo Bandeirante, o chefe do Executivo reafirmou o compromisso com a valorização das instituições religiosas no Distrito Federal e destacou o lançamento de um edital exclusivo para a compra de terrenos por igrejas. "Nesta semana, nós lançamos edital para licitação de terrenos exclusivos para igrejas. Isso não existia no Distrito Federal. Então, hoje, quem quer construir sua igreja pode ir de forma lícita e comprar um lote e, com as leis que foram aprovadas na Câmara Legislativa, ainda pode ser pago com moeda social. Você paga fazendo aquilo que as igrejas já fazem, que é prestar serviço à sociedade", ressaltou o governador. Ibaneis Rocha: "Você paga fazendo aquilo que as igrejas já fazem, que é prestar serviço à sociedade" | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília "A mão da Igreja está onde o governo não consegue chegar. E é por isso que qualquer governante tem que apoiar as igrejas. Isso é obrigação nossa. Porque quem chega lá onde ninguém chega é a Igreja", acrescentou Ibaneis Rocha. Além do governador e das lideranças religiosas, também participaram do jantar a vice-governadora Celina Leão; o secretário-chefe da Casa Civil do DF, Gustavo Rocha; o secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo; e o secretário da Família e Juventude, Rodrigo Delmasso. Terrenos O edital a que o governador fez menção foi lançado na segunda-feira (6) pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap). É o quarto edital exclusivo de licitação pública de Concessão de Direito Real de Uso de imóveis (CDRU-S) do Programa Igreja Legal, destinado a entidades religiosas de qualquer culto, ou de assistência social. Serão ofertados 36 imóveis em sete regiões administrativas do DF, com destaque para Ceilândia, Samambaia e Santa Maria Desta vez, serão ofertados 36 imóveis em sete regiões administrativas do DF, com destaque para Ceilândia, Samambaia e Santa Maria, áreas que concentram grande população e parte expressiva da demanda por espaços regulares para templos e projetos sociais. "O objetivo do governador Ibaneis Rocha é oferecer a igrejas, templos e entidades sociais a oportunidade de acesso e uso de imóveis públicos, com respaldo legal, fortalecendo tanto as atividades religiosas de qualquer culto, quanto os projetos sociais de apoio à população", enfatizou o diretor de Regularização Social e Desenvolvimento Econômico da Terracap, Leonardo Mundim. Já a legislação aprovada no último mês pela Câmara Legislativa, altera a Lei nº 6.888, de 7 de julho de 2021, para prever que que entidades religiosas ou de assistência social possam pagar pela aquisição de terrenos da Terracap com moeda social — um sistema de retribuição em que a entidade pode receber descontos por prestar serviços à comunidade. Valorização das religiões Desde o início da gestão, em 2019, o Governo do Distrito Federal (GDF) passou a adotar uma série de medidas voltadas ao fortalecimento das organizações religiosas. Uma das primeiras ações foi a criação da Unidade de Assuntos Religiosos (Unar), responsável por estreitar o diálogo. Também foi instituída a regra de que todo novo bairro no DF deve contar com espaço destinado a atividades religiosas. 554 Número de imóveis de templos e espaços religiosos regularizados desde 2019 Outro compromisso firmado foi a regularização dos templos e espaços religiosos. Por meio do Programa Igreja Legal, conduzido pela Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap), já foram regularizados 554 imóveis entre 2019 e 2025, assegurando segurança jurídica às instituições. A iniciativa também possibilita a regularização por meio da moeda social, que permite às igrejas obterem a Concessão de Direito Real de Uso (CDRU) em troca da oferta de serviços gratuitos à comunidade. [LEIA_TAMBEM]Durante a pandemia da covid-19, em 2020, o governador Ibaneis Rocha adotou medidas para garantir a continuidade das atividades religiosas. Naquele ano, um decreto autorizou o funcionamento dos templos e uma lei reconheceu as igrejas como atividades essenciais, permitindo que permanecessem abertas para acolher fiéis e pessoas em situação de vulnerabilidade. Atualmente, o governo avança na construção do Museu da Bíblia, que contará com R$ 74 milhões em investimentos. O espaço visa preservar a memória religiosa, difundir as Sagradas Escrituras e se consolidar como novo ponto turístico do Distrito Federal. A construção da Praça da Bíblia, localizada na Vila São José, em Brazlândia, e a reforma da Praça da Bíblia da Candangolândia reforçam o respeito do governo por esse público.
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Agências do trabalhador do DF têm 1.698 vagas de emprego abertas nesta quarta-feira (8)
As agências do trabalhador do Distrito Federal estão com 1.698 vagas de emprego disponíveis nesta quarta-feira (8). Há vagas para todos os níveis de escolaridade, com ou sem necessidade de experiência. Também há oportunidades para estágio, jovem aprendiz e pessoas com deficiência. O melhor salário da lista é de R$ 3.500, oferecido para o cargo de mecânico de motor a diesel, na Zona Industrial do Guará. A vaga exige experiência comprovada e ensino fundamental completo. Entre os destaques estão as oportunidades para atendente de lojas. São 60 vagas abertas na Asa Sul, 15 em Ceilândia Norte e 10 na Asa Norte. Outras funções com grande número de postos são atendente de lanchonete (54 vagas) e repositor de mercadorias (175 vagas). Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram. Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF).
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GDF participa de audiência pública sobre regulamentação do programa Nota Legal Solidária
A Secretaria do Meio Ambiente Distrito Federal (SEMA/DF) participou de audiência pública, nessa segunda-feira (6), no Plenário da Câmara Legislativa do DF (CLDF). O encontro teve como objetivo debater a regulamentação do Programa Nota Legal Solidária, instituído pela Lei nº 7.574/2024, que alterou a Lei nº 4.159/2008. O novo programa cria uma importante ferramenta de incentivo à sustentabilidade financeira para todas as instituições assistenciais sem fins lucrativos, permitindo a cessão de créditos fiscais a instituições que atuam na defesa, preservação e conservação do meio ambiente, bem como na promoção do desenvolvimento sustentável. De acordo com o texto legal, o Programa Nota Legal Solidária surge como uma medida inovadora e de grande alcance social, pois oferece às instituições ambientais um mecanismo adicional de captação de recursos, sem gerar novos custos ao erário público. O redirecionamento de créditos fiscais já existentes fortalece ações ambientais e estimula a participação da sociedade na construção de um Distrito Federal mais verde e sustentável. Para o secretário do Meio Ambiente, Gutemberg Gomes, a proposta representa um passo importante na consolidação de instrumentos que unem cidadania e meio ambiente.“O Nota Legal Solidária tem potencial para transformar a forma como a sociedade contribui com o meio ambiente. É uma iniciativa que alia responsabilidade fiscal, engajamento social e sustentabilidade, ampliando as possibilidades de apoio a projetos ambientais no DF”, destaca o secretário. De acordo com o texto legal, o Programa Nota Legal Solidária surge como uma medida inovadora e de grande alcance social, pois oferece às instituições ambientais um mecanismo adicional de captação de recursos, sem gerar novos custos ao erário público | Foto: Arquivo/Agência Brasília O Conselho de Meio Ambiente do Distrito Federal (CONAM/DF), presidido pelo secretário Gutemberg Gomes, foi especialmente convidado a integrar o debate. A presença da SEMA/DF reforça o compromisso do Governo do Distrito Federal com a gestão ambiental participativa e com o fortalecimento de políticas públicas voltadas à sustentabilidade. “O Programa Nota Legal Solidária representa mais um avanço do Governo do Distrito Federal na valorização das instituições que cuidam do meio ambiente. Essa iniciativa reforça nosso compromisso em promover políticas públicas que incentivem a sustentabilidade, fortaleçam as organizações sociais e aproximem o cidadão das ações de preservação ambiental”, afirma a vice-governadora Celina Leão. “O Nota Legal Solidária tem potencial para transformar a forma como a sociedade contribui com o meio ambiente. É uma iniciativa que alia responsabilidade fiscal, engajamento social e sustentabilidade, ampliando as possibilidades de apoio a projetos ambientais no DF” Gutemberg Gomes, secretário do Meio Ambiente O subsecretário de Assuntos Estratégicos da SEMA/DF, Genilson Alves Duarte, também ressaltou a relevância do debate e o papel da secretaria na construção de políticas inovadoras. “A audiência pública é um espaço fundamental para o diálogo e a construção conjunta de políticas públicas. O Programa Nota Legal Solidária representa uma oportunidade concreta de fortalecer as entidades que atuam em prol do meio ambiente e ampliar o alcance das ações sustentáveis no Distrito Federal”, afirma. A audiência é uma iniciativa do deputado distrital Rogério Morro da Cruz, autor do convite que reuniu representantes do Poder Público, de entidades ambientais e da sociedade civil. A expectativa é que o diálogo contribua para uma regulamentação eficiente, garantindo transparência, participação social e impacto positivo nas políticas ambientais do Distrito Federal. *Com informações da Secretaria do Meio Ambiente
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Obras na Epig têm plantio de mais de 12,5 mil árvores como compensação ambiental
As obras na Estrada Parque Indústrias Gráficas (Epig) como parte da implementação do Corredor Eixo-Oeste representam um novo marco na mobilidade do Sol Nascente/Pôr do Sol até a região central do Distrito Federal. Mais do que um moderno corredor viário, o projeto também alia desenvolvimento urbano e conservação ambiental, por meio de medidas de controle, monitoramento e compensação implementadas por este Governo do Distrito Federal (GDF) para reduzir os impactos ao meio ambiente e à população. Entre as medidas adotadas estão o monitoramento da fauna, controle de ruídos e da emissão de poluentes, aspersão de água para reduzir a poeira e reaproveitamento de solo em outras frentes de serviço. “Trabalhamos em toda a execução da obra obedecendo às condicionantes, que exigem medidas de controle em busca de minimizar os efeitos na população, nos animais e nos transeuntes”, detalha o chefe da Assessoria de Meio Ambiente da Secretaria de Obras e Infraestrutura (SODF), Aldo Fernandes. Até agora, já foram transplantadas 16 árvores de grande porte para as proximidades da região e outras 204 inseridas em outras áreas | Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Para implementar o moderno Corredor Eixo Oeste, projeto com 38,7 km de extensão que vai reduzir o tempo de deslocamento entre o Sol Nascente e o Plano Piloto, foi necessário suprimir algumas árvores ao longo do trajeto. Essa supressão, feita pelos profissionais especializados contratados pela SODF, seguiu critérios rigorosos dos órgãos ambientais. Como compensação, para cada árvore retirada, cinco novas devem ser plantadas. Dependendo da viabilidade técnica, algumas com valores simbólicos mais representativos serão transplantadas para outro local. Até agora, já foram transplantadas 16 árvores de grande porte para as proximidades da região e outras 204 inseridas em outras áreas. A compensação total prevê 12,5 mil árvores plantadas ao longo do trecho ou em pontos indicados pelos órgãos ambientais. “Nossa intenção é garantir que o número de indivíduos arbóreos que foram retirados devido à obra da Epig seja reposto em igual quantidade, com espécies do Cerrado, como os Ipês. As áreas adjacentes, como os parques da Cidade e do Sudoeste, também poderão, a critério do órgão ambiental, serem beneficiadas com esse plantio. O projeto paisagístico que engloba esse plantio das espécies retiradas ficará à cargo da Novacap, que vai definir as espécies e a densidade de plantio, buscando sempre a melhor composição para a área”, pontua Aldo Fernandes. Além do plantio local, os recursos arrecadados com compensação são revertidos em ações espalhadas por todo o DF, como recuperação de áreas degradadas, revitalização de nascentes e ampliação de áreas verdes A expectativa é que todas as mudas plantadas no corredor sejam de espécies do Cerrado. “As árvores nativas fortalecem o solo porque ela consegue fazer com que a fertilização da terra ocorra de forma natural. Quando chove, as raízes dão mais sustentabilidade. Tem também a questão das folhas, que conseguem absorver mais calor. Então, nos possibilita manter o equilíbrio maior do meio ambiente, mesmo depois da obra”, defende a bióloga e assessora ambiental da SODF, Natália Teixeira. “Antes tínhamos no canteiro central da Epig uma grande quantidade de uma espécie apenas, as Acácias, e agora, após as obras, teremos uma variedade muito maior, com diversas espécies do Cerrado”, detalha Aldo. De acordo com a engenheira ambiental da SODF Jéssica dos Reis, a obra contempla dois tipos de compensação: “A ambiental, em que os valores arrecadados são destinados ao Fundo Único de Meio Ambiente para programas de conservação e recuperação, e a florestal, que prevê o plantio de cinco mudas para cada árvore suprimida”. “Nossa intenção é garantir que o número de indivíduos arbóreos que foram retirados devido a obra da Epig sejam repostos em igual quantidade, com espécies do Cerrado, como os Ipês. As áreas adjacentes, como os parques da Cidade e do Sudoeste, também poderão, a critério do órgão ambiental, serem beneficiadas com esse plantio" Aldo Fernandes, chefe da Assessoria de Meio Ambiente da Secretaria de Obras e Infraestrutura Para garantir que essa fosse considerada uma obra sustentável, foi necessário que o setor de engenharia e projetos dialogasse diretamente com a equipe ambiental. “Toda a concepção e alteração passam por análise ambiental para garantir o menor impacto possível. A parte de engenharia civil caminha junto da de engenharia ambiental desde a elaboração até a execução do projeto. Não existe obra sem impacto, mas buscamos sempre mitigá-lo ao máximo”, acrescenta o engenheiro civil da SODF, Leonardo Miranda. Segundo a superintendente de licenciamento ambiental do Instituto Brasília Ambiental, Nathalia Almeida, a execução está dentro das normas previstas. “Há visitas e relatórios periódicos para verificar se as condicionantes estão sendo cumpridas. Até o momento, não há indício de irregularidade na obra da Epig”, afirma. Além do plantio local, os recursos arrecadados com compensação são revertidos em ações espalhadas por todo o DF, como recuperação de áreas degradadas, revitalização de nascentes e ampliação de áreas verdes. Mais área verde Embora os termos sejam próximos, há distinções importantes entre a compensação ambiental e a florestal. A primeira está associada a grandes empreendimentos com impacto significativo, como hidrelétricas ou obras de mineração, e envolve medidas mais amplas, como investimentos em unidades de conservação. Já a compensação florestal é específica para casos de supressão de árvores em áreas urbanas ou rurais, determinando o replantio de mudas em número maior do que as retiradas e, muitas vezes, de espécies mais adaptadas e benéficas para o ecossistema local, como será no caso da Epig. Esse modelo adotado no DF assegura que, apesar da necessidade de remover árvores em áreas de obras, o resultado final seja positivo para o meio ambiente e para a população. Ao mesmo tempo em que viabiliza melhorias para a mobilidade urbana e a infraestrutura, o governo garante a reposição da flora de forma planejada e sustentável. “De acordo com o impacto ambiental de determinada intervenção, é feito um cálculo relacionado ao valor da obra, que é destinado aos órgãos ambientais para reutilizar em outras atividades voltadas à educação ambiental, à recuperação de áreas degradadas, plantio de árvores, né, nessa questão ambiental. Então, é um retorno que a população vê não só aqui no corredor, mas em outros pontos do DF, como unidades de conservação”, esclarece a engenheira ambiental da SODF, Jessica dos Reis.
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