Novo sistema de alertas da Defesa Civil será testado no DF no próximo sábado (27)
No próximo sábado (27), um novo sistema de alertas — o Defesa Civil Alerta (DCA) ← será testado no Distrito Federal. O alerta funcionará mesmo em celulares que estejam em modo silencioso. O novo sistema entra em vigor a partir de 1º de outubro. O teste também será realizado em Goiás, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul. Os envios no DF, neste primeiro momento, serão realizados pela Subsecretaria do Sistema de Defesa Civil, utilizando a plataforma IDAP. Apenas agentes capacitados e certificados estão habilitados para emitir os alertas, garantindo confiabilidade e responsabilidade no processo. Arte: Divulgação/SSP-DF “O novo sistema de alertas representa mais proteção para a população. Estamos falando de uma ferramenta simples, gratuita e de enorme alcance, com capacidade de transmitir informações cruciais no momento certo. É um trabalho coletivo que envolve diferentes órgãos de governo, agências reguladoras e as operadoras de telefonia, todos unidos pelo mesmo propósito: proteger e cuidar das pessoas”, destaca o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar. “É importante ressaltar que o DCA não substitui os demais canais de alerta já existentes, mas os complementa. Além disso, nós da Defesa Civil do DF estamos aptos a operacionalizar o novo sistema, após treinamento do pessoal. Também estamos em constante contato com a Defesa Civil nacional, que está dando todo o suporte”, explica o subsecretário do Sistema de Defesa Civil, Sandro Gomes. Desenvolvido pelo Centro Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (Cenad), da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec), vinculada ao Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, o DCA utiliza a tecnologia cell broadcast, ou seja, o envio de mensagens diretamente para celulares em determinada área de risco, sem necessidade de cadastro prévio. A iniciativa conta com o apoio da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), das prestadoras de telefonia móvel Algar, Claro, Tim e Vivo (representadas pelo Conexis), além de parcerias com Defesas Civis estaduais e municipais, Ministério das Comunicações (MCom) e Secretaria de Comunicação (Secom). Como funciona? O DCA é operacionalizado pela plataforma Interface de Divulgação de Alertas Públicos (IDAP), já utilizada para o envio de alertas por meio de SMS, WhatsApp, Telegram, TV por assinatura e Google Public Alerts. Com a chegada da nova tecnologia, o sistema ganha maior alcance e rapidez: todos os celulares compatíveis — Android e iOS a partir de 2020, em redes 4G e 5G — que estiverem na área delimitada pela Defesa Civil receberão a notificação em tempo real. Arte: Divulgação/SSP-DF Tipos de alerta O novo alerta terá dois novos níveis de prioridade às mensagens enviadas pela IDAP: o extremo, que é o nível máximo e mais crítico, para situações de ameaça imediata à integridade física ou à propriedade, e o severo, que indica a possibilidade de ocorrência de eventos adversos graves, com previsão de até duas horas para que atinjam a localidade. “Brasília e mais 12 municípios da Região Centro Oeste vão receber um alerta demonstração, que tem por objetivo informar a população sobre como a ferramenta irá funcionar. Após esta última etapa de demonstração e início da operacionalização na Região Centro-Oeste, a Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil (Sedec) cumpre com a nacionalização do Defesa Civil Alerta — fortalecendo a preparação e prevenção a desastres em todo o país”, explica Tiago Schnorr, coordenador-geral de monitoramento e alerta da Sedec. Arte: Divulgação/SSP-DF Além das mensagens enviadas por celular, a população continua podendo se cadastrar para receber SMS (basta enviar o CEP para o número 40199), acompanhar os avisos pela TV por assinatura, acessar o robô da Defesa Civil no WhatsApp ou acompanhar atualizações pelo Telegram e Google Public Alerts. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do DF
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Passeio na Água Mineral promove saúde para pacientes da UBS da Fercal
A artesã Edna Souza, 52 anos, convive diariamente com os desafios da diabetes, da artrose e da depressão. Ela busca se manter ativa e encontrar novos caminhos para cuidar da saúde. No passeio ao Parque Nacional de Brasília, ela conheceu o ponto turístico e sentiu no corpo e na mente os benefícios de estar em contato com a natureza. “É uma experiência maravilhosa. A paisagem, o ar puro e o clima do parque renovam as energias. Aqui me sinto mais leve, com força para seguir em frente e esperança de dias ainda melhores. Já quero voltar outras vezes”, disse, emocionada. Edna Souza: "A paisagem, o ar puro e o clima do parque renovam as energias" | Fotos: Matheus Oliveira/Agência Saúde-DF O passeio reuniu cerca de 70 participantes — entre pacientes, familiares e profissionais de saúde —, levando promoção de saúde para além do espaço clínico. A iniciativa foi organizada pela equipe multiprofissional (eMulti) Caliandra, com apoio de Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e da Estratégia Saúde da Família (ESF) das Unidades Básicas de Saúde (UBSs) da Fercal. “Estamos oferecendo à comunidade da Fercal um dia de lazer diferente da rotina. Queremos transformar o passeio em uma ação anual, porque percebemos o quanto momentos como este contribuem para a saúde mental dos nossos pacientes”, afirmou a assistente social da equipe eMulti Caliandra, Eliane Lima. Programação As horas no Parque Nacional de Brasília foram preenchidas com Práticas Integrativas em Saúde (PIS), como lian gong, trilha ecológica, sessão de conversa e banho de piscina. Um almoço coletivo reforçou a sensação de pertencimento e união entre os participantes, que aproveitaram cada atividade como oportunidade de cuidar da saúde e fortalecer laços. Valdirene Vicente venceu a depressão: "Esses encontros me fazem sentir acolhida e fortalecida" A costureira Valdirene Vicente, 46 anos, também viveu um momento marcante. Ao ingressar, em 2018, nos grupos de saúde da sua UBS de referência, conseguiu superar uma fase de depressão intensa. [LEIA_TAMBEM]“Hoje não preciso mais de remédios para dormir, conquistei novas amizades e encontrei uma rede de apoio que considero como família. Esses encontros me fazem sentir acolhida e fortalecida”, contou. A fisioterapeuta da equipe eMulti Caliandra, Dayane Borges, ressaltou a importância do lazer como ferramenta de cuidado. “Essas atividades favorecem a saúde mental, especialmente em grupos de mulheres e pessoas com doenças crônicas. Além disso, fortalecem vínculos familiares e comunitários, promovendo bem-estar de forma ampla”, explicou. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Aberta seleção para técnico em laboratório em hematologia e hemoterapia
O Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) está com processo seletivo aberto para formação de cadastro de reserva na função de técnico em laboratório em hematologia e hemoterapia. As inscrições podem ser feitas até 29 de setembro, no site oficial do instituto. Os profissionais selecionados poderão atuar em unidades administradas pelo IgesDF, como o Hospital de Base, Hospital Regional de Santa Maria, Hospital Cidade do Sol e 13 Unidades de Pronto Atendimento (UPAs). Requisitos obrigatórios Para concorrer à vaga, o candidato deve ter diploma técnico em laboratório clínico, análises clínicas, patologia clínica, hematologia e hemoterapia, ou curso superior em biomedicina ou farmácia, reconhecido pelo MEC, além de experiência mínima de um mês em serviço de hemoterapia, conforme edital. Os profissionais selecionados poderão atuar em unidades administradas pelo IgesDF | Foto: Divulgação/IgesDF Jornada e remuneração - Carga horária: a partir de 26 horas semanais - Salário bruto: R$ 2.408,50 - Benefícios: auxílio-transporte; alimentação (conforme Acordo Coletivo, jornada e local de trabalho, quando não fornecida no serviço); clube de benefícios com descontos em estabelecimentos parceiros; abono semestral; e folga no dia do aniversário. Todas as informações oficiais, resultados e eventuais retificações estarão disponíveis em https://processoseletivo.igesdf.org.br. Após a inscrição, toda a comunicação será feita por e-mail, inclusive eventuais convocações. Por isso, é fundamental que o candidato verifique regularmente as caixas de entrada, spam e lixo eletrônico. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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GDF lança Programa Horizontes Digitais com 52 mil novos equipamentos para escolas públicas
A educação pública do Distrito Federal entra em uma nova fase com o lançamento, nesta quinta-feira (25), do Programa Horizontes Digitais: Transformação, Modernização e Inovação Educacional para Futuros Possíveis. A iniciativa prevê a entrega de 52 mil equipamentos, a criação de ginásios tecnológicos, núcleos de inovação e conectividade de alta velocidade, com investimento de mais de R$ 100 milhões — parte financiada pelo Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações (Fust) e parte pelo Governo do Distrito Federal (GDF). A tecnologia vai chegar para toda a rede pública de ensino, e beneficiará 760 escolas e mais de 460 mil estudantes. Em um primeiro momento, serão distribuídas duas mil máquinas virtuais, 10 mil computadores para laboratórios, 40 mil chromebooks de uso móvel, além da implantação de 20 ginásios tecnológicos voltados à educação profissional e tecnológica. Também estão previstos dois núcleos de inovação tecnológica, com espaços para gravação de videoaulas, podcasts e transmissões ao vivo, além da instalação de telas interativas em salas de aula e integração a plataformas digitais como Google, Moodle, Canva e Microsoft. Celina Leão: "Falamos muito sobre conhecimento, sobre inteligência artificial, mas se a gente não embarcar em uma tecnologia de ponta para que os profissionais e alunos possam acessar isso, a gente tem uma perda na educação" | Fotos: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília Presente na solenidade e acompanhada do secretário de Governo, José Humberto Pires de Araújo, a vice-governadora Celina Leão afirmou que o programa vai ao encontro de uma das prioridades da gestão: “É a primeira vez após 25 anos que temos uma compra abrangente de renovação do parque tecnológico da Secretaria de Educação. E isso era uma necessidade. Falamos muito sobre conhecimento, sobre inteligência artificial, mas se a gente não embarcar em uma tecnologia de ponta para que os profissionais e alunos possam acessar isso, a gente tem uma perda na educação”. A vice-governadora também anunciou a compra de transformadores novos para reforçar a rede elétrica das escolas públicas: “Não adianta ter tecnologia de ponta e não ter energia que aguente a demanda. Por isso, estamos lançando um pregão para a gente trocar todos os transformadores das escolas mais antigas para não termos problemas”. Hélvia Paranaguá defende que o projeto se trata "de entregar futuro para os estudantes, já que a era digital chegou e é preciso acompanhar esse processo" Além de modernizar a infraestrutura, o Horizontes Digitais aposta em cinco pilares estratégicos: desenvolvimento profissional, tecnologia, modelo de aprendizagem, envolvimento da comunidade escolar e monitoramento e avaliação. A meta é alcançar todas as unidades da rede pública com internet de alta velocidade e ambientes de aprendizagem inovadores. De acordo com a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, o programa é fruto de planejamento estratégico alinhado ao Plano Distrital de Educação e à Política Nacional de Educação Digital. “O Horizonte Digital é muito mais do que a simples entrega de equipamentos: trata-se de entregar futuro para os estudantes, já que a era digital chegou e é preciso acompanhar esse processo”, defendeu. Os professores terão acesso a ferramentas que vão tornar as aulas mais conectadas ao ambiente digital, pois um dos pilares do programa é a formação docente e, por isso, todos passarão por capacitação para aprender a utilizar as plataformas e aplicá-las da melhor forma em sala de aula. “Os Chromebooks permanecerão nas escolas em carrinhos com 40 unidades, que podem ser levados pelo professor para a sala, permitindo que cada aluno utilize um equipamento durante a aula, sem precisar se deslocar ao laboratório. É uma forma prática e moderna de inserir a tecnologia no cotidiano escolar”, concluiu Hélvia Paranaguá. Com mais essa política pública, a expectativa é que haja redução das desigualdades digitais, fortalecimento da prática pedagógica com suporte tecnológico, maior engajamento da comunidade escolar e preparação dos estudantes para o mundo do trabalho. “Esse é o momento de a gente virar a chave na nossa educação e fazer um investimento maciço em tecnologia para transformar o nosso conhecimento”, acrescentou Celina Leão. Ryan Victor Rodrigues de Souza acha que o Horizontes Digitais vai ajudar os estudantes tanto na vida acadêmica, como na pessoal Para o aluno do CED 619 de Samambaia, Ryan Victor Rodrigues de Souza, de 16 anos, a chegada da tecnologia vai melhorar o desempenho escolar: “Vai ajudar em muitos aspectos, tanto no educativo, no acadêmico, no tecnológico. Muitos alunos não têm conexão com a tecnologia em Samambaia e em outras cidades do Distrito Federal. Eu acho que isso vai elevar tanto a carreira deles como o próprio desenvolvimento pessoal”. DF no topo da inovação educacional De acordo com pesquisa recente do Censo Escolar, 97,75% das escolas públicas do Distrito Federal já contam com acesso à internet banda larga, o que torna a Unidade da Federação mais conectada em comparação com outros estados do país. [LEIA_TAMBEM]Com o Programa Horizontes Digitais, a meta é que esse número chegue a 100%. A proposta é assegurar que estudantes e professores tenham acesso a ferramentas digitais de ponta e, ao mesmo tempo, desenvolvam capacidade de utilizá-las de forma crítica e criativa no processo de aprendizagem. Outro pilar essencial é a formação continuada dos profissionais da educação. Com capacitação específica, os docentes poderão incorporar metodologias inovadoras, como gamificação e aprendizagem com base em projetos, tornando as aulas mais dinâmicas e próximas da realidade dos estudantes. A infraestrutura, por sua vez, é o que dá sustentação a todo esse movimento. Com internet de alta velocidade, laboratórios renovados, chromebooks e telas interativas, as escolas passam a dispor das condições necessárias para integrar as tecnologias digitais ao currículo pedagógico, reduzindo desigualdades e ampliando as oportunidades de aprendizagem.
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Zoológico de Brasília firma parceria com Instituto Butantan para pesquisas em herpetologia
O Zoológico de Brasília firmou uma parceria com o laboratório de herpetologia do Instituto Butantan, pela qual receberá apoio em estudos, pesquisas e no compartilhamento de informações voltadas ao setor de répteis. Entre 22 e 24 de setembro, o diretor do laboratório, Sávio Stefanini Sant’Anna, fez palestras e participou de atividades voltadas à coleta de veneno de serpentes mantidas sob os cuidados do zoológico. O material será utilizado em estudos científicos desenvolvidos pelo laboratório. O veneno das serpentes é fonte de substâncias que podem ser transformadas em medicamentos capazes de salvar vidas. A partir dele, cientistas já desenvolveram fármacos utilizados no tratamento de hipertensão, problemas cardíacos, acidentes vasculares cerebrais e até em pesquisas contra o câncer. O material colhido em serpentes do zoológico será utilizado em estudos científicos desenvolvidos pelo laboratório | Fotos: Mardônio Vieira/Zoológico de Brasília “Essa parceria representa um grande avanço para a pesquisa científica e para a conservação da biodiversidade. O Butantan é uma das maiores referências mundiais em herpetologia, e poder contar com essa troca é um orgulho para nós e uma oportunidade de aprendizado contínuo”, afirmou o diretor-presidente do Zoológico de Brasília, Wallison Couto. Sávio Santana destacou que o encontro marca o início de uma relação duradoura: “Esse foi só o nosso primeiro encontro e essa troca de conhecimento e saberes vai ser muito importante tanto para o Zoológico de Brasília quanto para o Laboratório de Herpetologia”. *Com informações do Zoológico de Brasília
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Mercado Orgânico promove degustação de flores comestíveis neste sábado (27)
O Mercado Orgânico de Brasília realiza, neste sábado (27), das 6h às 12h, uma atividade especial alusiva à primavera. Serão apresentados diversos tipos de flores comestíveis e outras Plantas Alimentícias Não Convencionais (Pancs), como peixinho da horta e coração da bananeira. Responsável pela atividade, a produtora Ivone Icuma apresentará diversas formas de consumo e os benefícios dessas plantas para a saúde. “Vou preparar alguns pratos como tortas, bolo, arroz e chá. Os ingredientes serão bastão do imperador, flor de abóbora, flor de ora-pro-nobis, flor de feijão-borboleta, capuchinha e tumbérgia. Outras delícias serão peixinho vegano empanado, caponata de coração da bananeira e pesto de folhas de cenoura ou beterraba”, adianta Ivone. "O Mercado tem um papel fundamental na educação alimentar e na conscientização do consumidor, estimulando hábitos mais saudáveis e a preservação dos recursos naturais" Bruna Heckcler, extensionista da Emater-DF “Além de gerar renda para as famílias agricultoras, acredito que o Mercado tem um papel fundamental na educação alimentar e na conscientização do consumidor, estimulando hábitos mais saudáveis e a preservação dos recursos naturais”, diz a extensionista da Emater-DF Bruna Heckler, da gerência de comercialização da Emater. Ivone Midori é uma das agricultoras cooperadas e tem uma propriedade na região do Jardim Botânico. Ela cultiva Pancs e tem a ideia de iniciar a produção de mudas de forma a contribuir com aumento de produtores dessas plantas. Ela entrou no Mercado orgânico em 2017. História O Mercado Orgânico do DF foi o primeiro a ter um espaço dentro de uma Ceasa no país, abrindo caminho para a valorização da produção agroecológica | Fotos: Divulgação/Emater-DF Criado em 2001, com o apoio da Emater-DF, o Mercado Orgânico do Distrito Federal se consolidou como um marco na história da agricultura sustentável brasileira. Foi o primeiro mercado orgânico a ter um espaço dentro de uma Ceasa no país, abrindo caminho para a valorização da produção agroecológica e para a aproximação entre produtores e consumidores. Na época, a agricultura orgânica no Brasil ainda dava os primeiros passos. Havia poucos produtores certificados, desafios na comercialização e um mercado consumidor restrito, limitado a feiras especializadas e pequenas lojas de produtos naturais. A criação do Mercado Orgânico foi um passo pioneiro, oferecendo visibilidade e estrutura para a venda direta e incentivando o crescimento da produção sustentável no Distrito Federal. Ivone Midori vai preparar receitas à base de pancs, como bastão do imperador, flor de abóbora Com o aumento da demanda e o fortalecimento da cooperativa, em 2006 o Mercado conquistou um pavilhão exclusivo, tornando-se referência nacional em organização e comercialização. Ao longo de sua trajetória, chegou a reunir 80 cooperados. Atualmente conta com 25 produtores certificados, que oferecem alimentos de qualidade, cultivados de forma ambientalmente responsável. Segundo o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, o fortalecimento da produção orgânica no DF é resultado direto de parcerias entre assistência técnica, organização social dos produtores e políticas públicas voltadas à agricultura sustentável. “O Mercado Orgânico mostra que a produção sustentável pode ser viável, gerar renda e levar alimentos de qualidade para a população. É uma história construída com pioneirismo e dedicação”, destaca Cleison. [LEIA_TAMBEM]Diretor da cooperativa, Múcio Nogueira, acredita que o cooperativismo é uma ótima forma de acesso ao mercado. “Queremos que mais produtores participem da cooperativa, pois é uma forma de fortalecer a agricultura orgânica local e aumentar a variedade de alimentos ofertados. O cooperativismo também ajuda no escoamento da produção, fazendo com que o produtor tenha mais tempo de se dedicar à propriedade, não precisando estar sempre no ponto de comercialização”, diz Múcio. Comercialização do Mercado Orgânico Os carros chefes do mercado são tomate, batata, cebola, cenoura, beterraba, brócolis, pepino japonês, couve, alface, frutas e pancs. Todo terceiro sábado do mês o local conta com evento de degustação de receitas com pancs e de produtos da época, além de atividades em datas comemorativas. Além disso, comercializam produtos naturais e agroindustriais. Funcionamento O Mercado funciona de segunda-feira a sexta-feira das 6h às 12h e, aos sábados, das 5h30 às 13h. Os consumidores podem também fazer as compras online, por meio do site: appdahorta.com.br ou pelo WhatsApp (61) 99209-0597. *Com informações da Emater-DF
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Primavera: Mercado Orgânico promove, neste sábado (27), degustação de flores comestíveis
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Prêmio Inspira Brasília 2025 reconhece talentos da rede pública de educação do DF
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Wrestling: a luta que mudou a trajetória de estudantes da rede pública do DF
Objetivo e disciplina têm se tornado parte do vocabulário da estudante do Centro Educacional (CED) 01 do Itapoã, Maria Helena França, de 14 anos, desde que o wrestling entrou na vida dela. Moradora do Núcleo Rural Fazenda Velha, a pequena lutadora compôs o time brasiliense da modalidade que participou dos Jogos da Juventude 2025. As disputas de wrestling estiveram presentes na segunda fase da competição. Sob a influência da irmã Ana Luiza França, ex-aluna da rede pública do DF, Maria Helena descobriu a paixão pela luta aos 7 anos de idade. “Quando eu era pequena, minha irmã tinha várias medalhas penduradas na parede inteira. Todo santo dia eu via aquelas medalhas, então acabou virando meu sonho”, relembra. Maria Helena (de azul) disputou o wrestling na segunda fase dos Jogos da Juventude 2025 | Foto: André Amendoeira/SEEDF Medalhista de bronze no Pan-Americano 2024, desde cedo, Ana Luiza levava a irmã mais nova para os treinos. Atualmente, a mais velha mora e treina no Rio de Janeiro e já competiu em campeonatos em mais de dez países. A irmã mais nova, ainda com a carreira no início, já participou dos Jogos Escolares, e este ano competiu pela segunda vez nos Jogos da Juventude. Seguindo um desenvolvimento progressivo dentro da luta, a jovem menciona que antes de entrar no esporte, a rotina dela depois da escola se resumia em comer muitos doces e ficar deitada assistindo à televisão. Com a disciplina que a modalidade exige, a rotina mudou. “Com o wrestling, eu comecei a fazer exercícios físicos. Se eu tenho uma competição, já sei que preciso comer melhor. Esse esporte me ajuda bastante no pensamento e disciplina. Hoje em dia, independente de ganhar ou perder, eu jogo duro a luta inteira e isso é uma resistência que eu pratico nos meus treinos”, conta. Para o futuro, Maria Helena pensa em ser bióloga marinha e associar a profissão com o esporte. Crescimento da modalidade O técnico Rodrigo Virmond, ao lado da atleta Maria Helena França: “Se o atleta virar campeão é sucesso, mas se ele se formar na faculdade também é sucesso” | Foto: Divulgação/SEEDF Alguns dos responsáveis por esse crescimento da modalidade no Distrito Federal são os professores da rede pública Rodrigo Virmond e José Bonifácio Neto, que começaram em 2012 com o projeto educacional, esportivo e social Luta pela Cidadania. Hoje, a ação já está presente em algumas escolas por meio da educação integral. “Muitas vezes, o papel de técnico mistura-se com o de responsável. A relação com atletas não é só de treinador, resolvemos muita coisa na vida deles, por exemplo, levar ao médico, comprar roupa, entre outros. Onde eu dava aula, no Itapoã, depois do treino eu colocava os meninos dentro do carro e ia deixando cada um nas suas casas”, afirma Rodrigo. O objetivo do projeto não é só formar campeões, mas acima de tudo, ensiná-los a acreditar no próprio potencial para conquistar o que quiserem e torná-los bons cidadãos. “Se o atleta virar campeão é sucesso, mas se ele se formar na faculdade também é sucesso, se passar em um concurso público, se abrir um negócio, virar um excelente pai ou mãe de família é sucesso da mesma forma", destaca o treinador. Bons exemplos Geovania Marques Vieira disputou cinco edições dos Jogos da Juventude e conquistou medalhas de ouro, prata e bronze | Foto: Divulgação/COB Um bom exemplo de mudança de vida por meio do esporte é a atleta e ex-aluna da rede pública de ensino do DF, Geovania Marques Vieira. Foi com a ajuda dos professores Virmond e Neto que a garota se consagrou nove vezes campeã brasileira da modalidade. “Já fui campeã dos Jogos da Juventude, e o esporte foi importante na minha vida para eu conhecer vários estados, países, pessoas, até mesmo ganhar bolsa na faculdade”, conta a atleta que pratica wrestling há mais de dez anos. Antes de ser técnico da garotada e ter uma vida dedicada ao esporte, José Bonifácio Neto também estudou na rede pública do Distrito Federal. Na escola, uma professora identificou a excelência dele nos esportes em geral. Começou com basquete, depois foi para a capoeira e descobriu a luta. “Cresci lá na Chaparral e quem me acolheu e trouxe de volta para o trilho da escola foi o esporte”, reforça Neto. *Com informações da Secretaria de Educação (SEEDF)
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Zoológico de Brasília firma parceria com Instituto Butantan para pesquisas em herpetologia
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