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Seminário da Educação debate enfrentamento ao capacitismo nas escolas

O auditório da Unidade-Escola de Formação Continuada dos Profissionais da Educação (Eape) recebeu, nesta terça-feira (23), o seminário “Enfrentando o capacitismo no cotidiano escolar: desconstruindo barreiras, construindo inclusão”. O encontro reuniu professores, orientadores, monitores, educadores sociais e demais interessados, com o objetivo de fomentar o diálogo sobre o significado do capacitismo e conscientizar os profissionais da educação sobre a inclusão no ambiente escolar. Na abertura, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a liderança da rede pública do DF na promoção da inclusão. “A nossa base é a educação inclusiva. O trabalho diário de nossas escolas comprova que é possível superar barreiras e avançar no reconhecimento da diversidade”, afirmou. “O nosso compromisso, enquanto Secretaria de Educação, é enfrentar todas as formas de exclusão e preconceito. Queremos garantir que cada estudante seja reconhecido em sua singularidade, tenha acesso a uma escola acolhedora e acessível e que possa desenvolver plenamente suas potencialidades” acrescentou a gestora. Formação continuada A diretora da Eape, Linair Moura, destacou que o seminário representou mais uma ação fundamental no processo de formação promovido pela escola de formação, que já havia realizado a primeira edição no ano passado. Seminário “Enfrentando o capacitismo no cotidiano escolar: desconstruindo barreiras, construindo inclusão” foi realizado no auditório da Eape | Foto: Mary Leal/SEEDF Ela ressaltou a importância de o evento ocorrer na semana em que foi celebrado o Dia Nacional de Luta da Pessoa com Deficiência, no último domingo (21), e em que será comemorado o Dia Nacional do Surdo, na próxima sexta (26). “Essa é uma ação muito especial porque temos o protagonismo das pessoas com deficiência, o que nos leva a outras dimensões de significado e vivência que ajudam a construir competências”, afirmou. Linair chamou a atenção ainda para o número de profissionais com deficiência na Secretaria de Educação. Ela lembrou que, somente no primeiro semestre, 249 participantes dos percursos de formação solicitaram recursos de acessibilidade. “Isso mostra o quanto precisamos aprofundar discussões sobre capacitismo, que pode ser combatido com informação e formação. Esse seminário é um instrumento poderoso para destruir essas barreiras e fortalecer a inclusão”, concluiu. Reflexões sobre diversidade e equidade A subsecretária de Educação Básica da SEEDF, Iêdes Braga, ressaltou que o seminário reforçou a necessidade de transformar a inclusão em prática cotidiana na rede pública. Para ela, a formação continuada é um espaço essencial para consolidar esse compromisso. “A inclusão não pode ser apenas um princípio. Ela precisa estar presente no dia a dia de todos os professores e profissionais da educação. Enfrentar o capacitismo significa olhar para cada estudante como sujeito único, com potencial para aprender e ser autônomo, garantindo as condições de acessibilidade que asseguram sua plena participação acadêmica”, afirmou Iêdes. Valorização de talentos A subsecretária de Educação Inclusiva e Integral da pasta, Vera Lúcia Barros, destacou que o seminário representou um espaço fundamental para reflexão e mudança de perspectiva em relação à inclusão. Ela defendeu que o enfrentamento ao capacitismo deve estar aliado à valorização dos talentos e competências das pessoas com deficiência. Na abertura, a secretária de Educação, Hélvia Paranaguá, destacou a liderança da rede pública do DF na promoção da inclusão “Eu quero falar sobre as capacidades e os talentos que nossos estudantes apresentam a todo momento. O capacitismo reduz essas possibilidades, enquanto a acessibilidade é o que garante a verdadeira inclusão. Por isso, eventos como este são essenciais para a formação e para a conscientização de toda a sociedade”, afirmou. O evento contou com o lançamento da cartilha “Abordagem nutricional no Transtorno do Espectro Autista: da Teoria à Prática”, elaborada pela Subsecretaria de Alimentação Escolar (Suape), e do vídeo formativo “Capacitismo sob a Ótica da Pessoa com Deficiência – 2025”. A produção audiovisual teve a participação voluntária de servidores com deficiência da SEEDF, que compartilharam experiências e perspectivas, enriquecendo a ação formativa. Evento inclusivo Além disso, foram expostas obras de arte e trabalhos pedagógicos produzidos por pessoas com deficiência e com altas habilidades/superdotação, com destaque para o artista Onildo Alves, do Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU), e para produções de instituições parceiras, como Labcrie, Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (APAE), Pestalozzi, Instituto Visão e a Sala de Recursos de Altas Habilidades do Centro de Ensino Médio (CEM) Elefante Branco. Entre os inscritos, 50 eram pessoas com deficiência, reforçando o caráter inclusivo da iniciativa. O evento contou ainda com intérpretes de Libras, espaços de exposição no hall e corredores da Eape e a disponibilização de uma Sala de Acomodação Sensorial, equipada com colchonetes para atender participantes que necessitassem de um espaço de pausa e regulação. *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)

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Espaço terapêutico garante mais conforto e acolhimento a mães no Hospital de Santa Maria

Na sala de parto, entre contrações e expectativas, Akylla Victória Alves encontrou apoio que transformou sua experiência de dar à luz. Enquanto aguardava a chegada da primeira filha, Liz, recebeu sessões de fisioterapia que a ajudaram a aliviar dores, controlar a respiração e manter a confiança. “Os exercícios e orientações foram fundamentais, principalmente para a dilatação e no momento do expulsivo. Sem esse acompanhamento, tudo teria sido muito mais difícil”, contou. O suporte vivido por Akylla foi possível graças ao novo Espaço Terapêutico, inaugurado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) no início de setembro, dentro do Centro Obstétrico (CO) do Hospital Regional de Santa Maria (HRSM). O ambiente oferece às gestantes e familiares um local calmo, arejado e acolhedor, onde atuam juntos obstetras, enfermeiras, nutricionistas, psicólogas, assistentes sociais, fonoaudiólogas, fisioterapeutas e terapeutas ocupacionais — todos voltados a um cuidado humanizado e personalizado. Sessões de fisioterapia ajudaram Akylla Victória Alves a aliviar as dores do parto | Foto: Divulgação/IgesDF “Celebramos o resultado de uma construção coletiva que começou em 2022, com a implementação de um serviço pioneiro de fisioterapia disponível 24 horas no CO, sendo o único do Distrito Federal com essa assistência durante o trabalho de parto. É um marco para a unidade e para a saúde da mulher no DF”, destaca Luciana Guimarães Farias Gomes, gerente multiprofissional do HRSM. Fortalecimento emocional Segundo a psicóloga Ana Paula Castro, o espaço também é fundamental para apoiar a saúde mental das gestantes e puérperas. "Muitas mulheres chegam ao hospital fragilizadas, com a autoestima baixa. Nosso objetivo é ajudá-las a reencontrar sua força, mostrando que, ao se cuidarem, elas também cuidam melhor dos seus bebês", explica. [LEIA_TAMBEM]O serviço ainda acolhe pacientes oncológicas e vítimas de violência, oferecendo privacidade para conversas sensíveis e maior segurança emocional. Segurança e autonomia Outro diferencial é o trabalho da terapia ocupacional, que ajuda a mulher a recuperar autonomia em sua rotina. “É comum surgirem inseguranças em trocar fraldas, dar banho ou posicionar o bebê para amamentar. Orientamos cada etapa, oferecendo confiança nesse processo”, afirma a terapeuta ocupacional Kênia Daniel. Além do suporte prático, a especialidade propõe estratégias para aliviar dores, corrigir posturas e favorecer o descanso, contribuindo para uma recuperação mais saudável. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Evento no DF debate inovação em limpeza urbana e sustentabilidade

O Serviço de Limpeza Urbana do Distrito Federal (SLU) marcou presença no 1º Congresso de Infraestrutura e Limpeza Urbana (Alubrás), realizado nesta terça-feira (23), no Royal Tulip, em Brasília. O diretor-presidente da autarquia, Luiz Felipe Carvalho, ressaltou a relevância do congresso como espaço de diálogo e de troca de experiências entre gestores públicos, especialistas e representantes do setor. “O tema que hoje nos reúne é essencial: garantir a universalização do saneamento básico, que envolve água tratada, drenagem urbana, coleta e tratamento de esgoto, manejo adequado dos resíduos sólidos e sua destinação ambientalmente correta”, afirmou. Luiz Felipe Carvalho: "Temos a satisfação de afirmar que 99% da população já dispõe de água potável e que 93% contam com coleta de esgoto. Esses números nos orgulham, mas não nos acomodam" | Foto: Divulgação/SLU O desafio da universalização do saneamento no Distrito Federal é diário e envolve todas as classes sociais. “Temos a satisfação de afirmar que 99% da população já dispõe de água potável e que 93% contam com coleta de esgoto. Esses números nos orgulham, mas não nos acomodam. Nosso objetivo é avançar até o 100% de atendimento, em conformidade com o prazo estabelecido pelo Marco Legal do Saneamento, até 2033”, reforçou. A programação do congresso reúne autoridades, técnicos e profissionais de diferentes regiões do país para debater soluções inovadoras e os principais desafios relacionados à gestão de resíduos, sustentabilidade, saneamento e infraestrutura urbana. A diretora técnica do SLU, Andrea Almeida, participa do Painel III, que aborda o tema Serviço Ambientalmente Adequado: O Papel da Infraestrutura no Saneamento de Resíduos. *Com informações do SLU  

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Edital de licitação pública da Terracap conta com imóveis no Jardim Botânico e outras três regiões administrativas

No próximo dia 10 de outubro, a Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap) promove mais uma licitação pública de imóveis, trazendo oportunidades que atendem desde o pequeno investidor até grandes empreendimentos. O Edital nº 14/2025 oferta 101 lotes em diversas regiões administrativas, com destaque para o Residencial das Sucupiras, no Jardim Botânico, com 22 unidades, com metragens a partir de 420 m² e valores iniciais de R$ 317 mil. A entrada mínima é de R$ 15,8 mil, com possibilidade de parcelamento do saldo em até 240 meses.  O edital conta também com terrenos no Recanto das Emas, Samambaia e Ceilândia. Licitação está marcada para o dia 10 de outubro, às 9h | Foto: Divulgação/Terracap A concorrência pública será realizada às 9h, no edifício-sede da Terracap. Os interessados devem efetuar o depósito da caução até o dia 9 de outubro. Todo o processo pode ser feito de forma virtual, pelo site da Terracap, mas aqueles que preferirem entregar a proposta de compra e o comprovante da caução pessoalmente podem comparecer ao edifício-sede no mesmo dia e horário. A sessão será transmitida ao vivo pelo canal da Agência no YouTube. As condições de financiamento seguem atrativas: 0,2% ao mês para imóveis residenciais unifamiliares exclusivos e 0,25% ao mês para terrenos comerciais, industriais e institucionais.  Residencial das Sucupiras Localizado em uma das regiões que mais se destacam como vetor de expansão do mercado imobiliário do Distrito Federal, o Aldeias do Cerrado está estrategicamente posicionado a poucos minutos da Ponte JK e do Lago Sul, entre a BR-251 e a DF-140. O projeto foi concebido com foco na baixa densidade populacional, ou seja, menos moradores, mais áreas verdes e maior espaço livre, o que favorece a ventilação e a iluminação naturais em toda a sua extensão. A segurança é outro diferencial do empreendimento. Cada um dos 15 residenciais terá acesso único e controlado. O Residencial das Sucupiras oferece ampla área de lazer, equipado com campo de futebol, quadra de tênis, quadra poliesportiva, espaço gourmet, salão de festas, espaço fitness, quiosques com churrasqueira e estacionamento para visitantes, garantindo qualidade de vida e valorização imobiliária. Outras localidades A licitação também contempla imóveis em Recanto das Emas, Samambaia, Ceilândia, entre outras localidades, com opções que atendem diferentes perfis de investidores e permitem usos variados — comercial, serviços, institucional e industrial.  No Recanto das Emas, a Terracap disponibiliza 13 terrenos de uso misto, com metragens de até 2,7 mil m². Na Região Administrativa, há lotes de 150 m², com entradas a partir de R$ 7,3 mil. Localizados em áreas estratégicas, com fácil acesso à BR-060, os imóveis são ideais para instalação de comércios, serviços e empreendimentos de médio porte.[LEIA_TAMBEM] Em Samambaia, a licitação traz mais de 40 lotes de uso misto e comercial, com entradas que começam em R$ 5,2 mil e áreas que vão de 50 m² a 1,3 mil m². Muitos dos terrenos estão localizados próximos a eixos viários importantes, o que garante boa mobilidade e visibilidade para negócios. A diversidade de tamanhos e preços atende desde pequenos investidores até empresas que buscam implantar empreendimentos maiores. Ceilândia também aparece no Edital 14/2025, com quatro terrenos comerciais e industriais, com áreas entre 409 m² e 700 m² e entradas a partir de R$ 12 mil. Os imóveis estão situados em regiões de vocação produtiva, o que favorece a instalação de galpões, atividades logísticas e serviços de maior porte. O edital traz ainda imóveis no Gama, Guará, Paranoá, Planaltina, Riacho Fundo II, Santa Maria, Sobradinho e Vicente Pires. Alguns cuidados são necessários para participar da licitação. Veja o passo a passo: 1. Leia atentamente o edital disponível no site da Terracap; 2. Escolha o imóvel; 3. Preencha a proposta de compra — disponível no site da Terracap; 4. Recolha a caução, correspondente a 5% do valor do lote, que funciona como exigência para habilitação na licitação; Atenção: O valor deve ser recolhido em uma agência do BRB, mediante depósito identificado, transferência eletrônica (TED) ou pagamento de boleto expedido no site da Terracap, necessariamente em nome do próprio licitante ou pelo seu legítimo procurador até o dia 10 de outubro. A não apresentação da procuração implica em desclassificação automática do licitante. A licitação ocorrerá no dia subsequente, 9 de outubro; 5. Entregue a proposta. Há duas opções de fazer isto: dirigir-se à Terracap e depositar o documento devidamente preenchido na urna da Comissão de Licitação, no dia 10 de outubro, entre 9 e 10h, ou optar pela proposta online, anexando o comprovante de pagamento de caução. Neste caso, a proposta também deve ser enviada eletronicamente no mesmo dia e horário; 6. É dever do licitante atentar para todas as cláusulas do edital, em especial a que se refere à possível incidência do pagamento de taxa de Outorga Onerosa de Alteração de Uso (Onalt) ou do Direito de Construir (Odir). Para os licitantes preliminarmente classificados, a documentação exigida no edital deve ser entregue por meio da plataforma online, acessando o site da Terracap, no menu Serviços, opção Requerimento Online; por meio do endereço eletrônico da Comissão de Licitação: copli@terracap.df.gov.br; assim como no atendimento da Terracap, das 7h às 19h. *Com informações da Agência de Desenvolvimento do Distrito Federal (Terracap)

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Requisitos e documentos

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GDF investe em mobilidade, saúde e segurança com obras da rodoviária, 15º BPM e UPA na Estrutural

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Com auxílios para mais de 500 universitários desde 2023, UnDF investe mais de R$ 6,7 milhões em assistência estudantil

A Universidade do Distrito Federal Professor Jorge Amaury Maia Nunes (UnDF) destinou mais de R$ 6,7 milhões à Política de Assistência Estudantil (PAE), entre 2023 e 2025. O programa, criado pela Resolução nº 2/2023, tem como objetivo reduzir desigualdades sociais e assegurar a permanência de estudantes em situação de vulnerabilidade socioeconômica no ensino superior público e gratuito. Os auxílios contemplam quatro modalidades: permanência (R$ 660), saúde mental (R$ 450), transporte (R$ 400) e creche (R$ 485). Somados, eles beneficiam estudantes que atendem aos critérios estabelecidos em editais anuais. Os valores são recebidos mensalmente pelo estudante e cada edital tem duração máxima de 12 meses, com a exigência de novas inscrições a cada edital para que mais estudantes tenham oportunidade de contemplação. Desde 2023, mais de 500 universitários já foram atendidos e, neste ano, em torno de 100 estudantes estão recebendo os auxílios estudantis — que são distintos a depender da necessidade e da demanda que o aluno apresenta na universidade. Segundo a reitora pro tempore da UnDF, Simone Benck, a assistência estudantil é essencial para garantir que os alunos cheguem até a conclusão dos cursos. “Seria um desinvestimento ofertar a vaga e não assegurar que o estudante consiga permanecer até o fim da graduação. Os auxílios são fundamentais para reduzir desigualdades e fortalecer a política nacional de assistência estudantil regulamentada em 2024”, afirmou. Segundo a reitora pro tempore da UnDF, Simone Benck, a assistência estudantil é essencial para garantir que os alunos cheguem até a conclusão dos cursos Fotos: Tony Oliveira/Agência Brasília Além dos auxílios financeiros, a PAE inclui a oferta de bolsas e programas de incentivo. Em 2024, foram concedidas 30 bolsas de iniciação científica e 36 de iniciação à docência por meio do Programa Institucional de Bolsa de Iniciação à Docência (PIBID), com recursos da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), cada uma no valor de R$ 700 — totalizando um investimento anual de R$ 252 mil. Para 2025, estão previstas 60 bolsas de iniciação científica e 60 bolsas de extensão universitária, também de R$ 700 cada, com investimento anual de R$ 504 mil. Há, ainda, premiações do edital Hackathon Eco Tech, que vai destinar R$ 3,2 mil aos três projetos acadêmicos vencedores. O diretor de Assistência Estudantil e Humanização, Pedro Alencar, destaca que os benefícios acompanham a trajetória da universidade desde a criação. “A UnDF já surgiu preocupada em oferecer condições para que o estudante não só acesse, mas também conclua o curso. É um investimento no estudante para que ele consiga atingir o potencial dele, às vezes escondido pela falta de oportunidade. Esse potencial vira um retorno, porque a universidade tem uma preocupação gigantesca em devolver para o DF tudo que é investido aqui, para formar profissionais capacitados para atuar no futuro, formando novas políticas públicas”. Realizando sonhos Os beneficiários reforçam que os auxílios têm sido decisivos para a permanência na universidade. O estudante de pedagogia Thiago Mateus Sena, 22, mora em Formosa (GO) e recebe auxílio transporte. Ele lembra que, para frequentar a faculdade, primeiro é necessário que chegar até ela não seja um empecilho. “Se não fosse esse apoio, eu não estaria na UnDF. O auxílio cobre custos de deslocamento e alimentação, essenciais para que eu continue estudando. Ter um diploma de uma faculdade pública é muito forte, então estar aqui é muito importante para mim e para a minha família. Várias portas se abrem pelo caminho que trilhamos na universidade, eu me enxergo formado em uma profissão que gosto e vai me trazer muitos frutos, assim como a universidade está me trazendo”, conta. Para a estudante de Letras-Inglês, Renata Queiroz, 25, o auxílio saúde mental é crucial para o sonho que é se formar. Após o período pandêmico, muitos alunos precisaram do auxílio, que custeia, por exemplo, o acompanhamento psicológico e psiquiátrico. “Esse benefício mostra que a universidade se importa com quem somos de fato. Eu já abandonei outras faculdades porque não tinha dinheiro e nem saúde mental para estar lá, fatores que preciso por ser uma pessoa neuroatípica. É uma questão de permanecer e me formar equilibrada, com o diploma da UnDF, que foi a faculdade que me abraçou”. “Esse benefício mostra que a universidade se importa com quem somos de fato. Eu já abandonei outras faculdades porque não tinha dinheiro e nem saúde mental para estar lá, fatores que preciso por ser uma pessoa neuroatípica", pontuou Renata Queiroz, estudante de Letras Inglês Já o estudante de matemática Raimundo Nonato de Araújo Cunha, de 41 anos, concilia estudos com a criação do filho de um ano e dez meses. Com o auxílio creche para amparar o filho em um local de confiança e o auxílio permanência para complementar a pouca renda, Raimundo foi capaz de cursar a primeira graduação. “Sei que meu bebê está sendo cuidado em uma boa creche, então fico bem tranquilo nas minhas aulas. Sem esse apoio, eu não conseguiria continuar na graduação. Para mim é um sonho realizado, porque eu sempre quis fazer esse curso de matemática, ainda mais em uma universidade pública e 100% presencial. Eu decidi abraçar essa oportunidade, que é única”, relata. “Sei que meu bebê está sendo cuidado em uma boa creche, então fico bem tranquilo nas minhas aulas. Sem esse apoio, eu não conseguiria continuar na graduação. Para mim é um sonho realizado, porque eu sempre quis fazer esse curso de matemática, ainda mais em uma universidade pública e 100% presencial. Eu decidi abraçar essa oportunidade, que é única" Raimundo Nonato de Araújo Cunha, 41 anos, estudante de matemática Aumento no alcance A concessão dos auxílios tem crescido ao longo dos anos. No edital 2023/2024, foram contemplados 112 estudantes; no edital 2024/2025, o número subiu para 343; e, no edital 2025/2026, foram 339 beneficiários. Os auxílios são cumulativos, permitindo que um mesmo estudante receba mais de um tipo de auxílio, desde que respeitado o teto estabelecido em edital e o aluno cumpra a porcentagem de presença exigida para a continuidade do benefício. Em 2024 também foi instituído um sistema de lista de espera para atender à crescente demanda. Com cerca de 1.700 estudantes matriculados, a UnDF abriu as portas em 2023 e, desde então, já ampliou a oferta para 17 novos cursos de graduação, além dos já existentes de Medicina e Enfermagem. Em 2025, cerca de 100 alunos estão recebendo auxílios simultaneamente, conforme a demanda e o teto estabelecido nos editais. A universidade estuda formas de avaliar o impacto dos investimentos. Para a reitora Simone Benck, o retorno é claro: “Os auxílios garantem alimentação, transporte, saúde e cuidado com os filhos, o que reflete diretamente na permanência e no desempenho acadêmico dos estudantes. Ao consultar os estudantes, eles garantem que esses auxílios são fundamentais, além de um investimento que gera transformação individual e social”.

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Transitolândia: 21 anos educando para um trânsito mais humano

Era 23 de setembro de 2004 quando o então governador Joaquim Roriz inaugurou oficialmente a Escola Vivencial de Trânsito, mais conhecida como Transitolândia. O espaço nasceu de uma ideia ousada, concebida pelo diretor-geral do Departamento de Estradas de Rodagem (DER-DF) à época, Brasil Américo, e pela engenheira Mônica Soares Velloso, juntamente com uma equipe de colaboradores que acreditava no poder transformador da educação. O projeto ganhou corpo e se consolidou como uma minicidade construída dentro do Parque Rodoviário de Sobradinho, com ruas sinalizadas, faixas de pedestres, semáforos, placas, passarelas e até veículos adaptados para crianças. O objetivo: ensinar meninos e meninas de 4 a 10 anos a se tornarem cidadãos conscientes e multiplicadores de boas práticas no trânsito. Transitolândia faz 21 anos como referência nacional em educação para o trânsito | Foto: Joel Rodrigues/Agência Brasília O acervo histórico do DER-DF mostra como tudo começou: a assinatura da autorização para a obra, as etapas de construção em terreno de terra batida, as primeiras estruturas e a montagem do grande pavilhão de lona amarela e azul, que virou símbolo do espaço. O ambiente, simples no início, já encantava as primeiras turmas que, em 2005, somaram quase 8 mil crianças atendidas em poucos meses. Elas vivenciavam experiências únicas, como atravessar passarelas, esperar o ônibus de forma segura, andar em carrinhos e participar de atividades teatrais, jogos cooperativos e momentos cívicos. A placa inaugural, ainda preservada, trazia uma frase do governador Roriz: “Se esta obra for suficiente para salvar uma vida, nós nos sentiremos recompensados e os recursos investidos não terão sido em vão”. Um retrato da importância atribuída desde o início a esse projeto pioneiro de educação para o trânsito no Brasil. A placa inaugural traz uma frase do então governador Joaquim Roriz | Foto: Divulgação/DER-DF Ao longo dos anos, a Transitolândia se consolidou como referência — recebeu visitas de comitivas de todos os estados brasileiros e até do exterior, interessadas em conhecer seu modelo de sucesso. Entre 2019 e 2021, mais de 200 visitantes de fora do DF estiveram no local para observar de perto o funcionamento e os métodos aplicados. A iniciativa, que nasceu local, rapidamente ganhou projeção nacional. Em 2021, após 17 anos de funcionamento, o espaço passou por sua primeira grande reforma. As obras ocorreram entre maio e dezembro daquele ano e modernizaram toda a estrutura da Transitolândia, com recapeamento das pistas, nova sinalização, revitalização do anfiteatro, banheiros e áreas de recepção reformadas. A escola ganhou novo fôlego para continuar recebendo alunos, professores e visitantes de todo o país. Um projeto sólido e duradouro Hoje, 21 anos depois, a Transitolândia mantém seu caráter educativo e social. A escola atende, diariamente, cerca de 240 crianças dos anos iniciais do ensino fundamental, com transporte e lanche fornecidos pelo DER-DF. A experiência vai além da prática na minicidade e incluem apresentações de teatro educativo para ajudar na fixação do conteúdo aprendido. Ao final da visita, cada aluno recebe um kit como lembrança — um gesto simbólico que reforça os ensinamentos e marca o dia vivido no espaço. Em campanhas como a Volta às Aulas, mais de duas mil crianças chegam a ser atendidas diretamente em suas escolas, ampliando ainda mais o alcance do projeto. [LEIA_TAMBEM]Para o presidente do DER-DF, Fauzi Nacfur Júnior, o aniversário marca a consolidação de uma política pública de impacto. “Nestes 21 anos, a Transitolândia se consolidou como espaço de transformação concreta de atitudes no trânsito. Temos orgulho de ver nossas crianças que ontem aprendiam na minicidade e hoje já multiplicam boas práticas em casa e na sociedade”, afirmou. A diretora de Educação de Trânsito, Graziela Portela, reforça que a missão é continuar ampliando o alcance. “A educação para o trânsito deve ser inclusiva, sensível às diferenças de aprendizagem e aos diversos perfis de cidadãos desde a infância. É esse compromisso que guia nossa direção e o futuro da Transitolândia.” As histórias da Transitolândia mostram que o aprendizado ultrapassa os limites da escola vivencial. Muitas vezes, são as próprias crianças que, em casa, chamam a atenção dos pais para o uso do cinto de segurança, pedem respeito à faixa de pedestres ou criticam o excesso de velocidade. A semente plantada em 2004 continua germinando. Duas décadas depois, entre risadas, brincadeiras e lições de cidadania, a Transitolândia mantém vivo o propósito de construir um trânsito mais humano, seguro e solidário para as futuras gerações do Distrito Federal. *Com informações do DER-DF

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