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Evento altera o trânsito na Asa Sul nesta segunda-feira (22)

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Plano de Intervenção Urbana do Guará é aprovado pelo Conplan

O Conselho de Planejamento Territorial e Urbano do Distrito Federal (Conplan) aprovou, nesta quinta-feira (18), por unanimidade, as propostas de melhorias previstas no Plano de Intervenção Urbana (PIU) do Guará. Elaborada pela equipe técnica da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh), a iniciativa prevê a requalificação de praças, calçadas, estacionamentos e outras áreas públicas, além de medidas para dinamizar o desenvolvimento econômico local. “O PIU faz o levantamento e diagnóstico das necessidades da região, como acessibilidade, calçadas e ciclovias”, explicou o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Marcelo Vaz. “A partir de agora, começamos a desenvolver diretrizes para a elaboração dos projetos identificados como necessários à dinamização do Guará”, ressaltou. Iniciativa prevê a requalificação de praças, calçadas, estacionamentos e outras áreas públicas do Guará | Foto: Divulgação/Seduh-DF Entre as indicações de melhorias estão o ordenamento e a qualificação do sistema viário, das praças e dos espaços livres de uso público (Elups). Além disso, o texto também propõe a implantação de 131 estacionamentos previstos, mas nunca executados, e a revitalização de mais de 800, uma das principais demandas da população. Outra proposta é interligar o sistema cicloviário existente para melhorar a acessibilidade e a mobilidade urbana. Para isso, o PIU complementa e se conecta às propostas já presentes em outros projetos e estudos para a região. Em todos os casos será preciso requalificar as vias e calçadas, de forma a torná-las acessíveis. “Esse PIU tem um aspecto importante do ponto de vista da mobilidade ativa, no que tange à possibilidade de revitalização de calçadas acessíveis e também de melhorias na malha cicloviária, com conexão em toda a Região Administrativa (RA)”, pontuou o conselheiro representante do movimento Andar a Pé, Benny Schvarsberg, que recomendou a implantação de bicicletários nas praças e estacionamentos propostos — medida acatada pelo colegiado. Sobre as praças, o estudo identificou 46 no Guará, 17 delas não implantadas conforme o previsto, e 14 parcialmente implantadas. Por isso, as propostas foram divididas entre implantação e requalificação, prevendo ainda projetos de paisagismo para revitalizar os locais. Quanto aos Elups, são previstas melhorias na infraestrutura, criação de espaços verdes e de lazer e a instalação de mobiliários urbanos. O processo de elaboração do PIU do Guará contou com sugestões da equipe da administração regional e da população, que respondeu a um questionário aberto pela Seduh com mais de 800 contribuições. Isso permitiu identificar e entender as demandas da comunidade para desenvolver o Plano. O método adotado baseou-se na análise comparativa entre a cidade legal (planejada) e a cidade real (situação atual). Inicialmente, foi realizado o levantamento e a sistematização de dados para identificar as deficiências e potencialidades da região. A partir da consolidação dessas informações, foram feitas análises técnicas que subsidiaram a definição de estratégias para a requalificação urbana. Luos Motivada por diversas demandas consolidadas pela equipe técnica da Seduh, a revisão do PIU exigiu ajustes pontuais em trechos da Lei Complementar nº 948/2019, mais conhecida como Lei de Uso e Ocupação do Solo (Luos). Para isso, algumas das mudanças propostas foram incorporadas a legislação, divididas em adequações na lei, alterações de uso do solo e a inclusão de parcelamentos. O objetivo é dinamizar a Luos para permitir o desenvolvimento econômico da região. Uma das mudanças prevê, por exemplo, a instalação de comércios em algumas áreas residenciais próximas à Avenida Contorno, uma das mais importantes na região. Outra novidade é alterar a destinação de alguns lotes à margem da Estrada Parque Taguatinga-Guará (EPTG), atualmente destinadas a equipamentos públicos, para uso institucional. O processo de elaboração do PIU do Guará contou com sugestões da equipe da administração regional e da população, que respondeu a um questionário aberto pela Seduh com mais de 800 contribuições “Em relação aos lotes institucionais, são os originalmente previstos entre 95 mil e 400 mil metros quadrados, que não foram utilizados até hoje. Agora se permite a alteração de uso e o reparcelamento desses lotes. É importante destacar que, a partir de agora, teremos condições de utilizar de fato aquela área”, comentou o relator da proposta no Conplan e secretário de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda, Thales Ferreira. A Luos impacta diretamente a vida do cidadão e do setor produtivo. É o instrumento que define, por exemplo, onde podem ter residências, comércios e equipamentos públicos. Contudo, ela não se aplica à área tombada de Brasília, regida pelo Plano de Preservação do Conjunto Urbanístico de Brasília (PPCub). Próximos passos Após a aprovação pelo Conplan, o texto que inclui os ajustes na Luos será encaminhado para a apreciação da Casa Civil do Distrito Federal. Em seguida, o Governo do Distrito Federal (GDF) enviará a proposta à Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF). Já as melhorias estruturais previstas pelo PIU do Guará, como requalificações urbanas e viárias, serão tratadas no âmbito da Seduh e do Conplan. Além do Guará, já possuem PIUs aprovados Santa Maria e Lago Sul. A próxima região a discutir o Plano será o Setor de Indústria e Abastecimento (SIA), em audiência pública marcada para quarta-feira (24), às 19h, no auditório do Sindicato da Indústria da Construção Civil no Distrito Federal (Sinduscon-DF), no SIA Trecho 2/3.[LEIA_TAMBEM] Parcelamentos O Conplan também aprovou dois novos parcelamentos. Um deles é o Residencial Fraternitá, localizado no Setor Habitacional Tororó, no Jardim Botânico. O empreendimento particular será destinado a um condomínio de lotes com 69 casas. A área de 50.024,57 m² contará ainda com espaços para equipamentos públicos comunitários e Elups, podendo abrigar até 172 pessoas. Em Santa Maria, foi aprovado o parcelamento particular denominado ENER — G BR 040, composto por dois lotes. O primeiro terá 17.044,465 m², destinado a atividades comerciais, industriais, institucionais e de prestação de serviços, com uso residencial vedado. O segundo terá 2.013,785 m², voltado para equipamento público comunitário. A partir de agora, os responsáveis pelos parcelamentos deverão apresentar os projetos urbanísticos executivos, que serão analisados pela Seduh e aprovados por decretos publicados no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF). Após a publicação, os proprietários terão o prazo de 180 dias para requerer a licença urbanística, documento necessário para dar início aos procedimentos de registro do imóvel em cartório. Todo esse processo antecede a adoção das medidas de implementação da infraestrutura no local.   *Com informações da Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh)

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DF registra menor proporção de casos de gravidez na adolescência

De janeiro a setembro deste ano, a Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF) registrou 1.643 partos de adolescentes da faixa etária de 15 a 19 anos, e 42 de meninas de 10 a 14 anos. Em 2024, foram 2.352 partos de jovens de 15 a 19 anos; já para as meninas de 10 a 14 anos, os registros somam 88 partos.  Os índices mostram, de acordo com o Ministério da Saúde (MS), que a proporção de gestações na adolescência no DF é a menor no país. Em 2022, a capital tinha uma taxa de 7,9% dos nascimentos, correspondendo a gestantes ainda na adolescência, frente a 12,3% da média brasileira. Para alertar sobre o tema e conscientizar acerca das implicações de uma gestação precoce na vida de mães jovens e de suas famílias, além dos impactos dessa situação no desenvolvimento dos filhos e no sistema de saúde como um todo, a Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) promove a Semana Latino-Americana de Prevenção da Gravidez na Adolescência. A responsável pela área técnica de Saúde da Mulher na Atenção Primária à Saúde (APS) da SES-DF, Viviane Albuquerque, aponta que os números no DF são similares aos observados em países europeus, mas ressalta que as Regiões de Saúde apresentam realidades diferentes e, muitas vezes, opostas entre si.   Nas UBSs, a população tem acesso a orientações sobre saúde sexual e reprodutiva, além de serem oferecidos gratuitamente diversos métodos contraceptivos | Foto: Jhonatan Cantarelle/Agência Saúde-DF “Os pontos onde há mais casos de gravidez na adolescência são justamente aqueles em que há maiores índices de pobreza e vulnerabilidade da população”, analisa. De acordo com a especialista, “a questão que precisa ser trabalhada é o impacto que uma gravidez não planejada acarreta a vida de uma adolescente”. Por exemplo, dados mais recentes da Organização Mundial da Saúde (OMS) mostram que, embora as mães adolescentes representem 11% de todos os nascimentos no mundo, elas respondem por 23% da carga geral de doenças relacionadas à gravidez e ao parto. Do mesmo modo, a proporção de crianças natimortas entre mães adolescentes é 50% maior do que entre mães com mais de 20 anos. Sistema distrital de saúde Na rede de atenção distrital, as Unidades Básicas de Saúde (UBSs) são a porta de entrada preferencial para o atendimento ginecológico, obstétrico e neonatal. As ações de prevenção da gravidez na adolescência, por sua vez, são em maior parte realizadas dentro do Programa Saúde na Escola (PSE), uma parceria entre a SES-DF e a Secretaria de Educação (SEE-DF). Arte: Agência Saúde-DF Nas UBSs, a população tem acesso a orientações sobre saúde sexual e reprodutiva, além de serem oferecidos gratuitamente diversos métodos contraceptivos, como preservativos masculinos e femininos, anticoncepcionais orais (pílulas) e injetáveis, além do dispositivo intrauterino (DIU) — um dos métodos contraceptivos mais seguros. Adolescentes podem buscar atendimento nessas unidades a partir dos 12 anos de idade, sem a necessidade de acompanhamento por um responsável. Jovens estão se protegendo menos Uma pesquisa recente da OMS, publicada em 2024 e feita com adolescentes de diversos países europeus, apontou que os jovens estão deixando de lado o uso da camisinha. Entre 2014 e 2022, o percentual de jovens do sexo masculino que utilizaram preservativos em suas relações sexuais caiu de 70% para 61%; entre as meninas o índice foi de 63% para 57%. No Brasil, dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS), realizada ainda em 2019 e publicada em 2021, antecipavam a tendência: apenas 22,8% das pessoas entrevistadas relataram usar preservativo em todas as relações sexuais, enquanto 17,1% disseram utilizar "às vezes" e 59%, nenhuma vez. Como forma de promover o uso dos preservativos, o Ministério da Saúde iniciou a distribuição gratuita de dois novos modelos de camisinha: as versões texturizada e fina. Ambas já estão disponíveis nas unidades da SES-DF. A retirada é gratuita e não exige documentos de identificação, nem há quaisquer restrições de quantidade. *Com informações da Secretaria de Saúde do Distrito Federal (SES-DF)

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Ministério Público Militar integra o Sistema de Inteligência de Segurança Pública do DF

Por meio da assinatura de um Acordo de Cooperação Técnica com a Secretaria de Segurança Pública do DF (SSPDF), nesta quinta-feira (18), o Ministério Público Militar (MPM) passa a fazer parte do Sistema de Inteligência de Segurança Pública do Distrito Federal (SISPDF). A parceria tem como objetivo ampliar o compartilhamento seguro de informações estratégicas, intensificar a prevenção e o combate à criminalidade e reforçar a proteção à vida e ao patrimônio. Para o secretário de Segurança Pública do DF, Sandro Avelar, a formalização é estratégica. “Este é mais um passo importante em direção à integração e ao fortalecimento das ações de inteligência, que é a base para uma política de segurança pública moderna e efetiva. Cada vez que unimos esforços com órgãos de relevância nacional, como o Ministério Público Militar, reforçamos a capacidade de proteger a população. Essas parcerias são fundamentais para enfrentar os desafios complexos da criminalidade, garantir a aplicação da lei e, sobretudo, assegurar a vida e o patrimônio da população. O DF é hoje referência em articulação interinstitucional, e a assinatura deste acordo é mais um passo nesse caminho”, completou. Com a adesão do MPM, o Sistema fortalece sua capacidade de atuação, especialmente no monitoramento de fenômenos criminais e na proteção de dados sensíveis. A parceria tem como objetivo ampliar o compartilhamento seguro de informações estratégicas, intensificar a prevenção e o combate à criminalidade e reforçar a proteção à vida e ao patrimônio | Foto: Divulgação/SSP-DF O procurador-geral da Justiça Militar, Clauro Roberto de Bortolli, reconhece a importância da parceria. “Precisamos abrir o leque de parcerias e ir além do tradicional. É fundamental dialogar e nos aproximar não apenas das Forças Armadas, mas também da Polícia Militar, da Polícia Civil, da Secretaria de Segurança Pública e de todas as instituições que atuam no GDF e em todo o Brasil. Não podemos estar à margem desses órgãos, porque todos nós, como servidores públicos, temos um dever inegociável: servir à sociedade", ressaltou. O subsecretário de Inteligência da SSP-DF, Marcelo Portela, explica o que o acordo engloba. “O acordo prevê, ainda, a realização de atividades de capacitação e a promoção de maior integração entre os servidores do MPM e da SSPDF". Fortalecimento institucional Instituído pelo Decreto nº 44.813/2023, o SISPDF reúne órgãos essenciais para a coordenação, o planejamento e a integração das atividades de inteligência no DF. Além das forças de segurança locais, compõem o Sistema a Secretaria de Administração Penitenciária (Seape), Departamento de Trânsito (Detran), Departamento de Estradas de Rodagem (DER), Secretaria de Justiça (Sejus), Casa Militar e DF Legal. Mais recentemente, a Superintendência da Polícia Rodoviária Federal no DF e a Controladoria-Geral do DF também passaram a integrar a rede. A medida está alinhada à Política DF — Segurança Integral, adotada pela SSP/DF, que prioriza respostas coordenadas, integração interinstitucional e o fortalecimento da prevenção. Também reforça os objetivos da Política Distrital de Segurança Pública, instituída pela Lei nº 6.456/2019, que orienta a construção de estratégias de longo prazo para reduzir a criminalidade e ampliar a sensação de segurança da população. *Com informações da Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF)

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Agências do trabalhador têm quase 700 vagas de emprego disponíveis nesta sexta (19)

As agências do trabalhador do Distrito Federal fecham a semana, nesta sexta-feira (19), com 693 vagas para quem procura um emprego. As oportunidades contemplam candidatos de diferentes níveis de escolaridade, com e sem experiência. Os salários chegam a R$ 2,9 mil. O posto com maior remuneração é o de assistente de engenharia (construção civil). Há uma vaga disponível para pessoas com ensino superior completo em Administração ou áreas correlatas e experiência prévia na função. Já o cargo com mais oportunidades abertas é o de vendedor pracistas, na Asa Sul. São 70 vagas que podem ser preenchidas por candidatos que tenham iniciado o ensino médio. Não é preciso ter experiência. O salário é de R$ 1.518. Para participar dos processos seletivos, basta cadastrar o currículo no aplicativo da Carteira de Trabalho Digital (CTPS) ou ir a uma das 15 agências do trabalhador, das 8h às 17h, durante a semana. Mesmo que nenhuma das oportunidades do dia seja atraente ao candidato, o cadastro vale para oportunidades futuras, já que o sistema cruza dados dos concorrentes com o perfil que as empresas procuram.[LEIA_TAMBEM] Empregadores e empreendedores que desejem ofertar vagas ou utilizar o espaço das agências do trabalhador para as entrevistas podem se cadastrar pessoalmente nas unidades ou pelo e-mail gcv@sedet.df.gov.br. Pode ser utilizado, ainda, o Canal do Empregador, no site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet).

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Pesquisa com apoio da FAPDF analisa experiências de catadores no DF

O encerramento do Lixão da Estrutural, em 2018, marcou uma das maiores mudanças socioambientais do Distrito Federal. Mais de três mil catadores que atuavam diariamente no espaço precisaram se adaptar ao novo modelo de gestão de resíduos sólidos, previsto pela Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS) — instituída pela Lei nº 12.305/2010, que determinou o fechamento dos lixões em todo o país, a criação de aterros sanitários e a inclusão de catadores em programas de coleta seletiva. A medida buscava promover sustentabilidade e justiça ambiental, mas também trouxe desafios de ordem social, econômica e laboral para esses trabalhadores. Foi nesse contexto que a professora Sayonara de Amorim Gonçalves Leal, do Departamento de Sociologia da Universidade de Brasília (UnB), coordenou o projeto “Experiências de catadores de materiais recicláveis confrontados a dispositivos de gestão de resíduos sólidos no DF: engajamentos ao cooperativismo e capacidade de inovação social”, apoiado pela FAPDF por meio do Edital Demanda Espontânea (2022). A fundação viabilizou a execução e possibilitou a participação de estudantes bolsistas e da Central de Cooperativas de Trabalho de Materiais Recicláveis do Distrito Federal (Centcoop-DF), que garantiu o acesso ao campo e legitimou a investigação junto às cooperativas. Catadores cooperados em atividade no galpão de triagem, onde resíduos são separados manualmente e destinados à reciclagem | Foto: Divulgação/FAAPDF “Os catadores fazem parte da infraestrutura da gestão e tratamento de resíduos. Eles são agentes ambientais, produtores de saberes valiosos, mas ainda vivem em condições de precariedade social e laboral”, destaca Sayonara. Resultados e relevância Combinando cerca de 80 entrevistas, grupos focais, dinâmicas participativas e observação de campo em 22 cooperativas do DF, a pesquisa produziu um corpo de evidências qualitativas robustas que sustentam análises aprofundadas sobre a organização coletiva dos catadores e as adversidades da cadeia de reciclagem. "As cooperativas sobrevivem a partir do material que conseguem vender. Mas, sem coleta seletiva eficiente, esse material chega em menor quantidade e muitas vezes inadequado para a comercialização" Sayonara Leal, pesquisadora A pesquisa mostrou que, mesmo quando há separação domiciliar, grande parte dos resíduos chega às unidades de triagem em quantidade insuficiente ou em condições inadequadas para comercialização. “As cooperativas sobrevivem a partir do material que conseguem vender. Mas, sem coleta seletiva eficiente, esse material chega em menor quantidade e muitas vezes inadequado para a comercialização”, alerta Sayonara. Esta é a primeira vez que se dá voz diretamente aos catadores, documentando como vivem, como se organizam coletivamente e quais os principais desafios enfrentados. O estudo também dialoga com a economia circular da reciclagem — modelo que busca reduzir o desperdício e prolongar o uso dos recursos, reinserindo materiais no ciclo produtivo por meio do reuso e da reciclagem. “Mostramos elementos do trabalho dos catadores que são inaceitáveis. Se queremos uma inclusão socioprodutiva real, é preciso melhorar a coleta seletiva, a renda e as condições de trabalho. Isso concerne diretamente ao poder público”, enfatiza. Parcerias, extensão e próximos passos Os pesquisadores ofereceram às cooperativas ferramentas para elas solucionarem problemas de organização interna e sustentabilidade econômica [LEIA_TAMBEM]Além do trabalho de campo, a equipe se envolveu em iniciativas de extensão, oferecendo às cooperativas ferramentas para enfrentar os problemas identificados — muitos deles relacionados a questões de gestão, organização interna e sustentabilidade econômica. Essas ações também buscaram fortalecer o engajamento ao modelo cooperativo, incentivando a participação ativa dos catadores na tomada de decisões e na construção coletiva das soluções. Para Sayonara, essa articulação foi um dos grandes ganhos do projeto: “À medida que coletávamos os dados, também oferecíamos instrumentos e soluções práticas. Essa junção mostrou-se justa, porque devolvemos contribuições àqueles que participaram da investigação”, afirma. O vínculo com a temática abriu ainda portas para a cooperação internacional: a coordenadora foi convidada a integrar um projeto na Bélgica voltado a catadores avulsos em situação de rua no DF. Entre os próximos passos estão a organização de um livro, a publicação de artigos científicos, a continuidade de ações de extensão e a realização do VI Seminário Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS), de 24 a 26 de setembro, no Instituto de Ciências Sociais da UnB, que debaterá os resultados da pesquisa.  *Com informações da FAPDF

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UPA do Recanto das Emas promove capacitação sobre prevenção ao assédio e ética no trabalho

Nesta quinta-feira (18), a Coordenação de Compliance e Governança do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF) promoveu uma capacitação para os colaboradores da Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas. O encontro abordou a prevenção ao assédio moral e sexual, além de reforçar a importância do respeito e da postura ética no ambiente de trabalho. Encontro abordou prevenção ao assédio moral e sexual e reforçou importância do respeito e da ética no ambiente de trabalho | Foto: IgesDF A iniciativa foi promovida pela Comissão Interna de Prevenção de Acidentes e de Assédio (CIPA) da unidade, com o objetivo de fortalecer a cultura de integridade e garantir o cumprimento das normas. A gerente da UPA, Idê Ingrid, ressaltou a relevância da ação. “Esse tema é essencial para informar, prevenir comportamentos abusivos e consolidar uma cultura organizacional baseada no respeito e na ética”, destaca. Durante o evento, os colaboradores foram orientados sobre o Código de Ética, o Regulamento Disciplinar e a Política de Prevenção e Combate ao Assédio, reforçando a importância de atitudes responsáveis e do respeito às normas institucionais. Para a presidente da CIPA, Valéria Fonseca, a capacitação reforça os valores institucionais. “É um compromisso com um ambiente de trabalho respeitoso, seguro e livre de qualquer forma de violência”.[LEIA_TAMBEM] A Coordenação de Compliance e Governança apresentou ainda o agente de integridade, Natael Rocha, e explicou o projeto, que visa aproximar o compliance de todos os colaboradores e incentivar a participação ativa na promoção de um ambiente ético e transparente.   *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)

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Economia debate gestão do patrimônio imobiliário do DF

A iniciativa da Secretaria de Economia (Seec) de realizar, nesta quinta-feira (18), o primeiro Seminário de Gestão do Patrimônio Imobiliário do DF foi um sucesso. O auditório da Escola de Governo (Egov) ficou lotado com a presença de 130 gestores públicos, represen­tantes de secretarias de Estado e chefes de unidades que trabalham com a gestão do patrimônio público imobiliário — além de funcionários interessados em ampliar o conhecimento sobre o assunto. A secretária-executiva de Administração e Logística, Magda Volpe, presidiu o evento. Com a realização do seminário, ressaltou ela, a Seec sinaliza para fortalecer a ideia de considerar que o patrimônio imobiliário deixou de ser apenas um bem físico, mas passou a ser um bem responsável para alavancar e institucionalizar o bem social. Para ela, a principal intenção do encontro era reunir o máximo de órgãos e equipes para que se pudesse mostrar um pouco da experiência que está sendo desenvolvida na Subsecre­tária do Patrimônio Imobiliário. “Queremos propiciar uma troca de experiência para que se possa avançar na gestão do patrimônio imobiliário do Distrito Federal”. O auditório da Escola de Governo (Egov) ficou lotado com a presença de 130 pessoas | Foto: Divulgação/Seec-DF Volpe destacou que várias etapas foram desenvolvidas até se chegar à realização desse primeiro Seminário de Gestão do Patrimônio Imobiliário do DF. “Nós tivemos o lançamento da plataforma e também desenvolvemos o Sistema de Identificação de Concessões e Permissões (SICP). A ideia hoje é exatamente mostrar o funcionamento da plataforma e do sistema para nós avançarmos no conhecimento de toda a Comissão de Gestão de Patrimônio Imobiliário do DF”, descreveu. Agora, está sendo implementado o Sistema do Patrimônio Público (SPP). A secretária-executiva reforça que ele vai integrar, centralizar e ampliar todas informações — do Censo, por exemplo. “É um trabalho gigante que vem sendo desenvolvido há anos e será entregue no final deste ano”, informou. Segundo a subsecretária do Patrimônio Imobiliário, Ana Cecília Lustosa da Cruz, o objetivo principal do encontro é obter mais qualidade na prestação dos serviços públicos, proporcionando ambientes mais seguros e íntegros. Para alcançar esse objetivo, segundo ela, foram reunidas equipes dos vários órgãos do DF. “Nossa principal finalidade foi transmitir a importância da conservação e da manutenção do patrimônio imobiliário, a fim de que os serviços deles sejam prestados em um ambiente adequado”. Um dos participantes do seminário, o arquiteto Ozeias Marques, da Secretaria de Mulher, elogiou o debate. “É um assunto importante, não apenas nas secretarias, mas também nas pontas, nas Administrações Regionais (RAs) — onde está boa parte desse patrimônio. *Com informações da Secretaria de Economia do Distrito Federal (Seec-DF)

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Sete feiras populares do DF passarão por reformas

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) deu início ao cronograma de reformas em feiras populares do Distrito Federal. Parte dos recursos já foi liberada, permitindo a execução dos serviços em diferentes regiões. Nesta semana, as obras ocorrem na Feira da Torre de TV e na Feira do Cruzeiro. Além disso, a Feira de São Sebastião começou a receber melhorias, com a demolição da cobertura existente para substituição por uma nova estrutura definitiva. Já na Feira do Paranoá, os trabalhos iniciam a partir do dia 29. Nesta semana, obras ocorrem na Feira do Cruzeiro, na Feira da Torre de TV e na Feira de São Sebastião | Foto: Divulgação/Novacap Segundo o engenheiro civil e fiscal de obras da Novacap, Ricardo Flausino, na próxima semana estão previstas visitas técnicas em três locais: na Feira do Produtor de Ceilândia, na Feira do P Norte de Ceilândia e na Feira Permanente da QNL/QNJ, em Taguatinga, onde as obras estão programadas para começar a partir de outubro. Nas feiras de São Sebastião e Paranoá, os serviços previstos incluem reforma geral da cobertura, revisão da parte elétrica e revitalização do piso. De acordo com a Novacap, o contrato para a Feira do Paranoá foi assinado em junho deste ano e a ordem de serviço foi emitida no início de setembro, após a liberação dos recursos. Segundo o gestor do contrato de manutenção de feiras da Novacap, Juan Carlos Del Carpio, a definição da ordem dos trabalhos levou em consideração a situação precária das coberturas, que representavam riscos para feirantes e frequentadores. Ele destacou ainda que está previsto fechamento temporário do setor de alimentação da Feira de São Sebastião durante as obras. No caso da Feira do Paranoá, o funcionamento segue normalmente, sem interrupções.[LEIA_TAMBEM] Outro ponto importante é que as frentes de trabalho também atuam no período noturno, garantindo maior agilidade na execução dos serviços e minimizando transtornos para comerciantes e visitantes. Para o presidente da Novacap, Fernando Leite, a iniciativa reforça o papel da companhia no cuidado com a cidade e no apoio ao desenvolvimento local: “As feiras são espaços de convivência, cultura e geração de renda. Nosso compromisso é garantir segurança e melhores condições para feirantes e consumidores. Ao trabalhar também à noite, conseguimos acelerar o cronograma e reduzir os impactos no dia a dia da população”, destacou. *Com informações da Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap)

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Feiras, festivais e espetáculos gratuitos movimentam o fim de semana em Brasília

O final de semana está se aproximando e o Distrito Federal está com uma programação repleta de cultura, lazer e turismo, com opções que vão de feiras a espetáculos de dança, passando por festivais e exposições. As atividades são gratuitas e abertas ao público, garantindo diversão para todas as idades. A 5ª edição da Feira Capital Cult estará no Eixão do Lazer, no próximo domingo (21), com oficinas de educação ambiental, feira criativa, espaço gastronômico, apresentações de artistas locais e atividades para crianças. Com entrada gratuita, o evento valoriza o turismo sustentável e a cultura do Cerrado, transformando o espaço público em um grande palco de convivência e experiências culturais. A programação será das 10h às 17h. Festival São Batuque 2025 leva oficinas, rodas de saberes, seminários, feira de artesanato, shows ao Eixão do Lazer | Foto: Divulgação Já o Festival São Batuque 2025 chega à 16ª edição, celebrando a percussão e a cultura popular brasileira em cidades do Distrito Federal até o dia 20 de setembro. Oficinas, rodas de saberes, seminários, feira de artesanato, shows e uma plataforma digital interativa fazem parte da programação, que tem como destaque o encerramento na Praça dos Orixás com apresentações musicais e feira gastronômica afro-candanga. O espetáculo Corpo Avesso terá sessões ecessíveis no Sesc Gama | Foto: Divulgação No Sesc Gama, o espetáculo Corpo Avesso será exibido no próximo domingo (21), às 16h30 e 19h, com sessões acessíveis em Libras e audiodescrição. A entrada é gratuita e a classificação indicativa é de 14 anos. A Duo Cia de Dança estreia a circulação do espetáculo Raxo do Céu, que revisita o universo sertanejo em uma fusão de dança contemporânea, jazz e performance. As primeiras apresentações serão no Sesc Ceilândia, sábado (20) e domingo (21), seguidas de apresentações no Espaço Cultural Renato Russo (dias 27 e 28). A programação inclui também workshops e debates gratuitos. Em cartaz no Museu Nacional da República, exposição reúne fotografias, filmes e reportagens audiovisuais de Jorge Bodanzky | Foto: Divulgação Além disso, o público tem até domingo (21) para visitar a exposição Que país é este? A câmera de Jorge Bodanzky durante a ditadura brasileira, 1964-1985, no Museu Nacional da República. A mostra reúne fotografias, filmes e reportagens audiovisuais do cineasta, com destaque para registros inéditos do período militar. As famílias brasilienses podem aproveitar o programa Lazer Para Todos, que garante entrada gratuita no Jardim Botânico de Brasília e no Zoológico aos domingos e feriados. Além das trilhas e jardins do JBB, o zoo oferece visitas guiadas em dois horários, proporcionando ao público uma experiência educativa e de contato com a fauna. O Programa Vai de Graça ainda garante gratuidade no transporte público, facilitando o acesso aos espaços.

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