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33ª Expoabra supera expectativas e atrai mais de 115 mil visitantes

O Parque de Exposições Granja do Torto voltou a ser ponto de encontro de milhares de famílias e apaixonados pelo agronegócio durante a 33ª Expoabra. Entre 29 de agosto e o dia 7 deste mês, a feira superou a expectativa de público ao reunir 115 mil visitantes — 15 mil a mais que o estimado pelos organizadores. Com o bordão que marcou esta edição, “A Granja voltou!”, a festa se confirmou na movimentação de pessoas, negócios e cultura ao longo dos dez dias de programação. Produtores rurais de todo o DF tiveram a oportunidade de trocar experiências e se inteirar das novidades do setor agropecuário | Foto: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília Fruto de parceria do Parque de Exposições Granja do Torto (PGT) com o Governo do Distrito Federal, o evento teve impacto direto na economia local. O movimento registrou mais de R$ 1,45 milhão apenas com a venda de alimentos e bebidas, superando 10 toneladas consumidas. No setor agro, o Shopping do Quarto de Milha teve mais de R$ 200 mil em vendas de cavalos, enquanto as provas equestres distribuíram cerca de R$ 235 mil em prêmios a competidores do DF e de outros quatro estados. Ao todo, foram gerados aproximadamente 1,5 mil empregos diretos e até 10 mil indiretos. Segundo o diretor-executivo do PGT, Luciano Mendes, a programação diversificada, aliada à infraestrutura, foi o que gerou um aumento na movimentação da festa. “Pelas avaliações que tivemos, a feira de fato surpreendeu”, avalia. “Todos ficaram surpresos positivamente pela qualidade do evento, de ter retornado com todo esse vigor. As atividades estavam muito atrativas, com estandes, shows, leilões... acho que isso fez com que as pessoas visitassem o nosso espaço, superando a expectativa de público que tínhamos inicialmente”. Integração Para o presidente da Emater-DF, Cleison Duval, o resultado da 33ª edição da Expoabra prova que o evento se consolidou como um espaço de integração entre campo e cidade. “A festa é uma grande vitrine para o setor agropecuário, um espaço de integração onde conseguimos levar informação técnica de qualidade aos produtores e, ao mesmo tempo, aproximar o público urbano da realidade do campo”, aponta. “É um ambiente de capacitação, troca de experiências e valorização da produção rural, dos grandes aos pequenos produtores”. “Esta 33ª edição superou todas as expectativas. Houve um aumento expressivo no número de leilões” Rafael Bueno, secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural Com shows, rodeio, fazendinha, estandes de expositores, oficinas e atividades educativas, a feira também ganhou destaque como espaço de convivência para toda a família. Cerca de 60 estandes reuniram produtores e empreendedores locais, e mais de 100 artistas se apresentaram no palco Happy Hour. O palco principal apresentou 15 nomes do cenário nacional, que movimentaram, só no último sábado (6), cerca de 35 mil pessoas na plateia. O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, também comemora os resultados: “Esta 33ª edição superou todas as expectativas. Nesta edição houve um aumento expressivo no número de leilões. Realizamos três — contra apenas um no ano passado —, sendo dois presenciais e dois online, além de um shopping de venda direta de equinos no parque. Conseguimos comercializar quase 100% dos animais ofertados. Além disso, o número de bovinos alojados no parque saltou de 350, em 2024, para mais de 660, além de aproximadamente 650 equinos, 177 muares e outros animais. Esse crescimento trouxe mais competitividade e valorizou cada negociação na pista. Para nós, isso é um marco, pois demonstra o forte apoio do Governo do Distrito Federal ao setor agropecuário”. Infraestrutura [LEIA_TAMBEM]O PGT tem mais de 700 mil metros quadrados. Aproximadamente 250 pessoas permaneceram acampadas no parque de exposições durante a realização da Expoabra. Dois postos de atendimento de saúde foram montados e 29 ambulâncias foram alugadas e ficaram à disposição para eventuais atendimentos. Rodeio Entre 29 e 31 de agosto, o rodeio envolveu aproximadamente 100 profissionais. Os prêmios distribuídos aos vencedores perfizeram a quantia de R$ 12 mil. O brasiliense Natanael Henrique Biribili foi o segundo colocado nas provas e subiu ao pódio no primeiro domingo de funcionamento da Expoabra. De acordo com os organizadores da competição, a média de público foi de 4 mil pessoas por dia, totalizando 12 mil nos três dias de rodeio.    

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Regulamentado o uso dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola

A Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF) publicou, no Diário Oficial desta terça-feira (9), a Portaria nº 996, que regulamenta os procedimentos de execução dos recursos do Programa Dinheiro Direto na Escola (PDDE) e das ações integradas nas instituições públicas de educação básica. O documento reúne em um único texto as diretrizes para aplicação, acompanhamento e prestação de contas dos valores recebidos pelas unidades escolares. O PDDE é um programa federal que repassa recursos diretamente às escolas, de acordo com os dados do Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). No caso do PDDE, o Inep fornece os dados do Censo Escolar que servem de base para o repasse de recursos às escolas, garantindo que os valores sejam direcionados conforme o tamanho e as necessidades de cada unidade. “Esses valores devem ser utilizados para aquisição de materiais permanentes e de consumo, execução de pequenos reparos, implementação de projetos pedagógicos e realização de atividades educacionais”, explicou o subsecretário de Administração Geral da SEEDF, Francisco Chagas Paiva. As Ações Integradas seguem o mesmo modelo, com foco em iniciativas educacionais específicas do Ministério da Educação (MEC). O PDDE é um programa federal que repassa recursos diretamente às escolas, de acordo com os dados do Censo Escolar do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) | Foto: Mary Leal/SEEDF Definição de responsabilidades A portaria estabelece as atribuições da SEEDF, das Coordenações Regionais de Ensino (CREs), das Unidades Executoras (UExs) e dos conselhos escolares e fiscais. Às UExs cabe elaborar o plano de aplicação, executar os recursos e apresentar a prestação de contas. As CREs são responsáveis pelo acompanhamento técnico e análise dos documentos, enquanto o julgamento final é de competência da Subsecretaria de Administração Geral (Suag). O normativo institui um calendário anual que contempla atualização cadastral, elaboração do plano de trabalho, execução financeira e entrega da documentação comprobatória. As prestações de contas devem ser apresentadas até o quinto dia útil de janeiro do exercício subsequente, permitindo a análise pelas CREs e o julgamento pela Suag. “Nosso trabalho é garantir que cada centavo chegue ao seu destino e se traduza em melhoria concreta na escola. Com a portaria, conseguimos unificar critérios e prazos, o que facilita o acompanhamento, reduz erros e dá mais previsibilidade para os gestores escolares”, acrescentou o subsecretário Francisco Chagas Paiva. A SEEDF também prevê a realização de formações e orientações técnicas periódicas para apoiar gestores escolares e equipes das CREs, assegurando maior conformidade nos processos e fortalecendo o controle social sobre a execução dos recursos.   *Com informações da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF)  

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Banco de Alimentos recebe mais de 1,5 tonelada de pescados apreendidos em ações de fiscalização

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), doou nesta quinta-feira (11) mais de 1,5 tonelada de pescados apreendidos em uma operação de fiscalização realizada em abril deste ano. A distribuição, que será feita pelo Banco de Alimentos da Ceasa-DF, vai beneficiar entidades assistenciais cadastradas responsáveis por atender famílias em situação de vulnerabilidade em várias regiões administrativas. Com a iniciativa, os alimentos em condições de consumo, que foram retirados do mercado por irregularidades de comercialização, são aproveitados. Na ação — conduzida em parceria com Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro), Instituto de Defesa do Consumidor (Procon-DF), Vigilância Sanitária e Polícia Civil (PCDF) —, foram recolhidos 387,8 kg de filé de peixe mapará congelado e 1,130 tonelada de camarão descascado congelado. Todo o material passou por análises microbiológicas e físico-químicas, que confirmaram a qualidade para o consumo humano. Pescados apreendidos em uma operação de fiscalização foram doados para o Banco de Alimentos da Ceasa-DF | Foto: Lúcio Bernardo Jr./Agência Brasília O secretário de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, Rafael Bueno, explicou que a prática de destinar alimentos apreendidos para doação tem sido fortalecida nos últimos anos. Até agosto de 2025, das 18 toneladas apreendidas em ações de fiscalização, cerca de 2,2 toneladas foram destinadas ao Banco de Alimentos. Localizado na Ceasa-DF, o Banco de Alimentos atua como central de recebimento, triagem e distribuição de alimentos doados por produtores, atacadistas e resultantes de apreensões em fiscalizações. Os produtos são entregues a entidades sociais sem fins lucrativos, que atendem pessoas em situação de vulnerabilidade em todo o Distrito Federal. Operação de proteção ao consumidor Segundo o titular da pasta, os alimentos doados são provenientes de uma operação que ocorreu no período da Páscoa, época de maior consumo de pescados. Bueno revelou que o lote apreendido apresentava excesso de gelo em relação ao permitido pela legislação, o que caracteriza fraude econômica. “Esse produto estava em condições de consumo, mas a quantidade de gelo era superior ao limite estabelecido. Isso indica fraude ao consumidor final, que estaria pagando por água congelada em vez de peixe. Estamos intensificando a fiscalização para garantir qualidade e preço justo, além de aumentar em 43% as apreensões em relação ao ano passado”, ressalta. [LEIA_TAMBEM]De acordo com o analista de fiscalização agropecuária da Diretoria de Inspeção de Produtos de Origem Vegetal e Animal (Dipova), Fernando Ramos, apesar da adição de gelo acima do limite legal, os alimentos estão próprios para consumo. “Após análises físico-químicas e microbiológicas, comprovamos que o produto estava em condições seguras de consumo e, por isso, pôde ser destinado ao Banco de Alimentos, evitando o desperdício e beneficiando entidades sociais”, revela. A subsecretária de Defesa Agropecuária da Seagri, Danielle Araújo, esclarece que os alimentos podem ser apreendidos por diversos fatores, como transporte inadequado, falta de refrigeração, ausência de embalagem ou de origem comprovada. “Quando não há como garantir a procedência, esses produtos precisam ser destruídos. Já aqueles que estão em boas condições passam por análises em laboratório e, se aprovados, podem ser destinados à doação”, afirma. “Os produtos que não têm origem comprovada ou apresentam problemas graves de armazenamento são destruídos”. Danielle alerta ainda sobre a importância de a população estar atenta à presença do selo de inspeção no rótulo, à embalagem e às condições de armazenamento dos alimentos. “Esses elementos garantem que o produto passou pela fiscalização e está adequado ao consumo, de acordo com a legislação brasileira,” ensina.

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Homenagem ressalta legado humano e científico de colaboradores e ex-servidores do Hospital de Base

Nesta quinta-feira (11), o auditório da Câmara Legislativa do Distrito Federal (CLDF) sediou uma sessão solene em homenagem aos 65 anos do Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF). A iniciativa foi proposta pelo deputado Jorge Vianna e reuniu autoridades, gestores, servidores e ex-colaboradores da unidade, que é referência em alta complexidade no Centro-Oeste. Ao todo, 252 profissionais receberam moções de louvor pelos serviços prestados ao hospital e à saúde pública. A solenidade contou com a presença da vice-governadora Celina Leão; do presidente do IgesDF, Cleber Monteiro; da gerente administrativa do HBDF, Fernanda Hak; da diretora de Inovação, Ensino e Pesquisa, Emanuela Dourado; do substituto da Diretoria de Atenção à Saúde, Giuseppe Gatto; e do diretor de Infraestrutura, Logística e Obras, Marcos Dutra. Ao abrir a sessão, a vice-governadora Celina Leão ressaltou o papel do HBDF como patrimônio do Distrito Federal. “Na Ouvidoria do Governo do Distrito Federal (GDF), chegam muitas reclamações, mas também recebemos muito mais elogios. Isso prova que o Hospital de Base é essencial e faz a diferença na vida das pessoas. Quero parabenizar todos os profissionais que mantêm essa história viva. O Base é vida, é SUS e representa a nossa luta por uma saúde pública cada vez melhor”, ressalta. Ao todo, 252 profissionais receberam moções de louvor pelos serviços prestados ao hospital e à saúde pública | Foto: Alberto Ruy/IgesDF O deputado Jorge Vianna destacou a trajetória de esperança e superação que marca a história da instituição. “O Hospital de Base é muito mais que um prédio ou um serviço de saúde. É um testemunho vivo da capacidade extraordinária do ser humano. Ali, diariamente, médicos, enfermeiros, técnicos e tantos outros profissionais devolvem brilho à vida da população. Por trás de cada número, há uma família que pode seguir unida graças ao trabalho de vocês. Esse valor é inestimável”, afirma. O parlamentar também apresentou números que dimensionam a relevância do HBDF, somente em 2024 foram realizadas mais de 14 mil cirurgias, 120 mil atendimentos de urgência e emergência e 299 mil consultas, além de transplantes e procedimentos de alta complexidade. Reconhecimento à trajetória Entre os depoimentos que emocionaram o público, destacou-se o da enfermeira aposentada Jucimar Pereira Gomes, 85 anos, que trabalhou no serviço público por quatro décadas. “Quando entrei, com 25 anos, trabalhávamos de domingo a domingo. Não havia escolha, havia obrigação. Mas havia também vocação e entrega. Hoje, vejo que cada esforço valeu a pena, porque ajudamos a construir essa história”, conta. A gerente administrativa do HBDF, Fernanda Hak, reforçou que o hospital é muito mais que uma estrutura física. “Não são os 65 anos de um edifício que celebramos, mas de vidas transformadas, de profissionais que se doaram e continuam se doando todos os dias. E também dos pacientes que passaram por lá. O Base é, acima de tudo, uma casa de cuidado”, destaca. [LEIA_TAMBEM]O diretor de Infraestrutura, Logística e Obras do IgesDF, Marcos Dutra, compartilhou uma experiência pessoal que reforça o legado do hospital. “Depois de uma visita técnica, aproveitei para visitar o sobrinho de uma colega que havia sofrido um acidente. No quarto, conversei com pacientes e acompanhantes e ouvi relatos que me emocionaram. Uma jovem, vinda do Rio de Janeiro, disse nunca ter visto, em um hospital público, tanta receptividade, carinho e atenção”, relata. O médico Giuseppe Gatto fez um resgate histórico, lembrando pioneiros que ajudaram a erguer o hospital. “Eles não inauguraram apenas um hospital. Inauguraram um ideal de serviço público e compromisso com a vida, que se perpetua até hoje. O legado formador e científico do Base é um dos maiores patrimônios do Distrito Federal”, destaca. O presidente do IgesDF, Cleber Monteiro, agradeceu o empenho dos servidores e destacou os investimentos em andamento. “É um hospital antigo, que exige reformas complexas, mas estamos avançando. A construção do novo centro cirúrgico e a modernização da estrutura mostram nosso compromisso de entregar sempre o melhor para a população. O verdadeiro patrimônio do Base são as pessoas que nele trabalham”, enfatiza. Em sua fala, a diretora de Ensino e Pesquisa, Emanuela Dourado, destacou o papel do HBDF na formação de profissionais de saúde. “Todos querem estudar e trabalhar no Base porque ele é referência. É uma família que se renova, formando gerações que levam esse legado adiante”, revela. “Essas homenagens reforçam que o Base não é apenas o maior hospital público da capital, mas um símbolo de dedicação, ciência e humanidade”, finaliza Cleber Monteiro. *Com informações do IgesDF

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Passageiros de São Sebastião contarão com reforço no transporte público

Os passageiros de São Sebastião receberão um reforço no transporte público a partir de segunda (15), com duas novas linhas e reforço de horários em outras 11 que já operam na região. Com essas intervenções, a Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob) atende a pedidos dos usuários com o objetivo de oferecer mais conforto e qualidade no transporte público. “A região de São Sebastião está recebendo um importante reforço, com novas linhas e mais viagens em operação. Isso significa mais acesso, mais comodidade e mais dignidade para milhares de passageiros que dependem diariamente do sistema”, destaca o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. Os moradores do Morro Azul passarão a contar com a linha 021.1, que vai fazer percurso circular do Terminal de São Sebastião até o condomínio Zumbi dos Palmares. O serviço será feito por dois miniônibus do tipo zebrinha, com 38 viagens em dias úteis, 22 aos sábados e 22 aos domingos. A tarifa é R$ 2,70. A nova linha 0.21.1 vai operar em sentido binário à linha 0.021, que também faz o percurso até o Morro da Cruz e passa a operar aos fins de semana, com 22 viagens aos sábados e 22 aos domingos. A partir de segunda (15), moradores de São Sebastião ganharão reforço no transporte público | Foto: Divulgação/Semob As linhas 0.021 e 021.1 vão circular pelas vias internas do Morro da Cruz, até a Chácara 19, em função da conclusão da pavimentação das vias, com o objetivo de melhorar a qualidade do serviço de transporte oferecido reduzindo a caminhada dos usuários. Outra linha criada é a linha 190.1, que vai fazer o atendimento aos Núcleos Rurais Capão Seco e Lamarão, reforçando o atendimento ao Café Sem Troco, na região do Paranoá, a partir do Terminal de São Sebastião. O serviço vai ser feito com um veículo básico, realizando 3 viagens em dias úteis, 5 aos sábados e 3 aos domingos. A tarifa é R$ 5,50. Reforço de horários  Além da criação de novos serviços, os passageiros de São Sebastião contarão com reforço de horários em 11 linhas. Ao todo, serão mais 90 viagens em dias úteis, 85 aos sábados e 44 aos domingos, com oito ônibus a mais. O aumento do número de saídas acontece nas linhas 0.021, 0.180, 170.2, 170.6, 180.0, 181.1, 197.3, 197.6, 197.7, 190.3 e 181.5.[LEIA_TAMBEM] Serviço Novas linhas - A partir desta segunda-feira (15) 021.1 – Circular Terminal de São Sebastião/Morro da Cruz (Condomínio Residencial Vitória – Av. Zumbi dos Palmares) Dia útil Terminal de São Sebastião: 5h, 5h23, 5h46, 6h09, 6h32, 6h55, 7h18, 7h41, 8h04, 8h27, 8h50, 9h13, 9h36, 9h59, 10h22, 10h45, 11h08, 11h31, 12h, 12h40, 13h20, 14h, 14h40, 15h20, 16h, 16h23, 16h46, 17h09, 17h32, 17h55, 18h18, 18h40, 19h20, 20h, 20h40, 21h20, 22h e 22h40. Sábado e domingo Terminal de São Sebastião: 5h40, 6h19, 6h58, 7h37, 8h16, 8h55, 9h34, 10h13, 10h52, 11h31, 12h10, 12h49, 13h28, 14h07, 14h46, 15h25, 16h04, 16h43, 17h22, 18h01, 18h40 e 19h19. Tarifa: R$ 2,70. 190.1 – São Sebastião/Café Sem Troco/N.R. Capão Seco/N.R. Lamarão Dia útil Terminal de São Sebastião: 4h30, 12h e 16h. Sábado Terminal de São Sebastião: 4h50, 9h, 12h45, 16h e 18h30. Domingo Terminal de São Sebastião: 5h, 12h45 e 18h30. Tarifa: R$ 5,50 Ampliação da oferta de viagens Linha 0.021 - Circular Terminal de São Sebastião/Morro da Cruz (Zumbi dos Palmares) Criação de atendimento aos sábados e domingos, sendo 22 aos sábados e 22 aos domingos. Sábado e domingo Terminal de São Sebastião: 5h40, 6h19, 6h58, 7h37, 8h16, 8h55, 9h34, 10h13, 10h52, 11h31, 12h10, 12h49, 13h28, 14h07, 14h46, 15h25, 16h04, 16h43, 17h22, 18h01, 18h40 e 19h19. Linha 197.6 – São Sebastião (Morro da Cruz – QI 23)/Rodoviária do Plano Piloto (Ponte JK) Mais 2 viagens em dias úteis, sendo 1 no sentido Rodoviária do Plano Piloto e outra no sentido contrário. Dia útil Terminal De São Sebastião: 5h20, 5h40, 6h20 e 6h50. Rodoviária do Plano Piloto: 16h33, 17h, 17h27 e 18h04. Linha 0.180 – São Sebastião/Morro da Cruz/João Cândido/Itaipú/Rodoviária do Plano Piloto (Ponte JK) Mais 2 viagens em dias úteis, sendo 1 no sentido Rodoviária do Plano Piloto e outra no sentido contrário. Dia útil Terminal De São Sebastião: 5h20, 5h40, 6h e 7h. Rodoviária do Plano Piloto: 17h, 18h, 18h45 e 23h. Linha 197.7 – São Sebastião (Parque dos Ipês (Crixá) – QI 23)/Rodoviária do Plano Piloto (Ponte JK) Mais 2 viagens em dias úteis, sendo 1 no sentido Rodoviária do Plano Piloto e outra no sentido contrário. Dia útil Terminal De São Sebastião: 5h05, 5h50, 6h25 e 6h50. Rodoviária do Plano Piloto: 16h12, 17h32, 18h20 e 18h52. Linha 181.1 – São Sebastião (Residencial Bosque)/Paranoá/Itapoã (EPCT – DF 001) Mais 30 viagens, sendo 14 em dias úteis (7 em cada sentido) e 16 aos sábados (8 em cada sentido).  Dia útil Terminal de São Sebastião: 4h55, 5h20, 5h40, 6h, 6h15, 6h30, 6h45, 7h05, 7h25, 8h, 10h05, 10h45, 11h10, 12h, 14h45, 15h20, 16h, 16h20, 16h35, 16h55, 17h20, 18h25, 19h50 e 21h45. Terminal do Paranoá: 5h, 5h40, 6h, 6h20, 6h55, 7h15, 8h25, 8h45, 9h05, 9h35, 11h45, 12h25, 13h05, 13h40, 15h35, 16h05, 17h, 17h45, 18h, 18h15, 19h e 21h40. Sábado Terminal de São Sebastião: 5h30, 6h, 6h30, 7h, 8h50, 10h20, 12h10, 14h, 15h30, 16h20 e 17h. Terminal do Paranoá: 7h, 7h30, 8h, 8h40, 10h30, 12h, 13h50, 15h30, 17h10, 17h50 e 18h40. Linha 197.3 – São Sebastião (Bairro São Francisco Qd. 09 – QI 23)/Rodoviária do Plano Piloto (Ponte JK) Ampliação de 27 viagens, sendo 9 em dias úteis e 18 aos sábados. Linha 180.0 – São Sebastião/Rodoviária do Plano Piloto (Ponte JK) Ampliação de 9 viagens em dias úteis, sendo 5 no sentido São Sebastião Rodoviária e 4 no sentido contrário. Linha 170.2 – Rodoviária do Plano Piloto (Ponte JK)/Barreiros Serão criadas mais 2 viagens em dias úteis, sendo 1 no sentido Rodoviária do Plano Piloto e outra no sentido contrário. Dia útil Barreiros: 5h e 5h30. Rodoviária do Plano Piloto: 17h15 e 18h10. Linha 170.6 – São Sebastião/Barreiros (Jardins Mangueiral) Mais 4 viagens em dias úteis, sendo 2 em cada sentido. Dia útil São Sebastião: 4h10, 4h25, 4h40, 4h55, 5h10 e 5h35. Barreiros: 18h20, 18h40, 18h50, 19h05, 19h10 e 19h55. Linha 181.5 – São Sebastião (Capão Comprido)/Jardim Botânico III (Condomínios DF 001)/Altiplano Leste Alteração de percurso: ao sair do Altiplano Leste fará o retorno na Posto da Polícia Militar e retornará para São Sebastião pela DF 001. Criado atendimento aos sábados, com 5 viagens. Dia útil São Sebastião: 5h25, 6h20, 7h45, 10h15, 11h, 15h20, 16h, 16h45, 17h40 e 21h. Sábado São Sebastião: 6h, 10h40, 13h, 15h20 e 17h40. Linha 190.3 - Circular Terminal de São Sebastião/Morro da Cruz (Zumbi dos Palmares) Mais 4 horários em dias úteis. Dia útil Terminal de São Sebastião: 4h05, 5h, 9h30, 12h45, 15h, 17h30, 18h50 e 20h.   *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade (Semob)

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GDF aprova regimento interno da Câmara Setorial da Fruticultura

O Governo do Distrito Federal (GDF), por meio da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural (Seagri-DF), publicou nesta segunda-feira (8) a Portaria nº 331/2025, que aprova o regimento interno da Câmara Setorial da Fruticultura do Distrito Federal (CSF/DF). A medida regulamenta o funcionamento do colegiado, criado para fortalecer a cadeia produtiva da fruticultura na região. A CSF/DF funcionará como um espaço de diálogo entre governo, produtores rurais, empresários, trabalhadores, fornecedores e consumidores, promovendo a integração de diferentes agentes do setor. O objetivo é propor soluções para o aprimoramento da produção e comercialização de frutas, estimulando tanto o mercado interno quanto a expansão para novos mercados, além de gerar emprego, renda e qualidade de vida no Distrito Federal. O regimento estabelece que a Câmara Setorial ficará sob supervisão da Seagri-DF e será formada por representantes de órgãos públicos e entidades privadas | Foto: Divulgação/Seagri-DF Para o secretário de Agricultura, Rafael Bueno, a criação e regulamentação da Câmara representam um marco histórico para o setor agrícola do DF. Segundo ele, a iniciativa reforça o compromisso do GDF em apoiar os produtores rurais, oferecendo mais organização à cadeia produtiva, apoio institucional e abertura de novos mercados. “A fruticultura é atualmente uma das atividades de maior crescimento no campo brasiliense, com destaque para culturas como goiaba, abacate, mirtilo, morango, uva e maracujá. Com a atuação da CSF/DF, a expectativa é ampliar a competitividade dos produtores locais, garantir mais renda no campo e consolidar o DF como referência nacional na produção de frutas de qualidade”, destacou o secretário.  “Nosso papel será diagnosticar os desafios do setor, acompanhar as políticas públicas e propor medidas que ajudem a tornar a fruticultura do DF mais competitiva e sustentável, sempre incentivando a troca de conhecimento entre todos os envolvidos”, afirmou o subsecretário de Políticas Econômicas Agropecuárias, Antônio Barreto. O regimento estabelece que a Câmara Setorial ficará sob supervisão da Seagri-DF e será formada por representantes de órgãos públicos e entidades privadas. A presidência e a vice-presidência caberão ao setor privado, enquanto a secretaria-executiva ficará, preferencialmente, com o setor público. Os mandatos terão duração de um ano, renováveis, e o colegiado deverá se reunir quatro vezes por ano, com possibilidade de encontros extraordinários. Também poderão ser criadas comissões especiais para tratar de temas específicos da fruticultura. *Com informações da Secretaria de Agricultura, Abastecimento e Desenvolvimento Rural do Distrito Federal (Seagri-DF)

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Aplicativo Ativa Mente une tecnologia e saúde para promover qualidade de vida aos idosos

Com o apoio da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF), pesquisadores da Universidade de Brasília (UnB) estão desenvolvendo o aplicativo Ativa Mente, uma inovação em gerontotecnologia — área que integra envelhecimento humano e tecnologia para promover qualidade de vida na terceira idade. A proposta é voltada à promoção do autocuidado, da saúde cognitiva e do bem-estar de idosos com Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNTs), como diabetes e hipertensão. A iniciativa dá continuidade ao projeto Viva Bem, antes restrito ao acompanhamento de idosos com diabetes, e agora ampliado para um público mais diverso. O diferencial do Ativa Mente está na abordagem integral: além de funcionalidades já conhecidas, como lembretes de medicamentos e incentivo à prática de exercícios físicos, a nova versão incorpora estimulação cognitiva (memória, atenção e orientação), buscando preservar a autonomia do idoso e estimular corpo e mente de forma integrada. Do apoio à inovação O projeto foi contemplado pelo edital FAPDF Learning (2023), recebendo R$ 1 milhão em recursos. O investimento viabilizou a aquisição de equipamentos, o desenvolvimento tecnológico e a concessão de bolsas de pesquisa, assegurando condições para que a equipe multidisciplinar da UnB conduzisse o trabalho com rigor científico. Idoso participa das etapas de validação do aplicativo Ativa Mente, que estimula corpo e mente para promover qualidade de vida | Foto: Arquivo pessoal Participam do projeto docentes e discentes de diferentes áreas — enfermagem, ciência da computação, design, psicologia e educação física —, sob a coordenação da professora Silvana Schwerz Funghetto, especialista em envelhecimento humano e tecnologias educacionais. Segundo a pesquisadora, o aporte da FAPDF foi determinante: “O apoio da fundação permitiu estruturar todas as etapas do projeto, desde a análise inicial até a validação junto aos usuários. Trata-se de um investimento que não apenas fortalece a ciência local, mas também responde a uma demanda social urgente”. Rigor científico e validação tecnológica O desenvolvimento do aplicativo segue o método Design Instrucional Contextualizado (DIC), estruturado em cinco etapas (análise, design, desenvolvimento, implementação e avaliação). A validação envolve oficinas participativas e testes com idosos do Distrito Federal, assegurando que a tecnologia atenda às reais necessidades do público-alvo. Para garantir qualidade e confiabilidade, o projeto utiliza instrumentos reconhecidos internacionalmente: - SF-36, questionário de 36 itens que mede a qualidade de vida relacionada à saúde, avaliando aspectos como vitalidade, capacidade funcional, dor e saúde mental; - System Usability Scale (SUS), escala simples e consolidada que mensura a usabilidade de sistemas digitais a partir da experiência dos usuários; - Technology Acceptance Model (TAM), modelo que avalia a aceitação tecnológica considerando utilidade percebida e facilidade de uso. [LEIA_TAMBEM]O conceito de autocuidado — central no projeto — diz respeito à capacidade do idoso de gerir sua própria saúde de forma ativa, fortalecendo sua autonomia e reduzindo a dependência de serviços de alta complexidade. Impactos e relevância social A Ativa Mente deverá alcançar o nível máximo de maturidade tecnológica (TRL 9 — estágio que indica plena prontidão de uso), com registro de propriedade intelectual junto ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) e disponibilização gratuita nas plataformas Google Play e Apple Store. Além de apoiar o autocuidado dos idosos, a ferramenta permitirá gerar relatórios analíticos que poderão subsidiar políticas públicas e estratégias de atenção primária em saúde, contribuindo para a redução de internações hospitalares e para a eficiência do Sistema Único de Saúde (SUS). O reconhecimento da inovação já começou. O projeto recebeu menção honrosa em 2º lugar no II Congresso Internacional de Tecnologia, Inovação e Gerontologia e no III Seminário Internacional de Inovação e Longevidade, realizados em São Paulo. Para a professora Silvana Schwerz Funghetto, a relevância da iniciativa vai além do desenvolvimento tecnológico: “O aplicativo não é apenas uma ferramenta de monitoramento, mas um aliado direto para que o idoso seja protagonista do seu cuidado, preservando sua independência e qualidade de vida por mais tempo”. *Com informações da Fundação de Apoio à Pesquisa do Distrito Federal (FAPDF)

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Ampliação da drenagem na 511 Norte é concluída e reduz risco de alagamentos

A Companhia Urbanizadora da Nova Capital do Brasil (Novacap) concluiu a obra de reconstrução e ampliação da rede de drenagem pluvial na Quadra SEPN 511 da Asa Norte. Nesta semana, uma equipe de recapeamento arrematou a obra com a colocação do pavimento. Todo o serviço foi planejado para reduzir os impactos das fortes chuvas e evitar alagamentos, trazendo mais segurança para quem circula na região. No total, foram implantados cerca de 600 metros de nova tubulação de drenagem pluvial. O sistema foi reconstruído e ampliado para aumentar a capacidade de escoamento da água das chuvas. Os materiais utilizados seguem os padrões técnicos exigidos, garantindo durabilidade e eficiência da rede. Segundo o chefe do Departamento de Drenagem da Novacap, Lânio Trida, a obra vai mitigar os riscos de enxurradas e melhorar as condições de tráfego e segurança para motoristas e pedestres. Com a conclusão das obras, moradores e comerciantes da 511 da Asa Norte e quadras adjacentes ganham um espaço renovado e preparado para enfrentar o período chuvoso. Conforme explica o especialista, as melhorias representam não apenas investimentos em infraestrutura, mas também a valorização da região e a qualidade de vida da população. Foram implantados cerca de 600 metros de nova tubulação de drenagem pluvial. O sistema foi reconstruído e ampliado para aumentar a capacidade de escoamento da água das chuvas | Foto: Divulgação/Novacap Mudança Para quem vive e trabalha na região, a mudança já é perceptível. Joyce Fernanda Borges, moradora e funcionária de uma academia de musculação localizada na 511 Norte, conta que a situação antes da obra era bastante difícil. “Alagava bastante. A água entrava nos comércios, estragava equipamentos, moradores tiveram carros danificados, causava muitos transtornos. Com certeza iremos sentir uma grande diferença no período de chuvas, pois o trabalho que a Novacap realizou vai ser muito importante para que situações como a que passamos não se repitam”, diz. Atualmente, está em andamento a recuperação dos meios-fios e a pintura da sinalização horizontal, últimas fases da intervenção. A previsão é que esses serviços sejam finalizados nos próximos dias. Para o presidente da Novacap, Fernando Leite, a obra demonstra o compromisso da Novacap com a melhoria contínua da cidade. “Essa intervenção é um exemplo do nosso trabalho para garantir uma Brasília mais segura e preparada para os desafios climáticos. Esse tipo de obra evita transtornos causados pelas chuvas, traz conforto para a população e valoriza ainda mais a região”, destaca o gestor. *Com informações da Novacap

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Com um ano de oferta no SUS, medicamento Trikafta revoluciona tratamento da fibrose cística

O efeito do medicamento Trikafta nos pacientes com fibrose cística pode ser definido como uma “ingestão de vida”. Foi assim com Sérgio Octávio Salustiano Anchieta, 9 anos, que faz acompanhamento no Hospital da Criança de Brasília (HCB). Diagnosticado com a doença desde os primeiros meses, foi apenas no último ano, quando começou o tratamento com o remédio fornecido pelo Sistema Único de Saúde (SUS), que o menino passou a ter uma rotina normal para a idade. Do ano passado para cá, entrou para a escolinha de futebol, acompanhou a seleção colombiana em campo no jogo contra o Brasil em ação da Chefia-Executiva de Políticas Sociais do GDF, voltou a se alimentar de forma oral de suas comidas favoritas (arroz, feijão, carne e farinha) — antes, ele se nutria via gastrostomia, procedimento com um tubo no estômago —, parou de ter que ser internado regularmente e extinguiu os antibióticos do dia a dia. Diagnosticado com fibrose cística com 20 dias de vida, Sérgio passou a ter uma rotina normal de vida após o uso do Trikafta, no último ano | Fotos: Paulo H. Carvalho/Agência Brasília “A rotina dele era muito pesada antes. Era muito catarro pela manhã, então ele acordava todo dia 6h para fazer nebulização, fisioterapia e tomar a dieta. Tudo isso antes de ir para escola. Depois, às 9h, ele tinha que tomar uma medicação e mais uma vitamina de suplementação. Quando chegava da escola já era almoço, vitamina, remédio… Tinha umas três horas de descanso e começava tudo de novo. Hoje não tem isso. Após a medicação, consigo acordá-lo mais tarde, fazermos a nebulização e depois uma caminhada ou andamos de bicicleta, essa é a fisioterapia dele agora”, explica animada a mãe do menino, a dona de casa Ana Cláudia Costa Salustiano, 34. O diagnóstico veio quando o menino tinha apenas 20 dias de vida. Os primeiros sinais apareceram em casa, mas foi o teste do pezinho que apontou a possibilidade da doença depois confirmada pelo teste do suor, exame considerado padrão ouro. “Nós descobrimos no teste do pezinho. Me ligaram e pediram para refazer. Três dias depois pediram para fazer o teste do suor. Ele já tinha sintomas que eu tinha reparado. Quando ele mamava, vomitava ou já fazia cocô rápido e muito fedido. Foram quatro dias chorando desesperada sem saber o que fazer. Quando foi confirmado, já fomos ao Hospital de Base e tudo estava alterado. Ele estava desidratado, desnutrido e com gordura no fígado. Fiquei morrendo de medo de perder meu filho”, lembra. Mudança de rotina  Mas não foi só a vida de Sérgio que se transformou com a chegada da nova medicação, a da mãe do menino também. “Esse tratamento mudou meu psicológico, porque a cada internação a gente sofria. Eu era uma mãe muito tensa. Eu tinha despertador de 3 em 3 horas para acompanhar os horários dele. Hoje eu estou cuidando um pouco mais de mim”, admitiu. A história é semelhante na casa da família Nobre Leite. A dona de casa Leda, 34, conta que o filho William foi diagnosticado com fibrose cística aos dois meses de idade após apresentar refluxo. “Todo dia que ele comia, ele vomitava. Um dia levei ao pronto-socorro, ele foi internado e fez uma série de exames. Passou três dias no Hospital da Criança e depois foi para o Hospital de Base. Passamos um mês até descobrir a fibrose cística”. Antes da introdução da Trikafta, o menino estava a cada dois meses internado para tratar as consequências da fibrose. “Desde o começo do remédio, a evolução dele foi bem grande. Ele não teve mais nenhuma internação. Está indo muito bem. Melhorou o pulmão e o ganho de peso”, detalha a mãe. “A fibrose afetava muito o nosso dia a dia. Ele era muito secretivo, tossia muito, ficava com mal estar, atrapalhava na alimentação. Graças a Deus depois que começou a Trikafta ele teve uma melhora muito grande”, acrescenta. Trikafta age diminuindo quantidade de sintomas da doença, resultando em qualidade de vida a pacientes e seus familiares Tratamento revolucionário  Integrado ao SUS no ano passado, o remédio age diminuindo a quantidade de sintomas da doença e, consequentemente, reduzindo hospitalizações e mortes e tirando os pacientes das filas de transplante, bem como dando mais qualidade de vida aos diagnosticados e seus familiares. Segundo dados de julho de 2025 do Hospital da Criança de Brasília (HCB) — instituição que integra a rede pública de saúde do Distrito Federal —, 91,9% das crianças e dos adolescentes em uso da medicação tiveram redução dos sintomas. A fibrose cística é uma doença genética hereditária que afeta, principalmente os sistemas respiratório e digestivo, ao causar o acúmulo de secreções espessas nos pulmões, pâncreas e outros órgãos, devido a uma mutação no gene CFTR (Cystic Fibrosis Transmembrane Conductance Regulator, em português regulador da condutância transmembrana na fibrose cística), que resulta no mau funcionamento do transporte de cloro e sódio nas membranas celulares. Segundo dados de julho de 2025 do Hospital da Criança de Brasília (HCB) — instituição que integra a rede pública de saúde do Distrito Federal —, 91,9% das crianças e dos adolescentes em uso da medicação tiveram redução dos sintomas Criado a partir da junção de três terapias — elexacaftor, tezacaftor e ivacaftor —, o remédio atua como um modulador de CFTR, proteína defeituosa que começa a trabalhar de forma mais efetiva. O remédio diminui a inflamação dos órgãos afetados de forma progressiva. “É um medicamento disruptivo. É impressionante o resultado. Nunca vivemos isso na fibrose cística e acho que dificilmente em outras doenças. É muito revolucionário. Porque ele vai dentro da célula e corrige esse canal. Com a abertura, o defeito básico é corrigido e o paciente começa a ter as secreções menos viscosas”, destaca a pneumologista pediátrica do HCB, Luciana Monte. De uso contínuo, a medicação é indicada na rede pública brasileira a partir dos 6 anos de acordo com o tipo de mutação do paciente. Hoje, a bula brasileira já registrou 271 mutações da doença no país. Antes do fornecimento da medicação, o tratamento tinha como foco atuar nas consequências do problema no canal de cloro. “Quando não temos os moduladores de CFTR, tratamos tudo que acontece de complicação. Vamos fluidificar o muco pulmonar e respiratório, para que a pessoa consiga tirar essa secreção. Vamos fazer fisioterapia. No pâncreas, fazemos a ingestão das enzimas. Vamos correndo atrás do prejuízo. É um tratamento muito complexo e com uma carga muito grande para famílias. São mais de 10 remédios todos os dias. Sabemos que esses tratamentos são importantíssimos para manter a vida dessas pessoas e o mínimo de qualidade, mas não são suficientes”, aponta a médica. "Eles vão poder viver e realizar sonhos. Antes eles viviam para a doença, agora, estão podendo viver”, destaca a pneumologista pediátrica do HCB, Luciana Monte, sobre a mudança de vida dos diagnosticados “Quando vem o modular é que vemos a diferença. Eles têm motivação para ir atrás dos sonhos. Hoje, 25% das pessoas com fibrose são adultos e 75% são pacientes pediátricos. Isso é muito triste, porque eles estão morrendo cedo. Esse remédio está mudando esse paradigma. Eles vão poder viver e realizar sonhos. Antes eles viviam para a doença, agora, estão podendo viver”, define Luciana Monte. No Distrito Federal, o Hospital da Criança de Brasília e o Hospital de Base são as unidades de referência de tratamento, sendo a primeira voltada para pacientes infantojuvenis e a segunda para os adultos com a doença.

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