O legado de mestre Bimba no Hospital de Base
Em abril de 1976, o jovem Ermelino Ferreira Matinada, então com 18 anos, chegava tímido e ansioso ao Hospital de Base do Distrito Federal (HBDF) para iniciar o estágio em imobilizações ortopédicas. Quase cinco décadas depois, ele permanece na instituição e se tornou uma referência entre colegas e pacientes. É conhecido por todos como mestre Bimba, apelido herdado das rodas de capoeira em Brasília. A inspiração para a profissão veio de casa: dois irmãos também seguiram a carreira de técnicos de imobilização e uma irmã se tornou enfermeira. Com o apoio da família, Ermelino estudou e, em 1981, foi aprovado em concurso público, consolidando sua trajetória no HBDF. “Quando fiz meu primeiro curativo, estava ansioso e assustado, mas senti que tirei de letra. Aos poucos, fui aprendendo com diversos profissionais que passaram por esses corredores, alguns já aposentados. Foram ensinamentos não só para a profissão, mas para a vida”, recorda. Mestre Bimba começou a trabalhar no Hospital de Base em 1976, como estagiário em imobilizações ortopédicas; quase 50 anos depois, segue atuando na unidade | Fotos: Alberto Ruy/IgesDF Paixão pelo trabalho A história de mestre Bimba se confunde com a do próprio Hospital de Base, que completa 65 anos na próxima sexta-feira (12). Mesmo já podendo se aposentar, ele não pensa em deixar a unidade. Desde 2005, dedica-se ao projeto de tratamento de pés tortos congênitos, atuando ao lado do médico ortopedista Davi Haje, coordenador da iniciativa. “O técnico de imobilização é essencial na recuperação dos nossos pacientes. O Bimba sempre se interessou por esse tratamento e, quando adaptei a técnica, foi um dos primeiros a ajudar. Hoje ele tem habilidade e conhecimento únicos, além de atenção com cada paciente, por isso é fundamental para nossa equipe”, afirma o médico. [LEIA_TAMBEM]Para Bimba, trabalhar com Davi Haje tem um significado especial. “Quando ele era criança, trabalhei com o pai dele aqui no Hospital de Base. Hoje realizo, junto com o filho, o sonho de muitas pessoas. Ver um paciente calçar um tênis e pisar no chão pela primeira vez é indescritível”, diz. Legado e novos talentos Assim como aprendeu com os veteranos, Bimba faz questão de repassar o conhecimento às novas gerações. Um de seus pupilos é o técnico Robson Matias, que começou como estagiário no HBDF, hoje administrado pelo Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do DF (IgesDF). “Fiquei observando o mestre até que um dia ele me chamou para aprender. Ele não é só um professor, é um amigo. Sou grato por tudo que me ensinou, dentro e fora do trabalho”, conta Robson. Ele se orgulha da formação recebida: “Muitos profissionais foram treinados pelo Bimba. Sempre digo com orgulho que aprendi com o melhor de Brasília. Ele me mostrou que a técnica é importante, mas o cuidado e o diálogo com os pacientes são fundamentais, principalmente com as crianças”. Mestre Bimba: "Quando fiz meu primeiro curativo, estava ansioso e assustado, mas senti que tirei de letra. Aos poucos, fui aprendendo com diversos profissionais que passaram por esses corredores, alguns já aposentados" Muito além do hospital O apelido mestre Bimba nasceu na capoeira. Ermelino foi um dos responsáveis por difundir a luta em Ceilândia e chegou a dar aulas para quase 700 alunos de uma só vez. A arte também se expressa na música. Formado na área, ele é vocalista da banda US Blacks, pioneira da black music em Brasília e uma das primeiras do país nesse estilo. Já se apresentou em programas de TV, no Rock in Rio, no Fifa Fan Fest e em diversos palcos do DF. No Hospital de Base, Bimba mostra que cuidar de vidas vai muito além da técnica. Para o recepcionista da reumatologia, Matheus Nunes, trabalhar com o mestre é inspirador: “Ele é muito humano, respeitador e trabalhador. É capaz de transformar um momento de dor e de tristeza em algo mais leve. Está sempre disponível para ajudar”. *Com informações do Instituto de Gestão Estratégica de Saúde do Distrito Federal (IgesDF)
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Setor de Oficinas Norte recebe obras com foco em mobilidade
O Setor de Oficinas Norte (SOF Norte) está passando por uma série de obras executadas pela Administração Regional do SIA, em parceria com a Novacap e com o programa RenovaDF, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Trabalho e Renda (Sedet-DF). As intervenções incluem a construção de um novo calçamento, a recuperação de uma quadra e a reforma do balão viário já existente, com o objetivo de melhorar a mobilidade, garantir mais segurança e valorizar os espaços públicos da região. Um dos principais serviços está sendo executado no balão e nas calçadas, que ganharão recursos de acessibilidade | Foto: Divulgação/Administração Regional do SIA As melhorias fazem parte de um conjunto de ações que buscam transformar a infraestrutura urbana do SOF Norte, oferecendo mais qualidade de vida para moradores, trabalhadores e todos que circulam pelo local diariamente. O novo calçamento vai ampliar a acessibilidade para pedestres, enquanto a recuperação da quadra vai proporcionar um ambiente mais adequado para práticas esportivas e atividades de convivência. Já a reforma do balão contribui para dar mais fluidez ao tráfego de veículos. [LEIA_TAMBEM]O programa RenovaDF também tem papel fundamental nessas entregas, unindo capacitação profissional à melhoria dos espaços urbanos. Os alunos em formação atuam diretamente nas obras, aprendendo na prática e deixando um legado de benefícios para a comunidade. “Estamos promovendo uma transformação importante no SOF Norte, com obras que vão além da infraestrutura: elas representam cuidado com a cidade, estímulo ao desenvolvimento econômico e social e valorização da comunidade local”, afirma o administrador regional do SIA, Bruno Oliveira. “Essas ações são resultado da união de esforços entre governo e programas parceiros.” *Com informações da Administração Regional do SIA
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Documento de Origem Florestal – DOF - Colapsável
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Com recorde de público, Ceilândia recebe palestras sobre proteção à mulher
A maior região administrativa do Distrito Federal também registrou a maior participação popular no Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública, promovido pela Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF). O evento, realizado nesta terça-feira (9) por meio dos Consegs, reuniu 420 pessoas em Ceilândia e se tornou o maior público desta edição até agora. A ação integra o eixo Mulher Mais Segura, do programa Segurança Integral, e faz parte da campanha Agosto Lilás, dedicada à conscientização pelo fim da violência contra a mulher. O encontro contou com apoio dos Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs) de Ceilândia e do Sol Nascente/Pôr do Sol, regiões que apresentam desafios significativos, mas também potentes redes comunitárias de apoio. Antes de Ceilândia, o Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública passou pela Cidade Estrutural e por Vicente Pires | Foto: Divulgação/SSP-DF “Fazer esse ciclo chegar a Ceilândia, e com esse engajamento, mostra o quanto a comunidade está pronta para ser aliada na proteção das mulheres. A violência doméstica não é invisível — ela está presente no cotidiano de muitas famílias. Levar informação, acolhimento e orientação jurídica e psicológica é essencial para romper esse ciclo. Esse é um trabalho que começou no Agosto Lilás, mas que precisa continuar o ano inteiro”, destacou o secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar. A programação reuniu especialistas da SSP-DF, forças de segurança, Ministério Público do DF, Secretaria da Mulher, Sebrae e representantes da sociedade civil. Foram abordados temas como tipos de violência doméstica, empoderamento feminino, autonomia econômica e emocional, redes de acolhimento e canais de denúncia. "Nosso objetivo é transformar essa mobilização em mudanças reais para essas comunidades" Paulo André Vieira Monteiro, subsecretário dos Conselhos Comunitários de Segurança Para o subsecretário dos Conselhos Comunitários de Segurança, Paulo André Vieira Monteiro, o ciclo tem papel fundamental ao colocar a violência de gênero no centro do debate público. “Realizamos hoje um evento à altura de Ceilândia, região estratégica no enfrentamento à violência contra a mulher. Graças ao empenho dos três Consegs locais, reunimos um público diverso — estudantes, comunidade LGBTQIAP+, idosos e moradores em geral. Nosso objetivo é transformar essa mobilização em mudanças reais para essas comunidades.” A moradora de Ceilândia Joceni Assis reforçou a importância da participação popular. “Achei bem interessante esse trabalho, porque eu sei que muitas mulheres têm vivido a violência. Muitas se calam por medo, outras por dependência financeira. Eu acho importante a gente ter esse conhecimento e passar para outras colegas que nós não somos inimigas, e sim amigas das mulheres.” Sobre o ciclo [LEIA_TAMBEM]O I Ciclo de Palestras dos Conselhos Comunitários de Segurança Pública é uma das principais iniciativas do eixo Mulher Mais Segura, voltado à prevenção da violência de gênero e à ampliação da rede de proteção às mulheres. A proposta é levar formação prática, acessível e descentralizada a diferentes regiões administrativas, em diálogo direto com as comunidades. A edição de Ceilândia foi a terceira realizada este ano. Antes dela, o ciclo passou pela Cidade Estrutural e por Vicente Pires. A próxima parada será o Guará, em 30 de setembro. Próximos encontros confirmados: • 30 de setembro – Guará • 9 de outubro – Gama • 23 de outubro – São Sebastião *Com informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-DF)
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Convocações e memórias de reuniões - Colapsável
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