Ação de acolhimento atende 41 pessoas em situação de rua no DF nesta semana
O Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua, coordenado pela Casa Civil do Distrito Federal, atendeu, nesta semana, 41 pessoas em diversos locais. De 30 de agosto até a última sexta-feira (5), as operações passaram por 32 pontos do Plano Piloto, Lago Sul e Gama e recolheram 38 estruturas precárias com auxílio de oito caminhões. Na sexta-feira, a ação contemplou seis pontos do Gama. Na ocasião, três pessoas foram atendidas e duas estruturas precárias foram destituídas com o apoio de um caminhão. Na quinta (4), as equipes estiveram em outros seis locais do Gama, onde cinco pessoas foram atendidas e seis estruturas precárias foram destituídas com auxílio de três caminhões. Na quarta (3), foram visitados seis pontos do Lago Sul, onde oito pessoas foram atendidas e duas estruturas precárias foram removidas com auxílio de um caminhão. Já na terça (2), a operação percorreu dois pontos do Plano Piloto. Por lá, foram atendidas cinco pessoas e quatro estruturas precárias foram destituídas com o apoio de um caminhão. Na última semana equipes do Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua recolheram 38 estruturas precárias com auxílio de oito caminhões | Foto: Agência Brasília No último final de semana, as equipes se concentraram no Plano Piloto. Tanto no sábado, 30 de agosto, quanto no domingo, 31, foram visitados seis pontos da região central, onde 10 pessoas foram atendidas por dia e 12 estruturas precárias foram desconstituídas com o apoio de um caminhão. Política distrital Sob coordenação do secretário-chefe Gustavo Rocha, o Distrito Federal foi a primeira unidade da Federação a apresentar um plano de política pública após a suspensão das ações de abordagem à população de rua pelo Supremo Tribunal Federal (STF). As ações de acolhimento começaram a ser implementadas após uma fase de testes em maio de 2024, quando o GDF promoveu visitas na Asa Sul e em Taguatinga, atendendo cerca de 50 pessoas com assistência social e oferta de serviços públicos. Em 27 de maio de 2024, o GDF tornou oficial o Plano de Ação para a Efetivação da Política Distrital para a População em Situação de Rua. Desde então, ocorrem ações semanais em diversos pontos do Distrito Federal. Os órgãos do governo já passaram por regiões como Plano Piloto, Vila Planalto, Taguatinga Norte e Sul, Ceilândia, Águas Claras e Arniqueira. Em julho deste ano, a vice-governadora Celina Leão, então em exercício, assinou decreto que lançou o programa Acolhe DF, que propõe busca ativa e oferta de tratamento a pessoas em situação de rua com vício em drogas — tanto as ilícitas quanto álcool e tabaco —, criando uma linha de atendimento e, consequentemente, aprimorando as ações já existentes do GDF voltadas a esse público. Também em julho, o GDF inaugurou o primeiro hotel social da capital da República, destinado a acolher e abrigar a população em situação de rua. O equipamento oferece 200 vagas para pernoite e recebe também animais de estimação. Só na primeira semana, foram registrados mais de mil acolhimentos no local. Além disso, desde 2022, o governo promove, em períodos de baixas temperaturas, a chamada Ação Contra o Frio, com oferta de espaços públicos para pernoite de pessoas em situação de rua. Apenas neste ano, a unidade aberta na Asa Sul registrou 6,6 mil atendimentos. No local, também foram oferecidos casacos e cobertores arrecadados por meio da Campanha do Agasalho Solidário, da Chefia-Executiva de Políticas Sociais.
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Últimos dias de inscrição para o Programa de pós-graduação em Ciências para a Saúde da ESP-DF
A Escola de Saúde Pública do Distrito Federal (ESP-DF), mantida pela Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs), está com inscrições abertas para a seleção de candidatos aos cursos que integram o Programa de Pós-Graduação em Ciências para a Saúde. Ao todo, são quatro editais publicados: dois para o curso de mestrado e dois inéditos para o curso de doutorado profissional. As inscrições podem ser realizadas até o próximo domingo (7). No que diz respeito ao doutorado profissional, um dos editais é destinado a portadores de diploma de curso de graduação na área da saúde e/ou áreas afins e oferece seis vagas. Já o outro é voltado a portadores de diploma de curso superior em enfermagem e oferece quatro vagas. Em ambos os casos, é necessário apresentar diploma de mestrado na área da saúde e/ou áreas afins, e há previsão de vagas para ações afirmativas. As inscrições podem ser realizadas até o próximo domingo (7) | Foto: Divulgação/Fepecs Segundo a coordenadora do programa, Leila Göttems, a novidade da seleção é a oferta do doutorado profissional. “Vamos fazer a seleção de 10 candidatos para a primeira turma. A intenção é lançar um novo edital a cada ano”, afirma. É importante destacar que foram publicados dois editais para o doutorado, sendo um deles apoiado pelo edital de fomento à pesquisa do Acordo CAPES — Conselho Federal de Enfermagem (Cofen). Leila explica que a ação tem como objetivo estimular os enfermeiros a cursarem o doutorado profissional contando com apoio financeiro para os custos do desenvolvimento dos produtos. Mestrado Os editais do mestrado profissional seguem a mesma estrutura dos editais do doutorado e também apresentam uma oportunidade diferenciada para os profissionais da enfermagem. Tanto o edital destinado a profissionais da área da saúde e/ou áreas afins quanto o edital para enfermeiros oferecem 10 vagas cada, sendo cinco delas reservadas para ações afirmativas. É importante destacar que todos os candidatos deverão comprovar vínculo empregatício há pelo menos um ano com estabelecimentos de saúde da rede pública municipal, estadual ou federal; com instituições filantrópicas que prestam serviços ao Sistema Único de Saúde (SUS); ou com instituições educacionais públicas, em atividades de assistência, gestão ou educação. No caso dos enfermeiros, também é necessário possuir registro ativo no Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal (Coren-DF) e/ou no Conselho dos demais estados da Federação que compõem a Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (Ride). Inscrições e fases As inscrições podem ser realizadas até dia 7 de setembro, no site da Fepecs. Os candidatos serão avaliados em cinco etapas: análise dos documentos exigidos, prova escrita, avaliação do anteprojeto de pesquisa, análise do formulário de pontuação de produção técnico-científica e prova oral. É fundamental que todos leiam atentamente o edital e sigam rigorosamente as instruções para validar a inscrição. *Com informações da Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde (Fepecs)
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Mais de 50 pontos, como a Festa do Morango, terão vacinação neste sábado (6)
Quem for à Festa do Morango, neste sábado (6), em Brazlândia, terá a oportunidade de colocar a vacinação em dia. A Secretaria de Saúde (SES-DF) terá um local para atendimento de pessoas de todas as faixas etárias, das 9h às 17h. Os imunizantes serão aplicados conforme o previsto para cada idade. Também haverá vacinação na Feira Central de Ceilândia (das 9h às 17h), no Shopping JK (das 8h às 16h) e na Feira do Produtor de Vicente Pires (das 8h30 às 11h30). Do outro lado do Quadradinho, o Shopping Jardim Botânico terá atendimento das 9h às 16h. Em todo o DF, 49 unidades básicas de saúde (UBSs) vão abrir as portas para vacinação. A lista completa com endereços e horários está disponível no site da SES-DF. Em todo o DF, 49 unidades básicas de saúde (UBSs) vão abrir as portas para vacinação | Foto: Sandro Araújo/Agência Brasília Em todos os locais, a orientação é levar um documento de identificação válido com foto e a caderneta de vacinação. Em caso de perda, será preciso procurar a sala onde as vacinas foram aplicadas e tentar resgatar o histórico de doses recebidas. Se não for possível, a pessoa será imunizada de acordo com as vacinas preconizadas para cada faixa etária, anotadas em um novo cartão. A ausência da caderneta de vacinação não é um impeditivo para se imunizar. Contudo, o cartão é o documento que comprova a situação vacinal do indivíduo, devendo ser guardado junto aos demais documentos pessoais. Não haverá vacinação no domingo (7). Na segunda-feira (8), mais de 100 salas de vacina voltam ao atendimento normal, a partir das 7h. *Com informações da Secretaria de Saúde
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Endereços de Planaltina terão fornecimento de energia suspenso nesta segunda (8) para serviços na rede
Endereços de Planaltina terão o fornecimento de energia interrompido nesta segunda-feira (8) para execução de serviços de melhoria e modernização da rede elétrica. A suspensão ocorre para garantir a segurança dos profissionais e da população. [LEIA_TAMBEM]A interrupção será das 10h às 16h na Fazenda Mestre D'Armas, Chácara 1A; bairro Nossa Senhora de Fátima; DF-130, Km 25; Condomínio Guirra, Conjunto B; Residencial Vitória, Rua 11, Casa 37; Arapoanga, Conjunto B, Lote 5; e Nossa Esperança, Conjunto D, Lote 20A. Além dos desligamentos programados, pode acabar a energia em outra região do Distrito Federal. Nesse caso, a população deve registrar a ocorrência pelo telefone 116. Clientes com deficiência auditiva e de fala podem acessar o atendimento pelo 0800 701 0155, desde que utilizem aparelho adaptado para essa finalidade.
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Linha 0.959 passa a ser operada por ônibus Zebrinhas a partir desta segunda (8)
A linha de ônibus do sistema de transporte público coletivo 0.959, que faz o trajeto entre Taguatinga Sul e a Colônia Agrícola Samambaia, passará a ser operada com dois ônibus Zebrinhas a partir desta segunda-feira (8). A mudança ocorre para proporcionar melhorias na mobilidade urbana e na qualidade do transporte coletivo para os passageiros. Não haverá mudança de itinerário ou de horário do serviço. Os coletivos são novos, da Viação Marechal, possuindo ar-condicionado, elevador para acessibilidade, sistemas de câmeras, GPS e motores com a tecnologia Euro 6 — Proconve 8, que eliminam até 80% da emissão de gases poluentes. Atualmente, o serviço de Transporte de Vizinhança atende 15 localidades, oferecendo maior agilidade e praticidade para o dia a dia da população | Foto: Divulgação/Semob “A chegada dos ônibus Zebrinha à linha 0.959 representa mais conforto e qualidade para os passageiros, com veículos modernos, acessíveis e menos poluentes. Essa é mais uma iniciativa do GDF para ampliar a mobilidade urbana e garantir que a população conte com um transporte coletivo eficiente e sustentável”, explica o secretário de Transporte e Mobilidade, Zeno Gonçalves. Zebrinhas pelo DF Atualmente, o serviço de Transporte de Vizinhança atende 15 localidades, oferecendo maior agilidade e praticidade para o dia a dia da população. A frota conta com 60 veículos, distribuídos em 25 linhas. O modal atende Águas Claras, Arniqueira, Ceilândia, Cruzeiro, Lago Sul, Paranoá, Plano Piloto, São Sebastião, Sol Nascente/Pôr do Sol, Sudoeste/Octogonal, Taguatinga, Vicente Pires, Park Way, Itapoã e Vila Planalto. As viagens do Zebrinha custam R$ 2,70 ou R$ 3,80, dependendo da linha, e são elegíveis para o processo de integração, permitida aos usuários que utilizam cartões da bilhetagem automática — o Cartão Mobilidade e o Vale-Transporte. *Com informações da Secretaria de Transporte e Mobilidade do Distrito Federal (Semob-DF)
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Comitê para Apoio a Migrantes, Refugiados e Apátridas é inaugurado no DF
O Distrito Federal avança nas políticas públicas de acolhimento e proteção das pessoas em situação de mobilidade ao instituir o Comitê Distrital para Apoio a Migrantes, Refugiados e Apátridas, instalado durante cerimônia realizada na última semana no auditório da Adasa. Reformulado, comitê agora reforça a política de apoio ao migrante | Foto: Divulgação/Sejus-DF “A criação deste comitê representa um verdadeiro compromisso com os direitos humanos, a diversidade cultural e a dignidade de cada pessoa que escolheu ou precisou fazer do Distrito Federal o seu lar” Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania Criado por decreto em 2023, o comitê passou por reformulação em 2024, e chega agora com a missão de trabalhar a política distrital de apoio público ao migrante, consolidando-se como um espaço democrático, capaz de propor soluções e articular ações concretas em defesa dessas pessoas. Haverá reuniões mensais abertas à participação de toda a comunidade interessada no tema. “Que nosso trabalho seja marcado pela cooperação, respeito e construção de caminhos que garantam cidadania e oportunidades para todos”, enfatiza a coordenadora do comitê, Eliane Alves, gerente de Enfrentamento ao Tráfico de Pessoas da Secretaria de Justiça e Cidadania (Sejus-DF). Acolhimento [LEIA_TAMBEM]“A criação deste comitê representa um verdadeiro compromisso com os direitos humanos, a diversidade cultural e a dignidade de cada pessoa que escolheu ou precisou fazer do Distrito Federal o seu lar”, define a secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani. Estima-se que mais de 1.100 estrangeiros solicitaram registro de residência no Distrito Federal só neste ano, de acordo com dados apresentados pelo Observatório das Migrações Internacionais (Obmigra). A Sejus-DF já oferece acolhimento ao migrante por meio da Subsecretaria de Apoio a Vítimas de Violência (Subav), responsável por coordenar ações de prevenção e combate ao tráfico de pessoas. Essas ações incluem atividades educativas, capacitação profissional, apoio logístico e administrativo, além da promoção de eventos relacionados à Semana do Migrante. *Com informações da Secretaria de Justiça e Cidadania
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Escolas de gestão compartilhada cívico-militares alcançam mais de 98% de aprovação no DF
As escolas de gestão compartilhada do Distrito Federal alcançaram índices de aprovação acima dos 80% entre pais, alunos, professores e servidores. Presente em 25 unidades de ensino atualmente, o modelo cívico-militar é fruto de parceria entre as secretarias de Educação (SEEDF) e de Segurança Pública (SSP-DF). Os dados de satisfação são monitorados com o objetivo de aprimorar os serviços prestados para a comunidade e garantir o bem-estar e o aprendizado dos discentes. A menor nota verificada nas 11 escolas analisadas foi de 81,38%, enquanto a maior foi de 98,3%, registrada no Centro de Ensino Fundamental (CEF) 17 de Taguatinga. Com mais de 840 estudantes matriculados, a unidade foi incluída no modelo de gestão compartilhada em fevereiro deste ano e já colhe bons resultados, conforme conta a diretora Andréia Ferreira: “Os pais colocaram na pesquisa o quão agradável e seguro está o ambiente para os alunos. A gestão compartilhada está mudando a nossa realidade”. A gestão compartilhada é oferecida em áreas de vulnerabilidade mapeadas pela Secretaria de Segurança Pública | Fotos: Joel Rodrigues/Agência Brasília Há mais de uma década na unidade, a diretora cita as mudanças na rotina escolar. “O adolescente aprendeu a ser mais comportado, a seguir regras — que é o principal estranhamento no começo, mas depois começa a ser normal”, exemplifica. “Estamos conseguindo fazer com que eles pensem no futuro. O estudante está conversando o tempo todo sobre escolhas, prevenção ao uso de drogas, à gravidez — coisas sérias que podem impedir ou retardar o crescimento profissional deles. Essa oportunidade de repensar as escolhas, as companhias, é incrível”, afirma Andréia Ferreira. Instituída em 2019 com quatro escolas-piloto, a gestão compartilhada é oferecida em áreas de vulnerabilidade mapeadas pela Secretaria de Segurança Pública. Antes da implantação, o projeto é apresentado à comunidade em consulta pública. “O objetivo do projeto é levar uma educação de qualidade para a população e fazer o ambiente escolar mais seguro”, explica o subsecretário das Escolas de Gestão Compartilhada, coronel Alexandre Ferro. “Levamos esse modelo para a comunidade mais carente, que tem o IDH [Índice de Desenvolvimento Humano] e o Ideb [Índice de Desenvolvimento da Educação Básica] mais baixos, onde o mapa da violência nos aponta que o crime acontecia ali. Digo ‘acontecia’ porque quando o militar chega dentro da escola, quando vem esse braço do Estado, que é a segurança pública, a criminalidade se afasta e a escola se torna um ambiente mais seguro, com educação de qualidade, o que faz total diferença na vida dos jovens”, ressalta o subsecretário. Cabe aos militares dar suporte aos profissionais da educação, conduzindo rotinas típicas de um colégio cívico-militar. Entre as ações, há acompanhamento da recepção dos alunos, condução ao momento cívico — como hasteamento da Bandeira Nacional —, manutenção dos corredores e acompanhamento disciplinar. Além disso, são responsáveis por projetos extracurriculares no contraturno que estimulam cultura, conhecimento e atividade física. Cidadania, disciplina e comprometimento A trajetória escolar de David Vinicius Durães, 16 anos, mudou completamente após a implantação da gestão compartilhada no CEF 17 de Taguatinga. Em 2024, ele precisou sair da instituição por questões disciplinares, mas retornou neste ano com vontade de viver uma nova fase. “Saí por problemas internos, mas como a escola sempre foi muito boa, resolvi voltar. Agora está mais organizada, com regras claras e uma direção nova. Mudou muito para melhor”, relata. David Vinicius Durães: "Aprendi com os militares e com a direção que eu tenho um futuro pela frente e não posso deixar os erros do passado me atrapalharem" Com o sonho de seguir carreira militar, David acredita que a disciplina e o comprometimento incentivados na unidade foram fundamentais para a transformação pessoal dele. “Antes eu era um aluno que não seguia normas, chegava sem uniforme, sem horário. Hoje entendo isso como uma oportunidade para evoluir. Aprendi com os militares e com a direção que eu tenho um futuro pela frente e não posso deixar os erros do passado me atrapalharem”, afirma. Ana Luíza Batista, 14, também almeja uma carreira militar e aproveita a gestão compartilhada para ter contato com esse universo. A estudante atua como guarda-bandeira e corneteira durante as cerimônias da unidade. “Quando me juntei com os colegas para assumir essa função, vi que seria uma chance de crescer e de representar minha escola com orgulho”, afirma. Ana Luíza Batista quer seguir a carreira militar: "Em algum momento, todo mundo vai precisar de regras e rotina. Aprendi isso na escola e sei que vou levar para o futuro" Na avaliação dela, a unidade alcançou um novo patamar de qualidade de ensino. “Antes tinha muitas intrigas, os alunos não tinham compromisso. Agora, com regras e rotina, todo mundo segue certinho”, observa. Para ela, que teve medo da adesão ao modelo de educação, o cumprimento de normas não deve ser visto como algo negativo, mas como parte essencial da vida: “Em algum momento, todo mundo vai precisar de regras e rotina. Aprendi isso na escola e sei que vou levar para o futuro”. Diferentemente dos colegas, Taylaine Melo, 15, deseja se tornar médica. “Meu sonho é fazer medicina e sei que a experiência aqui na escola vai me ajudar muito no vestibular”, conta. “Minhas notas eram bem baixas, mas este ano aumentaram bastante. Aqui era bem desorganizado. Agora tem horário certo para tudo, para entrar, sair...está bem melhor”. "Meu filho já sofreu agressão psicológica na porta da escola e isso nunca mais aconteceu, agora ele vai e volta tranquilo" Cláudia da Silva, dona de casa Mãe de dois estudantes, a dona de casa Claudia da Silva, 36, percebeu os benefícios do modelo no comportamento dos filhos. “Um dos meninos era terrível e agora deu uma acalmada. Eu tinha que vir aqui todo dia e hoje quase não venho mais. Mudou tanto em casa quanto na escola”, diz ela, que também observa o impacto positivo da gestão para a criminalidade da região. “Era bem complicado. Meu filho já sofreu agressão psicológica na porta da escola e isso nunca mais aconteceu, agora ele vai e volta tranquilo”. Funcionamento Do total de escolas cívico-militares, 17 contam com apoio do Corpo de Bombeiros Militar do DF e oito, com a Polícia Militar. As unidades estão nas regiões de Brazlândia, Ceilândia, Guará, Gama, Núcleo Bandeirante, Paranoá, Planaltina, Recanto das Emas, Samambaia, Santa Maria, Sobradinho, Taguatinga, Plano Piloto e Cruzeiro. Três dessas escolas figuram entre os melhores desempenhos no Ideb da rede pública do DF: CEF 01 do Núcleo Bandeirante, CEF 19 de Taguatinga e CED 416 de Santa Maria. [LEIA_TAMBEM]O acompanhamento é feito pela Assessoria Especial para as Políticas para as Escolas Cívico Militares, vinculada à SEEDF, e pela Subsecretaria de Escolas de Gestão Compartilhada, da SSP-DF. De acordo com o planejamento governamental, o programa contemplará 40 instituições até o final de 2026. A seleção das novas unidades ainda está em fase de definição. A atuação das forças de segurança se concentra em atividades extracurriculares de disciplina e cidadania, com presença de 20 a 25 agentes por escola. O custo médio de operação anual é de R$ 200 mil por unidade. Entre os projetos, há o Musicalização nas Escolas Cívico-Militares, em que os alunos aprendem a tocar um instrumento no contraturno escolar com apoio de músicos da reserva militar do Corpo de Bombeiros.
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Estudantes do Pontes para o Mundo visitam pontos turísticos de Londres
Os estudantes do programa Pontes para o Mundo já estão no Reino Unido para o início do intercâmbio. Mas, antes de seguir para os respectivos colleges, nesta sexta-feira (5), o grupo aproveitou para conhecer alguns dos pontos turísticos mais famosos da cidade, como o Big Ben, o Parlamento, o Westminster, o rio Tâmisa e a roda-gigante London Eye. A visita também serviu como um momento de descanso após a longa viagem. O coordenador do programa, David Nogueira, foi o guia turístico dos alunos. Ele falou sobre a importância da primeira experiência e os passeios. “Aproveitamos o dia em Londres para mostrar um pouco do centro político e histórico da cidade. Foi uma oportunidade de descanso e também de contato inicial com a cultura local. Até o fim do dia, os 102 estudantes estarão nos seus respectivos colleges, prontos para iniciar essa nova etapa.” Entre os estudantes presentes, está Maria Fernanda Caldeira, de 17 anos, que vive a primeira experiência internacional. Bailarina desde os três anos de idade, ela contou que o passeio por Londres foi marcante e já rendeu muitas fotos perto dos pontos turísticos mais famosos. “Foi incrível estar diante do Big Ben, do Parlamento e da London Eye. Eu sempre dancei em diferentes palcos, mas nunca imaginei que teria a chance de conhecer esses lugares. Essa oportunidade me inspira ainda mais, tanto na dança quanto na vida. Quero aproveitar ao máximo cada momento do intercâmbio.” A estudante e bailarina Maria Fernanda Caldeira, 17 anos, em Londres | Foto: Jotta Casttro/Ascom SEEDF Apoio psicológico A chegada dos intercambistas no Reino Unido conta com o acompanhamento da Diretoria de Atendimento e Apoio à Saúde do Estudante (Diase) da Secretaria de Educação do Distrito Federal (SEEDF), que desde o Brasil prepara os alunos e as respectivas famílias para os desafios emocionais da viagem. O trabalho de acolhimento incluiu conversas sobre expectativas, orientações sobre sentimentos comuns, como ansiedade e saudade, além de suporte especial durante a viagem para os estudantes que apresentaram medo de voar de avião. [LEIA_TAMBEM]A psicóloga Clara Outeiral, que integra a equipe responsável, explica que esse vínculo inicial é fundamental para o bem-estar dos participantes. “Nosso trabalho começou ainda no Brasil, com a preparação psicológica dos estudantes e de suas famílias. Agora, esse vínculo ajuda no acolhimento, no enfrentamento da ansiedade, do medo e da saudade, que são sentimentos normais nesse processo. O mais importante é que eles saibam que não estão sozinhos e que podem contar com redes de apoio sempre que precisarem". Durante a preparação, os alunos aprenderam técnicas de autorregulação sem recurso externo, que são estratégias que podem ser usadas em situações de ansiedade para ajudar no autocontrole. Entre elas, está o controle da respiração, conhecido como respiração em caixa (4x4): inspirar por quatro segundos, segurar o ar por quatro segundos, expirar por quatro segundos e manter os pulmões vazios por mais quatro segundos. É um exercício simples, que pode ser feito em qualquer lugar, e é eficaz para reduzir os sinais físicos da ansiedade e do estresse. *Com informações da Secretaria de Educação
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Pdad Ampliada aponta que mais de 287 mil idosos do Distrito Federal estão conectados à internet
No Distrito Federal, dos 378 mil idosos que possuem algum dispositivo, 287 mil estão conectados à internet, segundo dados da última Pesquisa Distrital por Amostra de Domicílios Ampliada (Pdad-A), do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF). Pesquisa aponta que dos 378 mil idosos do DF que possuem algum dispositivo, 287 mil estão conectados à internet | Foto: Divulgação/IPEDF Entre os equipamentos mais utilizados estão os celulares, presentes em mais de 87% dos lares de idosos, seguidos pelos tablets, que correspondem a 6,3%. Já entre os dispositivos que têm acesso à internet, o smartphone/tablet é predominante no DF (98,4%), com percentual superior a 90% em todas as regiões administrativas. A novidade é que, no Distrito Federal, a conectividade por Smart TV ultrapassou a de notebooks e computadores em 11 regiões administrativas, com destaque para Águas Claras e Sudoeste/Octogonal. [LEIA_TAMBEM]Enquanto no DF 75,9% dos idosos, no total, possuem acesso à internet, esse percentual ultrapassa 90% no Sudoeste/Octogonal (93,3%), em Águas Claras (91%) e no Lago Sul (90,3%). Já as regiões com os menores índices de idosos conectados são a Fercal (54,3%) e o Varjão (57,4%). “A conectividade das pessoas idosas pode evitar o isolamento social e contribuir na criação de redes que promovem uma vida social mais ativa, além de facilitar o acesso aos serviços públicos ofertados”, observa a diretora de Estatística e Pesquisa Socioeconômica do IPEDF, Francisca Lucena. *Com informações do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPEDF)
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Estudante do Caic JK visitam o Viveiro I da Novacap
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